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Atuação fisioterapêutica no tratamento das fraturas tibiais com ilizarov

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Atuação fisioterapêutica no tratamento das fraturas tibiais com ilizarov 
 
O fisioterapeuta deve se preocupar com o processo de cicatrização dos tecidos periarticulares e com processo 
álgico que são pontos fundamentais para a reabilitação com sucesso (SILVA et al, 2008). 
Os pacientes que utilizam o fixador externo tem indicação para o tratamento fisioterapêutico, o qual busca 
auxiliar na melhora da função e diminuir o impacto na qualidade de vida causada pelos fixadores (ANDRADE e SILVESTRE, 
2008). 
Um estudo realizado pelos autores Sella et al (2008), mostra que o método de estabilização mais utilizado pelos 
participantes foi o fixador externo (83,4%). Nota-se também que existe um consenso em torno de 96% dos 
traumatologistas quanto ao encaminhamento à fisioterapia, independente do tipo de fixação e concentração da liberação 
para tratamento usando exercícios para descarga de peso após 30 dias de pós-operatório, em média, de 52,4%. 
Um estudo realizado pelos autores Sella et al (2008), mostra que o método de estabilização mais utilizado pelos 
participantes foi o fixador externo (83,4%). Nota-se também que existe um consenso em torno de 96% dos 
traumatologistas quanto ao encaminhamento à fisioterapia, independente do tipo de fixação e concentração da liberação 
para tratamento usando exercícios para descarga de peso após 30 dias de pós-operatório, em média, de 52,4%. A área 
da fisioterapia aplicada à reabilitação ortopédica e traumatológica desempenha importante papel no tratamento de 
traumas ocorridos no sistema musculoesquelético, visando devolver a funcionalidade comprometida ou ajudando a 
evitar certas complicações decorrentes do trauma (STADNICK e AGUIAR 2002). 
Segundo Stadnick e Aguiar (2002), cabe à fisioterapia envolver a aplicação e o ajuste de treinamento, quanto 
ao tipo e quantidade para que se obtenha como resultado a adaptação desejada sem lesão, pois segundo eles um 
organismo ou tecido que não é solicitado descondiciona e perde a capacidade que antes possuía. Por isso, que Maschio 
(2009), fala que é importante que o fisioterapeuta realize uma avaliação abrangente para determinar todos os possíveis 
problemas que podem surgir na reabilitação inclusive amplitude de movimento, mobilidade articular, flexibilidade 
muscular, comprometimento de força, propiocepção, equilíbrio e marcha. O fisioterapeuta precisa, também, determinar 
as necessidades funcionais que serão impostas ao paciente e estabelecer objetivos a curto e em longo prazo de acordo 
com essas necessidades. 
 
Referências 
SILVA, M, R; ANZOLIN, R, M; CLARO, T, C e MEDEIROS, T, C. Efeitos deletérios: Ausência da cinesioterapia na 
mobilidade articular em politraumatizado. Revista Fisioter. Mov. São Paulo. 2008. abr/jun;21(2);39-45. 
STADNICK, E e AGUIAR, S, A, J. Efeito do exercício isométrico no período de redução fechada por tração esquelética 
balanceada em fraturas diafisárias de fêmur e de tíbia. Universidade do Sul de Santa Catarina, 2002. 
. MASCHIO, M. Abordagem fisioterapêutica em paciente com fratura de tíbia e fíbula: Relato de caso. Universidade 
de Santa Catarina – Campus Joaçada, 2009.

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