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* * * Risco e Retorno INVESTIDOR RACIONAL Parte-se do pressuposto que todo investidor tem aversão ao risco e prefere maximizar o retorno de seus investimentos As decisões financeiras são tomadas em um ambiente de incerteza com relação ao futuro Decisão Cenário futuro Incerteza Prof. Ricardo Gonzalez * * * Risco O risco esta associado à probabilidade de ocorrência de determinados resultados em relação a um valor médio esperado. Conforme já abordado, é um conceito voltado para o futuro, revelando uma possibilidade de perda. Usualmente o risco é representado pela medida estatística do desvio padrão, ou variância (medidas de dispersão) Ao se tomarem decisões com base em um resultado médio esperado o desvio padrão (que representa a dispersão das variáveis em torno da média) revela o risco da operação Introdução Prof. Ricardo Gonzalez * * * Nenhum investidor é capaz de identificar ativos com preço em desequilíbrio 11.1 Mercado Eficiente O valor de um ativo é reflexo do consenso dos participantes com relação ao seu desempenho esperado É aquele onde os preços refletem as informações disponíveis e apresentam grande sensibilidade a novas informações relevantes, ajustando rapidamente a novos cenários Os desvios verificados nos preços dos ativos são aleatórios, apresentando igual probabilidade de um ativo encontrar-se sub ou supervalorizado em qualquer momento Prof. Ricardo Gonzalez * * * Hipótese c As informações são instantâneas e gratuitas aos participantes do mercado. Nenhum investidor possui informações privilegiadas 11.1 Mercado Eficiente Hipótese b O mercado é constituído de investidores racionais, que decidem sempre pelo maior retorno possível para determinado nível de risco, ou o menor risco possível para um certo patamar de retorno Hipótese a Nenhum participante tem a capacidade de influenciar sozinho o preço das negociações Hipóteses básicas do mercado eficiente Prof. Ricardo Gonzalez * * * Hipótese f As expectativas dos investidores são homogêneas. Apresentam o mesmo nível de expectativa em relação ao desempenho futuro do mercado 11.1 Mercado Eficiente Hipótese e Os ativos são divisíveis e negociados sem restrições Hipótese d O mercado trabalha com inexistência de racionamento de capital Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.1 Mercado Eficiente Mercado de ações – É o que apresenta maior eficiência. Rapidez de execução das ordens de compra e venda Elevado número de participantes Maior acesso ás informações disseminadas pelas empresas Ajuste constante dos preços Prof. Ricardo Gonzalez * * * O mercado sofre influência de políticas adotadas pelo governo 11.1 Mercado Eficiente O mercado não é composto unicamente de investidores racionais. Há um grande número de participantes com menor qualificação para interpretar as informações relevantes, levando a decisões erradas, e fixação inadequada de preços. As informações muitas vezes não estão igualmente disponíveis para todos os investidores, além de não haver acesso instantâneo Aspectos de imperfeição de mercado O QUE OCORRE NA PRÁTICA Prof. Ricardo Gonzalez * * * O ajuste de preços às novas informações depende da capacidade de interpretação dos participantes 11.1 Mercado Eficiente Os investidores tentam tirar proveito econômico dos desvios temporários dos preços de certos ativos Há preocupação em avaliar se os modelos financeiros produzem resultados significativos Acurácia dos modelos Mercado de baixa eficiência Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2 Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística Variáveis aleatórias: conjunto de eventos incertos representado pelos resultados possíveis de ser gerados O conceito básico de probabilidade refere-se à possibilidade de ocorrência de determinado evento. Quando eu digo que há uma probabilidade de 70% de que ocorra um fluxo de caixa de R$ 800,00, estou também introduzindo um erro de 30% de que isso não ocorra Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2 Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística A maior chance (probabilidade) é de que os fluxos situem-se entre 400 e 499 Fluxos inferiores a 200 e maiores do que 699 não são esperados Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2 Fundamentos de Probabilidade e Medidas Estatística Probabilidade subjetiva Decorre de eventos novos, sobre os quais não se tem nenhuma experiência prévia relevante. Situação típica de incerteza. O administrador precisa atribuir de forma subjetiva probabilidades aos resultados esperados, utilizando-se, por exemplo, de pesquisas de mercado, projeções, intuição, experiência profissional. Probabilidade objetiva Quando se adquire uma experiência passada sobre a qual há uma expectativa de que se repetirá no futuro (dados