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Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST'S) - GD

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Infecç
ões
Sexual
mente
Transm
issíveis
GABRIELE DURANTE
O que é IST? 
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por
vírus, bactérias ou outros microrganismos.
Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual
(oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina,
com uma pessoa que esteja infectada.
Por que o nome passou a ser IST e não
DST?
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou
a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) porque destaca a possibilidade de uma
pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo não apresentando
sinais e sintomas, ou seja, a denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de
doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do
indivíduo. 
Já ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticas (sífilis, herpes
genital, condiloma acuminado, por exemplo) ou se mantém
assintomáticas durante toda a vida do indivíduo (casos da
infecção pelo HPV e vírus do Herpes) e são somente detectadas
por meio de exames laboratoriais.
Quais são as IST'S?
Existem cerca de 12 tipos de ISTs.
AIDS (Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida)
A AIDS (SIDA) é causada pelo vírus HIV, que interfere na
capacidade do organismo de combater infecções, ou seja, a Aids é
o estágio final da infecção pelo vírus HIV, que ataca e destrói as
células do sistema imunológico, deixando o organismo da pessoa
sem condições de se defender contra outras doenças. Sem
defesas naturais no corpo, começam a surgir diversas doenças,
chamadas de infecções oportunistas.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou
fluidos vaginais infectados.
SINTOMAS: Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem
ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de
garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até
evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso,
febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir
da coleta de sangue ou por fluido oral.
Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos
basicamente em quatro grupos: detecção de anticorpos; detecção
de antígenos; cultura viral; e amplificação do genoma do vírus.
TRATAMENTO: Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão
estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar
significativamente o progresso da doença, bem como prevenir
infecções secundárias e complicações.
OBS: HIV e AIDS não são sinônimos. 
HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da aids, que
ataca células específicas do sistema imunológico (os linfócitos T-CD4+),
responsáveis por defender o organismo contra doenças.
Ao contrário de outros vírus, como o da gripe, o corpo humano não
consegue se livrar do HIV.
Uma pessoa, após ter sido infectada pelo vírus HIV, pode permanecer
muitos anos sem desenvolver nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a
pessoa está vivendo com HIV. A AIDS é o estágio mais avançado da
infecção pelo HIV e surge quando a pessoa apresenta infecções
oportunistas (que se aproveitam da fraqueza do organismo, como
tuberculose e pneumonia) devido à baixa imunidade ocasionada pelo vírus.
Testes diretos;
Testes imunológicos.
Infecção bacteriana geralmente transmitida pelo contato sexual
que começa como uma ferida indolor. A sífilis pode ser transmitida
por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou
ser transmitida para a criança durante a gestação ou parto.
É curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria
Treponema pallidum. Em caso de feridas na região da boca, o vírus
também pode ser transferido pelo beijo ou pelo toque nas lesões
Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes
estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária);
SINTOMAS: O primeiro sinal é uma ferida discreta que pode surgir
no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca. A ferida não
provoca dor e desaparece mesmo sem tratamento. A pessoa
pensa que está curada, mas a bactéria continua presente no
sangue e a doença evoluindo. Depois de alguns meses podem
aparecem manchas pelo corpo e aumento de gânglios linfáticos,
conhecidos como “ínguas”, que também se resolvem
espontaneamente. Com o passar dos anos, a sífilis pode causar
lesões em diversos órgãos, chegando na fase tardia a causar
doenças cardíacas e neurológicas, podendo levar à morte.
DIAGNÓSTICO: Existem 2 tipos de testes para o diagnóstico da
sífilis:
Testes Diretos para a Sífilis:
São exames que detectam o Treponema pallidum (bactéria
causadora da sífilis) diretamente na lesão, seja ela uma úlcera
(sífilis primária), ou lesão de pele (sífilis secundária);
Sífilis:
Testes não treponêmicos: anticorpos não específicos do
treponema;
Testes treponêmicos: anticorpos específicos do treponema.
Testes Imunológicos para a Sífilis:
Este tipo de teste detecta anticorpos que o nosso organismo produz
ao entrar em contato com T. pallidum. 
