Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA SUL-RIO-GRANDENSE COORDENADORIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS CÁLCULO I ENGENHARIA ELÉTRICA PROF.: JAIR VIGNOLLE DA SILVA PROF.: ODAIR A. NOSKOSKI 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA UNIDADE – I: CONJUNTOS O estudo do cálculo baseia-se em propriedades estruturais do conjunto dos números reais(IR). Existe uma correspondência biunívoca do conjunto dos números reais e os pontos de uma reta real. Com isto, começamos assim a visualização do processo algébrico, consequentemente, vislumbrando o entendimento e a aplicabilidade do cálculo. A reta é construída de tal maneira que podemos localizar os pontos nela, portanto começamos localizando sua origem(denotado pelo número zero) e definindo uma unidade. Daí podemos localizar qualquer número real, como por exemplo: Uma unidade -3 -2 -1 0 1 2 3 4 eixo real Origem Do lado esquerdo se encontram os negativos e do lado direito os positivos. Dados a,b IR, chamamos de tricotomia ao fato de que apenas uma das alternativas pode ocorrer: ou a=b, ou a>b, ou a<b. Deste fato, o número que estiver representado à direita na reta numérica é o maior. Além das três desigualdades acima, podemos ter combinações dessas, como por exemplo: ab significa que a<b ou a=b a<bc significa que a<b e bc PROPRIEDADES DAS DESIGUALDADES i) se a>b e b>c, então a>c ii) se a>b, então a+c>b+c iii) se a>b e c>0 (positivo), então a.c > b.c iv) se a>b e c<0 (negativo), então a.c < b.c INTERVALOS Dados dois números reais “a” e “b” com a <b, chama-se intervalo o conjunto de números reais compreendidos entre “a” e “b”. “a” e “b” chamam-se extremos do intervalo. Os extremos podem ou não fazerem parte do intervalo, daí surgem os tipos de intervalos. a) (a,b) intervalo aberto b) [a,b] intervalo fechado c) [a,b) e (a,b] intervalos semi-abertos d) intervalos definidos com os sinais - ou intervalos infinitos. 3 NOTAÇÃO DEFINIÇÃO GRÁFICO ] a , b [ { xIR a < x < b } a b [ a , b ] { xIR a x b } a b [ a , b [ { xIR a x < b } a b ] a , b ] { xIR a < x b } a b ] a , + [ { xIR x > a } a + [ a , + [ { xIR x a } a + ] , b [ { xIR x < b } b ] , b ] { xIR x b } b ] , + [ IR + INEQUAÇÕES Resolução de inequações simples. Exemplo 1: Sendo U=IR, determine o conjunto verdade da inequação 04x2 . Exemplo 2: Dê o conjunto verdade em IR da inequação composta 4x106x3x3 . Exemplo 3: Reso1va em IR a inequação 0x232x . Exercícios: Sendo U=IR, determine o conjunto verdade da inequação: 1) 06x3 R.: 2x/IRxV 2) 04x2 R.: 2x/IRxV 3) 4x106x3x3 R.: 4 9x/IRxV 4) 01x2x R.: 2x1/IRxV 5) 2 x3 x5 R.: 0xou1x/IRxV 6) 04x1x 5 R.: 1xou4x/IRxV 7) 3 x3 1x20 R.: 2x 2 1/IRxV 4 MÓDULO OU VALOR ABSOLUTO O valor absoluto a de um número real a é definido por: 0ase,a 0ase,a a Em outras palavras, se “a ” é a coordenada de um ponto A de uma reta, então a é a quantidade de unidades que esse ponto se encontra afastado da origem O. Exemplos: 3a 33a 5a 555a Propriedades: i) IRa,aa ii) IRa,aaa iii) IRa,,a,a,aaaaaa n21n21n21 iv) IRb,a,bababa v) IRa,,a,a,aaaaaa n21n21n21 vi) .0bcom,IRb,a, b a b a Resolução de equações e inequações com módulo. Exemplo 1: Resolver a equação 21xx2x . Exemplo 2: Resolver a inequação 73x . Exercícios: 1)Resolver, em IR, as seguintes equações: a) 105x b) 27x7xx c) 01xx d) 010x3x2 2) Resolva as seguintes inequações, sendo IRU : a) 0 x 1x b) 6x2x c) 11x0 Respostas: 1) a) 15,5V b) 3V c) 2 1V d) 5,5V 2) a) 0x1/IRxV b) 4x/IRxV c) 1xe2x0/IRx2x1ou1x0/IRxV 5 UNIDADE – II: FUNÇÕES Definição: Dados dois conjuntos A e B, dizemos que existe uma função de A em B se para todo elemento xA corresponda um único yB. Notação; f: A B A f B x y = f(x) x y = f(x) xA Variável independente yB Variável dependente Df = A (domínio) É formado pelos possíveis valores de x( Conjunto de partida). CDf = B ( Contra-domínio) (Conj. de chegada) Imf B É formado pelos valores de y B. Classificação: 1-Função polinomial: Função do 1o grau É toda função do tipo baxyx IRIR:f , sendo a,b IR. Se a=0, então y=b Função constante Se b=0, então y=ax Função linear Se a=1 e b=0, então y=x Função identidade O gráfico é representado por uma reta. Y Se y=0 a.x+b=0 a.x= b x= b/a b 0,a/b Se x=0 y=b b,0 b/a X OBSERVAÇÕES: i)Coeficiente angular: Da equação y=ax+b que define a função do 1o grau, isolando “a” temos: x bya ou de outra forma 12 12 xx yya quando se conhece dois pontos da reta “a“ é denominado “coeficiente angular”. Também podemos definir “a” como sendo a tangente do ângulo que o gráfico da reta da função “y=f(x)” faz com o eixo xx. Ou seja: a=tan(). ii)Coeficiente linear: De outro modo, da equação y=ax+b, isolando “b” temos: b=y-ax “b” é denominado “coeficiente linear”. 6 Função quadrática ou do 2o grau É toda função do tipo cbxaxy IR x IRf 2 : , com a, b, c IR e a 0. Observações: O gráfico é representado por uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo y. A parábola será voltada para baixo se a < 0. A parábola será voltada para cima se a > 0. Funções polinomiais de grau “n”: Chama-se função polinomial de grau “n” toda função de IR em IR definida por f(x)=an xn + an-1 xn-1 + ... + a1 x + a0 , onde an IR* e an-1 , ..., a1 , a0 IR. 2-Função racional: Uma função racional é o quociente de duas funções polinomiais, ou seja: )( )()( 2 1 xp xpxf , onde )(1 xp e )(2 xp são funções polinomiais e )(2 xp 0. Como )(2 xp 0, daí temos uma restrição para o domínio dessa função. Exemplo: Determine o domínio e faça o gráfico da função 1 2 x y . 3-Função algébrica ou irracional: Função algébrica é toda função que é expressa em termos de somas, diferenças, produtos, quocientes ou potências racionais de polinômios. Exemplo: 2x4 11xxf )( 4-Função e transcendental: As funções que não são algébricas, são transcendentais. Por exemplo: As que envolvam as funções trigonométricas, as exponenciais ou logarítmicas. 