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TeoriasClássicas-Aron

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Raymond Aron (1905-1983) 
 Teórico francês que vai ter um impacto na área das Relações Internacionais. Seu 
pensamento é conectado a corrente realista das RI`s. Era uma jornalista e sociólogo 
francês, é um judeu. No começo da década de 30 ele vai lecionar na Alemanha (1930-
1933), vai enfrentar o mesmo problema do Morgenthau, voltando para a França. 
Termina seu doutorado em 1938 em Filosofia. Quando eclode a Segunda Guerra 
Mundial ele vai pra Londres e de lá exerce atividade de jornalista da resistência 
francesa. Quando acaba o fim da ocupação alemã na França em 1944, ele volta. 
Podemos ressaltar que ele tem uma experiência comum ao Morgenthau e isso faz com 
que o Aron, assim como Morgenthau e o Carr seja um crítico da política do 
apaziguamento, que está intimamente atrelada a corrente utópica, idealista. Se destaca 
como um defensor da democracia e da liberdade na Europa. O Raymond vai ser 
entendido como um pensador por vezes bastante conservador, porque no pós-Segunda 
Guerra Mundial a intelectualidade francesa via com bons olhos o regime soviético, 
sonretudo a esquerda francesa, e o Aron vai ser um crítico feroz do stalinismo soviético, 
vai fazer equiparações entre o próprio Stalin com o Hitler. Deveríamos apaziguar a 
URSS? Não. Não deveriamos reproduzir a atitude que tivemos com a Alemanha. Ele vai 
ser crítico de todos os comportamentos de característica autoritárias. Seu pensamento 
vai ser marcado pelo pessimismo. Vai se posicionar como um defensor da OTAN. Ideia 
de proteção da Europa face a qualquer tentiva de avanço da URSS. O pensamento do 
Raymond é em grande medida influenciado pelo apaziguamento, sua lógica é de que 
não se pode apaziguar, porque se não a lógica do pré-Segunda Guerra pode se repetir. 
Então existe uma certa ruptura o pensamento do Aron em comparação a outros 
pensadores franceses da época. No campo das RI`s a obra pela qual ele ficou conhecida 
é a "Paz e Guerra entre as Nações", foi publicada pela primeira vez em 1962. 
 O Aron é vinculado a teoria realista. Uma das suas principais influências é o 
Clausewitz. A gente pode notar uma caracterização das RI`s. As RI`s se desenvolvem a 
sombra da guerra (um pouco do pensamento hobbesiano). 
Na Europa qualquer aumento de recursos, população, aquisições militares, era 
interpretado como uma ameaça. Se eu aumento meu poder para garantir minha 
segurança eu vou gerar justamente o contrário do que eu queria, eu vou gerar a minha 
insegurança. "Dilema da Segurança". 
 Ele diz que o Clausewitz coloca a guerra absoluta como referência da onde a 
guerra não pode chegar. Seria uma guerra entregue a lógica do militar. Para o 
Clausewitz, seguindo Aron, a guerra deve estar submetida ao político, porque é ele que 
estabelece os objetivos. A noção de guerra pra ele então funciona como um referência 
que nos diz onde a guerra não deve alcançar. Um dos principais dilemas que perpassa a 
obra do Raymond Aron é a questão das armas nucleares. O problema das armas 
nucleares traz pra perto a guerra absoluta (a guerra ideal de Clausewitz). O Aron 
verifica o problema do advento das armas nucleares com essa aproximação da guerra 
absoluta. 
 O Aron vai dizer que os símbolos centrais da política externa seriam o soldado e 
o diplomata. As relações exteriores dos Estados principais seriam as estratégicas, de 
segurança. O Aron também coloca a noção da complementariedade entre a diplomacia e 
o conflito, entre a lógica do diplomata e do soldado. Ele coloca justamente a ideia de 
que mesmo no curso dos combates mais intensos a paz tem que ser pensada. Mesmo 
quando as armas silenciam os Estados tem que pensar na guerra. A diplomacia tem que 
ser atuante no decorrer da guerra. Ele diz então que a rivalidade entre os Estados não 
chega ao fim com a trégua. 
 O Aron é um relista clássico, assim como Carr e Morgenthau. O Morgenthau 
acredita na possibilidade fazer previsões dignas, verdadeiras? Não. O Aron também vai 
ser contra essa tentativa de se fazer previsões seguras, objetivas, certas sobre os 
acontecimentos internacionais. O Aron coloca (o afastando de uma visão cientificista) é 
que não dá pra se fazer previsões de qual Estado vai prevalecer,visto que existem 
elementos que só será possível se verificar no curso dos conflitos, a exemplo da própria 
resistência de um povo. Ele diz que a resistência do povo não pode ser quantificado. E 
isso faz com que o resultado da guerra seja uma incógnita. (Este parágrafo tem relação 
com o Morgenthau). 
 O Raymond Aron vai tentar nos colocar algo que seria espefício das RI`s em 
contraposição ao ambiente doméstico? A ideia que nas RI`s os Estados podem fazer 
justiça com as próprias mãos. São os árbitros finais. Existem uma multiplicidade de 
centros monopolizadores da violência. Ele coloca que os Estados são os atores 
principais. A especificidade das RI`s: Os Estados são atores soberanos e podem decidir 
ir ou não a guerra. Utilizar a violência para alcançar seus objetivos. Nesse sentido, os 
adventos das armas nucleares estaria comprometendo o específico das RI`s? Sim. 
Estaria apagando essa especificidade, porque os Estados aos poucos poderiam vir a 
perder a capacidade de atingir seus objetivos pela via da força convencional. Pra ele a 
guerra não é inevitável. Ele acredita que as guerras podem ser entendidas como 
derivadas em parte devido a anarquia internacional. Mas ele também acredita que parte 
disso provém da natureza humana (primeiro nível). Seu pensamento também comporta 
elemento do segundo nível. Ele diz que a dificuldade de paz está muito mais ligada a 
uma peculiaridade humana do que a algo ligado ao instinto animal do homem. Ele fala 
que o homem se diferencia de outros animais pela valorização que ele dá a sua liberdade 
(defesa da liberdade no esu pensamento). Ele diz que a relação entre o senhor e o 
escravo nunca é estável. Porque ele diz que o homem sempre vai se revoltar, se 
sacrificar, pela sua liberdade. O homem é o único a preferir a revolta face a humilhação. 
Nesse sentido ele diz que os homens prezam a liberdade e isso é um fator que complica 
a paz pra ele (fator complicador da paz). Ele diz que os homens assim como os Estados 
não subordinam todos os seus desejos a paixão de viver. Ele vai o tempo todo na 
tentativa de não generalizar. Pro Aron o Estado pode querer ser temido por si só. Ele 
cita o Clemenceau, no fim da Primeira Guerra Mundial, queria sobretudo segurança, ele 
vai dizer que a França queria garantias de que ela estaria forte o suficiente para impedir 
um novo ataque da Alemanha no pós-Primeira Guerra Mundial. O Napoleão tinha 
objetivo de dominar a Europa, ele o associa com a potência. Ele queria impor sua 
vontade sobre os demais e isso não precisa ter a ver com segurança. Mas os objetivos 
podem operar de forma combinada, não são excludentes. O Luis XIV aspirava 
sobretudo a glória, queria a admiração dos povos europeus. Ele construía fortalezas 
pelas partes conquistadas para sobretudo mostrar o seu poder. Porque o Aron considera 
as guerras perseguidas pela glória, pela admiração, guerras perigosas? Ele vai dizer que 
a glória é uma noção vazia, só existe na consciência daquele que a está buscando. Nesse 
sentido, por mais façanhas realizadas, aquele estadista que está perseguindo a glória 
nunca vai achar que aquilo é suficiente. Ele vai dizer que a persegiução da admiração da 
glória é extremamente subjetivo. Poderia faltar um requisito que é colocado pelo 
Morgenthau, a prudência, a moderação. O Morgenthau diz que uma guerra movida por 
uma ideia pode distorcer o nosso julgamento acerca da realidade. Ele novamente tá 
preocupado em evitar que as guerras se aproximem da guerra absoluta. O Aron diz que 
esse tipo de guerra, movido pela glória, admiração, ideia, poderia tender a guerra 
absoluta, perderiam o fio da racionalidade, se rejeitaram vitórias parciais, a lógica se 
aproximaria da lógica militar. Aproximação Aron e Morgenthauacerca da prudência, da 
moderação. Ambos são críticos da política de apaziguamento. Ou seja, ambos tem uma 
suspetia do pensamento utópico, idealista. O pensamento não seria só ingênuo, mas 
cúmplice de guerras. 
 
