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Pro
ped
êutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Propedêutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Manifestações atípicas de doenças, como: no infarto agudo do miocárdio, por exemplo, o
paciente pode se apresentar com fraqueza, dispneia, síncope e vômitos e não ter dor
torácica.
Particularidades terapêuticas 
Multimorbidade
Polifarmácia
Condições comuns, essa em especial são:
Demência: síndrome caracterizada por disfunções permanentes em vários domínios da
função cognitiva, como memória, habilidade visuo-espacial, linguagem e cognição. 
Delirium: ou estado confusional agudo; trata-se de uma síndrome orgânica aguda com 
redução no nível de consciência e na percepção de estímulos ambientais, com variáveis 
 déficits cognitivos. Seu reconhecimento se constitui geralmente em um desafio para o 
 médico, uma vez que sua apresentação clínica é muito variável.
Depressão: doença extremamente incapacitante, independentemente de faixa etária. 
 Sua prevalência em pacientes idosos varia de acordo com os critérios de estudo, mas tem
sido reconhecido que algum grau de depressão é comum em idosos provenientes da
comunidade, prevalência esta que varia de acordo com o local de pesquisa, chegando a 
 uma prevalência de 40% em idosos internados.
Instabilidade e quedas: em idosos, podem constituir marcadores de perda de função ou
saúde ruim, necessitando frequentemente de avaliação cuidadosa. Além disso, as quedas
em si podem levar a consequências físicas e psicológicas importantes. Há diversas
estratégias para sua prevenção, além da atenção do médico e dos demais profissionais
para esta importante síndrome geriátrica.
Incontinência urinária: perda involuntária de urina, levando a um problema higiênico e
social ao qual os idosos são especialmente vulneráveis. Suas consequências devem ser
consideradas dos pontos de vista clínico e psicossocial, dado o impacto no relacionamento
social e sexual e nas atividades externas ao lar, constituindo, inclusive, fator de risco para
depressão.
Numa consulta geriátrica deve-se compreender:
1.
2.
3.
4.
5.
Propedêutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Adaptar ambiente: Adaptar temperatura, boa iluminação, ambiente silencioso, olhar
paciente de frente e na mesma altura e falar baixo e pausadamente verificando se o
paciente está entendendo .
Presença de acompanhante: Garantir ao idoso privacidade e autonomia.
Particularidades: Deve-se notar se aquele idoso possui apresentações atípicas das
doenças, síndromes geriátricas e comprometimento cognitivo, assim que ele já entra pela
porta deve-se ter olhar atento.
Relação médico e paciente deve ser conquistada, pois o idoso, por vezes, fica inseguro, já
que seu corpo está em processo de mudanças por causa do envelhecimento.
Procure por múltiplas doenças com sintomas atípico.
Faça teste da sacola de remédios
OBS: investigar todos os sistemas orgânicos como em qualquer outra faixa etária.
Deficiência de memória, auditiva ou visual 
Alterações da mobilidade, flexibilidade e força muscular 
Alterações do nível de consciência 
Modificações no padrão do sono 
Incontinência urinária e fecal 
Transtornos do comportamento 
Tontura, vertigem e síncope 
Afecções da cavidade oral 
Fadiga crônica 
Sintomas depressivos ou de ansiedade 
Alterações da marcha e necessidade de dispositivos auxiliares 
Episódios de queda e traumatismos 
Distúrbios alimentares e necessidade de dietas especiais 
Disfunções sexuais 
Úlceras de pressão 
Perda ou ganho de peso
Força muscular;
Função cognitiva;
Condições emocionais;
Disponibilidade e adequação de suporte familiar e social;
Condições ambientais;
Capacidade para executar as atividades da vida diária;
Capacidade para executar as atividades instrumentais da vida diária.
ABORDAGEM DO PACIENTE - Atente-se para:
ANAMNESE DO PACIENTE IDOSO- Particularidades:
E na avaliação funcional? Procure observar:
Propedêutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Estado de saúde aparente 
Grau de vitalidade Humor e afeto 
Alterações cognitivas
↑ PAS e ↓ PAD 
Pesquisar hipotensão ortostática 
Aferir FC, FR e temperatura 
Medir peso e altura
Observe alterações fisiológicas do envelhecimento, tais como adelgaçamento, perda de
tecido elástico e do turgor e enrugamento.