5-Função exponencial: É toda função do tipo xay IR x IRf *: , com a>0 e a1. Observações: - a chama-sebase - x expoente 7 6-Função logarítmica: É toda função do tipo a xy IR x IRf log : * , com a>0 e a1. Observações: - a é a base do logaritmo - x chama-se logaritmando - y é o logaritmo de x na base a - Se a=10 o logaritmo chama-se decimal. notação: y = log (x) - Se a = e 2,718281 o logaritmo chama-se neperiano ou logaritmo natural notação: y=ln (x) Condições de existência: 1o ) O logaritmando tem que ser positivo ( x > 0 ) 2o ) A base tem que ser positiva e diferente de 1 ( a > 0 e a 1 ) Funções especiais: 7-Função definida por várias sentenças: Uma função f pode ser definida por uma lei formado por mais de uma sentença: num subconjunto D1 do domínio, ela é dada por uma certa lei; noutro subconjunto D2, ela é dada por outra lei, e assim por diante. Exemplo: A função f : IR IR definida por: 1xse,5x)x(f 1xse,2x)x(f é definida por duas sentenças. Indicamos também: 1xse,5x 1xse,2x )x(f Considerando a função acima, faça o gráfico e determine o conjunto imagem. Função modular É toda função do tipo xy IR x IR:f y De outra forma 0xse,x 0xse,x xy Gráfico: x Função maior inteiro: Dado xIR, definimos a operação [[x]]=n, onde n é o maior inteiro tal que nx. Exemplos: a)[[2,3]]=2 b)[[0,6]]=0 c)[[-7/2]]=-4 d) [[ 7 ]]=2 8 Definição: Deste modo a função maior inteiro f é definido como f(x)=[[x]]. Gráfico da função maior inteiro. Função composta: Seja as funções f, de A em B, e g, de B em C. Função composta de g e f ( notação: gof) é a função da A em C definida por : (gof)(x)=g(f(x)) Exemplo: Dadas as funções f(x)=x+1 e g(x)=x2–1, de IR em IR. Determinar as sentenças que definem as funções fog e gof. EXERCÍCIOS 1)Determine o conjunto domínio, o conjunto imagem e faça o gráfico das seguintes funções no mesmo sistema cartesiano: a)f(x)=3x+2 e g(x)=x+2 b)f(x)=-2x+3 e g(x)=-2x-1 2)Considere f(x)=-2x+5. a)Determine Df. b)Existe xIR, tal que f(x)=0? c)Existe xIR, tal que f(x)= 2 1 ? d)Determine Imf. e)Faça o gráfico. 3)Considere a função f(x)=-2x+2, f:AIR, sendo A={xIR/0x2}. a)Determine Df e Imf. b)Calcule f(0). c)Determine xIR tal que f(x)=0. d)Faça o gráfico. e)A função tem um valor mínimo absoluto? Qual é esse valor? f)A função tem um valor máximo absoluto? Qual é esse ponto? 4)Considere a função f(x)=-x2+2x-3. a)Determine Df. b)Existe xIR, tal que f(x)=0? c)Resolva: i)f(x)=-2 ii) f(x)=-1 d)Existe xDf, tal que sua imagem é –1? e)Determine Imf. 5)Esboce o gráfico e determine Imf das funções: a)f(x)=2x2-3x-5 b)f(x)=2x2+x-6 c)f(x)=x2-20x+102 d)f(x)=-x2+25 e)f(x)=x2+4x 9 6)Das seguintes funções, determine: a) os zeros; b) estudo do sinal; c) esboço do gráfico i)y=x4-4x2-5 ii)y=x3-8 iii)y=x3-x2+3x iv)y=x5-x v)y=x4-x2-2 7)Determine o domínio e faça o gráfico das seguintes funções: a) x xf 1)( b) 2 3)( x xf 8)Encontre o conjunto domínio de y=f(x) de modo que exista a função: a) y = log (x+1) b) )2( )2(log x xy c) )1( 2 )9(log x xy d) 2log 22 xxy 9) Encontre o conjunto domínio e o conjunto imagem da f(x)=y de modo que exista a função e esboce o gráfico: a) y = log (x+1) b) 2log 22 xxy c) xy 22ln d) 32 xy e) x y 3 1 f) 12 xy g) 1 xey 10)Faça o gráfico e determine o domínio das funções: a) 1xse,x 1xse,1x2 )x(f 2 b) 1xse,x 1xse,1x)x(f 2 c) 4xse,2x 4x0se2 0xse,2x )x(f d) 1xse, x 1 1x0se,x3 0xse,2 )x(f 11)Encontre as raízes e esboce o gráfico das seguintes funções: a) 42 xy b) 42 xy c) 322 xxy d) 442 xxy e) 22 xxy 12)Obter as sentenças das funções fog, gof, gog e fof e o domínio de cada sentença, nos seguintes casos: a)f(x)=2x e g(x)=4 – x b)f(x)=x2 e g(x)=x-1 c)f(x)=x-1 e g(x)= 1x 1 10 13)Esboce o gráfico das seguintes funções e encontre o domínio e a imagem de cada uma. a) 1)( 2 xxf b) 1,2 10,1 )( xsex xsex xf c) 2)( xxf d) 2 4)( 2 x xxf e) xxf 4)( f) 5)( 2 xxf g) x x xf )( h) xxxf )( 14)Resolva os problemas: a)Do décimo sexto andar de um edifício, a 50 metros do chão, caiu um vaso. Em cada momento da queda, a distância do vaso em relação ao solo é dada pela fórmula d=50-5t2, d em metros e t em segundos. Quantos segundos o vaso demora para atingir o solo? b)Um restaurante aumenta seus preços em 10% para cobrir despesas de serviços. Chame de p os preços do cardápio e de y os preços com acréscimos. i)Dê a lei que permite calcular y em função de p. ii)Represente graficamente essa função para 5p500. iii)Um cliente pagou R$ 120,00 de conta. Qual era o preço sem acréscimo? c)Uma gráfica cobra R$ 0,10 para copiar cada página, caso o número de cópias seja inferior ou igual a 50. Se o número de páginas for superior a 50, o custo de cópias por página adicional passa a ser R$ 0,08. Esboce o gráfico do custo total ( C ) para copiar x páginas. d)Mostre que f é função do 1o grau, mostre o gráfico das duas funções( esta e a simplificada) e saliente a diferença, se houver.: i) 1236)( 2 xxxxf ii) 33 22)( 2 3 x xxxf e)Seja a função f, definida por f(x+2)=2x2-4x+3. i)Obtenha f(x). ii)Calcule f(-1) e f(1). 15)Dadas as funções f(x)=x2-5x+6 e g(x)=2x+1, resolva: )(f )(f gf )x(g)(f 0 2 2 1 16)Sendo a função f : IRIR definida por f(x)=x2 e g : IR IR a função tal que h )x(f)hx(f)x(g , ache g(x). 17)Seja f : IN Z, a função definida por: f(0)=2, f(1)=3 e f(n+1)=2f(n)-f(n-1), calcule f(5). 11 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DE FUNÇÃO 1) a)D(f)=D(g)=Im(f)=Im(g)=IR b)D(f)=D(g)=Im(f)=Im(g)=IR 2) a)D(f)=IR b)x= 2 5 c)x= 4 11 d)Im(f)=IR 3) a)D(f)=A e Im(f)=[-2,2] b)f(0)=2 c)x=1 e)Sim, y=–2 f)Sim, y=2 4) a)D(f)=IR b) IRx c-i)S={1} c-ii)S=ø d)Não e)Im(f)=]–,–2] 5) a-b)Im(f)=[ 8 49 ,[ c)Im(f)=[2,[ d)Im(f)=]–,25] e)Im(f)=[–4,[ 6) i)a)x= 5 b)x]–,– 5 [] 5 ,[y>0 e x]– 5 , 5 [y<0 ii)a)x=2 b)x]–,2[y<0 e x]2,[y>0 iii)a)x=0 b)x]–,0[y<0 e x]0,[y>0 iv)a)x=1 e x=0 b)x]–,–1[]0,1[y<0 e x]–1,0[]1,[y>0 v)a)x= 2 b)x]–,– 2 [] 2 ,[y>0 e x]– 2 , 2 [y<0 7) a)D(f)=IR b)D(f)=IR–{2} 8) a)D(f)={xIR x>–1} b)D(f)=Ø c)D(f)={xIR/1<x<3 e x2} d)D(f)={xIR / x<–1ou x>2} 9) a)D(f)={xIR x>–1} e Im(f)=IR b) D(f)={xIR / x<–1 ou x>2} Im(f)=IR c)D(f)={xIR/x<1} Im(f)=IR d)D(f)=IR Im(f)=]-3,+[ e-f-g)D(f)=IR Im(f)=IR*+ 10) a-b-c-d)D(f)=IR 11) a)x=2 b)x=2 c)x=1 ou x=–3 d)x=2 e)Não tem raízes 12) a)fog(x)=8–2x gof(x)=4–2x gog(x)=x fof(x)=4x b)fog(x)=x2–2x+1 gof(x)=x2–1 gog(x)=x–2 fof(x)=x4 c)fog(x)= 1x x gof(x)= x 1 gog(x)= 2x 1x fof(x)=x–2 13) a)D(f)=Im(f)=IR b)D(f)=]0,+[ Im(f)=]–1,0[[2,[ c)D(f)=IR Im(f)=Z d)D(f)=IR–{2} Im(f)=IR–{4} e)D(f)=IR+ Im(f)=IR– f)D(f)=IR Im(f)=IR+ g)D(f)=IR Im(f)={1} h)D(f)=IR Im(f)=IR– 14) a)t= 10 s b)i)y=1,1.p iii)p= 09109R 11 1200 ,$ c) 50xsex0801 50x0sex10 xC ,, ,, )( e) i)f(x)=2x2–12x+19 ii)f(-1)=31 f(1)=9 15) 2 1 S 16)g(x)=2x+h 17)f(5)=7 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 UNUDADE - IV: DERIVADA DE UMA FUNÇÃO 1- Interpretação geométrica da derivada f s Y Na figura, temos: “s” é uma reta secante à curva y B “t” é uma reta tangente à y t curva no ponto A( x0 , y0 ) A y0 C x 0 x0 x X x incremento da variável x y incremento da variável y x y razão incremental tan= x y ( no triângulo retângulo ABC ) Note que, quando x 0, o ponto B tenderá ao ponto A e a reta secante “s” tenderá à reta tangente t, como conseqüência, o ângulo tenderá a , e teremos: A derivada em um ponto: 