Buscar

Urgência e Emergência

Prévia do material em texto

Urgência e 
Emergência 
8º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 1 
Urgência e Emergência 
Profº. Frederico Figueiredo e Marcelo Lopes 
Sumário 
Manejo de Vias Aéreas ..................................................................................................................................... 9 
Via aérea ...................................................................................................................................................... 9 
Obstrução de vias aéreas ......................................................................................................................... 9 
Intubação orotraqueal ............................................................................................................................ 10 
Laringoscopia ........................................................................................................................................... 14 
IOT mal-sucedida ..................................................................................................................................... 15 
Máscara laríngea ...................................................................................................................................... 15 
Cricotireostomia ....................................................................................................................................... 16 
Combitube ................................................................................................................................................. 16 
Complicações da IOT ............................................................................................................................... 16 
Oxigenoterapia ............................................................................................................................................... 17 
Definição de Insuficiência Respiratória ............................................................................................... 17 
Oxigenoterapia ......................................................................................................................................... 18 
Sistemas de liberação de O2 .................................................................................................................. 18 
Cateter Nasal ............................................................................................................................................ 19 
Máscara com Reservatório ..................................................................................................................... 19 
Máscara de Venturi.................................................................................................................................. 20 
Máscara de Traqueostomia ................................................................................................................... 20 
Máscara tenda ou TOT ............................................................................................................................ 20 
Micronebulização ..................................................................................................................................... 20 
ECG – Eletrocardiograma ............................................................................................................................... 21 
Introdução ................................................................................................................................................. 21 
Informações obtidas pelo ECG .............................................................................................................. 21 
Traçado padrão – ECG ............................................................................................................................. 21 
ECG Normal ............................................................................................................................................... 24 
Abordagem Prática – QRS ...................................................................................................................... 24 
Avaliando um eletro ................................................................................................................................ 24 
Taquicardia sinusal .................................................................................................................................. 25 
Principais bloqueios atrioventriculares ............................................................................................... 25 
Flutter Atrial .............................................................................................................................................. 26 
Fibrilação atrial ......................................................................................................................................... 26 
Taquicardias paroxísticas supraventriculares (TPSV) ....................................................................... 27 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 2 
Sinais de instabilidade hemodinâmicas .............................................................................................. 27 
Vídeos ......................................................................................................................................................... 28 
BLS – Basic Life Support ................................................................................................................................. 28 
Introdução ................................................................................................................................................. 28 
Dados gerais ............................................................................................................................................. 28 
PCR .............................................................................................................................................................. 29 
CAB – Para o adulto em parada ............................................................................................................ 29 
Na cena do incidente – BLS ................................................................................................................... 30 
Avaliação da obstrução e abertura das vias aéreas .......................................................................... 31 
Terapia Elétrica ......................................................................................................................................... 32 
ACLS – Advanced Cardiovascular Life Support ............................................................................................. 33 
Introdução ................................................................................................................................................. 33 
Ambiente no ACLS ................................................................................................................................... 34 
Assistolia e AESP ...................................................................................................................................... 35 
FV / TV ........................................................................................................................................................ 36 
Drogas durante o PCR ............................................................................................................................ 37 
5H e 5T ....................................................................................................................................................... 37 
Cuidados pós-PCR ................................................................................................................................... 37 
Bradicardias na Urgência ................................................................................................................................39 
Introdução ................................................................................................................................................. 39 
Bradicardia sinusal ................................................................................................................................... 39 
Bloqueio Atrioventricular de 1º grau ................................................................................................... 40 
Bloqueio Atrioventricular de 2º grau ................................................................................................... 41 
Bloqueio Atrioventricular de 3º grau (Total) ..................................................................................... 41 
Conduta ..................................................................................................................................................... 42 
Bloqueio 2:1 .............................................................................................................................................. 43 
BAV avançado ........................................................................................................................................... 43 
Ritmo de escape ventricular .................................................................................................................. 43 
Bradicardia por medicamentos ............................................................................................................. 44 
Pós tratamento de bradicardias sintomáticas ou assintomáticas .................................................. 44 
Taquicardias na Urgência ............................................................................................................................... 44 
Introdução ................................................................................................................................................. 44 
Avaliação do paciente ............................................................................................................................. 44 
Fisiopatologia ........................................................................................................................................... 45 
Taquicardia sinusal .................................................................................................................................. 45 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 3 
Abordagem inicial do adulto com taquicardia / taquiarritmia com pulso .................................. 46 
ECG – abordagem prática ....................................................................................................................... 47 
Flutter atrial .............................................................................................................................................. 49 
Fibrilação atrial ......................................................................................................................................... 49 
Taquicardias ventriculares ..................................................................................................................... 50 
Taquicardia ventricular monomórfica com pulso ............................................................................. 50 
Taquicardia ventricular polimórfica com pulso ................................................................................. 51 
Resumo ...................................................................................................................................................... 51 
Síndrome Coronariana Aguda ....................................................................................................................... 53 
Introdução ................................................................................................................................................. 53 
Fisiopatologia ........................................................................................................................................... 53 
Aterosclerose ............................................................................................................................................ 53 
Anatomia das coronárias ........................................................................................................................ 55 
Identificação de parede .......................................................................................................................... 56 
Apresentação clínica ............................................................................................................................... 57 
Classificação .............................................................................................................................................. 58 
Diagnóstico diferencial da dor torácica na urgência ........................................................................ 58 
Grupos especiais ...................................................................................................................................... 58 
IAM – perguntas iniciais ......................................................................................................................... 59 
Condutas iniciais ...................................................................................................................................... 59 
Abordagem inicial quando suspeita de SCA (10 minutos).............................................................. 59 
Exames de imagem .................................................................................................................................. 59 
Cuidado ...................................................................................................................................................... 60 
Fluxograma ............................................................................................................................................... 60 
Tratamento inicial .................................................................................................................................... 63 
IAM com supra de ST .............................................................................................................................. 66 
ECG no IAM ............................................................................................................................................... 66 
Conduta IAM com supra de ST ............................................................................................................. 66 
Conduta IAM sem supra de ST ou Al ................................................................................................... 68 
SCORES ...................................................................................................................................................... 68 
Resumo ...................................................................................................................................................... 70 
Exercícios de Revisão – Prova ........................................................................................................................ 71 
Questão 1 .................................................................................................................................................... 71 
Questão 2 .................................................................................................................................................... 72 
Questão 3 .................................................................................................................................................... 72 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 4 
Questão fechada 1 – Atividade de Vias aéreas ................................................................................ 73 
Questão 2 ..................................................................................................................................................74 
Questão 3 .................................................................................................................................................. 74 
Questão 4 .................................................................................................................................................. 74 
Questão 5 .................................................................................................................................................. 74 
Questão 6 .................................................................................................................................................. 74 
Questão 7 .................................................................................................................................................. 74 
Questão 8 .................................................................................................................................................. 75 
Questão 9 .................................................................................................................................................. 75 
Questão 10 ................................................................................................................................................ 75 
Questão fechada 1 – Atividade de Síndrome Coronariana Aguda .............................................. 75 
Questão 2 .................................................................................................................................................. 76 
Questão 3 .................................................................................................................................................. 76 
Questão 4 .................................................................................................................................................. 76 
Questão 5 .................................................................................................................................................. 76 
Questão 6 .................................................................................................................................................. 77 
Questão 7 .................................................................................................................................................. 77 
Questão 8 .................................................................................................................................................. 77 
Questão 9 .................................................................................................................................................. 78 
Questão 10 ................................................................................................................................................ 78 
Questão 11 ................................................................................................................................................ 78 
Questão 12 ................................................................................................................................................ 79 
Questão 13 ................................................................................................................................................ 79 
Questão 14 ................................................................................................................................................ 79 
Questão 15 ................................................................................................................................................ 79 
Questão 16 ................................................................................................................................................ 80 
Questão 17 ................................................................................................................................................ 80 
Questão 18 ................................................................................................................................................ 80 
Sepse ............................................................................................................................................................... 81 
Introdução ................................................................................................................................................. 81 
Insuficiência circulatória aguda – choque .......................................................................................... 81 
