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ARTIGO 88

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Rev. CEFAC, São Paulo
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE FALA EM CRIANÇAS 
POR MEIO DE TESTE DE RASTREAMENTO
Prevalence of speech disorders in children through screening test
Helena Jesini Meira Caldeira (1), Stéffany Lara Nunes Oliveira Antunes (2), 
Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa (3), Daniel Antunes Freitas (4), 
Mirna Rossi Barbosa (5), Antônio Prates Caldeira (6)
RESUMO
Objetivo: conhecer a prevalência de alterações de fala em crianças que frequentam o 1º ano do 
ensino fundamental em escolas públicas de Montes Claros – MG no ano de 2010, por meio de teste de 
rastreamento, �er�� �ar os res��ta�os �a tr�a�em �om a �ar���e� se�o e �on�e�er os �r�n���a�s �ro�es��er���ar os res��ta�os �a tr�a�em �om a �ar���e� se�o e �on�e�er os �r�n���a�s �ro�es�
sos fono�ó���os �resentes nas �r�anças �esq��sa�as. Método: �t���zo��se o Teste de Rastreamento 
�e D�stúrb�os Art����atór�os �e Fa�a – TERDAF a�a�ta�o, �m �nstr�mento �a���a�o �ara este �m. Os 
alunos foram selecionados aleatoriamente para a aplicação do teste. Resultados: foram avaliadas 
404 �r�anças �om mé��a �e ��a�e �e se�s anos e ��n�o meses, 52,0% eram �o se�o fem�n�no. A 
�re�a�ên��a �e a�terações �e fa�a fo� �e 33,7%. Po�e�se obser�ar �resença �e �e�e�o em 8,4% �as 
�r�anças. Dos 137 a��nos �om a���ma a�teração nos �ro�essos fono�ó���os, os ma�s �t���za�os foram: 
substituição de /ʎ/ por /i/ ou /y/, /l/ por /r/, /z/ por /s/ e omissão do /l/ e /r/. A chance de alterações de 
fa�a em �r�anças �o se�o mas����no fo� 2,53 �ezes àq�e�a �o se�o fem�n�no. A mé��a �o tem�o �asto 
��rante o teste fo� �e �m m�n�to e �ezo�to se��n�os. Conclusão: a �re�a�ên��a �e �r�anças �om a�te�
rações �e fa�a est� em a�or�o �om o�tros est��os. Ações �o �ro�ss�ona� fonoa���ó�o�o em �are�er�a 
�om e���a�ores �ontr�b�em �ara fa����tar a a�ren��za�em �omo me���a �re�ent��a. 
DESCRITORES: Pre�a�ên��a; Transtornos �a Art����ação; Pro�ramas �e Rastreamento; 
Fonoa���o�o��a
(1) Fonoa���ó�o�a �ra��a�a �e�as Fa����a�es Un��as �o 
Norte �e M�nas – FUNORTE, Montes C�aros, MG, Bras��.
(2) Fonoa���ó�o�a �ra��a�a �e�as Fa����a�es Un��as �o 
Norte �e M�nas – FUNORTE, Montes C�aros, MG, Bras��.
(3) Fonoa���ó�o�a; Professora Mestre �o C�rso �e Fono�
a���o�o��a �as Fa����a�es Un��as �o Norte �e M�nas – 
FUNORTE, Montes C�aros, MG, Bras��.
(4) O�ontó�o�o; Professor �os C�rsos �e Fonoa���o�o��a e 
O�onto�o��a �as Fa����a�es Un��as �o Norte �e M�nas 
– FUNORTE, Montes C�aros, MG, Bras��; Mestre em
 „ INTRODUÇÃO 
A �om�n��ação �erba� é �e e�trema �m�ortân��a, 
seja nas relações interpessoais, seja como meio 
�e a�ren��za�em. Antes q�e �ossam ter q�a��
quer compreensão da leitura e escrita, as crianças 
devem entender que a fala é composta por unidades 
sonoras mínimas, os fonemas, e que esses podem 
ser representados1.