2- Definição: Seja uma função y=f(x) definida num intervalo aberto que contenha “x0” , então a derivada de f(x) no ponto (x0,f(x0)) quando “x” tende para “x0” será 0 0 0xx xx xfxf )()(lim , desde que o limite exista. Ou de outra forma: tanlimlim)( 0 0 0xx0x 0 xx yy x yxf Notação: y ; )(xf ; dx dy ; dx df ; dx xdf )( . Por outro lado, se considerarmos um ponto qualquer “x” com imagem y=f(x) E outro ponto qualquer com um acréscimo x, ou seja, “x+x”, teremos como imagem y=f(x+x) 26 Portanto a derivada em qualquer ponto, ou simplesmente, a derivada da função f(x) é dado por: x xfxxfxf 0x )()(lim)( Exemplos: 1)Qual a derivada da função y=2x+1 no ponto (1,3). Observação: Da geometria analítica: y=ax+b equação de uma reta com inclinação então a=tan. é o ângulo que a reta faz com o eixo-x. 2)Determinar f ’(x), sendo f(x)=2x-3x. Observação: f ’(x) é uma nova função que leva a cada x0 na tan(inclinação) no ponto (x0,f(x0)) da função f(x). Exercício 1: A) Calcule as derivadas nos pontos indicados: 1) y= -x2 no x=1 2) y= x-2 no x=3 3) y= 2x 1x no x= -1 4) y= 4 no x=3 5) f(x)= 1xse1x2 1xsex 2 , , no x=1 B) Calcule as derivadas das seguintes funções: 1) y= x3 2)y= x-2 3) y= 2x-3 4)y= 2x 5) y= x 27 Fórmulas de derivação 1) Derivada da função constante: f(x)=k f ’(x)=0 Dem.: f ‘(x)= x xfxxf 0x )()(lim = x kk 0x lim = 0 0x lim = 0 Ex.: f(x)=5 f ‘(x)=0 2) Derivada da função afim: f(x)=ax+b f ’(x)=a Dem.: f ‘(x)= x xfxxf 0x )()(lim = x baxbxxa 0x )(lim = x xa 0x lim = a 0x lim = a Ex.: f(x)=2x-3 f ‘(x)=2 3) Derivada da função potência: f(x)=xn f ’(x)=n.xn-1 Ex.: f(x)=x3 f ‘(x)=3x2 4) Derivada da função: f(x)=a.xn f ’(x)=a.n.xn-1 Ex.: f(x)= -2x5 f ‘(x)=-10x4 5) Derivada da função soma algébrica: f(x)=u(x)+v(x)-w(x) f ’(x)=u ‘(x)+v ‘(x)-w ‘(x) Ex.: f(x)= x3-3x2+5x-4 f ‘(x)= 3x2-6x+5 6) Derivada da função produto: f(x)=u(x).v(x) f ’(x)=u ‘(x).v(x)+u(x).v ‘(x) Ex.: f(x)= (x+1).(2x3-4) f ‘(x)=1.(2x3-4)+(x+1).(6x2) f ‘(x)=2x3-4+6x3+6x2 f ‘(x)=8x3+6x2-4 7) Derivada da função quociente: f(x)= )( )( xv xu f ’(x)= 2xv xvxuxvxu )().()().( 28 Ex.: f(x)= 22 x 1 1x 2x4 f ‘(x)= 22 2 22 2 x x21x0 1x 2x4x21x4 .... f ‘(x)= 422 22 x x2 1x x4x84x4 f ‘(x)= 422 2 x x2 1x 4x4x4 f ‘(x)= 322 2 x 2 1x 1xx4 ).( Derivada da função composta Se y=f(u), u=g(x) e as duas derivadas du dy e dx du existem, então a função composta definida por y=f(g(x)) tem derivada dada por: dx du du dy dx dy . , ou: dx dg. dg df dx dy , ou: )().( xguf dx xgfd Exemplos: a)Dada a função 3 1x3 1x2y , calcular dx dy . Façamos y=f(z)=z3 ( função potência) e z=g(x)= 1x3 1x2 ( função quociente) então: y=f(g(x))= 3 1x3 1x2 que é a composta de g e f. Portanto: dx dz dz dy dx dy . y=z3 2 2 1x3 1x23z3 dz dy . z= 1x3 1x2 21x3 31x21x32 dx dz .. = 213 3626 x xx = 213 5 x Daí, temos que: 2 2 13 5 13 123 xx x dx dy .. 29 b) Dada a função 3 223 1x5x4x2y , calcular dx dy . Continuação das fórmulas de derivação 8) Derivada da função exponecial: f(x)=au(x) f ‘(x)=au(x).lna.u‘(x) Ex.: x32x2xf )( 9) Caso particular da função exponencial (base “e”) f(x)=eu(x) f `(x)=eu(x).u`(x) Ex.: f(x)=e2x-1 10) Derivada da função logarítmica f(x)= )(log xua a e xu xuxf log. )( )()( = axu xu ln).( )( Ex.: f(x)=log(x2-2x+1) 11) Caso particular da função logarítmica( base “e” neperiano) f(x)= )(ln xu )( )()( xu xuxf Ex.: x 1xxf 2 ln)( 12) Derivadada função: f(x)=[u(x)]v(x) f `(x)=v(x).[u(x)]v(x)-1.u`(x)+[u(x)]v(x).ln[u(x)].v`(x) Ex.: f(x)=(2x-1)3x Funções trigonométricas 13) Derivada da função seno: f(x)=sen[u(x)] f `(x)=cos[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)=sen(2x+1) 30 14) Derivada da função cosseno: f(x)=cos[u(x)] f `(x)=-sen[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)=cosx.senx 15) Derivada da função tangente: f(x)=tan[u(x)] f `(x)=sec2[u(x)].u`(x) Ex.: f(x)= 1x tan 16) Derivada da função arcseno ou sen-1: f(x)=arcsen[u(x)] )(. )]([ )( xu xu1 1xf 2 Ex.: f(x)=sen-1(3x-1) Exercício 2: Determine a derivada das seguintes funções: 1) 7 8xf )( 2) 2 1x 3 5xf )( 3) f(x)=x5 4) f(x)= 3 2x 5) 3x 1xf )( 6) 3 x 3xf )( 7) f(x)=x3-x2+x-4 8) f(x)=x-x7+5x6-1 9) 3 2 x 3 x 1x2xf )( 10) f(x)=(x+1).(2x2-4) 11) f(x)= 2x.(x2+4x).(3x4+2x3) 12) x 1xf )( 13) 2x 1 1x x2xf )( 14) x x 1x 2x4xf 2 )( 15) 1x2xf )( 16) f(x)=(4x+5)3.(3x2-x+1)2 17) f(x)=e2x 18) f(x)= x 1 e 19) f(x)= 1xx2e 20) f(x)= x5 2x3 21) f(x)= 1x 12x 10 22) f(x)= 1x 2 ln 23) f(x)= 2 ee xxln 24) f(x)= 1xx 2 log 25) f(x)= x 2 5log 26) f(x)= x2 xxe 27) f(x)=sen(5x2+3x+2) 31 28) f(x)= 53 x4sen 29) f(x)= 1x 234 senln 30) f(x)=cos3(x2+2x) 31) f(x)= x 2 cos 32) f(x)=tan2x 33) f(x)=tan32x 34) f(x)= x2tanln 35) f(x)= x2cotln 36) f(x)= xx cotsen 37) f(x)= x3x2 2cot.csc 38) f(x)= 2xe csc 39) f(x)=arcsen(1+x) 40) f(x)= x 1arccos 41) f(x)=arccos(1-2x) 42) f(x)=arctan5x 43) f(x)=arccot4x2 44) f(x)=arcsecx2 45) f(x)=arccsc(lnx) Derivadas sucessivas Seja f(x)=2x4. Qual a 6a derivada desta f(x)? 1a derivada: 3x8y dx dy 2a derivada: 2 2 2 x24y dx yd 3a derivada: x48y dx yd 3 3 4a derivada: 48y dx yd iv 4 4 5a derivada: 0y dx yd v 5 5 6a derivada: 0y dx yd vi 6 6 De uma forma geral: 1n 1n n n dx yd dx yd 1nn yy Derivada da função implícita F(x,y)=0 Dada a função implícita 02yyxx 223 , determine xydx dy e yxdy dx . 32 Exercício 3: A) Calcular as derivadas sucessivas até a ordem “n” indicada: 1) x2x3y 4 ; n=5 2) dcxbxaxxfy 23 )( ; n=3 3) 52 x4x23y ; n=10 4) 2x3y ; n=2 5) 1x 1y ; n=4 6) 1x2ey ; n=3 7) xe 1y ; n=4 8) x2y ln ; n=2 9) )sen(axy ; n=7 10) 2 x2y cos ; n=5 B) Dadas as funções implícitas, calcule as derivadas indicadas: 1) x 3 23 23 2 yayx 2) xx y yaex ln 3) yxy xxy arctan 4) y22 xyx2 1 x y lnarctan 5) x xy yyx 6) xx 3 23 23 2 yayx Exercícios complementares: A) Determine a derivada das seguintes funções: 1) f(x)=3x 2) 1x2xf .)( 3) f(x)=x-2 4) 2 1 xxf )( 5) f(x)=5x3 6) x2xf )( 7) 4x 5xf )( 8) f(x)= -10x –4 9) f(x)=4x3-5x2-7x+2 10) f(x)=(x+1).(x3+2x) 11) f(x)=x.(x2+1) 12) f(x)=(3x2+4x-2).(-x3+4x2) 13) f(x)=(x+1).(x2+2x).(x3+3x2+4) 14) 2x 3x2 xxf )( 15) xx xxxf )( 16) f(x)=(4x3-5x2+7x)3 17) f(x)=(x2+1).(2x+3)2.