Definições .................................................................................................................................................. 83 
qSOFA ......................................................................................................................................................... 84 
NEWS .......................................................................................................................................................... 84 
SOFA ........................................................................................................................................................... 85 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 5 
O que fazer em todo paciente com sepse .......................................................................................... 86 
Como saber qual usar ............................................................................................................................. 86 
Terapia ....................................................................................................................................................... 86 
Tratamento – pacote de 1h .................................................................................................................... 86 
Antibióticoterapia apropriada............................................................................................................... 87 
Reavaliação das 6h .................................................................................................................................. 87 
Ventilação mecânica................................................................................................................................ 89 
Pneumonia ...................................................................................................................................................... 90 
Introdução ................................................................................................................................................. 90 
Pneumonia adquirida na comunidade ................................................................................................ 91 
▪ Pneumonia por bactérias atípicas ............................................................................................ 91 
Avaliação da gravidade e critérios para internação ......................................................................... 92 
Indicação de terapia intensiva .............................................................................................................. 93 
Tratamento empírico .............................................................................................................................. 94 
Prevenção .................................................................................................................................................. 95 
Pneumonia nosocomial .......................................................................................................................... 95 
Pneumonia associada à ventilação mecânica .................................................................................... 96 
Questões extras para treinar ................................................................................................................. 97 
Infecção pela influenza ...........................................................................................................................98 
Asma e DPOC ................................................................................................................................................. 99 
Introdução ................................................................................................................................................. 99 
Causas gerais de Insuficiência Respiratória Aguda ......................................................................... 100 
Asma ......................................................................................................................................................... 100 
DPOC ........................................................................................................................................................ 103 
DPOC x asma .......................................................................................................................................... 106 
Anafilaxia e outras alergias ........................................................................................................................... 108 
Introdução ............................................................................................................................................... 108 
Causas mais comuns da anafilaxia grave .......................................................................................... 108 
Fisiopatologia ......................................................................................................................................... 109 
Manifestações clínicas .......................................................................................................................... 109 
Reação bifásica e anafilaxia protraída ............................................................................................... 110 
Diagnóstico diferencial ......................................................................................................................... 110 
Tratamento .............................................................................................................................................. 111 
Conduta ................................................................................................................................................... 111 
Diagnóstico diferenciais de reação anafilática ................................................................................ 112 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 6 
Hemorragia Digestiva Alta (HDA) e Baixa (HDB) ........................................................................................ 115 
Introdução ............................................................................................................................................... 115 
Epidemiologia ......................................................................................................................................... 115 
Etiologia ................................................................................................................................................... 115 
Fisiopatologia ......................................................................................................................................... 116 
Diagnóstico ............................................................................................................................................. 117 
Tratamento .............................................................................................................................................. 118 
Tratamento da hemorragia digestiva alta ........................................................................................ 118 
Tratamento da hemorragia digestiva baixa ..................................................................................... 122 
Cetoacidose diabética e Estado Hiperglicêmico ......................................................................................... 123 
Introdução ............................................................................................................................................... 123 
Etiologia e fisiopatologia ..................................................................................................................... 124 
Manifestações clínica ............................................................................................................................ 125 
Fatores precipitantes da descompensação ....................................................................................... 126 
Exames laboratoriais ............................................................................................................................. 126 
Diagnóstico diferencial ......................................................................................................................... 127 
Tratamento .............................................................................................................................................. 127 
Fluxograma ............................................................................................................................................. 128 
Acidente Vascular Encefálico + AVE isquêmico .......................................................................................... 129 
Introdução ............................................................................................................................................... 129 
Epidemiologia ......................................................................................................................................... 130 
Fatores de risco ...................................................................................................................................... 130 
Etiologia ................................................................................................................................................... 130 
Objetivo principal do tratamento ....................................................................................................... 131 
Diagnóstico diferencial ......................................................................................................................... 131 
Diagnóstico ............................................................................................................................................. 132 
▪ Triagem ........................................................................................................................................ 132 
▪ Escalas .......................................................................................................................................... 133 
▪ Neuroimagem – TC de crânio .................................................................................................. 134 
▪ Trombólise venosa..................................................................................................................... 136 
▪ Manejo da PA em pacientes elegíveis para tratamento trombolítico ............................ 137 
▪ Manejo da PA após tratamento trombolítico ...................................................................... 138 
▪ Manejo da PA em pacientes não candidatos a terapia fibrinolítica ................................ 138 
▪ Fatores de risco .......................................................................................................................... 139 
▪ Suspeita de sangramento ......................................................................................................... 140 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 7 
Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico ................................................................................................. 142 
Introdução ............................................................................................................................................... 142 
Insuficiência Renal Aguda............................................................................................................................. 146 
Epidemiologia ......................................................................................................................................... 146 
Introdução ............................................................................................................................................... 146 
História clínica ........................................................................................................................................ 147 
IRA pré-renal ........................................................................................................................................... 147 
IRA intrínseca .......................................................................................................................................... 148 
▪ NTA Isquêmica ........................................................................................................................... 148 
▪ NTA nefrotóxica ......................................................................................................................... 148 
▪ Rabdomiólise .............................................................................................................................. 148 
▪ Hipoperfusão e nefrotoxicidade ............................................................................................. 149 
▪ Vasculites e glomerulonefrites ................................................................................................ 149 
▪ Nefrite intersticial aguda .......................................................................................................... 149 
IRA Pós-renal .......................................................................................................................................... 149 
▪ Uropatia obstrutiva ................................................................................................................... 149 
Diagnóstico ............................................................................................................................................. 150 
Complicações .......................................................................................................................................... 151 
Manejo da IRA ........................................................................................................................................ 152 
Caso clínico ............................................................................................................................................. 153 
Cirrose ........................................................................................................................................................... 153 
Introdução ............................................................................................................................................... 153 
Etiologia ................................................................................................................................................... 153 
Apresentação clínica ............................................................................................................................. 154 
História natural....................................................................................................................................... 154 
Fatores de risco para descompensação............................................................................................. 154 
Hipertensão portal................................................................................................................................. 155 
Ascite ........................................................................................................................................................ 155 
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)............................................................................................ 156 
Peritonite Bacteriana Secundária (SBP) ............................................................................................ 158 
Infecções secundária adquiridas no hospital ................................................................................... 158 
Síndrome Hepatorrenal ........................................................................................................................ 158 
Hemorragia varicosa ............................................................................................................................. 158 
Síndrome Hepatopulmonar ................................................................................................................. 159 
Encefalopatia hepática .......................................................................................................................... 159 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 8 
Emergências hipertensivas ........................................................................................................................... 160 
Introdução ............................................................................................................................................... 160 
Urgências hipertensivas e pseudocrises ............................................................................................ 161 
Tratamento na emergência hipertensiva .......................................................................................... 161 
▪ Nitroprussiato de sódio (nipride) ........................................................................................... 161 
▪ Nitroglicerina (tridil) ................................................................................................................. 162 
▪ Outros hipotensores .................................................................................................................. 162 
Doença Coronariana .............................................................................................................................. 162 
Dissecção de aorta ................................................................................................................................. 163 
Encefalopatia hipertensiva ................................................................................................................... 164 
Acidente vascular cerebral ................................................................................................................... 165 
Feocromocitoma .................................................................................................................................... 166 
HAS maligna / acelerada ...................................................................................................................... 166 
IC descompensada na emergência ..................................................................................................... 167 
Edema agudo de pulmão ..................................................................................................................... 168 
Tratamento do choque cardiogênico ................................................................................................ 169 
Questões de revisão – 2ª etapa ................................................................................................................... 170 
ACLS e Choque ....................................................................................................................................... 170 
Acidente Vascular Encefálico ............................................................................................................... 171 
Hemorragia Digestiva Alta ................................................................................................................... 172 
Insuficiência cardíaca e emergências hipertensivas .......................................................................173 
Diabetes e controle glicêmico ............................................................................................................. 175 
Sepse ........................................................................................................................................................ 176 
Anafilaxia ................................................................................................................................................. 177 
DPOC e asma .......................................................................................................................................... 178 
Insuficiência renal e hipercalemia ...................................................................................................... 179 
Via aérea .................................................................................................................................................. 179 
Miscelânia ................................................................................................................................................ 180 
Respostas finais ......................................................................................................................................... 182 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 9 
 
