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CCJ0005-WL-PA-01-Ciência Política-Novo-15866

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			 Plano de Aula: DISCURSO POL�TICO
			 CIÊNCIA POL�TICA
			
		
		
			Título
			DISCURSO POL�TICO
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				1
			
 
 Tema
		 DISCURSO POL�TICO
		
		 Objetivos
		 
	Compreender a importância do estudo da Ciência Política para o papel desempenhado pelo Direito na Sociedade.
	Analisar a palavra política e sua função no espaço social.
	Compreender a complexidade do campo político sob a perspectiva dos sujeitos políticos e suas ações sociais.
	Mostrar ao aluno a importância da disciplina para a formação humanística e crítica sobre realidade social. 
	Apresentar ao aluno o Plano de Ensino e o Mapa Conceitual da disciplina.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
 1- O que é o discurso político?
 
Discutir com os alunos as noções, estruturas e inter-relações das categorias: espaço social, poder, dominação, campo de poder político, sujeitos políticos e ação social.
 
?O discurso político como sistema de pensamento é o resultado de uma atividade discursiva que procura fundar um ideal político em função de certos princípios que devem servir de referência para a construção das opiniões e dos posicionamentos. É em nome dos sistemas de pensamento que se determinam as filiações ideológicas e uma análise do discurso deve se dedicar a descrevê-los a partir de textos diversos.O discurso político como ato de comunicação concerne mais diretamente aos atores que participam da cena de comunicação política, cujo desafio consiste em influenciar as opiniões a fim de obter adesões, rejeições ou consensos. Ele resulta de aglomerações que estruturam parcialmente a ação política e constrói imaginários de filiação comunitária, mas dessa vez, mais em nome de um comportamento comum, mais ou menos ritualizado do que um sistema de pensamento, mesmo que este perpasse aquele. Aqui o discurso político dedica-se a construir imagens de atores e a usar estratégias de persuasão e sedução empregando diversos procedimentos retóricos. O discurso político como comentário não está necessariamente voltado para um fim político. O propósito é o conceito político, mas o discurso inscreve-se em uma situação cuja finalidade está fora do campo da ação política: é um discurso a respeito do político, sem risco político. Pela mesma razão, a atitude de comentar não engendra uma comunidade específica, a não ser ajustamentos circunstanciais de indivíduos por ocasião de trocas convencionais não voltadas exclusivamente a política. Um discurso de comentário tem por particularidade não engajar o sujeito que o sustenta em uma ação.? CHARAUDEAU, Patrick. Discurso Político. São Paulo: Contexto, 2006, p. 47.
 
1.1- A palavra política e a questão do poder.
 
" A questão do poder e da legitimidade política tem sido longamente discutida, começando por Platão, passando por Kant até chegar, mais recentemente, a a Weber, Arendt, Foucault, Bourdieu e Habermas. Retomaremos diversas proposições desses autores para tentar determinar o que é o campo político. Sem exagerar a complexidade das relações de força que se instauram nesse campo, parece que é possível determinar quando são tratados simultaneamente, e em interação, as questões da ação política, de sua finalidade e de sua organização; as instâncias que são partes interessadas nessa ação; os valores em nome dos quais é realizada essa ação." CHARAUDEAU, Patrick. Discurso Político. São Paulo, 2006, p. 16
 
1.2-  Do espaço social aos espaços sociais da palavra política.
 
"O espaço político- e mais geralmente da sociedade- não corresponde necessariamente ao geográfico, mesmo se às vezes os dois coincidam. Ele é fragmentado em diversos espaços de discussão, de persuasão, de decisão que ora se recortam, ora se confundem, ora se opõem. Pode-se nesse momento falar de um espaço público como um espaço mais ou menos homogêneo no qual aconteceria tudo que diz respeito à vida em sociedade?
O que está em questão há muito, e em debate ainda no momento atual, é saber se convém diferenciar o espaço público e o espaço político, qual é a natureza desse espaço público e onde se situa a fronteira entre espaço público e privado." CHARAUDEAU, Patrick. Discurso Político. São Paulo, 2006, p. 23.
 
1.3- Sobre a complexidade do campo político: os setores de ação social.
 
Campo é um espaço social de relações de forças, traduzidas na disputa de poder entre os agentes sociais, sendo dotado de regras e conhecimentos específicos (habitus) para a estruturação das relações de poder.
2. O que é o discurso político?
 
Apresentar o objetivo do discurso político, tal seja: o de influenciar  ou buscar adesão sempre de um maior número de pessoas. Como também compreender o que seria legitimidade: comando reconhecido como não arbitrário.
 