(-3x+2)3 18) 2 3 23 2x5 xx4xf )( 19) x3 2xexf )( 33 20) x 1 exf )( 21) 3 x22xe 1xf )( 22) f(x)=2x 23) x 2 1xf )( 24) x2xf )( 25) x 1xf ln)( 26) 1x 1xxf ln)( 27) xxexf )( 28) f(x)=logx 29) 2x5 4x2xf 3 1 log)( 30) 1xxf 2 2x log)( 31) 3 2 x3xf sen)( 32) 2x3exf sen)( 33) x5xf cosln)( 34) x4x3xf 33 cos.sen)( 35) x4 x3xf cos sen)( 36) x4exf tan)( 37) x3x4xf tan.tan)( 38) 3x2xxf 23 cot)( 39) 3 x3xf cot)( 40) 2x 1xf cotln )( 41) x3x5xf 2 sec)( 42) x2xf 3sec)( 43) x2xf 2secln)( 44) x 1 exf sec )( 45) xxexf tan.sec)( 46) f(x)=csc5x3 47) f(x)=ln cscx2 48) 3xexf csc)( 49) 1xxx21xxf 2 arcsen)( 50) 2 x2xf arcsen)( 51) f(x)=arccos(cos3x) 52) x 1xf arctan)( 53) 2xexf arctan)( 54) f(x)= x 1arccot 55) f(x)=tan(arccot2x) 56) 2xarcxf secsec)( 57) f(x)=arcsec(lnx) 58) f(x)=arcsec(sec5x) 59) f(x)=sec(arcsecx) 60) f(x)=arccsc(ex) Aplicações da derivada 1)Taxa de variação Seja y=f(x) um função, então a taxa instantânea de variação de y em relação a x em a é dada por f ‘(a). Uma das taxas instantânea de variação é a velocidade instantânea. Exemplo: De um balão a 150m acima do solo, deixa-se cair um saco de areia. Desprezando-se a resistência de ar, a distância s(t) do solo ao saco de areia em queda, após t segundos, é dado por s(t)=-4,9t2+150. Determinar a velocidade do saco de areia. a) quando t=a segundos; Va=-9,8.a m/s b) quando t=2 segundos; V2=-19,6 m/s c) no instante em que ele toca o solo. Vf(5,53)=54,194 m/s 34 2)Reta tangente O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de y=f(x) no ponto (a,f(a)) é f ‘(a). 1a) Equação de uma reta que passa por dois pontos cujo coeficiente angular é m. pontos1yx angularecoeficientm 00 , 00 xxmyy . 2a) Equação da reta tangente à uma curva y=f(x) no ponto (x0,y0). )(tan )( 0t 0t0 xfm xxmyy 000 xxxfyy ).( 3a) Normal à curva y=f(x) é uma reta perpendicular à reta tangente no ponto (x0,y0). )( . )( 0t NtN 0t0 xf 1 m 1m1mm xxmyy 0 0 0 xxxf 1yy . )( Exemplo: Qual a equação da tangente e da normal à curva y=x2-4 no ponto: a) (3,5) b) onde x=0 c) (-2,0) Exercício 4: 1)Determinar o coeficiente angular da tangente ao gráfico da equação no ponto P. Estabelecer a equação da tangente em P. Esboce o gráfico da curva e da tangente em P. a) xy em P(4,2) b) 3 xy em P(-8,-2) c) x 1y em P(2, 2 1 ) d) 2x 1y em P(2, 41 ) 2) Determine o ponto em que o coeficiente angular da tangente é m. Esboce o gráfico da curva e da tangente. a) y=x2 em m=6 b) y=x3 em m=9 3)Achar as equações da reta tangente e normal à curva. a) x 4y no ponto x=2 b) x49y no ponto x=2 c) 3 10xy no ponto x=2 d) xy6x4y 44 no ponto (1,2) 4)Qual a equação da reta tangente à curva 13x4y que é perpendicular à reta x+2y-11=0. 35 Máximos e mínimos e estudo do crescimento de uma função Seja uma função f definida em um intervalo I, e seja x1 e x2 quaisquer números em I, tais que x1 < x2, então: i) f é crescente em I se f(x1)f(x2) ii) f é estritamente crescente em I se f(x1)<f(x2) Y Y f(x2) f(x2) f(x1) f(x1) x1 x2 X x1 x2 X iii) f é decrescente em I se f(x1)f(x2) iv) f é estritamente decrescente em I se f(x1)>f(x2) Y Y f(x1) f(x1) f(x2) f(x2) x1 x2 X x1 x2 X v) f é constante em I se f(x1)=f(x2) Y f(x1)=f(x2) x1 x2 X Seja f(x) definida e contínua em um intervalo [a,b]. Seja f(x) diferenciável em todos os pontos de (a,b). Se f ‘(x)>0 então f(x) é estritamente crescente. Se f ‘(x)<0 então f(x) é estritamente decrescente. Observação: Para determinarmos os intervalos [a,b] precisamos achar os valores de “c”( pontos críticos) Ponto crítico: Um número “c” no domínio de uma função f é ponto crítico de f se f ‘( c ) = 0, ou f ‘( c ) não existe ou é infinita. Exemplos: Estudar o crescimento das funções: 1) y=x2-2x 2) x 1xy 36 Exercício 5: Estudar o crescimento das funções: 1) 11x12xy 3 2) 2x 3xy 3) xx2y 4) 2x 1y Teste da derivada primeira Seja “c” um número crítico de f, e suponhamos f contínua em “c” e diferenciável em um intervalo aberto I contendo “c”, exceto possivelmente no próprio “c”. (i) Se f ‘ passa de positivo para negativo em “c”, então f( c ) é máximo local de f. (ii) Se f ‘ passa de negativo para positivo em “c”, então f( c ) é mínimo local de f. (iii) Se f ‘(x)>0 ou se f ‘(x)<0 para todo x em I, exceto x=c, então f( c ) não é extremo local de f. Observação: 1o) Máximo absoluto de uma função é a maior imagem de uma função, se existir. 2o) Mínimo absoluto de uma função é a menor imagem de uma função, se existir. Exemplo( 1 e 2 anterior): Determine os extremos locais de f: 1) f(x)=x2-2x 2) x 1xxf )( Exercício 6: Determine os extremos locais de f: 1) f(x)=x3-12x+11 2) 2x 3xxf )( 3) xx2xf )( 4) 2x 1xf )( Concavidade e o teste da derivada Segunda Concavidade Se f for diferenciável em um intervalo aberto I. O gráfico de f é: (i) Côncava para cima em I se f ‘ é crescente em I. (ii) Côncava para baixo em I se f ‘ é decrescente em I. Teste da concavidade Se a derivada Segunda f ‘’ de f existe em um intervalo aberto I, então o gráfico de f é: (i) Côncava para cima em I se f ‘‘(x)>0 em I. (ii) Côncava para baixo em I se f ‘‘(x)<0 em I. Exemplo: Se f(x)=x3+x2-5x-5, determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. 37 Ponto de inflexão: Um ponto (c,f( c )) do gráfico de f é um ponto de inflexão se são verificadas as duas condições: (i) f é contínua em c. (ii) Existe um intervalo (a,b) contendo c tal que o gráfico é côncavo para cima em (a,c) e côncavo para baixo em (c,b), ou vice-versa. Teste da derivada Segunda Seja f diferenciável em um intervalo aberto contendo c, e f ‘( c )=0: (i) Se f ‘’( c )<0, então f tem máximo local em c. (ii) Se f ‘’( c )>0, então f tem mínimo local em c. Exemplo: Se f(x)=12+2x2-x4, use o teste da derivada segunda para determinar os extremos locais de f. Discuta a concavidade, ache os pontos de inflexão e esboce o gráfico de f. Exercício 7: (i) Determine os intervalos em que o gráfico de f é côncavo para cima ou côncavo para baixo. (ii) Use o teste da derivada Segunda para determinar os extremos locais de f. (iii) Ache os pontos de inflexão. (iv) Esboce o gráfico de f. 1) f(x)=x3-12x+11 2) 2x 3xxf )( 3) xx2xf )( 4) 2x 1xf )( Exercícios complementares 2: 1) Determinar: (i) Os intervalos de crescimento e decrescimento da função. (ii) Os extremos locais de f. (iii) Os intervalos onde a função é côncava para cima ou para baixo. 2) Esboce o gráfico das funções: a) f(x)=x3-2x2+x+1 b) f(x)=3x4-4x3+6 c) f(x)=2x6-6x4 d) f(x)=(x2-1)2 e) 1xxf 5 )( f) f(x)= 3x 5x2 g) f(x)= 28x x3 h) f(x)= x 1 ln i) f(x)= x 1 e j) f(x)= xx l) f(x)=cosx+senx m) f(x)= xx 2 1 sen. n) f(x)=2cosx+sen2x o) f(x)= 2 xsec p) f(x)=2tanx-tan2x 38 Teorema de Lagrange( Valor médio) Seja f(x) uma função Y f s t definida e contínua em [a,b] f(b) e diferenciável em (a,b), então existe c (a,b) tal que: t s f(c) ab afbfcf )()(tan)( f(a) a c b X Exemplo: Seja f(x)=x2-2x definida em [-1,2]. Verificar a existência c tal que ab afbfcf )()()( ( ou verificar o teorema do valor médio). Teorema de Rolle Seja f(x) uma função definida e contínua em [a,b] e derivável em (a,b), se f(b)=f(a) então existe c(a,b) tal que f ‘( c ) = 0. Em outras palavras, existe pelo menos um ponto número crítico “c” no intervalo (a.,b). Exercício 8: Determinar c(a,b) tal que verifique o teorema de Lagrange ou Rolle: a) f(x)= x 1 em [1,2] b)f(x)= 1x 2 em [0,3] c) f(x)= 3 2x em [–1,1] d) f(x)=cos2x em [0,] e) f(x)=tanx em [0,] f) f(x)=x2–3x+2 em [1,2] g) f(x)= – x2+4 em [–1,1] Teorema de Cauchy Seja f(x) e g(x) duas funções contínuas em [a,b], deriváveis em (a,b) e g ‘(x)0 x(a,b), então existe c(a,b) tal que: )()( )()( )( )( agbg afbf cg cf Exemplo: Seja f(x)=x3–2 e g(x)=x2–1 definidas em [0,3]. Mostre existe c(0,3)tal que verifica o teorema de Cauchy. 