Manejo de Vias Aéreas 
 
Transferência de Cuidado 
▪ Ocorre ao final de plantão, entre outros. 
▪ ISBAR é para lembrar de todos os aspectos. 
▪ Introdução: se apresente + fale o motivo da ligação 
▪ Situação: falar do biotipo do paciente e se ele está 
estável ou não e porque 
▪ Background: detalhes mais relevantes 
▪ Assessment: resumo geral, com principais riscos e 
necessidades 
▪ Recommendation: seja claro sobre o que você está 
pedindo e o que deve ser feito pelo paciente. 
▪ I: Identificação 
▪ S: situação do paciente: quadro atual 
▪ B: breve histórico / história pregressa 
▪ A: avaliação – análise sobre a situação atual e 
desdobramentos futuros 
▪ R: recomendação e planejamento 
 
Via aérea 
▪ Anatomia 
▪ É importante saber o trajeto → boca → orofaringe → laringofaringe 
▪ A tendência do tubo é entrar no esôfago, sendo que um aparelho ajuda a visualização da 
epiglote (cartilagem) para facilitar a introdução do tubo na laringofaringe e não no 
esôfago. 
▪ Ademais, é importante conhecer as cartilagens e a identificar no paciente 
 
 
 
Obstrução de vias aéreas 
▪ Parcial 
▪ Estridor, retração da musculatura cervical ou intercostal demonstrando esforço ventilatório 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 10 
▪ É importante fazer manobras para que a via aérea 
fique pérvia 
▪ Vemos ao lado que o 
peso da língua a leva para 
trás, havendo obstrução 
da via aérea e, com a 
extensão, se abre a via 
aérea e o ar passa 
▪ Manobra de extensão cervical: head tilt-chin lift 
▪ Manobra de elevação da mandíbula: jaw thust 
▪ Se obstrução permanece: 
▪ Procurar corpos estranhos, se há vômitos ou líquido perto do paciente 
▪ Dispositivos que auxiliam no tratamento da obstrução das vias aéreas 
▪ Não é utilizada em pacientes 
conscientes 
▪ Deve-se sempre observar 
primeiro se há lesão medular 
▪ Cânula orofaríngea: Inserção 
voltada para cima, com 
posterior rotação no sentido 
caudal 
▪ Cânula orofaríngea: Inserção 
pela narina e desce pela laringe, tendo um percurso mais adequado 
▪ Ventilação com bolsa-válvula-máscara 
▪ Máscara que é interface com a face, para não 
ter escape de ar 
▪ Utilizada em pacientes que não respiram 
▪ Socorrista fica próxima a cabeceira do 
paciente 
▪ Insuflação da bolsa para elevação do tórax do 
paciente, mas sem insuflar muito para evitar 
barotrauma que leva ao pneumotórax 
 
Intubação orotraqueal 
▪ Indicações 
▪ Necessidade de via aérea definitiva 
▪ Controle de via aérea em pacientes sob anestesia geral 
▪ Suporte ventilatório em pacientes críticos 
▪ Parada cardíaca ou respiratórias: foco é ventilar e postergar a intubação o máximo possível 
▪ Ventilação ou oxigenação inadequada 
▪ Obstrução de via aérea 
▪ Equipamento 
▪ Aspirador: caso o paciente vomite, tem que ter por perto 
▪ Fonte de O2, coxim, dispositivo bolsa-válvula-máscara 
▪ Coxim: deve ser colocado– na região OCIPITAL, retifica e facilita a entrada do tubo, 
de forma que ele entra com maior facilidade. 
▪ Ao lado 
MATÉRIA 
IMPORTANTE!!! 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 11 
▪ Laringoscópio, sonda de aspiração, TOT, capnógrafo 
▪ A ideia é: comece tentando pela maior e 
depois pega uma menor 
• Tem que saber os tamanhos mais 
adequados para cada faixa etária 
▪ Laringoscópio de Miller: para crianças, pois é 
mais fácil encontrar a epiglote e ele pega a 
epiglote por baixo e levanta a mesma. 
• Em alguns pacientes, por alterações 
anatômicas, o reto é melhor 
• Ademais, as crianças tem queixo mais curto, o que também facilita 
▪ Laringoscópio de Macintosh: é curvo e ele 
▪ Há várias lâminas diferentes 
▪ Seringa para balonete, fixação para TOT, ventilador 
▪ Opção À IOT no caso de dificuldade: dispositivo supra-glótico, como a máscara laríngea 
 