 O�onto�o��a �e�a Un��ers��a�e Va�e �o R�o Ver�e – UNIN�
COR, Três �orações, MG, Bras��.
(5) Fonoa���o�ó�o�a; Mestran�a em C�ên��as �a Saú�e �a 
Un��ers��a�e Esta��a� �e Montes C�aros – UNIMONTES, 
Montes C�aros, MG, Bras��.
(6) Médico pediatra; Professor Doutor dos Cursos de Mes�
tra�o e Do�tora�o em C�ên��as �a Saú�e �a Un��ers��a�e 
Esta��a� �e Montes C�aros – UNIMONTES, Montes C�aros, 
MG, Bras��.
Confl�to �e �nteresses: �ne��stente
Alterações na fala podem ser encontradas tais 
�omo: s�bst�t��ções, om�ssões e/o� ��storções �os 
sons, �o�en�o estar re�a��ona�as às �������a�es 
�a �ín��a (o q�e �ara�ter�zar�a �ma �������a�e 
�o�n�t��o���n��íst��a), �om a �er�e�ção a���t��a �os 
sons e/ou com a produção dos mesmos2.
O �es��o fonét��o tem �omo �r�n���a�s �a�sas 
as alterações de estruturas ósseas e/ou muscu�
lares, envolvidas na articulação e nas alterações de 
Ca��e�ra HJM, Ant�nes SLNO, Ross��Barbosa LAR, Fre�tas DA, Barbosa MR, Ca��e�ra AP
Rev. CEFAC, São Paulo
�on�e�er os �r�n���a�s �ro�essos fono��os a�te�
rados nas crianças pesquisadas. 
 „ MÉTODO
Este traba��o �ara�ter�za�se �or �m est��o 
transversal, analítico, realizado na cidade de 
Montes Claros – MG. A população alvo foi formada 
por crianças da 1ª série do ensino fundamental, 
re���armente matr����a�as em es�o�as �úb���as �a 
zona urbana de Montes Claros, no ano de 2010, 
s�bor��na�as à Se�retar�a �e Esta�o �a E���ação 
de Minas Gerais. 
Em�re�o��se a té�n��a �e amostra�em a�eatór�a 
�or �on��omera�o em �o�s est���os, �r�me�ro foram 
sorteadas as escolas e posteriormente a turma da 
escola sorteada. Participaram 23 escolas, sendo 
16 estaduais e 7 municipais. A amostra constituiu 
�e �r�anças, �e ambos os se�os, ��jos �a�s a�to�
rizaram a participação das mesmas na pesquisa 
e assinaram o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido. Foram autorizados 404 termos para a 
aplicação do TERDAF adaptado12. 
As crianças foram submetidas ao teste individu�
almente, na biblioteca da escola ou em uma sala 
vazia com pouco ruído e aplicado por duas acadê�
m��as �o ��rso �e Fonoa���o�o��a �o 7º �erío�o q�e 
haviam sido, previamente, treinadas e calibradas 
�or �ma �ro�ss�ona� �om e��er�ên��a na �rea. 
O �nstr�mento �t���za�o, (TERDAF a�a�ta�o)12 
�ontém ��nte ���ras �om os fones �o �ort���ês 
bras��e�ro (F���ra 1). No �ro�esso �e rea�a�tação 
�o teste, a ���ra �a borbo�eta fo� s�bst�t�í�a �e�a 
�ra��ra �e �ma �orta; a ���ra �a ��a�a, �e�a b����
��eta; a ���ra �a zebra �e�a �ra��ra �e �ma �obra; 
e �ma ���ra me��or re�resentat��a �ara a em�ssão 
�a �a�a�ra �am�n�ão, �onforme s��estão �e est��o 
prévio12. Fo� mant��a a �onta�em �e 1 a 10 �ara 
facilitar a avaliação do ceceio, ou seja, a produção 
�os fonemas /s/ e /z/ �om a�o�o �a �onta �a �ín��a 
entre os dentes. É importante ressaltar que foi 
�ronometra�o o tem�o �e a����ação �a tr�a�em.