39 Regra de L’Hospital Seja duas funções f(x) e g(x) que satisfazem o teorema de Cauchy e f(a)=g(a)=0. Se )( )(lim xg xf ax existe então )( )(lim xg xf ax existe e, )( )(lim xg xf ax = )( )(lim xg xf ax = )( )(lim xg xf ax =... Exemplos: Calcule os limites por L’Hospital: 1) x x1 0x )ln(lim O teorema de L’Hospital também resolve indeterminações como ou - . 2) 2x x x2lnlim 3) x 1 1x x 1x ln lim Exercício 9: Calcular os limites: 1) )ln( senlim y1 1ye y 0y 2) )ln(sen )ln(senlim x x3 0x 3) ayy e ylim 4) x x x 1 1x lnln lim 5) xx 2 x tanseclim 40 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS: Ex .1: A) 1)f ‘(1)= –2 2) f ‘(3)= 27 2 3) f ‘(-1)= 3 1 4)f ‘(3)=0 5) f ‘(1)=2 B) 1) y ‘=3x2 2) y ‘= -2x-3 3) y ‘=2 4) y ‘=ln2.2x 5) y ‘= x2 1 Ex. 2: 1) y ‘=0 2) y ‘= 3 5 3) y ‘=5x4 4) y ‘= 33 2 x 5) y ‘= 4 3 x 6) y ‘= 3 1 xx 7) y ‘=3x2-2x+1 8) y ‘=1-7x6+30x5 9) y ‘= 42 914 xx x 10) y ‘=6x2+4x-4 11)y ‘=42x6+168x5+80x4 12) y ‘= 2x 1 13) y ‘= 32 23 x1x 1x2xx2 )( 14) y ‘= x2 1 1x 1xx4 22 2 15) y ‘= 1x2 1 16) y ‘=2(3x2-x+1)(42x2+20x+1)(4x+5)2 17) y ‘=2e2x 18) y ‘= 2 x 1 x e 19) y ‘= 1xx2e 1x 2x3 . 20) y ‘= x5 2x35x23 ).).(ln( 21) y ‘= 1x 12x 2 2 10 1x 1x2x10 .).ln( 22) y ‘= 1x x2 2 23) y ‘= xx xx ee ee 24) y ‘= )).(ln( 1xx10 1x2 2 25) y ‘= 2 5log 26) y ‘= 1x2xxe xx ln. 27) y ‘=(10x+3).cos(5x2+3x+2) 28) y ‘= 5524 x4x4x60 cos.sen. 29) y ‘= 1x1xx24 2332 senln.cot. 30) y ‘=-3.(2x+2).sen(x2+2x).cos2(x2+2x) 31) y ‘= x 2 sen 32) y ‘=2sec22x 33) y ‘=6.sec22x.tan22x 34) y ‘= x2x2 1 sen.cos 35) y ‘= x2x2x2 1 cotln.sen.cos 36) y ‘= x22 xxxx cot)sen(.senlncsccot 37) y ‘=-2.csc2x.cot2x.cot23x–6.csc2x.cot3x.csc23x 41 38) y ‘= 2x22 exxx csc.cot.csc. 39) y ‘= 2xx2 1 40) y ‘= 2 2 x 11x 1 41) y ‘= 2xx 1 42) y ‘= 2x251 5 43) y ‘= 4x161 x8 44) y ‘= 1xx 2 4 45) y ‘= x 11xx 1 2 2 ln .ln. = 1xxx 1 2 ln.ln. Ex. 3: A) 1) 0yV 2) a6y 3) 0yX 4) 22 x3x3 3y 5) 5 IV 1x 24y 6) 1x2e8y 7) x IV e 1y 8) 2x 1y 9) )sen(axay 7 10) 2 x 16 1yV sen B) 1) 2 2 x y xy 2) x y x ex yy 3) 1yxy 1yxxx 22 22 y . . 4) yx yxx y 5) 1yx xyyy y xx xyyyx ln ln ln ln 6) 3 4 2 xx yx a 3 1y . Exercícios complementares 1: 1) y ‘=3 2)y ‘= 2 3) y ‘=-2x-3 4) y ‘= x2 1 5) y ‘=15x2 6) y ‘= x 1 7) y ‘= 5x 20 8) y ‘= 5x 40 9) y ‘= 7x10x12 2 10) y ‘=4x3+3x2+4x+2 11) y ‘=3x2+1 12) y ‘=-15x4+32x3+54x2-16x 13) y ‘=6x5+30x4+44x3+30x2+24x+8 14) y ‘= 23x2x2 3x2x2 15) y ‘= 2xx x 16) y ‘=3x2.(4x2-5x+7)2.(12x2-10x+7) 17) y ‘= - (2x+3).(42x3+29x2+18x+19).(3x-2)2 18) y ‘= 33 2 2 2x51x4x3 1xx154 ... . 42 19) y ‘= x32x e3x2 20) y ‘= 2 x 1 x e 21) y ‘= 3 x22x e3 2x2 . 22) y ‘=2x.ln(2) 23) y ‘= x2 2 12 x . .ln 24) y ‘= x4 22 x . .ln 25) y ‘= x 1 26) y ‘= 1x 2 2 27) y ‘= x2 1xex 28) y ‘= x10 1 ).ln( 29) y ‘= 2x2x53 8 .).ln( 30) y ‘= xx 1x x1x x 2 2x 2 ln. log ln. ou y ‘= x1xx 1x1xx 2 2 2x 22 ln.. log. 31) y ‘= 3 x3 x32 sen cos. 32) y ‘= 232226 xexxx sen.cos.sen. 33) y ‘=-5tan5x 34) y ‘=9sen23x.cos34x.cos3x-12sen33x.cos24x.sen4x 35) y ‘= x xxxx 4 434433 2cos sen.sencos.cos. 36) y ‘= xex 42 44 tan.sec. 37) y ‘=4.sec24x.tan3x+3.tan4x.sec23x 38) y ‘= - (3x2+4x).csc2(x3+2x2+3) 39) y ‘= 3 2 2 x3 x3 cot csc 40) y ‘= 222 22 xx x2 cot).(cotln csc 41) y’=(10x+3).sec(5x2+3x).tan(5x2+3x) 42) y ‘=6.sec32x.tan2x 43) y ‘=4tan2x 44) y ’= 2 x 1 x e x 1 x 1 sec .tan.sec 45) y ‘= x ex1 3 xx2 cos .sen tan.sec 46) y ‘=-15x2.csc5x3.cot5x3 47) y ‘=-2x.cotx2 48) y ‘= 3x332 exxx3 csc.cot.csc. 49) y ‘= x2x 12x6x3 2 2 50) y ‘= x2x 1 2 51) y ‘= x31 x33 2cos sen 52) y ‘= 1xx2 1 53) y ‘= 2x2 2x e1 ex2 . 54) y ‘= 1x 1 2 55) y ‘= 2x2 1 56) y ‘= x1 xxarc2 2cos sen).sec(sec. 43 57) y ‘= x 11xx 1 2 2 ln .ln. 58) y ‘= x51 x55 2cos sen. 59) y ‘=1 60) y ‘= 1e 1 x2 Ex. 4: 1) a) y= 4 1 x+1 b) y= 3 4 12 x c) y= 4 1 x+1 d) y= 4 1 x+1 2) a) P( 3 , 9 ) b) P( 333 , ) e P( 333 , ) 3) a) T: y=-x+4 e N: y=x b) T: y= -2x+5 e N: y= 2 x c) T: y= 6 13 12 x e N: y= –12x+22 d) T: y= 13 12x 13 14 e N: y= 14 41x 14 13 4) y=2x-2 Ex. 5: 1) x(-,-2)(2,+) a função é estritamente crescente. x(-,-2][2,+) a função é crescente. x(-2,2) a função é estritamente decrescente. x[-2,2] a função é decrescente. 2) x(-,0)( 3 6 ,+) a função é estritamente crescente. x(-,0)[ 3 6 ,+) a função é crescente. x(0, 3 6 ) a função é estritamente decrescente. x(0,2 3 6 ] a função é decrescente. 3) x(0,1) a função é estritamente crescente. x(0,1] a função é crescente. x(1,+) a função é estritamente decrescente. x[1,+) a função é decrescente. 4) x(-,0) a função é estritamente crescente. x(0,+) a função é estritamente decrescente. 44 Ex. 6: 1) f(-2)=27 é máximo local de f. f(2)=-5 é mínimo local de f. 2) f( 3 6 )= 3 6 2 3 é mínimo local de f. 3) f(1)=1 é máximo local de f. 4) f não tem extremo local. Ex. 7: 1) i) x(-,0) o gráfico de f é côncava para baixo. x(0,+) o gráfico de f é côncava para cima. ii) idem Ex. 6. iii) (0,f(0))=(0,11) é ponto de inflexão do gráfico de f. 2) i) x(-,0)(0,+) o gráfico de f é côncava para cima. ii) idem Ex. 6. iii) O gráfico de f não tem ponto de inflexão. 3) i) x (0,+) o gráfico de f é côncava para baixo. ii) idem Ex.6. iii) O gráfico de f não tem ponto de inflexão. 