▪ Pré-oxigenação 
▪ Deve haver uma reserva de O2 para o paciente, caso a intubação não dê certo 
▪ Pode ser utilizado duas ao mesmo tempo: CN + MF com reservatório, por exemplo 
▪ É importante manter oxigenação a 100% por 2 a 3 minutos antes de entubar o paciente 
▪ Uso de 3 medicamentos: um para analgesia, outro para indução e outro para paralisia. 
▪ Pré-tratamento/indução – analgesia 
▪ Fentanil 
▪ Em poucos minutos já há ação: paciente já tem esse conforto 
▪ É o que costuma estar disponível 
▪ Remifentanil 
▪ Medicamento novo 
▪ Duração de ação dele é mais curta 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 12 
 
 
▪ Pré-tratamento – indução 
▪ Para redução do grau de consciência para que o processo de intubação seja menos 
desconfortável 
▪ Mais utilizados: 
▪ Etomidato: pouca hipotensão, sendo bom), com a supressão do eixo adrenal um 
ponto negativo, principalmente se sepse (avaliar custo-benefício) 
▪ Ketamina: vantagem de ser broncodilatador, sendo utilizado em pacientes 
asmáticos, também tem efeito analgésico, de forma que é uma boa escolha 
• É necessário ter cuidado quando TCE, pois pode aumentar a PIC) 
▪ Midazolam: caindo em desuso devido a hipotensão 
▪ Propofol: efeito broncodilatafor importante e, apesar de causar hipotensão, tem 
meia vida curta. 
 
 
▪ Paralisia / indução 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 13 
▪ Paciente deve 
estar relaxado 
para a intubação 
▪ Succinilcolina: 
Efeito rápido: 
problema é a 
pequena duração 
→ se não 
entubar, se terá 
que pelo menos saber como ventilar esse paciente 
▪ Bloqueador neuromuscular polarizante 
▪ Rocurônia: não polarizante, não tendo risco de hipercalemia 
▪ Por que não é o mais usado? Meia-vida muito maior, se não conseguir entubar, 
efeito dura 70 minutos, com dificuldade de ventilar por tempo maior 
▪ Vecurônio e cisatracúrio: não utilizados na intubação, mas quando se precisa de uma 
medicação contínua para o paciente 
 
 
 
▪ É importante avaliar: 
▪ Fatores obstrutivos ou alteração da anatomia de vias aéreas 
▪ Avaliação de mobilidade cervical: diabéticos, com anquiolite 
▪ Abertura oral 
▪ Avaliação da cavidade oral (Remoção das próteses dentárias) 
▪ Classificação de Mallampati 
▪ Classe I: abertura 
ideal, vendo a 
úvula, sendo 
associado a 
intubação mais 
tranquila 
▪ Sequência rápida 
▪ Preparação 
▪ Avaliação da anatomia do paciente: obesos tende a ser mais difícil, então esteja 
preparado e com o material adequado, mas não é uma regra 
▪ MOV, saturímetro 
▪ Controle de condições associadas: arritmias, hipotensão 
▪ Paramentação e posicionamento 
▪ Manobra de pressão da cricoide 
▪ Ao lado: cai em prova de residência 
questionando sobre essa 
▪ Não há comprovações que diminui aspiração, 
mas é importante 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 14 
▪ 7 Ps da intubação 
▪ Deve saberque é um 
procedimento crítico 
▪ Abaixo: forma fácil de 
decorar 
▪ É importante fazer 
esses passos e saber os 
princípios básicos → 
pode ser visto ao lado 
 
 
 
 
Laringoscopia 
▪ Lâmina curva: acima da 
epiglote 
▪ Lâmina reta: toca na epiglote 
e permite visualização 
▪ Classificação de Comarck e 
Lehane 
▪ Mostra grau e gravidade da entubação 
▪ Grau I: fácil visualização da 
epiglote e cordas vocais 
▪ Grau IV: má visualização 
▪ Risco maior em 
pacientes obesos, 
com diminuição 
da mobilidade 
cervical 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 15 
▪ Síndrome de 
Down: pescoço 
curto 
▪ Pós intubação (Com confirmação 
de posicionamento) 
▪ Confirmação de 
posicionamento: primeira 
forma de confirmação 
▪ Fixação de TOT 
▪ Conexão à VM 
▪ Reavaliação clínica: 
controle das condições 
associadas 
▪ Avaliação da manutenção 
da sedação e analgesia 
prolongadas 
▪ Radiografia de tórax 
▪ Para confirmação do tubo 
▪ As 3 primeiras formas de 
confirmação abaixo são 
padrão ouro para 
definição de intubação 
correta ou não 
▪ Observar TOT entre as 
cordas vocais 
▪ Monitorização de ETCO2: 
quando se expira o CO2 
deve aumentar, sendo que 
não há curva de CO2 se o 
tubo estiver no esôfago 
▪ Ausculta em 5 pontos 
▪ Começando pelo epigástrico: se o som estiver lá, ele deve ter sido passado de 
forma errônea lá 
▪ Depois: sons torácicos e simétricos 
▪ Volume corrente e pressão de pico normais 
▪ RX de tórax: mostra o tubo em relação a carina 
• Não ajuda a definir se o tubo está na 
traqueia ou esôfago, mas somente sobre o 
posicionamento da ponta do tubo em 
relação a carina 
 
IOT mal-sucedida 
▪ Dispositivos supra-glóticos 
▪ Com visão direta (laringoscópio com fibra óptica, broncoscopia) 
▪ Bougie 
▪ Cricotireostomia 
 
Máscara laríngea 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 16 
▪ Opção na intubação difícil após 2 ou 3 
tentativas 
▪ Não protege contra aspiração, pois 
não está dentro da traqueia 
▪ Possui balonete de fixação 
▪ A ponto da máscara obstrui o esôfago 
e a porção aberta se adequa a porção 
de entrada da traqueia 
▪ É uma via aérea avançada que pode 
substituir temporariamente o TOT 
▪ Ventilação equivalente ao TOT 
▪ No quadro ao lado vemos as 
dimensões da TOT 
▪ Inserção mais simples, podendo ser 
feita às cegas com sucesso de 64 a 
100% 
 
Cricotireostomia 
▪ Se passa uma agulha ou seringa até se 
conseguir definir uma via aérea 
definitiva. 
▪ Ao contrátio da cultura popular, não é 
um procedimento fácil de ser realizado. 
▪ Possui 2 tubos, geralmente ficando 
posicionado como mostrado ao lado 
▪ Não precisa visualizar a epiglote do 
paciente para passar ele 
▪ Menos efetiva que a máscara laríngea, 
sendo cada vez menos usado 
 