Embora o tempo para o seu surgimento varie de pessoa a pessoa,
geralmente eles já podem ser detectados no sangue 10 dias após o
aparecimento da úlcera sifilítica.
Existem 2 tipos de testes imunológicos:
TRATAMENTO: O tratamento para sífilis geralmente é feito com
injeções de Penicilina benzatina, também conhecida como Benzetacil,
que devem ser indicadas pelo clínico geral, infectologista ou
ginecologista-obstetra, no caso das gestantes diagnosticadas com
sífilis. A cura da sífilis pode ser alcançada em apenas 1 ou 2 semanas
de tratamento, mas quando ela não é tratada ou não é tratada
corretamente, pode perdurar por 2 anos ou mais.
Cancro mole:
Caroços e ínguas avermelhadas na região genital;
Desenvolvimento de feridas abertas;
Dor constante na região íntima;
Dor ou queimação ao urinar;
Corrimento anormal pela uretra ou sangramento ao urinar.
O cancro mole é uma infecção sexualmente transmissível causada
pela bactéria Haemophilus ducreyi que provoca feridas genitais
dolorosas e que podem surgir até 3 a 10 dias após uma relação
desprotegida. O cancro mole também é conhecido por úlcera mole
venérea, cancroide, cancro venéreo simples e por vezes, pode ser
confundido com a sífilis.
TRANSMISSÃO: O Haemophilus ducreyi é uma bactéria altamente
contagiosa capaz de penetrar a pele através de microscópicas
feridas, como aquelas causadas pelo atrito do ato sexual. Não é
preciso haver ejaculação para que ocorra a transmissão. A
bactéria pode ser transmitida através do sexo pela via anal,
vaginal ou oral.
Mas o Haemophilus ducreyi também pode ser transmitido por vias
não sexuais, pelo contato direto com as lesões, apesar desse
modo ser bem menos comum. Tocar em uma ferida de cancroide
pode contaminar as mãos, que por sua vez podem transportar a
bactéria até outros pontos do corpo, como a cavidade oral, por
exemplo
SINTOMAS:
Os primeiros sintomas de cancro mole surgem até 10 dias após a
infecção pela bactéria e, geralmente, incluem:
DIAGNÓSTICO: Para fazer o diagnóstico do cancro mole deve-se
consultar um ginecologista, urologista ou infectologista para que
ele observe os genitais à procura de feridas ou lesões. Para
confirmar a doença pode ser preciso fazer exames que incluem
uma raspagem da ferida e envio para análise laboratorial.
Além disso, como a doença é um pouco parecida com a sífilis, o
médico poderá pedir também um exame de sangue específico para
sífilis, o VDRL, que deve ser repetido 30 dias depois do início do
tratamento.
TRATAMENTO: Normalmente, o tratamento do cancro mole é feito
com a o uso de antibióticos receitados pelo médico, que podem ser
feitos em dose única, ou durante um período de 3 a 15 dias, de
acordo com os sintomas e grau da infecção.
Além disso, é recomendado manter os cuidados básicos de higiene,
lavando a região com água morna e, se necessário, com um sabão
para a região genital, para evitar possíveis infecções. Deve-se
também evitar o contato íntimo durante o tratamento, já que
existe um risco elevado de transmitir a bactéria, mesmo com o uso
de preservativo.
Idealmente, o parceiro que possater transmitido a doença
também deve fazer o tratamento.
Condiloma acuminado (HPV):
Também conhecido como crista de galo, figueira e cavalo de crista,
o condiloma acuminado é causado pelo HPV (Papiloma vírus
humano). É um pequeno nódulo nos genitais causado por uma
infecção sexualmente transmissível comum.
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que
infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal) das pessoas,
provocando verrugas anogenitais (na região genital e ânus) e
câncer, a depender do tipo de vírus.
Transmissão: A principal forma de transmissão desse vírus é pela
via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa
apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de
transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação
sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também
pode ser transmitido para o bebê durante o parto. Também é
possível que a transmissão aconteça através do beijo,
especialmente se existir alguma lesão na boca que facilite a
entrada do vírus.