4) i) x(-,0)(0,+) o gráfico de f é côncava para cima. iv) idem Ex. 6. v) O gráfico de f não tem ponto de inflexão. Exercícios complementares 2 : a) i) x(-, 3 1 )(1,+) a função é estritamente crescente. x(-, 3 1 ][1,+) a função é crescente. x( 3 1 ,1) a função é estritamente decrescente. x[ 3 1 ,1] a função é decrescente. ii) ( 3 1 , 27 31 ) é máximo local. (1,1) é mínimo local. iii) x(-, 3 2 ) o gráfico de f é côncavo para baixo. x( 3 2 ,+) o gráfico de f é côncavo para cima. 45 b) i) x(-,0)(0,1) a função é estritamente crescente. x(-,1] a função é crescente. x(1,+) a função é estritamente decrescente. x[1,+) a função é decrescente. ii) (1,5) é mínimo local. iii) x(-,0)( 3 2 ,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(0, 3 2 ) o gráfico de f é côncavo para baixo. c) i) x(-,- 2 )(0, 2 ) a função é estritamente decrescente. x(-,- 2 ][0, 2 ] a função é decrescente. x( 2 ,0)( 2 ,+) a função é estritamente crescente. x[ 2 ,0][ 2 ,+) a função é crescente. ii) (0,0) é máximo local. ( 2 ,-8) e ( 2 ,-8) são mínimos locais. iii) x(-, 4 23 )( 4 23 ,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x( 4 23 , 4 23 ) o gráfico de f é côncavo para baixo. d) i) x(-,-1)(0,1) a função é estritamente decrescente. x(-,-1][0,1] a função é decrescente. x(-1,0)(1,+) a função é estritamente crescente. x[-1,0][1,+) a função é crescente. ii) (0,1) é máximo local. (-1,0) e (1,0) são mínimos locais. iii) x(-, 3 3 )( 3 3 ,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x( 3 3 , 3 3 ) o gráfico de f é côncavo para baixo. e) i) xIR a função é estritamente crescente. ii) Não tem nem máximo, nem mínimo local. iii) x(-,0) o gráfico de f é côncavo para cima. x(0,+) o gráfico de f é côncavo para baixo. f) i) x(-,-3)(-3,+) a função é estritamente decrescente. ii) Não tem nem máximo, nem mínimo local. iii) x(-,-3) o gráfico de f é côncavo para cima. x(-3,+) o gráfico de f é côncavo para baixo. 46 g) i) x(-,-8)(8,+) a função é estritamente decrescente. x(-,-8)[8,+] a função é decrescente. x(-8,8) a função é estritamente crescente. x(-8,8] a função é crescente. ii) (8, 32 3 ) é máximo local. iii) x(-,-8)(-8,16) o gráfico de f é côncavo para baixo. x(16,+) o gráfico de f é côncavo para cima. h) i) x(0,1)(1,+) a função é estritamente decrescente. ii) Não tem extremos. iii) x(0,e-2)(1,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(e-2,1) o gráfico de f é côncavo para baixo. i) i) xIR* a função é estritamente decrescente. ii) Não tem extremos. iii) x( 2 1 ,0)(0,+) o gráfico de f é côncavo para cima. x(, 2 1 ) o gráfico de f é côncavo para baixo. j) i) x(0,e–1) a função é estritamente decrescente. x(0,e-1] a função é decrescente. x(e–1,+) a função é estritamente crescente. x[e–1,+) a função é crescente. ii) (e1, 1ee 1 ) é mínimo local. iii) x(0,+) o gráfico de f é côncavo para cima. l) i) x( 4 k2 , 4 5k2 ), onde kZ, a função é estritamente decrescente. x[ 4 k2 , 4 5k2 ], onde kZ, a função é decrescente. x( 4 5k2 , 4 9k2 ), onde kZ, a função é estritamente crescente. x [ 4 5k2 , 4 9k2 ], onde kZ, a função é crescente. ii) ( 4 k2 , 2 ) são máximos locais. ( 4 5k2 , 2 ) são mínimos locais. 47 iii) x( 4 k2 , 4 3k2 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para baixo. x( 4 3k2 , 4 7k2 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para cima. m) i) x( 3 k2 , 3 k2 ), onde kZ, a função é estritamente decrescente. x[ 3 k2 , 3 k2 ], onde kZ, a função é decrescente. x( 3 k2 , 3 5k2 ), onde kZ, a função é estritamente crescente. x [ 3 k2 , 3 5k2 ], onde kZ, a função é crescente. ii) ( 3 5k2 , 2 3 6 5k ), onde kZ, são máximos locais. ( 3 k2 , 2 3 6 5k ), onde kZ, são mínimos locais. iii) x( k2 , k2 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para cima. x( k2 , 2k2 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para baixo. n i) x( 6 k2 , 6 5k2 ), onde kZ, a função é estritamente decrescente. x[ 6 k2 , 6 5k2 ], onde kZ, a função é decrescente. x( 6 5k2 , 2 3k2 )( 2 3k2 , 6 13k2 ), onde kZ, a função é estritamente crescente. x[ 6 5k2 , 2 3k2 ][ 2 3k2 , 6 13k2 ], onde kZ, a função é crescente. ii) ( 6 k2 , 2 33 ) são máximos locais. ( 6 5k2 , 2 33 ) são mínimos locais. iii) x 4 1k2 2 k2 arcsen, 4 1k2 2 3k2 arcsen, , onde kZ, o gráfico de f é côncavo para cima. x 2 3k2 4 1k2 ,arcsen 2 5k2 4 13k2 ,arcsen , onde kZ, o gráfico de f é côncavo para baixo. 48 o) i) x( 2k4 , 3k4 )( 3k4 , 4k4 ), onde kZ, a função é estritamente decrescente. x[ 2k4 , 3k4 )( 3k4 , 4k4 ], onde kZ, a função é decrescente. x( k4 , k4 )( k4 , 2k4 ), onde kZ, a função é estritamente crescente. x[ k4 , k4 )( k4 , 2k4 ], onde kZ, a função é crescente. ii) ( k4 ,1) é máximo local. ( 2k4 ,-1) é mínimo local. iii) x( k4 , k4 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para cima. x ( k4 , 3k4 ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para baixo. p) i) x( 4 k , 2 k ), onde kZ, a função é estritamente decrescente. x[ 4 k , 2 k ), onde kZ, a função é decrescente. x( 2 k , 4 5k ), onde kZ, a função é estritamente crescente. x( 2 k , 4 5k ], onde kZ, a função é crescente. ii) ( 4 k ,1) é máximo local. iii) x( 2 k , 2 k ), onde kZ, o gráfico de f é côncavo para baixo. Ex. 8: a) c= 2 b) c=1 c) Não é derivável em x=0. d) c=/2 e) A função não é definida em x= 2 f) c= 2 3 g) c=0 Ex. 9: 1) 2 2) 1 3) 0 4) –1 5)0 49 UNIDADE V: INTEGRAL 01- Diferenciais Seja f ‘(x) a derivada de uma função f(x) de IR em IR: f t f(x+x) y dy=f ’(x).x f(x) P x x (x+x) X dy e dx são chamados de diferenciais As diferenciais dy e dx de um ponto ‘P’ sobre uma curva y=f(x) são as variações de ‘y’ e ‘x’, respectivamente, sobre a reta tangente. dx dy x y xf 0x lim)( x = dx e y dy, ou de outra forma f(x0+x) f(x0) + f ‘(x0).x. Então dy e dx estão relacionadas por dy = f ‘(x)dx. dy = f ‘(x0)dx é chamado de diferencial de uma função f no ponto x0. dy = f ‘(x)dx é a diferencial da função f. Exemplos: 1)Calculara diferencial da função f dada por f(x)=4x2+2x+1. 2)Sabendo-se que t2tx 2t5t2y 2 2 , calcular dx dy . 3)Utilizando o conceito de diferencial calcular o valor de (3,0001)2. Exercício 1: 1)Calcular dy nas seguintes funções: a) 2x2 e1xx2y b) x2y sen c) x3y tanln d) 2x 1y e) x2y sen 2)calcular dx dy nas seguintes funções: a) tx ty cos sen b) ey 2x cos c) 2ty 1t5x d) 2y x tan arctan 3) Utilizando o conceito de diferencial calcular: a) 164, b)(1,01)4 c) 35 003100312 ,, 50 2-Primitiva ou Antiderivada Definição: Uma função g(x) é dita primitiva de uma f(x) em um intervalo I, se )()( xfxg para todo x em I. Verificar se 3 xxg 3 )( é uma primitiva de f(x)=x2. )()( xfx 3 x3xg 2 2 )(xg é primitiva de f(x). Exercício 2: Verificar se g(x) é uma primitiva de f(x). a) g(x)=lnx e x 1xf )( b) x2xg )( e x22 1xf )( c) x2exg )( e x2e 2xf )( Teorema: Seja F uma antiderivada de f em um intervalo I . Se G é uma outra antiderivada de f em I, então CxFxG )()( para alguma constante C e todo x em I. Definição: cxFdxxf )()( , onde )()( xfxF e C é uma constante arbitrária denota a família de todas as antiderivadas de f(x) em um intervalo I. Observações: símbolo ou sinal de integral (soma) dxxf )( integral indefinida f(x)dx elemento de integração ou integrando. f(x) função integrada. dx diferencial da integração. x variável de integração. C constante de integração. 