2.1. O estudo do discurso político.
 
A Análise do Discurso é uma disciplina nova que nasce da convergência das correntes lingüísticas e os estudos sobre a retórica greco-romana. A definição de Análise do Discurso chama as noções da Lingüística textual na qual os elementos da frase podem ser relacionados a múltiplos sensos lingüísticos, extralingüísticos e sociais, possibilitando-nos vislumbrar quais seriam as intenções nos discursos, com os seus ditos e não ditos; e como estes discursos são organizados sempre pelos três lugares formadores de sentido: a doutrina, a retórica e os elementos de justificação ou de legitimação.
 
2.2. Uma problemática do discurso político como processo de influência social.
 
"O sujeito, ser individual, mas também social necessita de referências para se inscrever no mundo dos signos e significar suas intenções. Logo, apóia-se numa memória discursiva, numa memória das situações, que vão normatizar o comportamento das trocas linguageiras, de modo que se entendam e obedeçam aos ?enjeux? (expectativas) discursivos, que persistem na sociedade e estão a guiar os comportamentos sociais, de acordo com contratos estabelecidos. Ex. Um discurso político pode se realizar como um debate, um comício, uma entrevista, um texto escrito, um papo amigável do candidato, com direito a tapinhas nas costas etc. Cada realização vai exigir uma forma diferente que está de acordo com a situação." CHARAUDEAU, Patrick. Discurso Político. São Paulo: Contexto, 2006, p.47.
 
2.3. A identidade do sujeito político: a questão da legitimidade.
 
?Legitimidade não é legalidade: se os indivíduos das classes mais desfavorecidas em matéria de cultura reconhecem quase sempre, ao menos da boca para fora, a legitimidade das regras estáticas propostas pela cultura erudita, isso não exclui que eles possam passar toda sua vida, de facto, fora do campo de aplicação dessas regras sem que estas por isso percam sua legitimidade, isto é, sua pretensão a serem universalmente reconhecidas. A regra legítima pode não determinar em nada as condutas que se situam em sua área de influência, ela pode mesmo só ter exceções, nem por isso define modalidade da experiência que acompanha essas condutas e não pode deixar de ser pensada e reconhecida, sobretudo quando é transgredida, como regra das condutas culturais que se pretendem legítimas. Em suma, a existência daquilo que chamo legitimidade cultural consiste em que todo indivíduo, queira  ele ou não, admita ou não, está colocado no campo de aplicação de um sistema de regras que permitem qualificar e hierarquizar seu comportamento do ponto de vista da cultura.? BOURDIEU, Pierre. Campo Intelectual e Projeto Criador. In: Problemas do Estruturalismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968, p. 128.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Caso Concreto: 
 
Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo políticoLeia, atentamente, o trecho do texto ?A experiência dos CIEPs, abaixo: Controvérsias em torno da legitimidade de uma ?Escola Nova? de Adelia Maria Miglievich Ribeiro e Paulo Sérgio Ribeiro da Silva Jr, e responda: 
1) Qual o espaço social da palavra política ele se refere? 
2) A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.
 