SINTOMAS: Esse tipo de DST provoca o aparecimento de verrugas
na região do ânus e dos órgãos genitais. Logo no início, podem
aparecer uma ou duas verrugas pequenas. Nessa fase, a doença
pode ser curada em poucos dias. Sem tratamento, as verrugas se
espalham e ficam com um aspecto semelhante ao de uma couve-
flor.
No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região
do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina,
vulva, região do ânus e colo do útero, as lesões também podem
aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher
podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por
meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de
lesão, se clínica ou subclínica. Lesões clínicas: podem ser
diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico (pênis),
ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele).
TRATAMENTO: A cura da infecção pelo vírus HPV pode acontecer
espontaneamente, ou seja quando a pessoa possui o sistema
imunológico íntegro e o vírus consegue ser eliminado naturalmente
do organismo sem que cause o aparecimento de sinais ou sintomas
de infecção. No entanto, quando não acontece a cura espontânea,
o vírus pode permanecer inativado no organismo sem causar
alterações, podendo ser reativado quando o sistema imune
encontra-se mais frágil.
As melhores formas de controlar essas infecções são a vacinação
preventiva e evitar o contato sexual com pessoas infectadas.
 As melhores formas de controlar essas infecções são a vacinação
preventiva e evitar o contato sexual com pessoas infectadas.
Entenda sobre a cura do HPV:
Doença Inflamatória Pélvica (DIP):
Ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia atingem os
órgãos reprodutivos da mulher (útero, trompas e ovários) e
provoca inflamações. Resumidamente, ocorre quando bactérias
sexualmente transmissíveis se propagam da vagina para o útero,
as tubas uterinas ou os ovários.
Esta doença afeta principalmente adolescentes e jovens
sexualmente ativas, com vários parceiros sexuais, que não usam
camisinha e que mantém o hábito de lavar internamente a vagina,
já que essas situações podem provocar desequilíbrio da microbiota
vaginal normal e aumentar o risco de infecções, principalmente
por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae, que são as
bactérias mais frequentemente associadas com a DIP.
Apesar de ser normalmente relacionada com infecções
sexualmente transmissíveis, a DIP pode estar também relacionada
com outras situações como a colocação de DIU ou endometriose,
que é uma situação em que o tecido do endométrio cresce fora do
útero.
Estádio 1: Inflamação do endométrio e das trompas, mas sem
infecção do peritôneo;
Estádio 2: Inflamação das trompas com infecção do peritôneo;
Estádio 3: Inflamação das trompas com oclusão tubária ou
comprometimento tubo-ovariano, e abscesso íntegro;
Estádio 4: Abscesso tubo-ovariano roto, ou secreção
purulenta na cavidade. 
TRANSMISSÃO: Essa infecção pode ocorrer por meio de contato
com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria
dos casos ocorre em mulheres que tem outra DST, principalmente
gonorreia e clamídia não tratadas. Entretanto também pode
ocorrer após algum procedimento médico local (inserção de DIU -
Dispositivo Intra-Uterino, biópsia na parte interna do útero,
curetagem)
SINTOMAS: Desconforto ou dor abdominal no baixo ventre (“pé da
barriga”), dor durante a relação sexual, fadiga, vômitos e febre.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da doença inflamatória pélvica é feito
a partir da observação e análise dos sintomas pelo ginecologista,
além de outros exames que podem ser solicitados, como a
ultrassonografia pélvica ou transvaginal, tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou laparoscopia, que é o
exame que costuma confirmar a doença. Além disso, o médico pode
indicar a realização da análise da secreção vaginal com o objetivo
de identificar o microrganismo relacionado com a inflamação.
A partir dos resultados dos exames, o médico é capaz de verificar
o estágio da doença, sendo eles:
Dessa forma, ao identificar a gravidade da DIP e o agente
infeccioso responsável, é possível que o tratamento mais
adequado seja indicado.
Tratamento: O tratamento para doença inflamatória pélvica pode
ser feito com o uso de antibióticos por via oral ou por via
intramuscular por cerca de 14 dias. Além disso, é importante
repouso, ausência de contato íntimo durante o tratamento, nem
mesmo com camisinha para dar tempo para os tecidos
cicatrizarem, e a retirada do DIU, se for o caso.
