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Aula 3-Risco_Retorno

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Risco e Retorno
 INVESTIDOR RACIONAL 
 Parte-se do pressuposto que todo investidor tem 
 aversão ao risco e prefere maximizar o retorno de seus
 investimentos
 As decisões financeiras são tomadas em um ambiente
 de incerteza com relação ao futuro
Decisão  Cenário futuro  Incerteza
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 Risco
 O risco esta associado à probabilidade de ocorrência de 
determinados resultados em relação a um valor médio esperado.
 Conforme já abordado, é um conceito voltado para o futuro, revelando
uma possibilidade de perda.
 Usualmente o risco é representado pela medida estatística do desvio
padrão, ou variância (medidas de dispersão)
 Ao se tomarem decisões com base em um resultado médio esperado
o desvio padrão (que representa a dispersão das variáveis em torno
da média) revela o risco da operação
Introdução
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 Nenhum investidor é capaz de identificar
 ativos com preço em desequilíbrio
11.1	Mercado Eficiente
 O valor de um ativo é reflexo do consenso dos participantes 
 com relação ao seu desempenho esperado
 É aquele onde os preços refletem as informações
 disponíveis e apresentam grande sensibilidade a novas 
 informações relevantes, ajustando rapidamente a novos cenários
 Os desvios verificados nos preços dos ativos são aleatórios, apresentando igual probabilidade de um ativo encontrar-se sub ou supervalorizado em qualquer momento
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Hipótese c
 As informações são instantâneas e 
 gratuitas aos participantes do mercado. 
Nenhum investidor possui informações privilegiadas 
11.1	Mercado Eficiente
Hipótese b
 O mercado é constituído de investidores racionais, que decidem sempre pelo maior retorno possível para determinado nível de risco, ou o menor risco possível para um certo patamar de retorno
Hipótese a
Nenhum participante tem a capacidade de influenciar sozinho o 
preço das negociações
 Hipóteses básicas do mercado eficiente
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Hipótese f
As expectativas dos investidores são homogêneas. 
Apresentam o mesmo nível de expectativa em relação ao 
desempenho futuro do mercado
11.1	Mercado Eficiente
Hipótese e
 Os ativos são divisíveis e negociados sem restrições
Hipótese d
 O mercado trabalha com inexistência de racionamento 
 de capital 
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11.1	Mercado Eficiente
Mercado de ações – É o que apresenta maior eficiência.
Rapidez de execução das ordens de compra e venda 
Elevado número de participantes
Maior acesso ás informações disseminadas pelas empresas
Ajuste constante dos preços
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 O mercado sofre influência de políticas adotadas 
 pelo governo 
11.1	Mercado Eficiente
O mercado não é composto unicamente de investidores racionais. Há um grande número de participantes com menor qualificação para interpretar as informações relevantes, levando a decisões erradas, e fixação inadequada de preços.
 As informações muitas vezes não estão igualmente 
 disponíveis para todos os investidores, além de não haver acesso instantâneo
Aspectos de imperfeição de mercado
O QUE OCORRE NA PRÁTICA
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 O ajuste de preços às novas informações depende da
 capacidade de interpretação dos participantes
11.1	Mercado Eficiente
 Os investidores tentam tirar proveito econômico dos 
 desvios temporários dos preços de certos ativos 
 Há preocupação em avaliar se os modelos financeiros 
 produzem resultados significativos  Acurácia dos modelos
Mercado de baixa eficiência
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11.2	Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística
 Variáveis aleatórias: conjunto de eventos incertos 
 representado pelos resultados possíveis de ser gerados
 O conceito básico de probabilidade refere-se à 
 possibilidade de ocorrência de determinado evento.
Quando eu digo que há uma probabilidade de 70% de que ocorra um fluxo de caixa de R$ 800,00, estou também introduzindo um erro de 30% de que isso não ocorra
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11.2	Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística
A maior chance (probabilidade) é de que os fluxos situem-se entre 400 e 499
Fluxos inferiores a 200 e maiores do que 699 não são esperados
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11.2	Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística
 Probabilidade subjetiva
 Decorre de eventos novos, sobre os quais não se tem nenhuma experiência prévia relevante. Situação típica de incerteza. O administrador precisa atribuir de forma subjetiva probabilidades aos resultados esperados, utilizando-se, por exemplo, de pesquisas de mercado, projeções, intuição, experiência profissional.