históricos, passados) DEFINIÇÕES DE PROBABILIDADE: Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno VALOR ESPERADO É a primeira medida importante para o estudo do risco Representa uma média dos vários resultados esperados ponderada pela probabilidade atribuída a cada valor Onde: E(R) = R = retorno (valor) esperado PK = probabilidade de ocorrência de cada evento RK = valor de cada resultado considerado Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno DESVIO-PADRÃO E VARIÂNCIA Medem o grau de dispersão dos resultados em relação à média, representado o risco dos possíveis resultados em relação ao valor esperado. Quanto maior for o intervalo entre os valores extremos menor será a representatividade estatística da média. O Desvio Padrão é a principal e mais utilizada medida de risco Atenção! Quanto maior for o Desvio padrão maior será o risco Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Exemplo: Qual dos dois investimentos você recomendaria ao presidente da sua empresa? Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Valor Esperado do Investimento A E(RA) = (0,10 x $ 600) + (0,15 x $ 650) + (0,50 x $ 700) + (0,15 x $ 750) + (0,10 x $ 800) E(RA) = $ 700,00 Valor Esperado do Investimento B E(RB) = (0,10 x $ 300) + (0,20 x $ 500) + (0,40 x $ 700) + (0,20 x $ 900) + (0,10 x $ 1.100) E(RB) = $ 700,00 Substituindo a expressão de cálculo para os investimentos anteriores, tem-se: VALOR ESPERADO Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Desvio Padrão σ = √2.750 = 52,44 Investimento A Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Fazer o desvio padrão do Investimento B Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Distribuições de probabilidades das alternativas de investimentos A e B. Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno A alternativa a apresenta o mesmo retorno esperado e um nível mais baixo de risco, sendo considerada a mais atraente A alternativa b possui um desvio-padrão maior, sendo classificada como a de maior risco As duas alternativas apresentam o mesmo valor esperado ($ 700), sendo indiferentes em termos de retorno Análise dos resultados obtidos Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.2 Coeficiente de variação Permite que se proceda a comparações mais precisas entre dois ou mais conjuntos de valores Coeficiente de variação (CV): expresso em porcentagem, indica a dispersão relativa (risco) por unidade de retorno esperado Quanto maior for o CV, maior será a unidade de risco incorrida por unidade de retorno auferido Prof. Ricardo Gonzalez * * * Exemplo 3 – Uma empresa A testa a eficiência de suas operações e compara com a eficiência de sua concorrente B. A média de sucesso das operações da empresa A foi de 1.600, com um desvio padrão de 150. A média de sucesso da empresa B foi de 1.000 vezes, com um desvio padrão de 140. Qual empresa é mais confiável? À primeira vista seria a empresa B, pois possui um desvio padrão menor. Entretanto vamos observar que o CV de A = 9,375% e o de B = 14%. Pelo CV a empresa A É MAIS EFICIENTE. 11.2.2 Coeficiente de variação Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.2.1 Medidas estatísticas de risco e retorno Exercício de fixação Qual o melhor investimento ? Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.3 Risco e Retorno Esperados RISCO ECONÔMICO Advindo de conjunturas econômicas , de mercado (concorrência) e do próprio planejamento e gestão da empresa (vendas, custos, investimentos) Componentes do RISCO de uma empresa: RISCO FINANCEIRO Está relacionado com o endividamento da empresa e sua capacidade de solvência Risco total = Risco econômico + Risco financeiro Prof. Ricardo Gonzalez * * * RISCO SISTEMÁTICO (conjuntural, não diversificável) É inerente a todos os ativos negociados no mercado e determinado por eventos externos à empresa (políticos, econômicos, sociais) e não pode ser eliminado ou reduzido pela diversificação Componentes do RISCO dos ATIVOS RISCO NÃO SISTEMÁTICO (Diversificável) Identificado nas características do próprio ativo (intrínseco, próprio de cada investimento) e pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira (com ativos que não tenham correlação positiva) 11.3 Risco e Retorno Esperados Risco total de um ativo = Risco sistemático + Risco não sistemático Prof. Ricardo Gonzalez * * * TEORIA DA PREFERÊNCIA Revela o posicionamento de um investidor diante de investimentos com diferentes riscos e retornos 11.3.1 Relação risco, retorno e investidor O objetivo do investidor é selecionar um ativo que lhe proporcione maior nível de satisfação em sua combinação de risco e retorno ESCALA DE PREFERÊNCIA Possibilidades de investimento igualmente atraentes em relação ao risco/retorno esperados. A escala de preferência do investidor é representada pela CURVA DE