Um exemplo de antibiótico para doença inflamatória pélvica é a
Azitromicina, mas outros, como o Levofloxacino, Ceftriaxona,
Clindamicina ou Ceftriaxona também podem ser indicados. Durante
o tratamento é recomendado que o parceiro sexual também seja
tratado mesmo que não tenha sintomas para evitar a
recontaminação e a cirurgia pode ser necessária para tratar a
inflamação das tubas uterinas ou para drenagem de abscessos. 
Donovanose:
A donovanose, também conhecida como granuloma venéreo ou
granuloma inguinal, é uma infecção sexualmente transmissível
(IST) causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, antigamente
conhecida como Claymmatobacterium granulomatis, que atinge a
região genital, virilha e região anal e leva ao aparecimento de
lesões ulcerosas na região.
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa
infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha
masculina ou feminina. Após o contágio, aparece uma lesão que se
transforma em ferida ou caroço vermelho. Não dói e não tem
íngua.
Aparecimento de lesões ulcerativas na região genital que
aumentam ao longo do tempo;
Ferida com aspecto bem definido e que não dói;
Feridas ou caroços com aspecto vermelho vivo que crescem e
que podem sangrar facilmente.
SINTOMAS: Após a infecção, surge uma lesão que se transforma
em uma ferida ou num caroço vermelho. A ferida sangra
facilmente e pode afetar grandes áreas, comprometendo a pele
ao redor e favorecendo a infecção por outras bactérias.
Os sintomas da donovanose podem surgir 30 dias a 6 meses após
o contato com a bactéria, sendo os principais:
Devido ao fato das feridas da donovanose serem abertas,
representam porta de entrada para infecções secundárias,
estando a doença associada a um maior risco de infecção pelo
vírus HIV.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico consiste na avaliação dos sintomas
apresentados e análise microbiológica da ferida ou de uma parte
do tecido afetado, sendo necessário para isso realizar uma
biópsia.
TRATAMENTO: O tratamento é feito de acordo com a orientação
médica, sendo normalmente recomendado o uso de antibióticos,
como Azitromicina por até 3 semanas. Em alternativa à
Azitromicina, o médico pode indicar o uso de Doxiciclina,
Ciprofloxacino ou Trimetoprim-sulfametoxazol.
O uso do antibiótico é feito com o objetivo de combater a infecção
e promover a recuperação das lesões, além de prevenir infecções
secundárias.No caso das lesões mais extensas, pode ser recomendada a
remoção da lesão por meio de cirurgia.
Gonorreia e infecção por Clamídia:
IST's causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Clamídia
trachomatis. Surgem associadas na maioria dos casos, causando
infecção em órgãos genitais, garganta e olhos.
Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade
(dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais,
gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.
 A principal forma de transmissão da gonorreia é por meio de
relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral,
vaginal ou anal, sem o uso de preservativo.
Os jovens têm apresentado, cada vez mais, hábitos sexuais que
favorecem a contração de ISTs, como ter vários parceiros sexuais e
não recorrer às práticas de proteção e prevenção.
Como a própria classificação da doença indica, ela é contraída por meio
de qualquer relação sexual (vaginal, oral, anal) feita sem proteção e
com algum parceiro contaminado.
Ela também pode ser do tipo congênita, ou seja, pode ser passada da
mãe infectada para o bebê durante a gestação ou parto. Contudo, Se as
mães infectadas seguirem o tratamento recomendado durante o pré-
natal, parto e pós-parto, os seus filhos podem nascer saudáveis.
Pode haver coceira, secreção de pus e sangramentos na
região anal
Dificuldade em engolir e presença de placas amareladas na
garganta
As articulações podem ficar quentes, vermelhas, inchadas e
muito doloridas
Nos olhos, sensação de dor, sensibilidade à luz e secreção de
pus 
SINTOMAS: Nas mulheres, pode haver dor ao urinar ou no baixo
ventre (pé da barriga), aumento de corrimento, sangramento fora
da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação
sexual. Entretanto, é muito comum estar doente e não ter sintoma
algum. Nos homens, pode provocar ardência ao urinar, corrimento
ou pus e dor nos testículos. 