 Probabilidade objetiva
 Quando se adquire uma experiência passada sobre a 
 qual há uma expectativa de que se repetirá no futuro
(dados históricos, passados)
DEFINIÇÕES DE PROBABILIDADE:
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
VALOR ESPERADO  É a primeira medida importante para o estudo do risco
Representa uma média dos vários resultados esperados
ponderada pela probabilidade atribuída a cada valor
Onde:
E(R) = R = retorno (valor) esperado
PK = probabilidade de ocorrência de cada evento
RK = valor de cada resultado considerado
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
DESVIO-PADRÃO E VARIÂNCIA
 Medem o grau de dispersão dos resultados em relação à 
 média, representado o risco dos possíveis resultados em
 relação ao valor esperado. Quanto maior for o intervalo entre os valores extremos menor será a representatividade estatística da média.
O Desvio Padrão é a principal e mais utilizada medida de risco
Atenção! Quanto maior for o Desvio padrão maior será o risco
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
Exemplo: Qual dos dois investimentos você recomendaria ao presidente da sua empresa?
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
 Valor Esperado do Investimento A
 E(RA) = (0,10 x $ 600) + (0,15 x $ 650) + (0,50 x $ 700)
 + (0,15 x $ 750) + (0,10 x $ 800) 
 E(RA) = $ 700,00
 Valor Esperado do Investimento B
 E(RB) = (0,10 x $ 300) + (0,20 x $ 500) + (0,40 x $ 700) 
 + (0,20 x $ 900) + (0,10 x $ 1.100)
 E(RB) = $ 700,00 
Substituindo a expressão de cálculo para os investimentos
anteriores, tem-se:
VALOR ESPERADO
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
Desvio Padrão
σ = √2.750 = 52,44
Investimento A
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
Fazer o desvio padrão do Investimento B
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
Distribuições de probabilidades das alternativas de investimentos A e B.
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
 A alternativa a apresenta o mesmo retorno
 esperado e um nível mais baixo de risco,
 sendo considerada a mais atraente
 A alternativa b possui um desvio-padrão maior, sendo
 classificada como a de maior risco
 As duas alternativas apresentam o mesmo valor esperado 
 ($ 700), sendo indiferentes em termos de retorno
Análise dos resultados obtidos
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11.2.2 	 Coeficiente de variação
 Permite que se proceda a comparações mais precisas 
 entre dois ou mais conjuntos de valores
 Coeficiente de variação (CV): expresso em porcentagem, 
 indica a dispersão relativa (risco) por unidade de retorno 
 esperado	
Quanto maior for o CV, maior será a unidade de risco incorrida por unidade de retorno auferido
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Exemplo 3 – Uma empresa A testa a eficiência de suas operações e compara com a eficiência de sua concorrente B. A média de sucesso das operações da empresa A foi de 1.600, com um desvio padrão de 150. A média de sucesso da empresa B foi de 1.000 vezes,
com um desvio padrão de 140. Qual empresa é mais confiável?
 À primeira vista seria a empresa B, pois possui um desvio padrão menor.
Entretanto vamos observar que o CV de A = 9,375% e o de B = 14%. Pelo CV a empresa A É MAIS EFICIENTE.
11.2.2 	 Coeficiente de variação
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11.2.1 	 Medidas estatísticas de risco e retorno 
Exercício de fixação
Qual o melhor investimento ?
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11.3 	 Risco e Retorno Esperados
 RISCO ECONÔMICO
 Advindo de conjunturas econômicas , de mercado (concorrência) e do próprio planejamento e gestão da empresa (vendas, custos, investimentos)
Componentes do RISCO de uma empresa:
 RISCO FINANCEIRO
 Está relacionado com o endividamento da
 empresa e sua capacidade de solvência 
Risco total = Risco econômico + Risco financeiro
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 RISCO SISTEMÁTICO (conjuntural, não diversificável)
 É inerente a todos os ativos negociados no mercado e determinado por eventos externos à empresa (políticos, econômicos, sociais) e não pode ser eliminado ou reduzido pela diversificação
Componentes do RISCO dos ATIVOS 
 RISCO NÃO SISTEMÁTICO (Diversificável)
 Identificado nas características do próprio ativo 
 (intrínseco, próprio de cada investimento) e pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira (com ativos que não tenham correlação positiva)
11.3 	 Risco e Retorno Esperados
Risco total de um ativo = Risco sistemático + Risco não sistemático
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 TEORIA DA PREFERÊNCIA
 Revela o posicionamento de um investidor diante
 de investimentos com diferentes riscos e retornos
11.3.1 Relação risco, retorno e investidor
O objetivo do investidor é selecionar um ativo
que lhe proporcione maior nível de satisfação 
em sua combinação de risco e retorno 
 ESCALA DE PREFERÊNCIA
 Possibilidades de investimento igualmente
 atraentes em relação ao risco/retorno esperados. A escala de preferência do investidor é representada pela CURVA DE INDIFERENÇA