O �roto�o�o ��ass���a �omo “norma�” q�an�o 
to�as as res�ostas são �orretas; “a�tera�o” q�an�o 
�ma o� ma�s res�ostas são em�t��as �om a���ma 
a�teração no q�e refere aos �ro�essos fono�ó���os; 
e “�n�on���s��o” q�an�o a �r�ança �e��a �e fa�ar o 
nome �e a���ma ���ra, �or não �on�e�ê��a o� s�bs�
t�t�í��a �or o�tro nome, �m�oss�b���tan�o a a�a��ação 
do fonema em questão. As produções foram trans�
�r�tas �ara �oster�or an���se, rea��za�a �or ��as 
fonoa���ó�o�as. Por ser �m teste �e rastreamento, 
a criança com qualquer produção emitida incorreta�
mente fo� en�am�n�a�a �ara ��a�nóst��o. 
�ro��ção �a fa�a. O �e�e�o é �m e�em��o �esse 
desvio em decorrência de uma alteração na postura 
�a �ín��a sen�o �ron�n��a�o �om a�o�o �a �ín��a 
anteriorizada, entre os dentes, ou posteriorizada, 
ocorrendo principalmente na produção dos fonemas 
/s/ e /z/3. 
O �es��o fono��o, �or s�a �ez, o�orre na 
a�sên��a �e a�terações or�ân��as or���nan�o�se 
nas �������a�es �e �onte�t�a��zação �os sons, na 
or�an�zação ��n��íst��a e na �omb�nação �os traços 
fonêmicos4.
O �ro�esso �e aq��s�ção e �esen�o���mento 
fono�ó���o o�orre �e mane�ra �ra��a�, até q�e 
�aja o estabe�e��mento �o s�stema fono��o, �e 
a�or�o �om a �om�n��a�e ��n��íst��a q�e a �r�ança 
est� �nser��a5. Geralmente acontece por volta dos 
��n�o anos, �o�en�o esten�er�se �os q�atro até no 
m���mo se�s anos6. 
Os Pro�essos Fono��os o�orrem q�an�o a 
criança produz a fala dos adultos de forma mais 
f���� �ara e�a, �ro�o�an�o s�m�����ações q�e afetam 
��asses �e sons e não sons es�e�í��os7,8. 
O �nteresse �e se �esq��sar a �re�a�ên��a 
das alterações de fala em relação aos processos 
fono�ó���os s�r��� a �art�r �o Pro�rama Saú�e na 
Es�o�a – PSE q�e tem �omo �na���a�e contribuir 
�ara a formação �nte�ra� �os est��antes �a re�e 
�úb���a �e e���ação b�s��a �or me�o �e ações �e 
�re�enção, �romoção e atenção à saú�e9.
As ações em saú�e �re��stas no âmb�to �o PSE 
deverão ser desenvolvidas articuladamente com 
a re�e �e e���ação �úb���a b�s��a e em �onfor�
midade com os princípios e diretrizes do Sistema 
Ún��o �e Saú�e – SUS. Cabe ao fonoa���ó�o�o 
desenvolver ações, em parceria com os educa�
dores, que contribuam para a promoção, aprimo�
ramento, e prevenção de alterações dos aspectos 
re�a��ona�os à a���ção, ��n��a�em (ora� e es�r�ta), 
motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem 
o �ro�esso �e ens�noe a�ren��za�em10. 
Para �er���ar �rob�emas �e fa�a n�ma �o���ação 
se faz ne�ess�r�o �m teste �e tr�a�em e o Teste �e 
Rastreamento de Distúrbios de Fala – TERDAF foi 
�a���a�o �ara este �m, mas �o��e re�omen�ações 
de ajustes para estudos posteriores11. Pesquisa 
com novas adaptações ao teste foram propostas, 
�omo �nserção �e �onta�em �e �m a �ez �ara 
melhor observação do ceceio e substituições de 
a���mas ���ras12. 
