matriz_Silvia_Munhoz v2

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Atividade individual
	
	Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
	Disciplina: Economia
	Módulo: 0821-1_4
	Aluno: Silvia Munhoz
	Turma:
	Tarefa:
 Considerando o cenário descrito no estudo de caso, que fala sobre o impacto da Covid-19 no mercado de petróleo, você deve escolher um setor econômico diferente do que foi apresentado para realizar uma análise – sob a ótica da oferta e da demanda – sobre as possíveis implicações do atual momento do mercado no setor escolhido.
 A sua análise deve conter ao menos:
· contexto do setor – apresente números e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização;
· análise macroeconômica do atual momento do mercado – considere apresentar números relacionados ao crescimento econômico (PIB), ao nível de emprego, à taxa e ao nível de preços bem como outros possíveis indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise e
· análise microeconômica com relação ao impacto direto na oferta e demanda do setor a ser analisado bem como a estrutura de mercado a que pertence – descreva como essas variáveis são influenciadas e sofrem pressão (ou não) dos mercados interno e internacional.
 A análise pode-se basear em dados e informações públicas, mas, ao final, a sua conclusão deve dialogar com todos esses itens e ainda contar com uma análise individual que expresse o seu conhecimento de mercado e as suas expectativas frente ao setor analisado.
 A entrega desta atividade deve ser feita por meio de um relatório executivo, em texto de, no mínimo, três páginas. Busque explorar elementos gráficos e indicadores para aprimorar a sua análise.
	INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
	 
 Abordaremos o mercado da Siderurgia, que ocupa um papel importante como fornecedora de insumos para diversos outros setores da indústria de transformação.
 Trata-se de uma indústria caracterizada pela sua presença em grandes empresas.
 Fica cada vez mais difícil imaginar o mundo sem o uso de aço, pois a produção de aço é um grande indicador da evolução de desenvolvimento econômico de um país. 
 Em linhas gerais a pandemia de Covid 19 trouxe repercussões em escala mundial não apenas biomédica, mas também repercussões com grandes impactos econômicos, políticos, culturais e sociais. 
 Seguindo as orientações da Organizaçao Mundial da Saúde (OMS), as medidas rigorosas de isolamento social foram aplicadas, como suspensão de aulas, a “implantação” do home office, supensão das atividades dos comércios, indústrias, etc, foram os recursos utilizados para tentar conter a disseminação da doença.
 O impacto na economia global foi inevitável.
 Segundo Idiana Tomazelli, em o Estado de S.Paulo de 22/02/21: ”Um mês de redução de 70% da atividade tira 1,39 ponto do PIB no ano”.
 
	CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
	
 Segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil em 18/06/2020 sobre o desempenho do setor, os números foram menos pessimistas do que se esperava no início do lockdown: “A produção nacional de aço bruto foi de 2,2 milhões de toneladas, com um aumento 20,8% em relação a maio e as vendas internas com crescimento de 22,6% em comparação com o mês de abril. O consumo de aço cresceu 19,7% e as exportações foram superiores em 6,5%, em relação a abril. Já em relação aos cinco meses iniciais de 2020, com relação ao mesmo período do ano passado a produção brasileira de aço bruto foi de 12,1 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 15,9%. A produção de laminados no mesmo período foi de 8,5 milhões de toneladas, 13,4% menor do que o registrado em 2019. A produção de semiacabados para vendas totalizou 3,3 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2020, uma redução de 11,4% na mesma base de comparação. As vendas internas foram de 6,8 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2020, o que representa uma queda de 12,3% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 7,6 milhões de toneladas no acumulado até maio de 2020, o que representa uma redução de 12,6% frente ao ocorrido nos cinco primeiros meses de 2019.”
	ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
	
 Em termos mundiais, a Siderurgia tem importância significativa em diferentes países.
 O Brasil está entre os principais nomes da exportação siderúrgica do mundo. Peru, Colômbia, Chile e Argentia são compradores assíduos do aço brasileiro, devido a alta qualidade para a indústria automobilística.
 Mas o avassalador Covid 19 “paralisou” o mundo!!! A pandemia se instalou sorrateiramente, e trouxe medidas que representaram a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial.
 A atividade econômica entre as enconomias encolheram.
 