Combitube 
▪ Via aérea avançada que pode substituir temporariamente o TOT 
▪ Ventilação equivalente ao TOT 
▪ Inserção mais simples, às cegas (sucesso 64 a 100%) 
▪ Opção na intubação difícil 
▪ Não protege contra a aspiração 
Complicações da IOT 
▪ É o procedimento de maior risco na medicina de emergência 
▪ Se precisa de 30 a 50 intubações para ter segurança que será feito de forma adequada 
▪ Merece muito preparação 
▪ Decorrentes da aspiração de via aérea 
▪ Hipoxemia, arritmia, hipotensão, colapso pulmonar, lesão de mucosa 
▪ Imagens abaixo: 
▪ À esquerda vemos que houve intubação do brônquio esquerdo e atelectasia do direito 
▪ No meio: pneumotórax 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 17 
▪ À direita: aspiração que levou a um infiltrado inflamatório e com potencial de escalar para 
uma pneumonia 
 
▪ Não reconhece intubação esofágica, levando a hipoxemia e hipercapnia 
▪ Pneumonia aspirativa: conteúdo gástrico 
▪ Mecanismo primário é de troca, sendo que há hipoxemia quando a troca é impedida 
▪ Se obstrução se tende a ter hipercapnemia, pois não se consegue respirar e renovar o ar 
▪ Bradicardia 
▪ Laringoespasmo 
▪ Broncoespasmo 
▪ Trauma dentário 
▪ Trauma de glote 
▪ Barotrauma/pneumotórax 
▪ Decorrentes de aspiração de via aérea 
▪ Hipoxemia, arritmia, hipotensão, colapso pulmonar, lesão de mucosa 
 
 
 
 
 
Oxigenoterapia 
 
Definição de Insuficiência Respiratória 
▪ Incapacidade em realizar as 
trocas gasosas necessárias 
para suprir as demandas 
metabólicas do 
organismo. 
▪ Tipo I: Hipoxêmica 
▪ Distúrbio V/Q = ICC, 
EAP, SARA, PNM 
▪ Qualquer coisa que dificulta a troca gasosa 
▪ Tipo II: Hipercapnêmica 
▪ Hipoventilação alveolar = DPOC, asma 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 18 
▪ Incapacidade de eliminar CO2 
 
 
 
Oxigenoterapia 
▪ Administração de oxigênio numa concentração superior à encontrada na atmosfera para corrigir 
e atenuar a deficiência do oxigênio no sangue ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas 
agudas quanto crônicas 
▪ BH: concentração de oxigênio de 21% 
▪ Quanto maior a altitude, menor a concentração 
▪ Objetivos 
▪ Manter a oxigenação tecidual adequada 
▪ Corrigir hipoxemia aguda comprovada ou suspeita 
▪ Reduzir os sinais e sintomas associados a hipoxemia 
▪ Reduzir a carga de trabalho imposta ao sistema cardiopulmonar 
▪ Quando o consumo de oxigênio é maior, o trabalho cardíaco é maior (é só pensar 
em atividade física), sendo que no paciente doente é a mesma coisa 
▪ Ao lado vemos os sintomas mais comuns dos 3 principais sistemas que são afetadas pelo 
hipoxemia 
 
Sistemas de liberação de O2 
▪ Quanto de oxigênio o sistema pode liberar? 
▪ A FiO2 é fixa ou variável? 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 19 
▪ Classificação 
▪ Baixo fluxo 
▪ Fluxo de 8L/min ou < 
▪ O2 fornecido sempre diluído ao ar 
ambiente 
• Menor FiO2 
▪ Variáveis que afetam a FiO2 
• Quantidade de oferta de 
O2 
• Respiração de boca aberta 
• Amplitude e frequência 
respiratória 
 
Cateter Nasal 
▪ A FiO2 varia conforme o fluxo de oxigênio. 
▪ FiO2: 24 a 45% → variável 
▪ Até 4L/min não precisa umidificar 
▪ Para cada 1L/min de O2 ofertado, eleva-se a fração de oxigênio em 4% 
▪ Adultos podem chegar a fluxo de até 6L/min 
▪ Desvantagens: epistaxe, lesão da mucosa nasal e indução de broncoespasmo 
▪ Não se passa no cateter a partir de 5L, pois é pouco efetivo e pode gerar lesão nasal 
▪ Até 4L/min não precisa umidificar, pois a mucosa supre 
 
Máscara com Reservatório 
▪ Máscara Simples 
▪ Fluxo de 5-10L/min 
▪ Faixa de FiO2: 35 a 50% 
▪ Variável 
▪ A cavidade interna produz um efeito reservatório de 100 a 200ml 
▪ Evitar fluxo menor que 5L/min 
▪ Reinalação de CO2 
▪ Vantagens: 
▪ Oferece FiO2 maior 
▪ Fácil aplicabilidade: adulto e pediátrico 
▪ Desvantagens 
▪ Dificulta alimentação e fala 
▪ Bloqueia vômito 
▪ Requer selamento na face 
▪ Incorporam um mecanismo para coletar e armazenas o O2 
▪ 2 tipos de máscara 
▪ Tipo 1 – Máscara de Reinalação Parcial 
▪ Uma com válvula que não permite 
reinalação total, sendo apenas parcial 
▪ Quando paciente inspira vem o ar da bolsa 
e do orifício da máscara → Quando o 
paciente expira o ar sai pelo orifício → Há 
mistura com o ar ambiente 
▪ Tipo 2: Máscara não-reinalação 
▪ O ar sai pelo buraco, mas ao inalar, a válvula fecha e não permite a entrada do ar 
externo 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 20 
▪ Fluxo de 7-15L/min 
▪ FiO2: 40 a 60% 
▪ Variável: reinalação parcial 
▪ FiO2: 60 a 80% (quase 100%) 
▪ Variável: não reinalação 
 
Máscara de Venturi 
▪ Alto fluxo 
▪ Mistura ar e O2 para atingir uma determina FiO2 
▪ Cada dispositivo oferece uma quantidade de 
FiO2 diferente 
▪ Bom para pacientes com DPOC, pois 
cada cor é um fluxo em litro por minuto 
que deve direcionar e sai uma quantidade de FiO2 definido para o paciente. 
▪ Cada um tem um orifício de tamanho diferente, sendo 
que quanto menor o orifício, maior é a velocidade do O2 
e mais o ar é incorporado ao sistema (olhar imagem ao 
lado) 
▪ Mais acurada, mas não se consegue oferecer uma quantidade 
muito grande de O2 quando não se tem a válvula dereinalação 
▪ Agora há cateter nasal de alto fluxo, mas não é visto na prática 
▪ Vantagens: 
▪ FiO2 precisa em uma escala selecionada (24 a 50%) 
▪ Recomendado para DPOC 
▪ Desvantagens 
▪ Não é bem tolerado em dispneia grave 
▪ Dificulta fala e alimentação 
 