Em Paz e Guerra entre as Nações (1962), Aron discute os níveis conceituais da 
compreensão do campo das relações internacionais. Aponta que não cabe uma analogia 
nem com a economia, nem com o futebol. A economia tem como problema a escassez e 
coloca escolhas sobre os meios de superá-la. O futebol tem regras, juiz, o preciso 
objetivo dos times de ganhar a partida, que é travada no interior de um campo 
delimitado, com número fixo de participantes. O campo das relações internacionais se 
desdobra sobre a sombra da guerra - para Aron, na sua reflexão sobre Clausewitz 
(1976), um camaleão que assume sempre novas formas. Além do mais, e em contraste 
com o futebol e a economia, em função da diversidade dos objetivos, dos meios e da 
multiplicidade dos atores e dos contextos, o objeto das relações internacionais não é 
unívoco. Daí - e este é o ponto central da visão de Aron - a relativa indeterminação que 
caracteriza o campo. 
Aron estuda a regularidade sociológica dos fatores que condicionam a condução de uma 
política externa: espaço, número, recursos, nações e regimes. O que ele realça, com 
originalidade, é que estes fatores não são mobilizados em função de um objetivo 
unívoco. É uma característica das relações internacionais a pluralidade dinâmica dos 
objetivos concretos das políticas externas dos Estados que compõem o sistema 
internacional. Entre estes objetivos figuram: segurança, desenvolvimento e bem-estar, 
prestígio, afirmação de idéias. É isto que faz do conceito do interesse nacional um 
conceito plurívoco e por vezes esquivo. 
 