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11.3.1 Relação risco, retorno e investidor
Representação de uma curva de indiferença
A curva de indiferença representa a escala de preferência do investidor diante do conflito risco/retorno 
1 - Qualquer combinação inserida sobre a curva de indiferença é igualmente desejável (indiferente)
2 – Qualquer ponto acima de M é preferível
3 – Qualquer ponto abaixo de M é desprezado
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11.3.1 Relação risco, retorno e investidor
Seleção de investimento segundo um critério racional
Retorno esperado
Risco
A
B
C
D
B é preferível a A
C é preferível a A
D é preferível a todos
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11.3.1 Relação risco, retorno e investidor
Representam investidores mais ousados, que aceitam mais risco
Representam investidores com maior aversão ao risco, perfil mais conservador
Mapa de curvas de indiferença
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11.3.1 Relação risco, retorno e investidor
Retrata o comportamento de um investidor com ausência de aversão ao risco 
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11.4	Retorno Esperado de um Portfólio
O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira
onde:
 
E(Rp) = Rp = retorno esperado ponderado da carteira (portfólio)
W = percentual da carteira aplicado na ação X
(1 – W) = percentual da carteira aplicado na ação Y
Rx, Ry = retorno esperado das ações X e Y, respectivamente
Expressão para uma carteira com 2 ativos
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11.4	Retorno Esperado de um Portfólio
O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira
onde:
 
E(Rp) = Rp = retorno esperado ponderado da carteira (portfólio)
W j = proporção do capital total investido
Rj = retorno esperado do ativo j
n = número total de ativos
Expressão para uma carteira com n ativos
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11.4	Retorno Esperado de um Portfólio
Exemplo ilustrativo 
				 X		 Y
Retorno esperado		20%		40%
Representação da carteira 	40%		60%
Retornos esperados 
de diferentes 
composições 
de um porfólio
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11.5	Risco na Estrutura de uma Carteira de Ativos
 Uma carteira de ativos deve ser formada com alternativas 
 que levem à melhor diversificação do risco
Investimentos com relação
perfeitamente negativa
Investimentos com relação
perfeitamente positiva
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11.5	Risco na Estrutura de uma Carteira de Ativos
OBJETIVO DO ESTUDO DE CARTEIRAS NA TEORIA DO PORTFÓLIO 
 selecionar a carteira que oferece o maior retorno possível 
 para determinado grau de risco; 
 selecionar a carteira que produza o 
 menor risco possível para determinado 
 nível de retorno esperado.
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11.5.1	 Diversificação do risco
A redução do risco pela diversificação 
Relação entre o risco (medido pelo desvio-padrão) e a quantidade de ativos inseridos na carteira
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11.5.1	 Diversificação do risco
 a diversificação pode ser adotada em carteiras de diferentes
 naturezas, como ações, projetos de investimentos, etc 
 A partir de certo número de títulos, o risco da carteira
 se mantém praticamente estável, correspondendo
 unicamente a sua parte não diversificável
 Conforme se amplia a diversificação da carteira por meio
 da inclusão de mais títulos, seu risco total decresce em 
 função da eliminação do risco não sistemático 
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11.5.1	 Diversificação do risco
Exemplo ilustrativo 
Os retornos esperados de cada título são:
 E (RA) = (28% x 30%) + (14% x 40%) + (– 4% x 30%)
 E (RA) = 12,8% 
 E (RB) = (8% x 30%) + (12% x 40%) + (7% x 30%)
 E (RB) = 9,3% 
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11.5.1	 Diversificação do risco
Apesar de podermos achar o risco de cada ativo separadamente, o risco total da carteira não pode ser feito pela média ponderada dos riscos de cada ativo
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11.5.1	 Diversificação do risco
Para o cálculo do risco de um portfólio, é necessário levar em consideração 
não somente a participação e o risco de cada ativo individualmente, 
mas também como os ativos se correlacionam:
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11.6	Gestão de Portfólio e Classes de Ativos 
CLASSE I – Ações
CLASSE II – Títulos de Renda Fixa Privados
CLASSE III – Títulos de Renda Fixa Públicos
CLASSE IV – Bens Imóveis 
Existem inúmeros tipos de ativos que podem compor 
uma carteira, podendo ser separados em diversas classes
em função do risco apresentado:
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11.6	Gestão de Portfólio e Classes de Ativos 
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Exercício
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Exercício
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