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* * * BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA * * * É O CONJUNTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS EMPREGADOS PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE, DE PESSOAS COM ATIVIDADE DE RISCO PARA A AQUISIÇÃO DE DOENÇAS. * * * * * * ASSEPSIA E ANTISSEPSIA Não somos responsáveis pelos microorganismos que determinaram a lesão, mas sim, altamente responsáveis e culpados pelos germes que inadvertidamente tenhamos levado ao nosso campo operatório. * * * * * * ANTI-SÉPTICO Agente químico que impede a atividade e proliferação de germes. Baixa causticidade Hipoalergênico * * * OBJETIVOS Proteção da equipe odontológica Proteção dos pacientes contra infecção de outros pacientes de infecções em decorrência do tratamento odontológico * * * ANTI-SÉPTICOS Iodo PVPI a 10% Clorexidina (0,12, 2, 4 ou 5%) Nome Comercial: Povidine Tópico Povidine Tintura Povidine Dergermante * * * * * * * * * ÁLCOOIS Álcool etílico (70o G.L., 92o G.L) Germicida (70 a 77%) Superfícies e instrumentos não críticos (3’) Atividade antimicrobiana Álcool 77% para uso no consultório * * * ÁLCOOIS DESVANTAGENS Inativo em presença de exsudatos purulentos Provoca corrosão dos metais Danifica material de borracha Irritação de pele e mucosa * * * AGENTES DESINFETANTES 802 ml de álcool 96 graus 198 ml de H20 destilada ou VC = Quantidade de álcool a acrescentar (ml) VD = Quantidade desejada CD = Concentração desejada CC = Álcool que se está usando Assim, desejando-se 1 litro de álcool 77 graus, partindo-se do Álcool 96 graus, teremos: * * * ALDEÍDOS (Formaldeído) GERMEKIL (Johnson – Divisão Hospitalar) Formaldeído a 38% Álcool etílico Cloreto alquil dimetil benzilamônio Cloreto dimetil etil benzilamônio Embalagens de 1 a 5 litros USO: deixar os instrumentos na solução durante 30 minutos após serem lavados. Para esporos recomenda-se de 6 a 10 horas de imersão * * * ALDEÍDOS (Glutaraldeído) CIDEX 14 ( Johnson) Glutaraldeído a 2% aquoso Frasco com 5 litros + ativador de 2,2 ml Após ativação, a solução tem validade por 14 dias USO: deixar os instrumentos na solução durante 30 minutos após serem lavados. Para esporos recomenda-se de 6 a 10 horas de imersão * * * GLUTARALDEÍDO Solução aquosa a 2% PH ácido Ativação com bicarbonato de sódio Di-aldeído saturado Atividade microbiana alterando RNA e DNA Tuberculicida (30’) * * * GLUTARALDEÍDO Esporicida (10h) Esterilização (10h) Desinfecção (30’) Ativo em matéria orgânica Bactericida (10’) * * * * * * * * * * * * GLUTARALDEÍDO INDICAÇÕES Artigos críticos termossensíveis Cateter, tubos de polietileno e borracha Desinfecção de materiais não descartáveis contaminados pelo HIV (30’) * * * CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO Material limpo e seco Imersão total do material Esterilização - 10 horas Desinfecção - 30 minutos Não misturar materiais diferentes Enxaguar o material em soro * * * HALOGÊNEOS (Liberadores de cloro) * * * HIPOCLORITO DE SÓDIO Bactericida e Fungicida Atua sobre o HIV (5’) Concentração de 1 a 5% Desinfecção de áreas contaminadas Tuberculicida (30’) Corrosivo para os metais Inativo frente a matéria orgânica * * * CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO Usar luvas Material limpo e desinfectado Recipiente plástico, opaco e com tampa Enxaguar com soro fisiológico Não estocar produto em excesso * * * HALOGÊNEOS (Liberadores de iodo) * * * * * * AGENTES CATIÔNICOS E ANIÔNICOS ( Compostos derivados de amônio quaternário ) * * * BIGUANIDAS (Clorexedina) USO Anti-séptico Anti-placa bacteriana PERIOGARD (Colgate Palmolive) Gluconato de Clorexedina 