Sintomas gerais (podem ocorrer em homens e mulheres)
DIAGNÓSTICO: Como na maior parte dos casos essas doenças não
apresentam sintomas, é muito importante que as pessoas
sexualmente ativas realizem exames de check-up periodicamente.
O diagnóstico da clamídia e gonorreia é realizado por meio de uma
simples coleta de amostras de secreções do colo do útero e da
uretra ou por meio de amostras de urina.
TRATAMENTO: Ambas as doenças podem ser curadas com o
tratamento adequado, que é realizado com antibióticos. Os
parceiros sexuais também devem receber tratamento para evitar
novas infecções e a disseminação das doenças.
É importante ressaltar que ao longo dos anos a gonorreia tem se
tornado resistente aos antibióticos, dificultando o sucesso dos
tratamentos.
Hepatites virais:
São causadas por vírus que provocam inflamação do fígado
(hepatite).
 Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando
alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são
infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. 
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos
vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da
hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da
hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com
maior facilidade na África e na Ásia.
Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio
de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
SINTOMAS: Na maioria dos casos, as hepatites não provocam
sintomas. Quando se manifestam, normalmente a doença já está
avançada, podendo haver febre, fraqueza, mal-estar, dor
abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura,
icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é feito por meio de testes de função
hepática e sorologia, para identificar o vírus. Higiene adequada e
precauções universais podem prevenir a hepatite viral.
Dependendo do tipo específico de vírus, é possível a profilaxia pré
e pós-exposição, utilizando-se vacinas ou imunoglobulinas.
Diagnóstico da hepatite A:
Após o surgimento dos sintomas, algumas análises determinam o
diagnóstico por meio do reconhecimento dos anticorpos que atuam
contra o HAV. 
Nesse sentido, eles podem incluir o anticorpo IGM, que combate
infecções recentes; IGG, que são anticorpos de memória para o
contato por toda via de infecção; e IGA, que estão presentes no
trato gastrointestinal. 
Diagnóstico da hepatite B:
A carga viral da hepatite B gera inflamações no fígado, que
aumentam alguns marcadores sanguíneos como o AST e o ALT.
Estes são identificáveis apenas por meio de exames laboratoriais.
Além disso, é feita a análise do órgão por meio de ultrassom, ou
ainda por elastografia, que determina sua dureza – a qual pode
alterar-se por ação da doença. 
Diagnóstico da hepatite C:
Sempre que a carga viral da hepatite C é muito alta e se torna
crônica, o diagnóstico determina o grau de comprometimento do
fígado.
Isso também é feito por exames de sangue, ultrassom ou
elastografia. Além disso, certos casos podem exigir biópsia do
órgão. 
Diagnóstico da hepatite D:
A hepatite Delta tem seu diagnóstico por meio da presença de
anticorpos específicos. Nesse caso, os marcadores são para anti-
HDV. 
Diagnóstico da hepatite E:
Na hepatite E, os testes sorológicos identificam praticamente os
mesmos anticorpos analisados na hepatite A, como o IGM e o IGG. 
TRATAMENTO: 
Tratamento para hepatite A: A hepatite A não possui uma terapia
pré-definida. Tudo varia de acordo com o quadro clínico, que dita as
intervenções a que o paciente tem direito.
Normalmente, são prescritos medicamentos para controlar a
desidratação e os sintomas em geral. Contudo, situações mais
graves podem exigir a hospitalização, como na ocorrência de
insuficiência hepática aguda. 
Mesmo com a importância da intervenção medicamentosa,
lembre-se de nunca recorrer à automedicação, pois certas
substâncias podem trazer riscos e agravamentos sérios sem a
indicação de um especialista. 
Tratamento para hepatite B: Tanto na forma aguda quanto na
crônica, a hepatite B também tem tratamento com base em
remédios, que combatem os sintomas e evitam complicações como
a cirrose.
Porém, em todos os casos, é importante que o paciente também
mude certos hábitos, evitando o consumo de álcool e outras
substâncias nocivas ao fígado. 
Tratamento para hepatite C: É comum combater a hepatite C por
meio de antivirais, que servem para enfrentar a ação do HCV no
organismo.