INDIFERENÇA Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.3.1 Relação risco, retorno e investidor Representação de uma curva de indiferença A curva de indiferença representa a escala de preferência do investidor diante do conflito risco/retorno 1 - Qualquer combinação inserida sobre a curva de indiferença é igualmente desejável (indiferente) 2 – Qualquer ponto acima de M é preferível 3 – Qualquer ponto abaixo de M é desprezado Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.3.1 Relação risco, retorno e investidor Seleção de investimento segundo um critério racional Retorno esperado Risco A B C D B é preferível a A C é preferível a A D é preferível a todos Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.3.1 Relação risco, retorno e investidor Representam investidores mais ousados, que aceitam mais risco Representam investidores com maior aversão ao risco, perfil mais conservador Mapa de curvas de indiferença Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.3.1 Relação risco, retorno e investidor Retrata o comportamento de um investidor com ausência de aversão ao risco Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.4 Retorno Esperado de um Portfólio O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira onde: E(Rp) = Rp = retorno esperado ponderado da carteira (portfólio) W = percentual da carteira aplicado na ação X (1 – W) = percentual da carteira aplicado na ação Y Rx, Ry = retorno esperado das ações X e Y, respectivamente Expressão para uma carteira com 2 ativos Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.4 Retorno Esperado de um Portfólio O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira onde: E(Rp) = Rp = retorno esperado ponderado da carteira (portfólio) W j = proporção do capital total investido Rj = retorno esperado do ativo j n = número total de ativos Expressão para uma carteira com n ativos Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.4 Retorno Esperado de um Portfólio Exemplo ilustrativo X Y Retorno esperado 20% 40% Representação da carteira 40% 60% Retornos esperados de diferentes composições de um porfólio Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5 Risco na Estrutura de uma Carteira de Ativos Uma carteira de ativos deve ser formada com alternativas que levem à melhor diversificação do risco Investimentos com relação perfeitamente negativa Investimentos com relação perfeitamente positiva Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5 Risco na Estrutura de uma Carteira de Ativos OBJETIVO DO ESTUDO DE CARTEIRAS NA TEORIA DO PORTFÓLIO selecionar a carteira que oferece o maior retorno possível para determinado grau de risco; selecionar a carteira que produza o menor risco possível para determinado nível de retorno esperado. Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5.1 Diversificação do risco A redução do risco pela diversificação Relação entre o risco (medido pelo desvio-padrão) e a quantidade de ativos inseridos na carteira Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5.1 Diversificação do risco a diversificação pode ser adotada em carteiras de diferentes naturezas, como ações, projetos de investimentos, etc A partir de certo número de títulos, o risco da carteira se mantém praticamente estável, correspondendo unicamente a sua parte não diversificável Conforme se amplia a diversificação da carteira por meio da inclusão de mais títulos, seu risco total decresce em função da eliminação do risco não sistemático Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5.1 Diversificação do risco Exemplo ilustrativo Os retornos esperados de cada título são: E (RA) = (28% x 30%) + (14% x 40%) + (– 4% x 30%) E (RA) = 12,8% E (RB) = (8% x 30%) + (12% x 40%) + (7% x 30%) E (RB) = 9,3% Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5.1 Diversificação do risco Apesar de podermos achar o risco de cada ativo separadamente, o risco total da carteira não pode ser feito pela média ponderada dos riscos de cada ativo Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.5.1 Diversificação do risco Para o cálculo do risco de um portfólio, é necessário levar em consideração não somente a participação e o risco de cada ativo individualmente, mas também como os ativos se correlacionam: Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.6 Gestão de Portfólio e Classes de Ativos CLASSE I – Ações CLASSE II – Títulos de Renda Fixa Privados CLASSE III – Títulos de Renda Fixa Públicos CLASSE IV – Bens Imóveis Existem inúmeros tipos de ativos que podem compor uma carteira, podendo ser separados em diversas classes em função do risco apresentado: Prof. Ricardo Gonzalez * * * 11.6 Gestão de Portfólio e Classes de Ativos Prof. Ricardo Gonzalez * * * Exercício Prof. Ricardo Gonzalez * * * Exercício Prof. Ricardo Gonzalez
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