51 Propriedades: Sejam f(x) e g(x) duas funções diferenciáveis e que tenham uma antiderivada em algum intervalo I . Então: 1) (i) Cxfdxxf )()( (ii) )()( xfdxxf 2) (i) dxxfCdxxfC )()( (ii) dxxgdxxfdxxgxf )()()()( Observamos que os operadores , derivação e integração não são operadores inversos, mas sim podemos dizer, que existe um processo inverso entre esses operadores. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 1 - Integração Imediata: Através da tabela de derivadas podemos verificar algumas fórmulas imediatas de integrais. TABELA DE DERIVADAS TABELA DE INTEGRAIS 01) du.0dycy =0 01) Cdu0 06) du.1dyuy =du 06) Cudu 06) duundyuy 1nn 06) 1n uduu 1n n )( 1n 07) duedyey uu 07) Cedue uu 08) duuayd1a0aay uu ln),( 08) Ca adua u u ln 09) u dudyuy ln 09) Cuu du ln 11) duudyuy cossen 11) Cuduu sencos 12) duudyuy sencos 12) Cuduu cossen EXEMPLOS: Calcule: a) dx5x3x2 4 )( b) dxx5cos c) dxxx3 2 )( 52 EXERCÍCIO 3: Calcule as integrais: 01) dx3x4 )( 02) dt3t4t9 2 )( 03) dzz 3 z 1 23 )( 04) duu 1 u3 )( 05) dvv3v6v2 44 1 4 5 )( 06) dx1x3 2)( 07) dx3x2 )( 08) dx x 5x8 3 9) )(, 1xdx1x 1x3 10) dt t 3t 6 22 )( 11) duu4 3 cos 12) dxx 7 csc 13) dttt )cos( 14) dtt t cos sec 15) dvvvv )seccot(csc 2 - Mudança de Variáveis: Se F é uma antiderivada de f, então .))(()())(( CxgFdxxgxgf Se u = g(x) e du = g ‘(x)dx, então CuFduuf )()( EXEMPLOS: 1) Calcular dx7x5 SOLUÇÃO: Façamos u=5x+7, daí du=5dx , trocando de variáveis temos: C7x515 2Cu 15 2C 2 3 u 5 1duu 5 1duu 5 1dx57x5 5 1 2 3 2 3 2 3 2 1 )( 2) dx 1x3x 1x 63 2 )( 3) dxx xcos 4) dxx5x53 sencos EXERCÍCIO 4: Calcule os limites: 01) dx3x2x 102 )( 02) dx7x3x 3 32 03) dx x x1 3)( 04) dxxx 3cos 05) dx2x3 06) dt5t8 3 07) dz1z3 4)( 08) dv1vv 32 09) dxx43sen 10) dx3x4 )cos( 11) dvvv 2 )sen( 12) dxx3x3 3 sencos 13) dx4x32 )(sec 14) dxx3x32 tansec 15) dxxxx 22 )csc()cot( 53 3 - Integração por Partes: Sejam u = f(x) e v = g(x) duas funções diferenciáveis. Então a diferencial do produto y = u . v = f(x) . g(x) e´ dy = ( u . v’ + v . u’ ) dx dy = u.v’dx + v.u’dx como dxvdx dxudu ' ' podemos escrever: dy = udv+vdu, como dy = d(uv) temos d(uv) = udv+vdu que é a diferencial do produto de duas funções. Agora, integrando os demais membros, temos: ),()( vduudvuvd pela propriedade de integral indefinida. vduudvuvd )( vduudvuv , daí: vduuvudv Fórmula da integração por partes. EXEMPLOS: Resolva as integrais indefinidas: 01) dxxxxdxxx coscossen = xxx sencos +C 02) dxvx ln 03) dxex x2 04) dxxarctan 05) dtte t sen 06) dxxxdxx2 sensensen EXERCÍCIO 5: Usando a técnica de integração por partes, calcular as seguintes integrais indefinidas: 01) xdxxcos 02) dxxln 03) dxxxn ln 04) dxx1 )ln( 05) dx2 xx sen 06) 21x dxx )( ln 07) dxxx 2sec 08) dxex x 09) dxex ax 10) dxex ax2 11) dxex x2 12) dxax x 13) de cos 14) dxxe x2 sen 15) dxbxeax sen 16) dxxarcsen 17) darcsen 18) dxx xarcsen 54 4 - Integrais de funções que contém trinômios do 2º grau: Inicialmente, revisamos a obtenção de um quadrado perfeito. Transformamos o trinômio num quadrado perfeito : )( a cx a bxacbxax 22 Fazemos a cBe a bA , temos um trinômio sem o coeficiente de x2: BAxx 2 . O termo B é sempre igual ao quadrado da metade de A. De um modo geral: 22 2 AAxx )( , é um quadrado perfeito 222 2 Ax 2 AAxx )()( . Vejamos os exemplos a seguir: RESOLVER: 01) 94x dx 2)( 02) 2 5x2x2 dx 2 03) 2xx39 dx 04) 13x3x 5x3 2 EXRCÍCIO 6: Calcular as integrais pelo método de completar trinômios quadrados perfeitos: 01) 5x4x dx 2 02) x4x5 dx 2 03) 1x2x dx 2 04) 2x2x1 dx 05) 2xx dx 06) dx x3x27 7x5 2 07) 5x2x dxx 2 08) 2xx63 dx7x2 )( 09) 1xx dx5x3 2 )( 10) 2x3x21 dx 55 5 - Integrais de função racionais: Se o numerador e o denominador de uma função são polinômios, a função é chamada racional. Exemplos: a) f(x) = 1x2x 1x3 2 b) g(x) = 1x 1xx2 i)Se o grau do numerador for superior ao grau do denominador, efetuamos a divisão para que a integração seja possível. Exemplo: dx1x 3x3x2 2 ii)Se o grau do numerador é menor que o grau do denominador, procuramos decompor o polinômio do denominador em fatores do primeiro ou do segundo grau. Se f(x) e g(x) são polinômios e se o grau de f(x) é inferior ao grau de g(x), então é possível escrever qualquer expressão )( )( xg xf como uma soma de expressões racionais cujosdenominadores envolvem potências de polinômios de grau não superior a 2, da seguinte forma: k21 FFFxg xf ... )( )( onde cada Fk da soma tem uma das seguintes formas: nbax A ou 22 cbxax BAx Os seguintes casos podem ocorrer: 1º Caso: Os fatores dos denominadores são todos do primeiro grau e não repetidos. EXEMPLO: Resolver a integral: dx x2x3x 1x6x7 23 2 Obs: n 0 2 0 2 0 1 n 0 xx An xx A xx A xx xP )( ... )()()( )( A expressão acima é aplicada quando o fator (x-x0) tem grau de multiplicidade n. Se b2-4ac <0 na expressão ax2+bx+c, então a expressão será um fator quadrático do denominador. Se o fator quadrático do denominador é ax2+bx+c, o numerador da fração parcial obtida será A(2ax+b)+B para facilitar a operação de integração. 56 2º Caso: Os fatores dos denominadores são do primeiro ou segundo grau. EXEMPLO: Resolver a integral 1x dxx 3 : 1xx C1x2B 1x A 1xx1x x 1x x 223 )( ))(( 3º Caso: Se no denominador, o fator quadrático cbxax2 , tiver grau de multiplicidade n, a decomposição é a seguinte: n2222 cbxax Nbax2M cbxax Dbax2C cbxax Bbax2A )( )(... )( )()( EXEMPLO: Resolver a integral: 22 1xx dx )( EXERCÍCIO 7: Determine as integrais: 01) 15x2x dxx 2 2 02) ))()(( 1x2x4x dxx2 03) x6xx dx1x 23 )( 04) dx x1x 1x 3 3 )( 05) ))(( )( 6x5x1x dx2x 2 06) dx xx 1x 23 07) ))(( 5x4x1x dxx 2 08) 22 3 4x dxx )( 09) 1x xdx4 4 10) xx e23e dx 6 - Integrais de funções trigonométricas. É freqüente aparecerem integrais dos tipos: 01- dxxx nm cossen 02- dxxmsen 03- dxxmcos 04- dxxmtan 05- dxxmcot 06- dxxmsec 07- dxxmcsc 08- dxbxax cossen 09- dxbxax sensen 10- dxbxax coscos 57 A) As integrais do tipo 1,2 e 3, podem ser resolvidas com facilidade se pelo menos um dos expoentes m ou n for inteiro, positivo e impar. O tipo 2, podemos resolveremos utilizando a seguinte forma: 1n uduu 1n n +C EXEMPLOS: Resolver as integrais: 1) dxx5sen 2) x x 2 3 sen cos Se as integrais dos tipos dados não possuírem expoente ímpar e sim par, usaremos as seguintes identidades trigonométricas: 2 x21x2 cossen e 2 x21x2 coscos 3) dxx4cos B) As integrais dos tipos 4 e 5 quando m é inteiro, podem ser resolvidas com o mesmo raciocínio dos exemplos seguintes. 4) dxx4tan OBSERVAÇÃO: Estas integrais podem também ser resolvidas mediante as substituições: 1) tanx = t dt = sec2xdx ou dt = (1+tan2x)dx dx = 2t1 dt Portanto: 4) dxx4tan 2) cotx = t dt = – csc2xdx ou dt = – (1+cot2x)dx dx = 2t1 dt Portanto: 5) dxx4cot C) As integrais 6 e 7 são resolvidas observando-se dois casos: 1o caso: Se m é um número positivo par, transformaremos sec2x em 1+tan2x: xtanxsec 22 1 6) dx.xsec6 . 