Os objet��os �este est��o foram: �on�e�er a 
prevalência das alterações de fala em crianças que 
frequentam o 1º ano do ensino fundamental em 
escolas públicas de Montes Claros – MG no ano 
de 2010, por meio do TERDAF adaptado12; veri�
��ar os res��ta�os �a tr�a�em �om a �ar���e� se�o e 
Alteração de fala em crianças
Rev. CEFAC, São Paulo
TRIAGEM ADAPTADA – FOLHA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ca��e�ra HJM, Ant�nes SLNO, Ross��Barbosa LAR, Fre�tas DA, Barbosa MR, Ca��e�ra AP
Rev. CEFAC, São Paulo
 „ RESULTADOS
Participaram deste estudo 404 crianças, sendo 
66,3% (n=268) �e es�o�as esta��a�s e 33,7% 
(n=136), m�n����a�s; 38,6% (n=156) �as �r�anças 
alocadas para o estudo estudavam em escolas da 
�rea �entra� �a ���a�e e 61,4% (n=248) em es�o�as 
�er�fér��as. Q�anto ao se�o, 52,0% (n=210) eram 
men�nas e 48,0% (n=194) men�nos; �om ��a�e entre 
cinco anos e um mês a sete anos e três meses, 
média de seis anos e cinco meses (DP±4,16). 
Na época da coleta de dados, 27 crianças (6,7%) 
tinham menos de seis anos de idade.
O �resente est��o fo� a�ro�a�o �e�o Com�tê �e 
Ét��a em Pesq��sa �a Un��ers��a�e Esta��a� �e 
Montes C�aros – Un�montes, sob o número 1236/08.
Os �a�os obt��os foram ana��sa�os estat�st��a�
mente no �ro�rama M��rosoft Of��e E��e� 2007, 
em�re�a�o �ara e��ção �e tabe�as e �o Software 
SPSS versão 17.0 para o Windows, utilizado 
para apreciação dos estudos estatísticos, no qual 
abordou a utilização do teste Qui–Quadrado (X²) 
e ANOVA �ara obser�ação �e ��ferenças re�e�
�antes, ass�m�n�o�se o ní�e� �e s��n���ân��a �e 5% 
(�<0,05) e foram �onstr�í�os �om 95% �e �on�ança 
estatística. 
TRIAGEM ADAPTADA – FOLHA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAR DE 1 A 10. 
 
 Figura 1 – Etapa da pesquisa
Alteração de fala em crianças
Rev. CEFAC, São Paulo
Tabela 1 – Prevalência em relação às respostas das crianças ao teste de triagem de fala; Montes 
Claros, MG – 2010
Triagem 
Normal Alterado Inconclusivo 
Total 
Sexo 
N % N % N % N % 
 Feminino 100 47,6 51 24,3 59 28,1 210 100 
 Masculino 64 33,0 85 43,8 45 23,2 194 100 
Total 164 40,6 136 33,7 104 25,7 404 100 
 p = 0,000
(n=104) não re�on�e�eram a���ma �as ���strações 
a�resenta�as, sen�o o teste ��ass���a�o �omo 
“�n�on���s��o”. Portanto, a �re�a�ên��a �e a�te�
rações de fala com teste de rastreamento foi de 
33,7% (Tabela 1). 
A m�a �o tem�o �asto ��rante o teste fo� �e 
�m m�n�to e �ezo�to se��n�os. Das 404 �r�anças 
s�bmet��as ao teste �e tr�a�em, 40,6% (n=164) 
apresentaram fala normal; 33,7% (n=136) apre�
sentaram a���m t��o �e a�teração na fa�a e 25,7% 
Tabela 2 – Frequência de emissões realizadas 
pelas crianças do 1º ano de escolas públicas 
do ensino fundamental, consideradas como 
alteradas na triagem de fala; Montes Claros, 
MG – 2010 
Figuras N % 
Folha 70 51,1% 
Coelho 61 44,5% 
Bicicleta 59 43,1% 
Presente 44 32,1% 
Tesoura 39 28,5% 
Cobra 21 15,3% 
Chave 19 13,9% 
Passarinho 15 10,9% 
Relógio 12 8,7% 
Cachorro 9 6,6% 
Porta 9 6,6% 
Gato 8 5,8% 
Violão 8 5,8% 
Sapato 7 6,1% 
Banana 6 4,4% 
Escova 6 4,4% 
Maçã 4 2,9% 
Lápis 3 2,2% 
Dedo 1 0,7% 
Caminhão 0 0,0% 
 Nota: O ne�r�to �esta�a as �ro��ções ma�s �re�a�entes.