 
O Aron tem um comportamente normativo, a medida de que vai defender a guerra real. 
A possibilidade de negociação tem que estar sempre presente. A guerra nos moldes do 
Clausewitz tem que ser conduzida pelos políticos, para que al lógica do militar não 
prevaleça. 
 
 O Aron, assim como Carr e Morgenthau, vai falar que em geral os Estados 
vitoriosos de uma guerra tendem a ser Estados satisfeitos, conservadores, que buscam 
conservar uma determinada ordem. Os que perderam a guerra tendem a ser Estados 
revisionistas. Daí ele cita o exemplo da Alemanha após as guerras de Unificação Alemã 
(1871). A Alemanha seria um Estado satisfeito, conservador. Enquanto a França seria 
um Estado revisionista, pela perda da guerra. No pós-Primeira Guerra, a situação se 
inverte. 
 Ele vai falar que não dá para sempre generalizar. A obra do Aron gera um certo 
desconforto entre aqueles que acreditam na ciência, porque sua obra não é passível de 
generalizações. Pra ele, os Estados não se preocupam apenas em sobreviver. Não dá 
para generalizar e dizer que os Estados que vão começar as guerras são sempre os 
Estados insatisfeitos. Qual é o principal fator que vai fazer com que um Estado dê início 
às hostilidades? Não é o fato dele estar insatisfeito com a ordem, mas é pelo fato dele 
vislumbrar a possibilidade dele obter êxito no conflito. Depende de uma análise de 
correlação de forças. Ele fala que isso não dá para generalizar. Ele vai dizer que nem 
sempre uma grande potência vai ter como comportamento padrão a lógica ofensiva de 
impor a sua vontade sobre as demais unidades. O exemplo paradigmático que ele cita é 
o exemplo dos EUA, no período do pré-Primeira Guerra Mundial e do entre Guerras. 
Ele diz que os EUA eram um potência de primeira ordem, mas que eles adotaram o 
"isolacionismo", adotaram uma lógica defensiva. Pra ele, não necessariamente isso é 
digno de mérito. Porque isso falsifica a correlação de forças. O fato dos EUA terem 
adota esse comportamento isolacionista, foi o que fez com que a Alemanha 
desconsiderasse o poder deles. 
 Ele diz que nem sempre o Estado revisionista vai iniciar a guerra. O principal 
fator é deslumbrar uma possibilidade de êxito. Não tem a ver com Estados satisfeitos e 
insatisfeitos. Ele vai inserir um agravante nessa história, que é o fato de um Estado 
iniciar uma política revolucionária. O caso típico é o caso da França no pós-Revolução 
Francesa, que vai tentar difundir os seus valores para o resto da Europa, desafiando o 
princípio da legitimidade dinástica. Essas guerras, para o Aron, vão ser as guerras mais 
perigosas, destrutivas. São guerras que buscam revolucionar uma determinada 
legitimidade vigente. O Aron tá falando que as guerras levadas a cabo por motivos ditos 
humanos podem ter resultados muito mais destrutivos. O Morgenthau vai dizer que a 
guerra por ideologia é extremamente perigosa, porque ela vai contra a lógica da 
prudência (Relação igual Morgenthau e Aron). O Aron insere uma maior complexidade 
as RI`s, porque ele não parte do nível sistêmico, ele não acha que os conflitos ocorrem 
só devido a natureza anárquica do Sistema Internacional. O Aron tá introduzindo o 
segundo nível de análise. Porque a legitimidade provém da forma como o Estado se 
organiza domesticamente (se é uma dinastia ou uma república). O Waltz parte do 3 
nível e explica a guerra pro causa do sistema anárquico. O Aron parte do 2 nível e diz 
que a guerra pode ocorrer devido à problemas internos. 
Sistema homogêneos: quase que um consenso em torno do princípio de legitimidade. 
Um sistema homogêno tende a ser masi estável. 
Sistema heterogêneo: o princípio da legitimidade está sendo desafiado. Tende a ser mais 
instável. 
 
