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Transtorno Depressivo Maior G7

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CONCEITO
Transtorno que constitui grave problema de saúde pública, é hoje uma
das principais causas de incapacitação no mundo e trata-se de quadro
de tristeza profunda e constante, caracterizada pela presença de
episódios com pelo menos duas semanas de duração e por um
diagnóstico com, no mínimo, quatro dos seguintes sintomas: alterações
no apetite e peso; alterações no sono e na atividade; falta de energia;
sentimento de culpa; problemas para pensar e tomar decisões;
pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
EPIDEMIOLOGIA
O transtorno depressivo maior é o mais comum entre os transtornos de
humor. As mulheres são mais acometidas do que os homens e a faixa
etária de maior incidência é dos 18 aos 29 anos.
FATORES ETIOLÓGICOS
É multifatorial. Alguns fatores que se destacam são: genética, estresse
crônico, redução da ação da norepinefrina e serotonina, acontecimentos
na vida e estresse ambiental.
FATORES DE RISCO
Associa-se a frequência das atividades de lazer, o estresse, a satisfação com o desempenho acadêmico e
a falta de apoio emocional no ambiente acadêmico.
FATORES DE PROTEÇÃO
Religiosidade, espiritualidade, e percepção do suporte familiar podem constituir fatores protetivos.
Cinco ou mais dos seguintes sintomas estiveram presente durante o mesmo período de 2 semanas; pelo
menos um dos sintomas é humor deprimido ou perda de interesse ou prazer.
• Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias.
• Diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades.
• Perda ou ganho de peso sem estar fazendo dieta; redução ou aumento do apetite.
• Insônia ou hipersonia todos os dias.
• Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias.
• Fadiga ou perda de energia todos os dias ou quase todos.
• Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriadas (que podem ser delirantes).
• Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão.
• Pensamentos negativos ou de morte. Ideação suicida sem plano específico ou tentativas de suicídio.
DIAGNÓSTICO
O tratamento da depressão maior baseia-se considerando os
aspectos biológicos, psicológicos e sociais do paciente, sendo
importante uma conduta individualizada. Sendo assim,
psicoterapia e mudanças no estilo de vida aliam-se a terapia
farmacoterapia, a qual pode ser feita por várias classes.
Antes de iniciar o tratamento farmacológico é fundamental
descartar o diagnóstico de depressão bipolar, pois o uso de
antidepressivos sem outras associações pode desencadear
sintomas de mania. A classe de antidepressivos mais
utilizada são os psicofármacos, mas lembrando que essa
escolha é sempre individual. Os inibidores seletivos de
recaptação de serotonina (ISRS), por exemplo, funcionam ao
antagonizar o transportador de serotonina, deixando mais
desse neurotransmissor na fenda sináptica, melhorando os
sintomas depressivos e ansiosos.
TRATAMENTO
Referências:
1. Frozi J, Mondrzak R, Lejderman B, Spanemberg L. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR [Internet]. ; Available from: 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881108/tratamento-farmacologico-da-depressao-unipolar.pdf
2. Aldão, A., & Nolen-Hoeksema, S. (2010). Specificity of cognitive emotion regulation strategies: a transdiagnostic examination. Behaviour and
Therapy, 48(10), 974-983. doi: 10.1016/j.brat.2010Üstün TB, Kessler RC. Global burden of depressivedisorders:the issue of duration. Br J 
Psychiatry.2002;181(3):181-3.
3. Souza, Fábio Gomes de Matos eTratamento da depressão. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 1999, v. 21, suppl 1 [Acessado 1 Julho 2021] , 
pp. 18-23. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000500005>. Epub 06 Jun 2000. ISSN 1809-452X. 
https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000500005.
MR01 –G7
Alunos: Andreza Cunha, Carolina Gondim, Clara Rêgo, 
Gabriel Mota, Luana Villafuerte e Pabla Barros 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881108/tratamento-farmacologico-da-depressao-unipolar.pdf

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