Das 136 crianças com fala alterada, 62,5% 
(n=85) eram �o se�o mas����no e 37,5% (n=51) 
�o se�o fem�n�no. Po�e�se obser�ar �resença �e 
�e�e�o em 8,4% (n=34) �as �r�anças. Dentre as 
crianças com menos de seis anos, apenas seis 
�e�as a�resentaram res��ta�o “a�tera�o”.
Entre as 136 crianças que apresentaram emis�
sões �om a���ma a�teração, as ma�s �re�a�entes 
foram �ara as ���ras �a fo��a, �oe��o, b�����eta, 
presente, tesoura e cobra, sendo emitida como 
foia, cuêi/cuêiu, biciqueta/bicicreta, pezenti, tissora 
e coba res�e�t��amente. Os �ro�essos fono��os 
ma�s �t���za�os �e�as �r�anças foram: s�bst�t��ção 
de /ʎ/ por /i/ ou /y/, /l/ por /r/, /z/ por /s/ e omissão 
�o /�/ e /r/. As ���ras �om res�ostas a�tera�as ma�s 
re�orrentes en�ontram�se em or�em �e�res�ente 
na Tabela 2. 
A tabela 3 apresenta em ordem decrescente, 
a freq�ên��a �as ���ras não re�on�e���as �or 
104 crianças (resultado inconclusivo). No teste de 
rastreamento �essas �r�anças, a ���ra re�resen�
tativa de passarinho foi dita pela maioria como 
pássaro, a �ra��ra q�e re�resenta �ma fo��a fo� 
substituída por planta, violão foi emitido como viola, 
e dedo pela palavra mão. 
Entre os 300 �n����os �om tr�a�em norma� 
e a�tera�a fo� �er���a�a a asso��ação entre essa 
�ar���e� �e�en�ente e a �ar���e� �n�e�en�ente 
se�o (Tabe�a 4), obser�an�o�se ��ferença estat�s�
t��amente s��n���ante entre men�nos e men�nas 
(�=0,000). O odds ratio mostro� res��ta�o ���a� a 
2,60 (IC 95%: 1,63 – 4,16), �ortanto a ��an�e �e 
a�terações �e fa�a em �r�anças �o se�o mas����no é 
2,6 �ezes àq�e�a em �r�ança �o se�o fem�n�no.
Ca��e�ra HJM, Ant�nes SLNO, Ross��Barbosa LAR, Fre�tas DA, Barbosa MR, Ca��e�ra AP
Rev. CEFAC, São Paulo
A an���se �os res��ta�os, �e�an�o�se em 
consideração a localização das escolas (Tabela 
4), mostrou que 51,0% (n=104) das crianças das 
es�o�as �e �reas �er�fér��as a�resentaram a�tera�
ções na fala, enquanto 33,3% (n=32) das crianças 
�as es�o�as �a re��ão �entra� a�resentaram ta�s 
alterações. Essa diferença foi estatisticamente 
s��n���ante (�=0,004). A s�bst�t��ção �o /ʎ/ foi maior 
em crianças das escolas da periferia, em relação 
às �r�anças �as es�o�as �entra�s, sen�o esta ��fe�
rença também estat�st��amente s��n���ante (�ara 
“�oe��o”, �=0,032 e �ara “fo��a”, �=0,001). 