"Não é de pouca monta a complexidade do debate da educação  integral mobilizado pela  experiência  recente  dos Centros  Integrados  de Educação  Pública  (CIEPs)   uma  vez considerada  que  a  relação  entre  educação  e  política  não  Ã©  apoiada  em  fáceis  consensos. 
Faz-se necessário redobrar a vigilância epistemológica ao tentarmos ponderar, por exemplo, a  singularidade  do  período  de  implantação  dos  CIEPs  e  o  fato  incontornável  de  sua identidade institucional ser atribuída ao intelectual e político Darcy Ribeiro (1922-1997) e ao brizolismo. Isto nos exige, para além do exame do projeto político-pedagógico basilar dos CIEPs  que  buscou  o  ideário  da  escola  para  todos  tendo,  entre  outros  ícones,  a ascendência  de  Anísio  Teixeira,  a  atenção  às  reconfigurações  no  campo  político,  mais especificamente  na  política  educacional  no  Estado  do  Rio  de  Janeiro.  De  um  lado,  tais reconfigurações  levavam  ao  extremo  as  posturas  quer  de  devoção  quer  de  aversão  à personalidade pública de Brizola numa conjuntura em que  sua popularidade  significava o fortalecimento de uma corrida eleitoral que tinha como meta a presidência da república; de outro,  há  de  se  considerar  o  impacto  de  qualquer  inovação  política  num  campo  onde práticas  já  estão  estabelecidas  e  institucionalizadas.  Não  por  acaso,  a  burocracia  e  a chamada  legalidade  foram os principais entraves à  implementação mesma dos CIEPs que traduziam uma nova forma de se fazer educação básica de qualidade. Dito de outro modo, um estudo com  pretensões  de  avaliação  desta  política  pública  seria  inocente  se  não buscasse olhar a realidade em seus diversos e mesmo antagônicos ângulos. 
Como pressuposto dessa pesquisa, que  se  encontra  em  fase  inicial,  entendemos  o sistema educacional como relevante estrutura social a contrariar os imperativos do mercado mundial,  posto  que  oferta meios  de  socialização  dos  indivíduos  e  de  aperfeiçoamento  de suas  competências que  interferem diretamente na possibilidade de  sua  inclusão na  esfera pública  como  cidadãos. A escola é, em nossa percepção, em  que  pesem  todos  os  atuais constrangimentos, espaço político de materialização do  ideário da promoção  igualdade de oportunidade garantida aos  indivíduos nos governos democráticos, na mesma medida que pode se tornar o seu oposto, a confirmação da desesperança para gerações de crianças e de jovens  em  qualquer  sociedade  dita moderna.  Também, e  não menos  importante,  vemos também  na  escola  a  esfera  pública  numa  de  suas  facetas,  nela  sendo  possível  trazer reflexões  a  dar  visibilidade  a  inúmeros  sujeitos  e  práticas  sociais  pré-reflexivas  que  uma vez tematizadas podem apontar para potencialidades emancipatórias. 
Deste modo, participamos do debate da educação integral na tentativa de questionar os mecanismos de  naturalização  dos  atos  de  distinção  legitimados  em  políticas educacionais,  examinando  o  alcance  do  sistema  educacional  na  (re)distribuição  dos  bens econômicos,  culturais  e  do  tempo  livre  mediante  lutas  pela  conservação  e  pela transformação dos padrões de distribuição e reconhecimento existentes na sociedade maior. Esboçamos ainda os  seguintes  traços: o carisma  ?darcyniano? e  as  implicações da sua  representação  política;  a  co-determinação  envolvendo  essa  representação  política  e  o dilema ?distribuição-reconhecimento? abordado por Nancy Frazer (2001)".
Atividade ExtraClasse Obrigatória:
TÃ�TULO DA ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA:     As Relações entre o Estado e o Direito.
OBJETIVO: 
Compreender as várias relações e interseções entre os fenômenos políticos e jurídicos.
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: 
·         Capacidade de análise crítica dos fenômenos políticos e jurídicos.
·         Habilidade de pesquisar em diversas fontes, com a utilização da internet como ferramenta.
·         Capacidade de redigir textos em linguagem coerente e adequada.
·         Compreensão da interdisciplinariedade do fenômeno jurídico e das transformações sociais.
·         Visão atualizada de mundo e consciência dos problemas de seu tempo.
DESENVOLVIMENTO:
A atividade extraclasse obrigatória da disciplina Ciência Política será realizada em 4 (quatro) etapas, abaixo elencadas. Os arquivos produzidos em cada etapa deverão ser armazenados para reaproveitamento na etapa final.
·         1ª etapa) Assistir o vídeo GERMINAL www.youtube.com/watch?v=eNORsDsZxSE e debater o tema com os colegas de classe e professores.
NOTA: a discussão pode ocorrer em sala de aula, nos corredores da universidade, em encontros informais etc. Para auxiliar o aluno que tenha dificuldade nesta etapa, sugere-se a leitura do resumo crítico encontrado no sítio: http://mundodospensantes.webnode.com.br/news/resumo-critico-do-filme-germinal-x-realismo-naturalismo-por-charles-quirino/
Após, o estudante deverá elaborar uma resenha crítica, traçando um paralelo entre a realidade fática apresentada no vídeo e a realidade brasileira. 
·         2ª etapa) Pesquisar na internet o tema: CAPITALISMO E RELAÇÕES TRABALHISTAS. Deve ser lembrado que o filme indicado na primeira etapa pode auxiliar o aluno com diversos exemplos de questões como “mais valiaâ€�, “autonomia da vontadeâ€�, “seguridade socialâ€�, “pobrezaâ€� etc. Após, ler: AGUIAR, Renan. Estado e Direito. In: FERREIRA, Lier Pires. GUANABARA, Ricardo. JORGE, Vladimyr Lombardo. (orgs.) Curso de Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Ao final, elaborar um resumo deste capítulo.
·         3ª etapa) Pesquisar textos sobre as relações do Estado de Direito e o liberalismo político e econômico.
Produzir um quadro comparativo, com argumentos favoráveis e desfavoráveis, quanto ao modelo de sociedade proposto pela ideologia do liberalismo político e econômico.
·         4ª etapa) Elaborar apresentações orais que tenham como temática as relações entre o Estado, o Direito e o Sistema de produção econômico. O aluno não pode esquecer que esta etapa deverá ser produzida em grupos de até 6 (seis) estudantes. Os grupos terão em torno 10 minutos para as apresentações.
 
PRODUTO/RESULTADO: 
1ª etapa) Resenha.
2ª etapa) Resumo.
3ª etapa) Quadro comparativo.
4ª etapa) Apresentação oral.

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