Pesquisar alterações heterogêneas da coloração da pele 
Pesquisar alterações secundárias à exposição ao sol- “manchas senis”
Pesquisar lesões benignas do envelhecimento e diferenciar de câncer de pele 
Pesquisar lesões e ulcerações em sacro, região perianal, lombar, tornozelos e cotovelos.
Face 
Olhos: a avaliação da acuidade visual, dos campos visuais, dos movimentos oculares e das
estruturas externas e internas do olho. Faz a inspeção de:
pálpebras: observa se há ptose palpebral ou xantelasma.
conjuntiva: se há icterícia ou anemia.
esclerótica
córnea: arco senil
pupilas
íris: observar se há prolapso da íris, movimento ocular e o fundo do olho.
Cavidade oral: procura lesões benignas como úlceras e aftas
Língua : glossite e atrofia muscular
Faringe 
Deglutição: reflexo e ausculta cervical.
Nariz: deve-se procurar por simetria, escoriações e/ou inflamação dos vestíbulos nasais ou
evidências de obstrução nasal, tais como pólipos nasais. O septo nasal pode ser avaliado
com o otoscópio, assim como a cavidade nasal.
Ouvidos: observa pavilhão auditivo e procura lesões.
Inspeção: cicatrizes, assimetria, massas, traqueia, veias 
Ausculta: sopros carotídeos ou sobre a tireoide 
Palpação: tireoide, traqueia, pulso carotídeo, linfonodos
EXAME FÍSICO DO PACIENTE IDOSO 
ECTOSCOPIA:
SINAIS VITAIS
PELE
CABEÇA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
PESCOÇO
Propedêutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Tórax globoso ou em tonel: o aumento do diâmetro anteroposterior do tórax é observado
em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) avançada;
Cifose
Abaulamentos
Retrações
Tiragem
Circulação colateral
Telangiectasias aracniformes
Ginecomastia
Frequência respiratória: no idoso, tem particular significado semiológico quando superior a
24 incursões respiratórias por minuto.
Padrão respiratório
Expansão torácica: limitada
Percussão torácica
Ausculta respiratória: mais difícil
Pressão arterial: Recomenda-se mensurar a PA em ambos os braços. Caso haja variação de
uma medida para outra, deve-se considerar o maior valor encontrado, visto que o menor
resulta de fenômenos ateroscleróticos que mascaram a PA real. Ex: Sinal de Osler.
Pulso arterial
Refluxo hepatojugular: um teste útil na avaliação da pressão venosa jugular elevada
Ictus cordis: não é confiável
Edema sacral
Ausculta cardíaca: hipofonese de bulhas e sopros são comuns
TÓRAX
Observa na inspeção achados comuns:
Avaliar SISTEM RESPIRATÓRIO:
Avaliar Sistema Cardiovascular:
Propedêutica no Idoso 
Milenia Greice R Costa
Inspeção: observar forma, cicatrizes, hérnias, movimentação, evidências de perda de peso,
escoriações, veias dilatadas, peristaltismo visível e organomegalia
Ausculta: pesquisar aumento, diminuição ou abolição do peristaltismo, sopros, atritos e
transmissão de ruídos respiratórios e cardíacos
Percussão: pesquisar consistências orgânicas e tumorais e seus limites
Palpação: pesquisar massas e palpar órgãos.
Posicionar paciente: decúbito dorsal, lateral esquerdo ou genupeitoral
Inspeção: inspecionar pele, presença de fezes e de sangue
Toque retal: identificar estruturas normais, averiguar estruturas anormais e identificar
dados anormais indiretos (dor, secreção em dedo de luva).
Examinar mãos
Examinar ombros
Realizar testes para avaliação da coluna e de queixas relacionadas
Examinar pele e subcutâneo
Examinar pés
Tônus e força muscular
Movimentos anormais
Exame da marcha, do
equilíbrio e estabilidade postural
Avaliação da sensibilidade
Reflexos tendinosos
Avaliação da linguagem
 
ABDOME
 EXAME PROCTOLÓGICO E UROLÓGICO
MEMBROS SUPERIORES
COLUNA
MEMBROS INFERIORES
EXAME NEUROLÓGICO
Referência
Milenia Greice R Costa
Freitas, Elizabete Viana de. Py, Ligia. Tratado de geriatria e gerontologia. 4. ed. [Reimpr.].
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.Martins, Milton de Arruda., et al. Clínica médica, volume 1: atuação da clínica médica,
sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher,
envelhecimento
e geriatria, medicina física e reabilitação, medicina laboratorial na prática
médica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

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