Contudo, como nas demais situações, as terapias podem variar de
acordo com a situação do paciente e suas necessidades. 
Tratamento para hepatite D:
A hepatite D também exige o uso de medicamentos específicos
para os sintomas e condições do paciente, junto a boa
alimentação, repouso e veto de bebidas alcoólicas. 
Tratamento para hepatite E:
O combate da hepatite E segue a mesma lógica que descrevi acima,
com medicamentos específicos para o quadro e a suspensão do
álcool, de alimentos nocivos e esforços físicos. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/direitos-do-paciente
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/automedicacao
Herpes genital:
Infecção comum sexualmente transmissível caracterizada por dor
e feridas genitais.
É conhecido como herpes simples — herpes vírus tipo 2 (HSV-2).
Infecção caracterizada pelo aparecimento das vesículas, bolhas e
úlceras na pele. Provoca lesões nas mucosas dos órgãos genitais
masculinos e femininos. Embora parecido com herpes labial, não
são iguais por pertencerem a diferentes tipos de vírus. 
Estima-se que 50% da população mundial seja portadora da
doença.
Transmissão: Herpes genital é uma infecção sexualmente
transmissível, e por isso, na maioria dos casos é transmitido
através do contato íntimo.
Porém, em alguns casos, também pode ser transmitido através da
boca ou mãos, por exemplo, que tenham estado em contato direto
com as feridas causadas pelo vírus
Desconforto e muita coceira; 
Dor local; 
Ardor (na região genital e eventualmente dores ao defecar, se
há bolhas próximas ao ânus); 
Pequenas feridas nos órgãos genitais;
Vermelhidão no local;
Pequenas bolhas;
Ínguas na virilha.
SINTOMAS: Os sintomasdo herpes genital surgem 10 a 15 dias após
a relação sexual (com outro portador do vírus). E entre eles estão:
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico do herpes genital é feito por uma
avaliação física das lesões, realizada pelo médico e assim como o
HSV-1, existem exames específicos que analisam a presença de
anticorpos no sangue para os tipos do herpes. O ginecologista ou
urologista poderá observar a região genital e realizar uma
raspagem na ferida, a fim de armazenar uma pequena quantidade
de líquido vindo de seu interior, para depois ser analisada em
laboratório.
TRATAMENTO: O tratamento do herpes genital é feito usando
remédios antivirais, como o aciclovir ou o valaciclovir, que ajudam
a diminuir a replicação do vírus no corpo, ajudando assim a sarar
as bolhas ou feridas, pois fazem com que os episódios da doença
passem mais rápido.
Além disso, no tratamento também podem ser usados hidratantes
ou anestésicos locais, para ajudar a hidratar a pele e anestesiar a
região afetada, aliviando assim a dor, desconforto e coceira
causados pelo vírus.
O herpes não tem cura, quer seja genital ou labial, pois não é
possível eliminar o vírus do organismo, e o seu tratamento é feito
quando estão presentes bolhas ou úlceras na pele.
Infecção pelo HTLV:
É uma infecção causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV)
que atinge as células de defesa do organismo, os linfócitos T.
Sendo classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II.
As rotas de transmissão do HTLV-1 e HTLV-2 são: transmissão
vertical (de mãe infectada para o filho) durante a amamentação e
raramente durante a gestação; relação sexual desprotegida (sem
uso de camisinha) com parceiro infectado, compartilhamento de
seringas e agulhas.
Dor na batata da perna e nos pés e na coluna lombar;
Fraqueza, dormência e formigamento nos membros inferiores;
Perturbações urinárias, principalmente dificuldade para
urinar.
SINTOMAS: A infecção pelo HTLV não provoca sinais e sintomas na
maioria das pessoas infectadas. Entretanto, uma pequena parte
desses indivíduos poderá desenvolver doenças associadas ao
vírus, que podem atingir o sistema nervoso, os olhos, a pele, o
sangue e o aparelho urinário.