0,12 % Solução anti-séptica Embalagem de 300 ml * * * BIGUANIDAS (Clorexedina) * * * * * * * * * AGENTES OXIDANTES * * * * * * RESPONSABILIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÃO TEIXEIRA, M., SANTOS, M.V. v.53, n.3, p.177-189, mai/jun.1999 * * * “A adoção de uma filosofia de controle de infecção é um caminho sem volta: a eficácia de cada medida depende da anterior.” * * * DESCONTAMINAÇÃO NA PRÁTICA ENDODÔNTICA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E OU ESTERILIZAÇÃO NÃO DESINFETE AQUILO QUE PODE SER ESTERILIZADO * * * AGENTE ETIOLÓGICO: TRANSMISSIBILIDADE: SUSCEPTIBILIDADE HOSPEDEIRO: Vírus Fungos Bactérias Virulência Ufc N. de inoculações Contato: Superposição de superfície À distância Direto: Indireto: Gotículas de Flugge Aerosol Instrumentos Aparelhos Desinfetantes Superfícies Vetores, etc * * * CONTAMINAÇÃO Grande contaminação ocorre até 1,5 m de distância, ao redor da boca, durante um atendimento * * * Meio ou procedimento empregado para quebrar os elos da cadeia de infecção CINCO ELOS PRIMORDIAIS: BARREIRA ESTERILIZAÇÃO DESINFECÇÃO ANTI-SEPSIA CONSERVANTE Lima, S.N.M.; Ito, Y. I. * * * A lavagem das mãos é o princípio fundamental para o controle das infecções ARREIRA: Interposto físico, químico ou mecânico colocado entre a fonte do micro- organismo e o hospedeiro. ( um dos principais procedimentos adotados para interferir Na cadeia de infecção) Cobertura: filme de pvc, papel alumínio, tubinhos de plástico, * * * A lavagem das mãos é o princípio fundamental para o controle das infecções ARREIRA: Interposto físico, químico ou mecânico colocado entre a fonte do micro- organismo e o hospedeiro. ( um dos principais procedimentos adotados para interferir Na cadeia de infecção) LUVAS: MOORE, R.L., BRANTLEY, S.W. –Frequency of glove perforations. J. Clin. Orthod., 24: 294-5, 1990 Luvas novas apresentavam 6,1% de perfurações Após o uso, 39,5% * * * A lavagem das mãos é o princípio fundamental para o controle das infecções ARREIRA: Interposto físico, químico ou mecânico colocado entre a fonte do micro- organismo e o hospedeiro. ( um dos principais procedimentos adotados para interferir Na cadeia de infecção) CAMPO E CAMISINHA: * * * ARREIRA: * * * * * * GORRO E MÁSCARA * * * A lavagem das mãos é o princípio fundamental para o controle das infecções É A DESTRUIÇÃO OU A REMOÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE VIDA NÃO DESINFETE AQUILO QUE PODE SER ESTERILIZADO * * * FORMAS: AGENTES FÍSICOS E QUÍMICOS TAIS COMO: CALOR SECO - FORNO DE PASTEUR CALOR ÚMIDO (vapor sob pressão) - AUTOCLAVE RADIAÇÕES PLASMA DE MICROONDAS ÓXIDO DE ETILENO GLUTARALDEÍDO, ETC * * * 160 GRAUS POR 2 HORAS 170 GRAUS POR 1 HORA FORNO DE PASTEUR GRAUS TEMPO (min) 60 120 150 180 6 horas ou mais ADA - 1985 * * * ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA Calor seco - Temperatura 170oC (120’) Variação constante de temperatura Temperaturas elevadas - alteração do metal Destruição dos microorganismos : oxidação das células Método não confiável * * * ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA Higienização interna e externa da estufa Material limpo e seco Evitar sobrecarga Não abrir a estufa durante o processo Lacrar as caixas após a esterilização Brocas, cinzéis - papel alumínio * * * TABELA DE ESTERILIZAÇÃO EM ESTUFA MATERIAL TEMPERATURA 170o 160o TEMPO OBSERVAÇÕES Material de aço 120’ Caixa metálica fechada Agulhas ocas 120’ Tubos de vidro com tampa Agulhas de sutura 120’ Caixa metálica fechada Seringas de vidro 120’ Embrulhadas em alumínio Tesoura e lâminas corte 120’ Papel alumínio
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