2o caso: Se m é um número positivo ímpar, é conveniente usar o processo de integração por partes. 7) dx.xsec3 . 58 D) As integrais dos tipos 8,9 e 10 são resolvidas pelo uso das expressões trigonométricas: a) sen(a+b)x+sen(a–b)x=2.senax.cosbx b) sen(a+b)x–sen(a–b)x=2.cosax.senbx c) cos(a+b)x+cos(a–b)x=2.cosax.cosbx d) cos(a+b)x–cos(a–b)x=–2.senax.senbx EXEMPLO: Resolver dxx2x3 .cos.sen . EXERCÍCIO 8: 01) dxxx2 cossen 02) dxxx 63 cossen 03) dxxx 32 cossen 04) dxxx 6seccos 05) dxxx3 tansec 06) dxx25cos 07) dxxx 33 costan 08) dxxx 42 cossen 09) dxx4cos 10) dx 2 x4cot 11) dxx x 3 3 cos sen 12) dxx3x4 sensen 13) dxx5x4x3 coscossen 7-Integrais de funções racionais de senx, cosx ,por meio de substituição As substituições a seguir é de grande utilidade, embora, em alguns casos, se torne muito trabalhosa: 1º) Fazendo 2 xy tan , então x=2.arctany, daí 2y1 dy2dx Das fórmulas trigonométricas temos: 2 x1 2 x2 x 2tan tan sen 2y1 y2x sen 2 x1 2 x1 x 2 2 tan tan cos 2 2 y1 y1x cos 2º) Fazendo y=tanx então x=2.arctany, daí 2y1 dydx . Das fórmulas trigonométrias temos: 2 x1 xx 2 2 2 tan tansen 2 2 2 y1 yx sen x1 1x 2 2 tan cos 2 2 y1 1x cos 59 EXEMPLOS: Achar: 1) x1 dx cos 2) x1 dxx cos tan EXERCÍCIO 9: Calcular as integrais: 01) x2 dx sen 02) x23 dx cos 03) xx1 dx cossen 04) xx dx sentan 05) dxx34 sex tan 06) x3x dx cossen 8-Integração de funções irracionais Seja a integral dxxxR s r n m ,...),...,( , onde o integrante representa uma função racional de n m x .... s r x , sendo m e n, ... números inteiros. A racionalização nesses casos torna-se imediata fazendo-se x=tk , onde k representa o mínimo múltiplo comum dos expoentes. EXEMPLOS: Resolver as integrais 1x dxx 3 Para as integrais da forma dx dcx bax dcx bax xR s r n m ,...,...,, , faz-se a substituição seguinte: kt dcx bax sendo k o m.m.c. dos denominadores das frações s r n m ,..., . EXEMPLO: Resolver x1x1 dx 3 2 . EXERCÍCIO 10: Calcular as seguintes integrais: 01) dxx1 x4 02) x1x dx 03) 3 1x1x dxx 04) 1x dxx 4 3 05) dx x1 x1 06) 4 x1x dx 60 INTEGRAL DEFINIDA Y y=f(x) Seja R a área da região limitada Pelas curvas: y=f(x), y=0, x=a e x=b Como determinar a área desta região? R a b X Y y=f(x) Formando n retângulos calcula-se a área de cada retângulo e soma-se, obtendo-se assim a áreatotal(aproximada). Raprox. a b X Dividimos o intervalo (a,b) em “n” partes: )()( 1n1nnn 122 0111 xbxxx xxx xxaxx Tornando nnnnn 22222 11111 xtfAxt xtfAxt xtfAxt )( ).( ).( Podemos formar a seguinte soma, representativa da área de todos os retângulos. i n 1i i n 1i in xtfAS )( Soma de Riemann. Se 0xk , a soma Sn se aproxima da área exata limitada pelas curvas, o eixo x e as ordenadas em x=a e x=b isto é: n n SR lim n 1i b a ii n dxxfxtf )()(lim , ou seja: xd)x(fRA b a , que é chamada de INTEGRAL DEFINIDA ou INTEGRAL DE RIEMANN de f(x) entre os limites “a” e “b”. 61 Teorema Fundamental do Cálculo Integral Se f(x) é continua em [a,b] e )()()( xdxfxdF , então: b a aFbFdxxf )()()( , ou então, )()()]()( aFbFxFdxxf ba , sendo F(x) uma primitiva de f(x). Exemplo: Calcule a integral definida: 32 xF 2 3 2 xf xxdx1x2 )()( =(32+3)–(22+2)=12–6=6u.a. Exercício 9: Calcule as integrais definidas: 01) 4 1 2 dx)x 3x( 02) 2 0 23 dxx2x )( 03) 2 1 x dx 04) 2 0 xdxcos 05) 2 0 3dxx Mudança de Variável da Integral Definida Seja a integral b a dxxf )( . Introduzindo uma nova variável x=g(t). Se ag )( e bg )( , com g(t) e g’(t) contínuas em , e f(g(t)) é definida e contínua em , , então: dttgtgfdxxf b a )('))(()( Exemplo: Resolver a integral 4 0 2 9x xdx : Exercício 10: Calcule as integrais definidas: 01) 4 1 dxx5 02) 1 0 2 dxx23 1 )( 03) 4 1 31xx dx )( 04) 2 dx 3 x )cos( 05) d3624 3 4 )cossen( 06) 6 6 dxx5x sen 07) 1 0 2dxx1 62 Áreas das Regiões Planas Y y1=f(x) Dadas as funções f(x) e g(x) definidas no intervalo [a,b], R y2=g(x) sendo f(x)g(x) para todo x em [a,b]. Então a área compreendida entre as curvas f(x), g(x), x=a e x=b é A dx b X definida por: dxxgxfA b a )()( [f(x) –g(x)] altura dx base Exemplos: 01. Determinar a área acima do eixo 0x, limitada pela parábola y=–x2+3x–2. 02. Determinar a área limitada pelas curvas f(x)=x2–4 e g(x)=–x2+4. 03. Determinar a área limitada pelas curvas y=–x2 e x=y2 04. Determinar a área limitada pelas curvas x=–y2 e y=2x+1 Exercício 11: Calcular a área entre as curvas. a) y=2; x=y+1 e y=–3x–1 b) y2=9x e y=3x c) y=4–x2 e o eixo OX. d) y=x3; y=–8 e o eixo OY e) y=x3; y=2x e y=x f) y2=2x e x–y=4 g) y=6+4x–x2 e a corda y=2x–2 h) x=–y2–3; y=2; y=–1 e o eixo OY 63 RESPOSTAS Exercício 01: 1-a) dxe1x21x2dy 2x2 1-b) dy=2cos2x.dx 1-c) dx x3x32 x33 dy tanlnsen sec 1-d) dx x 2 dy 3 1-e) dx2x2dy x sencosln 2-a) t dx dy cot 2-b) 22 e dx dy sen 2-c) 5 1 dx dy 2-d) 22212 dx dy sec 3-a) 0188164 ,, 3-b) (1,01)41,04 3-c)2.(1,003)5–(1,003)31,021 Exercício 02: a) g(x) é primitiva de f(x). b) g(x) não é primitiva de f(x). c) g(x) é primitiva de f(x). Exercício 03: 1) Cx3x2 2 2) Ct3t2t3 23 3) C z 3 z2 1 2 4) Cu2u2 2 1 2 3 5) Cvv 5 24v 9 8 34 5 4 9 6) Cxx3x3 23 7) Cx 2 3x 3 2 23 8) Cx 2 15x 5 24 3 2 3 5 9) Cxx 2 1x 3 1 23 10) Ct 5 9t2t 531 11) Cu 4 3 sen 12) Cx7 cos 13) Ctt 3 2 2 3 sen 14) Ct tan 15) Cv cot Exercício 04: 01) C3x2 44 1 112 )( 02) C7x3 12 1 3 4 3 )( 03) Cx1 2 1 4 )( 04) Cx 3 2 3 sen 05) C2x3 9 2 2 3 )( 06) C5t8 32 3 3 4 )( 07) C1Z3 15 1 5 )`( 8) C1v 9 2 2 3 3 )( 9) Cx4 4 3 cos 64 10) C3x4 4 1 )sen( 11) Cv 2 1 2 )cos( 12) Cx3 4 1 3 4 )(sen 13) C4x3 3 1 )tan( 14) Cx3 6 1 2 sec 15) Cx 2 1 2 )csc( Exercício 05: 01) Cxxx cossen 02) C1xx )(ln 03) C 1n 1x 1n x 1n )(ln 04) Cx1xx1x )ln()ln( 05) C 2 xx2 2 x4 cossen 06) C 1n x 1x x lnln 07) Cxxx coslntan 08) C1xex )( 09) C a 1x a eax )( 10) C2ax2xa a e 22 3 ax )( 11) C2x2xe 2x )( 12) C1ax a a 2 x )ln( ln 13) C 2 e )cos(sen 14) Cxx2 5 e x2 )cossen( 15) Cbxbbxa ba e 22 ax )cossen( 16) Cx1xarcx 2 sen 17) C1xarc12 4 1 22 ]sen)[( 18) Cx1xarcx2 )sen( Exercício 6: 01) arctan(x+2)+C 02) C 3 2x arcsen 03) C 3 2x 3 4 2 2 arcsen 04) C 1x2 x22 3 1 ln 05) arcsen(2x-1)+C 06) C 47 3x4 94 47137x3x2 4 5 2 arctanln 07) C 2 1x 2 15x2x 2 1 2 arctanln 08) C 2 1x3 9 23x9x63 9 2 2 arcsen 09) C1xx 2 1x 2 71xx3 22 ln 10) C 2 1x3 3 3 arcsen Exercício 7: 01) C3x95x25 8 1x lnln 02) C1x 5 14x 25 82x 2 3 lnlnln 65 03) C3x 15 22x 10 3x 6 1 lnlnln 04) C x 1x 1x x 2 2 ln 05) C3x 2 52x41x 2 3 lnlnln 06) C1x2 x 1x2 lnln 07) C2x 10 75x4x 20 11x 10 1 2 arctanlnln 08) C 4x 2 4x 2 1 2 2 ln 09) C 1x 1x 2 2 ln 10) C 1e 2 1e x x
Compartilhar