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O sistema respiratório é composto pelo pulmão e pela parede torácica. A parede torácica é definida como todas as estruturas que se movem durante o ciclo respiratório, exceto o pulmão. O sistema respiratório é capaz de se expandir e retrair a cada ciclo respiratório, e diversos fatores, como tamanho do pulmão, padrão respiratório, idade, postura e doenças respiratórias, podem influenciar tal dinâmica. Os pulmões e a parede torácica são estruturas elásticas e, por isso, retornam à sua forma original depois da ação de uma determinada força. Assim, para que ocorra a variação do volume pulmonar, é necessária a ação dos músculos respiratórios, como diafragma, músculos intercostais paraesternais e escalenos. Os pulmões são revestidos pela pleura visceral e a parede torácica, pela pleura parietal; entre as pleuras visceral e parietal, há fluido similar ao plasma sanguíneo (20 a 30 mℓ), que permite que as pleuras deslizem uma sobre a outra. Uma vez compreendida a mecânica respiratória na situação basal, almeja-se o entendimento do impacto da ventilação mecânica (VM) sobre o parênquima pulmonar e as possíveis consequências fisiológicas. A VM é a terapia mais comum nas unidades de terapia intensiva. Entretanto, desde sua introdução na prática clínica, seu efeito deletério tem sido progressivamente reconhecido. Desta forma, o monitoramento da mecânica respiratória, seja na situação passiva, seja na ativa, passa a ter grande importância na interação paciente-ventilador.
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