No sexto capítulo o Aron vai falar mais na paz. Ele vai falar em três tipos de paz 
(estabilidade): 
Paz do Equilíbrio: a paz como uma paz precária, insegura (visão realista) 
Paz Hegemônica: 
Paz Imperial: está seria a paz mais centralizada. 
Diferença entre a paz hegemônica e a imperal: o Estado hegemônico não aspira a 
situação do império. A lógica da paz imperial se confunde com a paz civil, mas não é 
idêntica. A aspiração da paz imperial seria se tornar um Estado unificado. A paz civil 
ocorre dentro de um Estado. A paz imperial é uma situação que está em processo, o 
Império ainda está tentando consolidar o seu poder naquele território, os cidadãos ainda 
se identificam com os antigos Estados, com suas tradições, do que com o Império. A 
força ainda está descentralizada. 
 
Ele identifica 3 tripos de guerra: 
- Guerra perfeita: entre Estados (interestatais), entre centros de decisão legítimos; que 
teriam direito de recorrer a força para avançar seus interesses; são os árbitros finais de 
lutar ou não em uma guerra; guerra entre unidades que se reconhecem mutualmente 
como legítimas. Guerras que tão inseridas em grande medida na lógica do equilíbrio. 
- Guerra imperial ou superestatal: busca caminhar para o espectro da paz imperial. Tem 
como objetivo a formação de uma unidade de nível superior. Buscam justamente 
eliminar a independência, a autonomia, das unidades políticas. Eliminar os beligerantes. 
Essas guerras tenderiam para centralização e quem sabe para uma situação de paz 
doméstica, no futuro. 
- Guerra infraestatal e infra-imperial: a guerra infraestatal é uma guerra de secessão; 
objetivo de desmembrar um Estado. 
 
Ele está nos falando de uma paz que parte da ideia de eu impor a minha vontade sobre 
outras unidades políticas. O Aron se diferencia do Waltz porque ele leva em 
consideração também o segundo nível de análise. A forma como o Estado está 
organizado pode levar a uma guerra mais intensa. 
A própria ideia de nação da Alemanha pode ser diferente da França? Sim. O Aron 
coloca que por mais que haja uma legitimidade centrada na noção de nação. A própria 
ideia de nação pode ser disputada. 
Ele diz que a estrutura militar do Estado reflete como medida do modo que ele se 
organiza. A capacidade militar não é só uma resposta do ambiente externo, mas também 
tem a ver com o sistema político. Ele vai falar: qual é a grande revolução dos exércitos 
napoleônicos depiosda rev. francesa? é o exército do povo. Em contradição existem 
exércitos mais eletistas. Ele diz que isso tem a ver com a forma como o Estado se 
organiza. 
Ele vai dizer que tem fatores que tem impacto sobe a guerra, fatores relacionados a 
natureza das unidades políticas e dos aparelhos militares. Ele vai falar também do 
progresso técnico da destruição, da capacidade de destruir, do avanço tecnológico das 
armas. Sua preocupação são as armas nucleares. 
Ele vai introduzir uma outra paz. A paz do terror (Paz da Impotência). Você não pode 
fazer nada pra impor sua vontade, porque o outro também tem armas nucleares. Isso 
apaga as especificidades das RI`s, porque voc6e não pode mais fazer justiça com suas 
mãos. 
Ele vai dizer que numa guerra convencional dá pra voce falar de antemão quem vai 
vencê-la? NÃO. Vai ser no campo de batalha que os exércitos e os povos vão mostrar o 
seu valor. A guerra sempre comporta um elemento imponderável. As armas nucleares 
estaria conduzindo a uma certeza técnica. 
Morgenthau diz que é imprevisível prever o desfecho de uma guerra nucelar. Embora, o 
advento das guerras nucleares estivesse conduzindo a uma lógica mais previsível, a uma 
certeza técnica. O Aron segue esse pensamento. 
Uma guerra guerra, as desvantagens sempre vão superar os benefícios. Essa guerra já é 
de antemão considerada insensata. Você sabe que os custos vão ser maiores que os 
benefícios. 
Ele fala que é extremamente você ter uma satisfação geral e uma paz universal, pela 
situação de insegurança, desconfiança, suspeita, no sistema internacional. Ele fala que 
se um Estado se comportar de forma ambiciosa, buscando poder, isso vai fazer com que 
os demais Estados repliquem aquele comportamento, obviamente porque eles não 
querem ficar reféns daquele Estado que está aumentando seu poder. Em última instância 
seu argumento é parecido com o do Russeau. "Em um mundo de loucos, se comportar 
de forma sadia é ser irracional". Paz da Satisfação 
 
Stanley Hoffman 
Crítica principal: disciplina centrada nos EUA, daí seu caráter etnocêntrico. 
 
Resumo feito por Victor Miranda 
IRischool 2011.2

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