Máscara de Traqueostomia 
▪ Fluxo de 1-15L/min 
▪ Sempre umidificado 
▪ Permite usar sistema Venturi 
 
Máscara tenda ou TOT 
▪ Quebra partículas de água bidestilada em macromoléculas atingindo vias aéreas médias 
▪ Utilizada em unidades de terapia intensiva 
▪ Não utiliza medicamento 
▪ Fluidifica as secreções 
▪ Fluxo: 5L/min ou mais 
▪ Uso contínuo 
▪ Fica acoplada a maca do paciente 
▪ Após destubar o paciente se pode deixar acoplado a face do paciente 
 
Micronebulização 
▪ Utiliza soro fisiológico 0,9% 
▪ Quebra em micropartículas e atinge vias mais periféricas 
▪ Pode utilizar medicamentos 
▪ Uso intermitente 
▪ Não é de oxigenação em si, mas apenas para oferta de medicamentos de forma umidificada 
▪ Está suspenso agora devido ao COVID-19. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 21 
 
 
 
 
ECG – Eletrocardiograma 
 
Introdução 
▪ Incapacidade em realizar as trocas gasosas necessárias para suprir as demandas metabólicas do 
organismo. 
▪ ECG é a representação gráfica da atividade elétrica do coração, ou seja, a corrente elétrica do 
coração. 
▪ Assim, o coração pode estar tendo corrente elétrica, mas não estar tendo batimento 
cardíaco (AESP) 
▪ Ele basicamente representa o que ocorre com as bombas de sódio e potássio dos átrios 
e ventrículos → é possível observar, de forma geral, a onda P, o seguimento QRS e a onda 
T 
▪ Permite identificar diferentes doenças cardíacas e distúrbios do metabolismo do organismo, como 
hiper ou hipopotassemia 
▪ Utiliza-se eletrodos em derivações precordiais e periféricas; 
▪ Corrente elétrica representa os fenômenos cardíacos; 
▪ Monitor tem erros, sendo importante para monitorização na emergência! o ECG impresso é mais 
apurado → identifica flutter atrial, fibrilação atrial, entre outros 
 
Informações obtidas pelo ECG 
▪ FC 
▪ Ritmo cardíaco 
▪ Ritmo sinusal: nó sinusal orquestra o ritmo do coração 
▪ Se há aumento das câmaras cardíacas 
▪ Observar anormalidades na posição anatômica do coração 
▪ Intoxicação 
▪ Processos obstrutivos de coronárias (ex.: IAM) 
▪ Avaliar como está a atividade da musculatura cardíaca 
▪ Atestar morte 
▪ Arritmias Cardíacas 
▪ São quaisquer anormalidades na frequência (FC), regularidade (regular ou irregular), 
origem do impulso cardíaco (sinusal ou não) ou uma alteração na sua condução, causando 
uma sequência anormal da ativação miocárdica 
▪ Ex.: taquicardia, bradicardia, fibrilação atrial, flutter 
▪ Por alteração na frequência, regularidade, alteração do ritmo ou alteração na condução 
do estímulo elétrico 
 
Traçado padrão – ECG 
▪ Velocidade 
▪ 25 mm/s → ou seja, a folha corre nessa velocidade 
▪ Deixar a fita correr por 1min não é bom: onera o sistema e dá trabalho 
▪ A cada minuto temos 60 x 25mm → 1500ms é o tanto que a fita corre em 1min 
▪ 1 mm = 0,04 s (cada quadradinho) 
▪ Para cálculo, na regra de três, é importante lembrar que: 0,04 segundos é 1mm 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 22 
▪ Se for olhar o quadradão (equivale 
a 5 quadradinhos) → conta 
quantos entre o “r” e “r” tem → 
divide 1500m por o número de 
quadradões multiplicados por 5 
• Exemplo ao lado: 1500 / 
5x5 → 60 bpm 
▪ Ritmo Sinusal 
▪ Bate espontaneamente e dita o ritmo do coração 
▪ A onda P é a contração / atividade muscular 
atrial 
▪ QRS: propagação para o ventrículo, havendo 
várias fases 
▪ Onda P + DI e AVF 
▪ Onda P seguida de QRS: tem que ocorrer 
▪ Morfologia de ondas p semelhantes 
▪ Vetor do coração 
▪ Característica: principalmente de cima 
para baixo, da direita para a esquerda 
(mostrado na imagem à esquerda) 
▪ Longilínios: vetor fica mais vertical 
▪ Mesongilíneos: vetor mais 
horizontal 
▪ Variantes: 
▪ Idade 
▪ Sexo 
▪ Peso 
▪ Posicionamento dos eletrodos 
▪ O posicionamento 
diferente deles é o que 
causa a diferença de 
corrente e é como se 
houvesse uma câmera 
filmando o vetor 
cardíaco 
▪ Derivações do ECG 
▪ Padronizou-se para 
registro do ECG 6 derivações periféricas e 6 
precordiais 
▪ Derivações periféricas 
▪ As derivações periféricas dividem-se 
em bipolares e monopolares 
▪ O vetor vem da direita para a 
esquerda e, sempre que visto de 
frente, ele é positivo 
▪ Bipolares: DI, DII e DIII 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 23 
• Precisam se dois eletrodos 
diferentes para criar uma 
corrente diferente e ver o vetor 
• DI: positivo em DI: Grande ou 
maior parte do QRS estiver 
positivo 
• DII: também vê o vetor de frente, 
mas mais de longe 
• DIII: também vê o vetor positivo 
▪ Unipolares: AVR, AVL e AVF 
• AVR: só a visão da mão direita do 
paciente; quando se vê a parte 
de trás do vetor, ele vê de forma 
negativa (QRS negativo) 
• AVL: só a visão da mão esquerda; 
ainda vemos positivo, pois ainda está de frente 
• AVF: só a visão do pé do paciente, vendo o vetor positivo (indo em direção 
a ele). 
• Se positivo em AVF e em DI, o vetor estra em 0 e 90º. 
▪ Curiosidade: o eixo do QRS a entre 0 e -30 pode ser sobrecarga do ventrículo 
esquerda, devido à hipertensão. 
▪ Derivações precordiais 
▪ As derivações precordiais são eletrodos 
colocados no precordio do paciente, 
conforme a imagem ao lado. 
▪ Ela permite a visão anterior do coração, 
pois ao juntar as derivações se enxerga 
todo o coração do ponto de vista 
elétrico. 
▪ Exemplo: paciente com supra de ST 
• Segmento em que houve morte 
do miocárdio estará suprado 
• Como definir onde ocorreu o 
infarto? Se o supra está em DII, 
AVF e DIII, se sabe que ele 
aconteceu em parede inferior, 
pois se teve uma área de infarto 
que aconteceu onde esses 
eletrodos fazer a leitura. Se supra 
em DI, AVL, V5 e V6 se sabe que 
o infarto provavelmente foi 
lateral. Se em VI e VII se sabe que 
deve ter sido septal e se em VIII 
e V4, ele provavelmente foi 
anterior. Se infarto anteroseptal, 
também chamado de maior, se 
espera supra em V1, V2, V3 e V4. 
▪ Para saber se teve infarto na parede se 
deve ter ao menos 2 derivações 
contíguas, ou seja, adjacentes. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 24 
ECG Normal 
▪ Estímulo vem do nó sinusal → promove 
contração atrial → forma onda P → nó 
atrioventricular → corrente passa pelo 
ventrículo e despolariza → forma QRS → 
ventrículo repolariza → forma onda T 
▪ Apresenta: 
▪ Onda P: registra atividade dos átrios 
▪ Complexo QRS: despolarização dos ventrículos 
▪ Por padronização: primeira onda 
negativa é Q, primeira positiva é o R e a 
segunda negativa é o S 
▪ Onda T: repolarização ventricular 
▪ Ciclo cardíaco 
▪ Vemos ao lado 
▪ Intervalo: toda vez que temos a medida do início 
de uma onda até o final do segmento à frente 
▪ PR: distância do início da onda P, até o 
final do segmento PR 
• Segmento PR: final da onda P até 
o início do QRS 
▪ ST: no infarto ele se eleva (supra); vai do final do QRS, sendo que há um ponto 
chamado de ponta J, que é o que se eleva quando se tem o infarto. 
▪ QT: começa no QRS e vai até o final da onda T, que deve ser medido. 
• Há drogas e medicamentos, como hidroxicloroquina e haloperidol que 
podem o alargar e gerar arritmias. 
 