 As produções das montadoras foram paralisadas, as Siderúrgicas mundialmente reduziram a produção de aço e rupturas na cadeia de suprimentos foram instalados.
 Os impactos econômicos foram avassaladores, e a parada de altos-fornos aconteceram na Europa.
	ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
	 
 Vale destacar que no dia 29/05/20 o IBGE divulgou os dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, onde o PIB em comparação ao último trimestre de 2019, havia caído 1,5% no primeiro trimestre de 2020. E em relação ao primeiro trimestre de 2019, a economia recuou 0,3%.
 De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a retração da economia foi causada, principalmente, pelo recuo de 1,6% nos serviços, setor que representa 74% do PIB. A indústria também caiu (-1,4%), enquanto a agropecuária cresceu (0,6%).
 Não podemos deixar de observar que o avanço do Covid 19 provocou um efeito voraz no mercado de trabalho, 
 
 
 Devido aos grandes impactos nos fluxos internacionais, nos deparamos com a redução das exportações brasileiras, que segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a pandemia causou quedas nas exportações entre 11% a 20%.
 Segundo os dados divulgados pelo Instituto do Aço Brasil, a indústria do Aço no Brasil está atualmente similar ao de 15 anos atrás, devido ao processo recessivo.
 De Jan a Jun de 2020 as vendas caíram 10,5%, com maior retração (-14,5%) dos chamados produtos planos (que envolvem chapas e bobinas para industrias automotivas e de transformação), e queda de 5% dos chamados produtos longos (direcionados a construção civil).
 Já as exportações sofreram uma redução de 8,1% em comparação ao primeiro semestre de 2019, que em volume representam 6,147 milhoes de tonelas, e as importações sofreram queda de 17%, já o consumo dimuniu 10,5% em relação ao mesmo período analisado.
 Diantes dos fatos apresentados acima, o cenário microecomonico apresentou os impactos mencionados abaixo, e que estão instrinsecamente ligados paralização do funcionamento das indústrias:
· Dimuição nos níveis de produtividade;
· Aumento do desemprego;
· Dimuição da renda;
· Alteração nas condições de emprego como: antecipação de férias, alteração nos turnos, redução salarial, entre outras;
· Acordos coletivos;
· Paralização de altos fornos.
	CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
	
 O efeito COVID foi avassalador para a economia mundial.
 Os casos de mortes e contágios foram aumentando gradativamente, e o lockdown foi a única opção, a fim de tentar conter os números de contagiados.
 
 Os impactos econômicos foram avassaladores. Sob o efeito da pandemia a economia encolheu, assistimos e sentimos à queda do PIB, que refletiu:
· Queda nas exportações;
· Queda nas importações;· Queda no preço de commodities;
· Indisponibilidade de alguns produtos e consequentemente a elevação dos preços;
· Fechamento de empresas, mais expressivas alguns setores, como viagens;
· Aumento da taxa de desemprego;
· Entre outros. 
 O primeiro semestre de 2020 vivenciamos o desemprego, pois 1,6 milhão de empregos com carteira assinada deixaram de existir.
 Uma particularidade econômica do Brasil foi a “implantação” do auxílio emergencial, que começou a ser pago em meados de Abr/20, que variou de R$600,00 a R$1.200,00, e que chegou a atingir aproximadamente 68 milhões de pessoas. Esse benefício chegou a movimentar a economia, mas não foi proporcional aos impactos avassaladores que a economia sofreu.
 
 As incertezas quanto ao processo de recuperação são grandes, mas se falarmos do setor Siderurgico, a partir de Mai/20, podemos observar uma lenta retomada.
 As Campanhas de vanicação estão a todo vapor, e o Ministério da Economia apresentou uma relação entre a vacinação e o PIB, uma vez que a vacinação já vem permitindo o retorno seguro ao trabalho, que reflete na retomada da produção e do consumo. 
 Cabe ao brasileiro se adaptar ao “novo normal”, não só no modelo de trabalho (home office), mas a estrutura econômica!!
	Referências bibliográficas
· FGV ENERGIA. Informe | fevereiro – setor elétrico. Disponível em: https://fgvenergia.fgv.br. Acesso em: 18 set. 2021.
· 
· INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS (IBP). Covid-19 e os impactos sobre o mercado de petróleo. Disponível em: https://www.ibp.org.br/personalizado/uploads/2020/04/2020 0330-e-book-covid-19-e-os-impactos-sobre-o-mercado-de-petroleo-v2.pdf. Acesso em: 18 set. 2021.
· 
· MONDAL, A. Pesquisa – cortes de oferta e demanda incerta devem manter petróleo perto de US$ 40. Uol Economia, 1 set. 2020. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/ 09/01/pesquisa-cortes-de-oferta-e-demanda-incerta-devem-manter-petroleo-perto-de-us40.htm. Acesso em: 09 set. 2021.
· 
· TOBLER, R.; BITTENCOURT, V. S. Os impactos do coronavírus nas empresas e nos consumidores. Blog do Ibre, 1 abr. 2020. Disponível em: https://blogdoibre.fgv.br/posts/os-impactos-do-coronavirus-nas-empresas-e-nos-consumidores. Acesso em: 14 set. 2021
https://diariodocomercio.com.br/economia/producao-de-aco-no-pais-fecha-2020-com-queda. Acesso em: em 01 set. 2021
https://www.revistadoaco.com.br/pandemia-que-ninguem-esperava. Acesso em: 18 set. 2021
Flávia_Ribeiro_IMPACTOS-DA-PANDEMIA-no-setor-siderurgico.pdf (cesit.net.br) Acesso em: 14 set. 2021
	
	
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