Não �o��e ��ferença estat�st��amente s��n���
�ante entre os �r��os et�r�os e o os res��ta�os �a 
tr�a�em, o� seja, a �ro�orção �e �r�anças q�e a�re�
sento� a�teração na tr�a�em fo� seme��ante nos três 
�r��os et�r�os (�=0,096). Entretanto, na an���se 
da duração do tempo de realização do teste, a 
fa��a et�r�a se mostro� �omo �ar���e� asso��a�a 
(p=0,000) (Tabela 5).
 „ DISCUSSÃO
A prevalência de 33,7% de alterações na fala em 
�r�anças est� �entro �os est��os ��ja meto�o�o��a 
tem os mesmos �r�tér�os ��a�nóst��os: �re�a�ên��a 
de 26,7% foi encontrada em estudo com crianças 
na fa��a �e se�s a �oze anos11 e de 36,2% em 
estudo com crianças de cinco anos e sete meses 
Respostas Inconclusivos Nº % 
Passarinho 45 43,3% 
Folha 37 35,6% 
Violão 25 24,0% 
Dedo 22 21,1% 
Porta 18 17,3% 
Coelho 17 16,3% 
Caminhão 15 14,4% 
Sapato 13 12,5% 
Escova 9 8,6% 
Gato 8 7,7% 
Presente 8 1,7% 
Cobra 6 5,8% 
Relógio 5 4,8% 
Maçã 4 3,8% 
Chave 2 1,9% 
Tesoura 1 0,9% 
Cachorro 1 0,9% 
Banana 1 0,9% 
Lápis 1 0,9% 
Bicicleta 1 0,9% 
 
Tabela 3 – Frequência de emissões, sem 
reconhecimento de figura, realizadas pelas 
crianças do 1º ano de escolas públicas do 
ensino fundamental; Montes Claros, MG – 2010
Variáveis Normal Alterado p-valor OR (IC95%) 
Sexo 0,000 
 Feminino 100 51 1,0 
 Masculino 64 85 2,60(1,63-4,16) 
Local das escolas 0,004 
 Área central 64 32 1,0 
 Área periférica 100 104 2,08(1,26-3,45) 
 
Tabela 4 – Associação entre variáveis estudadas e alterações de fala em crianças da primeira série 
de escolas públicas; Montes Claros, MG – 2010
Tabela 5 – Tempo de aplicação na triagem de fala, segundo o grupo etário em crianças da primeira 
série de escolas públicas; Montes Claros, MG – 2010
Grupo etário N Média de tempo (segundos) DP 
Teste 
ANOVA p-Valor 
Até 6:0 69 92,80 35,74 
6:1 a 6:6 190 77,24 31,65 
Acima de 6:7 145 72,80 29,16 
9,604 0,000 
 
Alteração de fala em crianças
Rev. CEFAC, São Paulo�o�a��zação �resente �� sé���os12. H� a�tores q�e 
�es�re�eram q�e o �esen�o���mento �a ��n��a�em 
est� asso��a�o aos �a�rões ��n��íst��os aos q�a�s 
a �r�ança est� e��osta25,26 não devendo considerar 
esta forma �e ��n��a�em �omo �ato��o mas s�m 
�omo �ar�ação ��n��íst��a o� re��ona��smo12.
A ��ferença no tem�o ne�ess�r�o �ara a a����
�ação �a tr�a�em fo� s��n���antemente ��ferente 
entre os �r��os et�r�os. De �m mo�o �era� o tem�o 
de aplicação diminui conforme o aumento da idade 
das crianças27 o q�e �o�e ser e�����a�o �or fatores 
maturacionais e de estimulação28. A média do 
tem�o �asto �emonstro� ser �m teste s�m��es e 
r����o. Conforme a ��terat�ra, �ara o �e�antamento 
�e �a�os em �ma �o���ação re�at��amente �ran�e 
e sem q�e��as �e�e�se �t���zar �m teste �e rastre�
amento �e f���� a����ação, ser r����o e �a���a�o29, 
aspectos que foram considerados para a realização 
da presente pesquisa.