Abordagem Prática – QRS 
▪ Podemos ver ao lado os pontos que devem 
ser abordados 
▪ O ACLS é uma medicina prática e rápida. 
▪ Observações 
▪ Se deve conferir o nome: é fácil trocar 
eletro, então tome cuidado. 
▪ Uma frequência de 55 e 56 pode ser 
fisiológica em atletas e pessoas que 
fazem uso de betabloqueador. 
▪ Onda P: com a mesma morfologia, 
seguida de QRS e positiva em DI e 
AVF → ritmo é sinusal 
 
Avaliando um eletro 
▪ 75bpm, ritmo sinusal (onda 
P positiva em DI e AVF, 
seguida de QRS com 
morfologia parecida) 
 
 
 
 
Juliana VieiraQueiroz Almeida 
 25 
Taquicardia sinusal 
▪ Sinal físico que uma arritma ou uma 
condição patológica: formação e 
condução normal do impulso 
▪ Características 
▪ Frequência: > 100 / minuto 
▪ Ritmo: sinusal 
▪ Intervalo PR: geralmente < 0,2 segundos 
▪ P para cada completo QRS 
▪ Complexo QRS: normal 
▪ Etiologias mais comuns 
▪ Exercício normal 
▪ Febre 
▪ Hipovolemia 
▪ Estimulação adrenérgica, ansiedade 
▪ Hipertireoidismo 
 
Principais bloqueios atrioventriculares 
▪ O intervalo PR: geralmente é de até 0,2 segundos (equivale a 5 quadradinhos) 
▪ BAV 1º: alargado → aumento constante do intervalo PR; sempre tem QRS 
▪ BAV 2º: não está constante → modificando ao longo do eletro; nem sempre tem QRS 
▪ Fenômeno de Wenckebach: aumento progressivo do PR até bloquear o QRS 
▪ BAV 2º: constante → intervalo PR normal; nem sempre tem QRS 
▪ É de alto grau por causar mais instabilidade: passa muito tempo sem QRS, 
batimento ventricular 
▪ BAV 3º: constante, mas não conducente → o intervalo PR aparece regularmente, mas não 
está associado ao QRS; QRS largo 
 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 26 
▪ Exemplo 
▪ Imagem ao lado, superior: BAV 
total (3º grau) 
▪ Imagem ao lado, inferior: 
Wenckebach → não há 
regularidade entre RR, pois não 
há relacionamento entre onda P 
e QRS. 
▪ Imagem ao lado, A: QRS estreito 
= do início da onda P se tem ao 
máximo 3 quadradinhos (até 
0,12s é estreito, o que é normal) 
▪ Imagem ao lado, B: QRS largo (> 
que 0,12s) 
▪ Imagem ao lado, C: QRS largo 
 
 
Flutter Atrial 
▪ Flutter atrial: impulsos assumem 
um curso circular ao redor dos 
átrios, criando ondas 
▪ Ao lado vemos: ritmo regular 
▪ Diferença da fibrilação atrial 
▪ Ritmo ventricular é regular: ou seja, QRS é regular 
▪ Relação determinada com o ritmo atrial: 2 ondas F para 1 QRS ou 4:1 
▪ Não tem onda P, mas tem ondas F (De flutter) 
▪ Ondas F negativas nas derivações inferiores 
▪ Ondas F: seriados, muito rápidas, de forma que o QRS não consegue seguir sua rapidez 
▪ Características 
▪ Frequência atrial de 220 a 350 / min 
▪ Resposta ventricular: é uma função do bloqueio do nó AV ou da condução dos impulsos 
atriais 
▪ Raramente a resposta ventricular está > 150 a 180bpm devido aos limites de 
condução do nó AV 
• Por isso não tem QRS após cada onda do flutter → limite refratário do 
QRS não consegue manter o ritmo 
▪ Etiologia 
▪ Síndromes coronarianas agudas: doença arterial coronária e a insuficiência cardíaca 
congestiva 
▪ Doença na válvula mitral ou tricúspide 
▪ Hipóxia, embolia pulmonar aguda 
▪ Induzido por drogas: digoxina ou quinidina, B agonistas, teo lina 
▪ Hipertensão arterial 
▪ Hipertireoidismo 
 
Fibrilação atrial 
▪ Impulsos atriais mais 
rápidos que os sinoatriais 
(nó AS) 
▪ Fibrilação atrial: impulsos assumem múltiplas vias, caóticas e aleatórias, através do átrio 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 27 
▪ Características para identificação 
▪ Pode ser normal ou lenta: taqui ou bradicardia 
▪ Ocorre pela condução anormal do nó AV 
▪ Ambas (taqui ou bradi) podem instabilizar o paciente 
▪ Ausência de onda P 
▪ Algumas fibrilações podem produzir QRS, mas o ritmo é irregular 
▪ Etiologias 
▪ Mesmas do flutter atrial 
▪ Mais comum em idosos: aumento da FC com a idade 
 
