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Vascularização SNC · Revisando · Para chegar no coração removemos: epiderme → derme → hipoderme → fáscia muscular → peitoral maior → peitoral menor → músculos intercostais interno e externo → articulação esterno costal (sinovial) mais medial + articulação costocondral (cartilagíneas) mais lateral → posteriormente temos as costovertebral e constotransversária → corta o esterno → e usa-se dois afastadores para abrir o tórax · Coração contém pericárdio que é formado pelo fibroso (externo), seroso que possui duas lâmina parietal e visceral (contato com o coração), entre as lâminas possui o líquido pericárdico, que ajuda contra impactos · Caminho do sangue: Chega pelas veias cavas no átrio direito → passa pelo ventrículo esquerdo → tronco pulmonar → artéria pulmonar → realiza troca gasosa no pulmão de CO2 para O2 → veias pulmonares → átrio esquerdo → ventrículo esquerdo → aorta · O arco da aorta é dividido em: 1. Parte ascendente 2. Parte transversa – dela partem ramificações 2.1. Tronco Braquiocefálico, se ramifica em:Irriga o lado direito do corpo a) Artéria Subclávia Direita b) Artéria Carótida Comum Direita 2.2. Artéria Carótida Comum EsquerdaIrriga o lado esquerdo do corpo 2.3. Artéria Subclávia Esquerda 3. Parte descendente · O encéfalo é responsável pelo consumo de 15% do débito cardíaco, 20% de O2 em adulto e até 50% de O2 nas crianças · O fluxo sanguíneo da substância cinzenta é maior que o da substância branca, devido à maior número de atividade dos neurônios · Falha no fluxo sanguíneo por 5 segundos é suficiente para levar à perda de consciência, mecanismo de proteção pois é uma área muito nobre a fim de evitar lesões ocorre uma diminuição da atividade cerebral · Irrigação do Encéfalo – Sistema Carotídeo X Sistema Vértebrobasilar · Não possui hilo (aberturas) · Aa.: paredes finas – hemorragias. · Túnicas: média- menos fibras musculares (paredes mais finas); íntima: mais espessa e tortuosas (para diminuir a pressão e perfundir melhor) – proteção ao sistema nervoso contra onda sistólica. · Líquor – atenua o impacto da pulsação inicial. · Circulação Arterial do Cérebro – Polígono de Willis · Sistema Carotídeo · A carótida interna entra no crânio pelo forame carotídeo / canal carotídeo · Contém 4 partes anatômicas: 1) Parte Cervical – antes de passar no canal carotídeo 2) Parte Petrosa – dentro do osso temporal se curva para diminuir a pressão 3) Parte Cavernosa – passa ao lado do quiasma óptico, em caso de dilatação desta parte da artéria pode comprimir o quiasma óptico e apresentar problemas de visuais 4) Sifão Carotídeo – para diminuir a pressão 5) Parte Cerebral · Irrigação do Sistema Nervoso · O sistema nervoso é irrigado por um sistema anterior (carótida interna) e por um sistema posterior (vértebrobasilar) · Cabe ressaltar que a artéria carótida interna é dividida anatomicamente em 4 partes. São elas: A) Parte Cervical – encontra-se fora do crânio e atravessa o forame carotídeo B) Parte Petrosa – encontra-se no canal carotídeo presente na parte petrosa do osso temporal C) Parte Cavernosa – encontra-se na cavidade craniana ao lado do seio cavernoso e do quiasma óptico D) Parte Cerebral – dá origem á artéria cerebral anterior e média e, portanto, representa o segmento terminal da carótida interna · Aneurisma Artéria Carótida Interna · Diferenciar campo visual (visão periférica) de retina · Campo visual é dividido em temporal (parte externa) e nasal (parte interna) · Retina é dividida em temporal (parte externa) e nasal (parte interna) 1) O campo visual temporal é percebido pela retina nasal → nervo óptico → cruza no quiasma óptico → trato óptico → núcleo posterior do tálamo (corpo geniculado lateral) → radiações ópticas → área 17 de brodman (sulco calcarino) 2) Campo visual nasal é percebido pela retina temporal → nervo óptico → não cruza no quiasma óptico → trato óptico → núcleo posterior do tálamo (corpo geniculado lateral) → radiações ópticas → área 17 de brodman (sulco calcarino) Exemplo: · Aneurisma do lado direito na parte cavernosa, onde está comprimindo o quiasma óptico do lado direito, levando o paciente a perder a visão do campo visual nasal do olho direito (lesão letra C – Hemianopsia nasal do olho direito) · Artéria Cerebral Média · A artéria cerebral média volta-se posteriormente e cursa na fissura lateral, distribuindo ramos para toda superfície lateral do cérebro, com exceção do lobo occipital e uma estreita faixa inferior no lobo temporal. Súpero Lateral Súpero Medial · Artéria Cerebral Média · A artéria cerebral média é originada a partir da artéria carótida interna. Cabe ressaltar que a artéria cerebral média irriga a região supero lateral do encéfalo e territórios subcorticais por meio de 4 segmentos a) Segmento M1 – da terminação da artéria carótida interna até a sua bi/trifurcação, sendo este segmento também chamado de parte esfenoidal b) Segmento M2 – o segmento que segue no sulco lateral, também chamado de parte insular; c) Segmento M3 - saindo do sulco lateral (“fissura de Sylvius”), também chamado de parte opercular; d) Segmento M4 – porções corticais. *** Obs: De todos os seguimentos o M1 é o mais importante, pois ele irriga por meio do ramo lenticulo estriatal os núcleos da base que são responsáveis pelo ajuste do movimento · Artéria Carótida Anterior · É um dos ramos da artéria carótida interna, e a partir da sua origem divide-se em 3 segmentos: a) Segmento A1 – da terminação da artéria carótida interna à junção com a artéria comunicante anterior; b) Segmento A2 – da junção com a artéria comunicante anterior à origem da artéria caloso marginal; c) Segmento A3 – distal à origem da artéria caloso marginal; este segmento é também chamado de artéria pericalosa. · É importante mencionar que essa artéria contorna o corpo caloso e emite ramos que seguem para o lobo frontal e parietal até o sulco parieto-occipital onde ela finaliza. A artéria cerebral anterior irriga a região supero medial do encéfalo, exceto a porção occipital · Sistema Vértebrobasilar · Surgem da artérias subclávias – forames transversos da 6 vertebra cervical · Irriga medula espinal cervical, bulbo, ponte, parte occipital do lobo temporal · Irrigação da Medula *** Em uma cirurgia abdominal, ao movimentar as vísceras, se puxar o vaso a artéria de Adamkiewicz se rompe, causando uma hemiplegia do lado da lesão, ou seja, após a cirurgia o paciente não anda · 2/3 da medula são irrigados pela artéria espinal anterior *** Em uma lesão nesta artéria, os funículos laterais e anteriores não funcionam mais e suas funções são perdidas (tato protopático e pressão – funículo anterior e lateral – dor, temperatura e propriocepção inconsciente e as vias motoras) · 1/3 da medula é irrigado pela artéria espinal posterior *** Assim como uma lesão na artéria espinal anterior, uma lesão na artéria posterior, o funículo posterior não funciona mais e suas funções serão perdidas (tato epicrítico, propriocepção consciente e sensibilidade vibratória) · Sistema Vértebrobasilar · É formado a partir das artérias vertebrais, que são ramos da artéria subclávias. Essas artérias percorrem os forames transversários das vertebras cervicais e penetram na base do crânio para formar a artéria basilar. · Além disso, as artérias vertebrais são responsáveis por dar origem as artérias espinais anterior e posterior. A artéria espinal anterior é responsável por irrigar 2/3 da medula espinal, ou seja, os funículos lateral e anterior. Já a artéria espinal posterior irriga 1/3 da medula espinal, ou seja, o funículo posterior. *** Obs: As artérias vertebrais dão origem as artérias cerebelares inferior e posterior, D + E. Essas artérias, são responsáveis por irrigar a região lateral do bulbo. Lesões nessas artérias, induzem a síndrome de Wallenberg / síndrome bulbar lateral · Percorre a face ventral da ponte, no sulco basilar, e origina os ramos: artérias cerebelares superiores (ACS) (irrigam ponte, glândula pineal, véu medular superior, mesencéfalo e face superior do cerebelo), artérias cerebelares inferiores anteriores(ACIP) (irrigam a porção anterior da face inferior do cerebelo e ponte), as artérias do labirinto (irrigam orelha interna), ramos pontinhos (irrigam a ponte) e termina nas duas artérias cerebrais posteriores (D e E). · Síndrome do topo da basilar, quando ocorre uma obstrução ou aneurisma no topo da basilar prejudicando as duas artérias cerebrais posteriores, que irriga o giro temporal inferior e todo o lobo occipital, podendo apresentar cegueira ou algum distúrbio de visão · A artéria basilar, por sua vez, percorre a face ventral da ponte, no sulco basilar, e origina os ramos: artérias cerebelares inferiores anteriores (irrigam a porção anterior da face inferior do cerebelo), as artérias cerebelares superiores (irrigam o mesencéfalo e face superior do cerebelo), artérias do labirinto (irrigam orelha interna), e termina nas duas artérias cerebrais posteriores (D e E). · A artéria basilar ainda dá origem a ramos circunferenciais curtos e médios, para nutrição da ponte. *** A artéria basilar na sua região mais alta da origem as artérias cerebral posteriores direita e esquerda, a qual irriga todo o lobo occipital, o giro temporal inferior e toda a região ínfero-medial do lobo temporal · Drenagem Cerebral · A drenagem é feita entre as lâminas da dura-máter, entre a lâmina periostal e lâmina meníngea formam seios por onde as veias vão passar · São canais venosos revestidos de endotélio situados entre os dois folhetos que compõem a dura-máter · Seios Venosos da Base 1) Seio Esfenopaietal 2) Seio Cavernoso 3) Seio Intercavernoso 4) Seio Petroso Superior 5) Seio Petroso Inferior 6) Plexo Basilar 7) Seio Sigmóide · Seios Venosos da Abóboda 1) Seio Sagital Superior 2) Seio Sagital Inferior 3) Seio Reto 4) Confluência dos Seios 5) Seio Transverso 6) Seio Occipital 7) Seio Sigmóide · Dispõem-se em dois SISTEMAS: · Sistema Venoso Superficial · Sistema Venoso Profundo *** Estes dois sistemas são unidos por numerosas anastomoses
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