DIAGNÓSTICO: O Western-blot e a PCR além de confirmatórios,
permitem distinguir entre a infecção pelo HTLV-1 e HTLV-2
TRATAMENTO: Como o risco do desenvolvimento da doença
associado ao HTLV é muito baixo, não há tratamento específico
para a infecção. O paciente deve ser acompanhado em serviço de
saúde especializado, para diagnosticar e tratar precocemente
doenças que podem estar associadas.
Linfogranuloma venéreo (LGV):
O linfogranuloma venéreo (LGV) é uma infecção crônica causada
pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos
genitais e os gânglios da virilha. É popularmente conhecida como
“mula”. 
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa
infectada.
SINTOMAS: Feridas nos órgãos genitais e outros (pênis, vagina, colo
do útero, ânus e boca), as quais, muitas vezes, não são percebidas
e desaparecem sem tratamento. Entre uma a seis semanas após a
ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na
virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é feito por meio da análise dos
sintomas e exames de sangue que identificam os anticorpos
contra Chlamydia trachomatis, bem como a cultura de secreção da
ferida, que pode ser útil para identificar o microrganismo e
verificar qual o melhor antibiótico para ser usado como
tratamento.
TRATAMENTO: Se administradas logo no início da infecção do
linfogranuloma venéreo, a doxiciclina, eritromicina ou tetraciclina
(que são antibióticos), tomadas por via oral durante três semanas,
curam a infecção, mas o inchaço pode persistir se os vasos
linfáticos estiverem irreversivelmente danificados.
Tricomoníase:
É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas
Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais
ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada.
Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. 
A tricomoníase é uma das infecções sexualmente transmissíveis
mais comuns. 
SINTOMAS: A maior parte dos casos são assintomáticos. Quando
os sinais surgem, as mulheres tendem a sofrer com corrimento
vaginal, geralmente amarelo ou amarelo-esverdeado. Ao contrário
da candidíase, surge um odor bem desagradável, que lembra o
cheiro de peixe. E ocorre uma sensação de irritação e ardor local.
Resumidamente: Corrimento amarelado e com mau cheiro, coceira
e irritação na vagina, dor durante a relação sexual.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da tricomoníase é baseado em testes
laboratoriais (visualização do protozoário móvel na microscopia a
fresco do fluido vaginal ou culturas positivas). Como a microscopia
é fundamental na avaliação de qualquer corrimento vaginal, ela é
geralmente o primeiro passo na avaliação diagnóstica da doença. 
TRATAMENTO: A tricomoníase tem cura, devendo para tal ser
tratada de forma adequada e atempada. O tratamento está
indicado para a mulher e para os seus parceiros sexuais uma vez
que, tanto o homem como a mulher podem contrair a infeção. Os
nitroimidazólicos (metronidazol e tinidazol) são os únicos que
oferecem terapia curativa para a tricomoníase. Recomenda-se o
tratamento em dose única de 2 gramas de metronidazol ou
tinidazol via oral.
Candidíase:
A candidíase pode ser confundida muitas vezes com alguma IST e
isso é mais comum do que você imagina! Esse é um dos maiores
mitos sobre a infecção e ainda que aconteça na região do órgão
sexual feminino, o Candida albicans é um fungo que naturalmente
já habita o corpo da mulher saudável, mas só se torna candidíase
quando acontece algum desequilíbrio na flora vaginal ou quando
este fungo se multiplica em excesso - o que pode ser originado por
diversas causas.
Mas a candidíase pode ser transmistida por relação sexual?
Apesar da infecção vaginal por Candida não ser considerada uma
IST, na maior parte das vezes está associada à queda da
imunidade do nosso corpo e nada relacionada ao ato sexual. Mas
ela pode, sim, ser transmitida para o seu parceiro ou parceira
através do sexo, então é importante usar sempre proteção.
Por mais que a candidíase não seja uma IST, não é recomendado
transar durante o período agudo da enfermidade. 
Toda vez que a mucosa vaginal ou vulvar está inflamada, ela
aumenta riscos para outras infecções virais, como HPV, herpes,
HIV, hepatite, entre outras.
A candidíase não é uma IST!!
GABRIELE DURANTE
https://www.ginocanesten.com.br/ppk-sem-tabu/corrimento-vaginal-e-dst
https://www.ginocanesten.com.br/ppk-sem-tabu/infeccao-na-vagina

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