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( F ) O condomínio viola o caráter exclusivista da propriedade. ( V ) Muito embora as frações ideais, no condomínio, possam ser diferentes (um ter mais do que o outro), o exercício de direitos é sempre igual. ( F ) Cada condômino tem o direito de uso e fruição/gozo da coisa na proporção da sua fração ideal. ( V ) O STJ consagrou posicionamento no sentido de que não poderá haver usucapião de bem condominial por condômino. “salvo se estabelecer posse com exclusividade” ( V ) Cada condômino tem o direito de defesa e proteção do todo, independentemente da fração ideal (art. 1.314 do CC). ( V ) São meios de proteção tanto a ação possessória (reintegração) quanto a petitório (reivindicatória). ( F ) Os condôminos podem se valer da ação de reintegração de posse ou da ação de reivindicação de propriedade contra outro condômino. Art. 1.314. do CC ( V ) Cada condômino tem direito de alienação e de oneração do todo. ( F ) O todo somente pode ser alienado ou onerado mediante aquiescência da maioria dos condôminos. ( V ) No caso de alienação onerosa os condôminos têm direito de preferência quanto às cotas partes dos demais. ( V ) Entretanto, o direito de preferência somente tem lugar quando se tratar de alienação onerosa. ( F ) Se mais de um condômino manifestar interesse em exercer o direito de preferência, prevalece o direito daquele que tiver maior quinhão. Art. 504, § único ( V ) Os condôminos devem respeito à finalidade do bem, não podendo alterar a sua destinação. ( V ) O condômino não pode dar posse a terceiro sem o consentimento dos demais. ( F ) A responsabilidade do condômino não é proporcional ao seu quinhão, ou seja, é solidária, portanto se 5 condôminos contratam um vigia, e o vigia resolve reclamar créditos trabalhistas, a reclamação poderá ser movida contra um único condômino. ( F ) O ajuizamento de reclamação apenas contra alguns implicará renúncia proporcional à parte dos outros (art. 1.315 do CC). ( V ) É facultado ao condômino a renúncia à cota. A cota parte irá para aquele que pagar as despesas correspondentes. Se ninguém pagar a parte do condômino renunciante, tanto a despesa quanto a quota serão rateadas proporcionalmente entre os demais condôminos, já que o condomínio persiste. (art. 1.316 do CC). ( V ) Sempre que um dos condôminos colher frutos individualmente, terá que responder pela divisão dos frutos, já que estes pertencem a todos os condôminos, são comuns. DIREITO POSSE E PROPRIEDADE ( F ) O administrador do condomínio é eleito pela maioria quantitativa dos condôminos. ( V ) São espécies de condomínio tradicional o condomínio comum voluntário e o comum legal. São exemplos deste último os fortuitos (sucessão) e os forçados (muros divisórios). ( F ) Cada condômino tem direito de, a todo tempo, requerer a divisão do condomínio. Entretanto é possível estabelecer a indivisibilidade pelo prazo máximo de 10 (dez) anos, prorrogáveis por igual período. ( F ) Se o bem for indivisível a extinção do condomínio se dará via ação de alienação judicial, não sendo garantido ao condômino o direito de preferência. ( F ) Se mais de um condômino quiser exercer a preferência, aplica-se a regra 1º. quem tiver maior cota; 2º. quem tiver mais benfeitorias; 3º. todos proporcionalmente. ( V ) A formação de um condomínio edilício pressupõe dois elementos: unidades autônomas; e áreas comuns. ( V ) Não é necessário que todas as unidades tenham acesso à via pública. ( V ) Deve haver pluralidade de sujeitos. ( V ) Segundo entendimento majoritário o condomínio edilício possui personalidade jurídica, mas não possui capacidade jurídica. ( V ) A constituição (formação) do condomínio edilício pressupõe: Ato de criação (instituição); Convenção do condomínio; Regimento interno. ( V ) São matérias obrigatórias no ato de criação (instituição): Descrição das unidades autônomas e das áreas comuns; Indicação das frações ideais das unidades autônomas; Definição da finalidade condominial. ( F ) As matérias tratadas no ato de instituição podem ser modificadas pelos condôminos por maioria dos condôminos. ( V ) A convenção do condomínio é a “norma-mãe” do condomínio, sua norma vinculante. É na convenção que se define quem administra o condomínio e quais são os critérios de reajuste de suas taxas. ( V ) A convenção de condomínio aprovada necessita de registro para ter eficácia e regular as relações entre os condôminos. Art. 1.333 § único ( F ) A aprovação e modificação da convenção pressupõe maioria de 2/3 dos condôminos. ( V ) São cinco as matérias obrigatórias da convenção de condomínio: Taxa condominial. Forma de administração. (Se o condomínio vai ter síndico, administradora externa, etc.) Competências das assembléias (ordinária e extraordinária). Sanções aplicáveis aos condôminos. Previsão da edição do regimento interno. ( F ) O pagamento da taxa é igual, independentemente da fração. ( V ) A taxa é obrigação propter rem (adere a coisa). Se a unidade tiver sido adquirida com dívidas passadas, o adquirente deve pagá-las (com direito de regresso contra o alienante). ( V ) A taxa de condomínio excepciona a impenhorabilidade do bem de família. ( F ) O inadimplemento da taxa condominial pode ensejar cobrança vexatória (documento colado no elevador com o nome ou o número das unidades inadimplentes) e corte no fornecimento de serviços essenciais (uso do elevador, recolhimento do lixo), independentemente da essencialidade do serviço. ( F ) O CC de 2002 limitou os juros e a multa para as taxas condominiais em atraso: Juros: máximo de 2%; INVERSO Multa: máximo de 1%. ( V ) A multa aplicável ao condômino depende de previsão convencional, exceto em relação a obras que comprometam a segurança, modifica a finalidade ou altera a fachada ou o condômino que não cumpre reiteradamente suas obrigações (condômino anti-social). ART. 1.336 ( V ) O condômino insistir no comportamento anti-social, poderá ser excluído do condomínio, por abuso do direito de propriedade, mediante ação judicial. ( V ) Nos termos da jurisprudência do STJ, os critérios da convenção devem atender ao princípio da razoabilidade. Não pode a convenção ser excessivamente permissiva nem radicalmente impeditiva. Os critérios de razoabilidade são segurança, sossego e saúde (art. 1.277 do CC). ( V ) O regimento interno consiste no manual de instruções do condomínio. Nele se define o horário de utilização das áreas comuns, a necessidade de apresentação de RG pelos visitantes, etc... ( V ) O regimento interno tem natureza meramente complementar, toda e qualquer regra nele prevista pode ser alterada pela maioria dos condôminos. ( V ) No aluguel de garagem, os condôminos têm preferência em relação a terceiros, desde que pagando o mesmo preço. ( F ) A convenção de condomínio não pode vedar o aluguel de garagem a terceiros. ( V ) Não se aplica o CDC às relações condominiais.
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