O�tro as�e�to a ser �esta�a�o refere�se ao 
teste em�re�a�o. Po�e�se obser�ar q�e as s�bs�
t�t��ções �e ���ras s��er��as em est��o anter�or12 
reduziram o percentual de resultados inconclusivos 
em 83,6%. Q�anto às �ema�s ���ras sem re�on�e�
��mento �e�as �r�anças, �o�em�se a�otar fa����ta�
�ores. Por e�em��o, na ���ra �o �assar�n�o: “�m 
��ssaro �eq�eno é �m...”, na ���ra �o �e�o: “na 
mão temos ��n�o....” 
Os res��ta�os �este est��o sa��entam a �m�or�
tân��a �e me���as �re�ent��as no �ro�esso �e 
e���ação �nfant�� e a re�e�ân��a �o �a�e� �o fono�
a���ó�o�o nas es�o�as. Este �ro�ss�ona� �e�e �r�ar 
�on��ções fa�or��e�s e e��azes �ara q�e as �a�a�
���a�es �e �a�a a��no �ossam ser e���ora�as ao 
m���mo, não no sent��o �e e��m�nar �rob�emas, mas 
basean�o�se na �rença �e q�e �eterm�na�as s�t�a�
ções e e��er�ên��as �o�em fa����tar e �n�rementar o 
�esen�o���mento e a a�ren��za�em30.
 „ CONCLUSÃO
A prevalência de crianças com alterações de 
fa�a est� em a�or�o �om o�tros est��os e também 
reforçam que estas ocorrem mais em crianças do 
se�o mas����no. 
Problema de fala pode ser prejudicial ao desen�
volvimento da criança e sua interação no meio 
so��a�. A �art����ação �o fonoa���ó�o�o na �rea 
educacional deve ser de orientação e planejamento 
escolar, criando condições para facilitar a alfabeti�
zação e etapas posteriores a ela, em medidas de 
�ar�ter �re�ent��o.
a oito anos e sete meses12. Entretanto, e��stem 
estudos na literatura brasileira que apontam preva�
�ên��a �e transtornos fono�ó���os �ar�an�o �e 4,2% 
a 63,2%13�16. Esta �ar�ab����a�e �o�e ser e�����a�a 
�e�a �t���zação �e ��ferentes meto�o�o��as, ��a�e 
dos sujeitos e pelo número da amostra12. De�e�se 
�esta�ar, também, q�e a �re�a�ên��a re��stra�a 
neste est��o refere�se às a�terações �e fa�a q�anto 
aos �ro�essos fono�ó���os e não a transtornos 
fono�ó���os, �o�s não �o��e a�a��ação ��a�nóst��a. 
A maioria dos estudos indica que as altera�
ções de fala são mais frequentes em sujeitos do 
se�o mas����no4,13,17�21, corroborando os resultados 
deste trabalho. Pesquisa realizada em Salvador – 
BA, �om �r�anças na fa��a et�r�a �e q�atro a se�s 
anos, �er���o� �re�a�ên��a �e 13,3% �ara o se�o 
masculino e 5,0% para o feminino13. O�tra �esq��sa 
rea��za�a no Va�e �o Paraíba em es�o�ares �e sete 
anos �om transtorno fono��o, 77,0% era �o se�o 
masculino21.
Estudos realizados com pacientes atendidos em 
amb��atór�os �e Fonoa���o�o��a mostraram q�e a 
ma�or �arte �as �r�anças �om transtorno fono�ó���o 
era composta por meninos com idades entre cinco 
e sete anos18,19. Pesquisas de base populacional 
ou com amostras representativas de crianças em 
idade escolar constataram que atraso de fala, alte�
rações fonoart����atór�as, transtorno fono�ó���o são, 
a�ro��ma�amente, 1,5 �ezes ma�s �re�a�entes em 
meninos do que em meninas17,20.
No que refere ao ceceio, este estudo tem resul�
tados semelhantes com pesquisa realizada na 
mesma cidade, em escolares com média de idade 
de seis anos e seis meses (DP±5,06), no qual a 
�re�a�ên��a �e �es��o e����s��amente fonét��o 
foi de 10,4%12. J� o est��o rea��za�o em Santa 
Maria – RS com crianças de idade entre cinco anos 
e sete meses e sete anos e cinco meses, 2,1% 
apresentaram desvio fonético15. A literatura revela 
que estas alterações fonéticas diminui sua ocor�
rência com o aumento da idade22.
Obser�o��se, no �resente est��o, ��ferença 
s��n���ante entre �r�anças �e es�o�as �entra�s e 
�er�fér��as q�e, �oss��e�mente, est� asso��a�a ao 
�ra��ente so��a�. Embora, não se ten�a afer��o o 
nível socioeconômico das famílias das crianças 
envolvidas, a localização das escolas pode ser 
toma�a �omo �ma �ar���e� q�e, em �erta me���a, 
também é um indicador social. A substituição de /ʎ/ 
por /y/ foi a mais frequente no presente estudo. Tal 
alteração é bastante comum e caracteriza forma 
est��mat�za�a �o fa�ar �rbano12, 23,24. É um fenômeno 
��n��íst��o ant��o, �es�e à ��e�a�a �a �ín��a �ort��
��esa ao Bras��, �ortanto, estão re�ro��z�n�o �ma 
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ABSTRACT
Purpose: to �eterm�ne t�e �re�a�en�e of s�ee�� ��sor�ers �n �����ren atten��n� t�e �rst �ra�e of 
�r�mary e���at�on �n ��b��� s��oo�s �n Montes C�aros – MG �n 2010, t�ro��� a s�reen�n� test, �n or�er to 
��e�k t�e s�reen�n� res��ts w�t� t�ese� �ar�ab�e an� on t�e ma�n ��ono�o���a� �ro�esses e���b�te� by 
the surveyed children. Method: we �se� an a�o�te� �a���ate� �nstr�ment for t��s ��r�ose (S�reen�n� 
Test for Speech Articulation Disorders). Results: a tota� of 404 �����ren w�t� a mean a�e of s�� years 
an� ��e mont�s an� 52,0% were fema�e. T�e �re�a�en�e of ��ono�o���a� ��sor�ers was 33,7%. It was 
�oss�b�e to obser�e t�e �resen�e of ��s� �n 8.4% of �����ren. Of t�e 137 st��ents w�t� any ��an�es 
�n t�e ��ono�o���a� �ro�esses, t�e most �se� were: re��a�ement /ʎ/ w�t� /�/ or /y/, /�/ a /r/, /z/ w�t� /s/ 
an� om�ss�on of /�/ an� /r/.. T�e ��an�e of ��ono�o���a� ��sor�er �n ma�e �����ren �s 2,53 t�mes t�at �n 
fema�e �����. T�e a�era�e t�me s�ent ��r�n� t�e test was 1 m�n�te an� 18 se�on�s. Conclusion: we 
fo�n� a ���� �re�a�en�e of ��ono�o���a� ��sor�er �eman��n� not on�y effe�t��e t�era�e�t�� �nter�ent�on 
�ro�ram, b�t a�so �re�ent��e meas�res. Pre�a�en�e of �����ren w�t� s�ee�� ��sor�ers �s �n a�reement 
w�t� ot�er st���es... A�t�ons of t�e �rofess�ona� s�ee�� t�era��st �n �artners��� w�t� e���ators �e�� to 
fa����tate �earn�n� as a �re�ent��e meas�re...
KEYWORDS: Pre�a�en�e; Art����at�on D�sor�ers; S�reen�n� Pro�rams; S�ee��, Lan��a�e an� 
Hear�n� S��en�es
Alteração de fala em crianças
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RECEBIDO EM: 09/05/2011
ACEITO EM: 18/10/2011
En�ereço �ara �orres�on�ên��a: 
Daniel Antunes Freitas
Fa����a�es Un��as �o Norte �e M�nas – 
FUNORTE
A�en��a Osmane Bran�ão, s/n – Ba�rro JK 
Montes Claros – MG
CEP: 39400�000
E�ma��: �an�e�mestra�o�n�n�or@ya�oo.�om.br

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