Taquicardias paroxísticas supraventriculares (TPSV) 
▪ Ao lado: 
▪ Até antes da seta, vemos 
que o QRS está constante 
e precedido de onda P. 
▪ A partir da seta: começou 
um fenômeno de 
reentrada e se cria um 
circuito de reentrada do 
sangue 
▪ Etiologias 
▪ Fenômeno de reentrada 
▪ Chamado de 
Circuito de 
reentrada: ao lado 
▪ Em pacientes 
saudáveis: pode 
haver presença de 
via acessória, principalmente se associação com os fatores abaixo. 
▪ Em pacientes não saudáveis: associada à doença arterial coronária, doença 
pulmonar obstrutiva crônica e ICC 
▪ Privação do sono e ansiedade 
▪ Uso de cafeína e energético em excesso 
▪ Hipóxia 
▪ Estresse 
▪ Tabagismo 
▪ Bebeu muito 
▪ Geralmente é uma condição benigna, mas pode instabilizar em cardiopatas, por exemplo, e 
naqueles com fração de ejeção reduzida. 
▪ Manifestações clínicas 
▪ Palpitações sentidas pelo paciente no início; torna-se ansioso e incomodado 
▪ Baixa tolerância aos exercícios físicos, com frequências muito altas 
▪ Sintomas de taquicardia instável podem ocorrer 
 
Sinais de instabilidade hemodinâmicas 
▪ São sinais de baixo débito 
▪ Indicam se a decisão deve ser tomada rapidamente ou não 
▪ Os critérios são muito utilizados 
▪ Queda da pressão arterial 
▪ Tontura, lipotimia ou até síncope 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 28 
▪ Sinais de congestão pulmonar: crepitações, fadiga e dispneia 
▪ Ocorrência de angina de peito 
 
Vídeos 
▪ Reconhecimento de ritmo 
▪ Da SOMITI 
▪ https://www.youtube.com/watch?v=7XwysOpRugM 
 
 
 
 
BLS – Basic Life Support 
 
Introdução 
▪ Avaliação sistematizada dos pacientes graves 
▪ Ao lado. 
▪ Coopera para diminuição do erro e para 
manutenção da vida do paciente 
▪ Airway 
▪ Paciente chega falando: pérvia 
▪ Afônica ou roco: avaliação 
▪ Breathing 
▪ Ele falando: sabe que respira 
▪ Ausculta: sibilos, crepitações, tiragens 
▪ Circulation: hemodinâmica 
▪ Pulso, perfusão capilar, auscular 
▪ Disability: 
▪ Gasglow < 8 ou = 8 
▪ Glicemia 
▪ Exposure 
▪ Equimoses, entre outros 
▪ BLS: foca muito na parada cardiorrespiratória 
 
Dados gerais 
▪ No Brasil: 200.000 mortes súbitas/ano 
▪ Metade dos casos: ambiente extra-hospitalar 
▪ BLS deveriam ser ensinados no ensino médio 
▪ Já eleva a mortabilidade 
▪ Causa de morte mais frequente depois dos 40 anos de idade 
▪ Sobrevida 
▪ Números mostram que se alcança acima de 70% de sobrevida se quem estiver perto 
souber prestar o primeiro socorro. 
▪ Sobrevida extra-hospitalar: 1 a 6% 
▪ Quando mais treinamento, aumenta 
▪ Sobrevida quando atendimento por equipe do SAMU: 5 a 10% 
▪ Quando a causa da PCR é FV: 15% 
▪ Importância do DEA 
▪ Sobrevida intra-hospitalar: 17% 
▪ Tipo de parada 
https://www.youtube.com/watch?v=7XwysOpRugM
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 29 
▪ 70% das PCR extra-hospitalares são FV / TV sem pulso 
▪ RCP prolonga tempo de FV, aumentando assim a resposta à desfibrilação 
▪ Na criação é diferente: aumenta as paradas por hipóxia 
▪ 30% das PCR extra-hospitalares são assistolia ou Atividade Elétrica sem pulso (AESP) 
▪ Associados a problemas crônicos e trauma 
▪ História 
▪ Boca a boca: surgiu em 1958 
▪ Tentativas de compressões torácica: 1958 
▪ Criação de dispositivo elétrico para choque: 1957 
 
PCR 
▪ Fases 
▪ Explicam por que se deve ser muito rápido 
▪ Elétrica: 4 a 5 minutos 
▪ No início se tem atividade elétrica cardíaca e a 
desfibrilação ajuda 
▪ Maioria dos problemas, no início, é elétrico 
▪ Hemodinâmica: 4 a 10 minutos 
▪ Micro e macrocirculação 
▪ Metabólica: > 10 minutos 
▪ Cascata de oxigenação é comprometida 
▪ Medicamentos, choque: perdem a eficiência 
▪ Base do suporte 
▪ Reconhecimento precoce 
▪ CPR eficaz 
▪ Desfibrilação 
▪ Passo a passo 
▪ Abaixo 
 
CAB – Para o adulto em parada 
▪ Como a maior parte das paradas são relacionadas a FV e TV as compressões são muito 
importantes 
▪ 30 compressões:2 ventilações 
▪ Compressions 
▪ Airway 
▪ Breathing 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 30 
Na cena do incidente – BLS 
▪ 1º passo → Verifique se a cena é 
segura 
▪ Não faça uma nova vítima 
▪ 2º passo → Cheque a 
responsabilidade do Paciente 
▪ Alguém que fala: via aérea pérvia 
▪ 3º passo → Chame por ajuda ou ligue para alguém e coloque no viva-voz 
▪ 4º passo → Mandar buscar o DEA 
▪ Aponte para a pessoa e a descreva: ela tem que entender que a responsabilidade é dela 
▪ Nos shoppings, rodoviárias, aeroportos, clubes tendem a ter 
▪ 5º passo → Checar pulso e respiração 
▪ Verifique se não há respiração ou somente gasping 
▪ Cheque o pulso: 5 a 10 segundos 
▪ Adultos: pulso carotídeo▪ Crianças: pulso femoral 
▪ Bebês: pulso braquial 
▪ Atenção: não orientamos leigos a checar o pulso 
▪ Se ausente: começar compressões 
▪ 6º passo → compressão 
▪ Localiza a posição das 
mãos 
▪ Palma da mão: 
entre a linha 
mamilar do 
paciente 
▪ Mãos: como 
mostrado na imagem mais à direita 
▪ Peso do tronco para as mãos, para 
não entrar em fadiga 
• Se usar cotovelos: 
rapidamente se entra em 
fadiga 
• Mostrado na imagem ao 
lado 
▪ Fluxo sanguíneo pelo aumento da pressão 
intratorácica ou diretamente pela 
compressão cardíaca (30% do DC normal) 
▪ O retorno do sangue de forma 
adequada só ocorre na 
descompressão, como mostrado ao 
lado: permite que o coração se 
encha de sangue novamente 
▪ Minimizar interrupções nas compressões 
torácica: não mais do que 10 segundos 
▪ 30 compressões: 2 ventilações 
▪ Após intubação traqueal ou se TQT: compressões + ventilação em modo não sincronizado 
(1 ventilação a cada 6 segundos) 
▪ Só para as compressões a cada 2 minutos para troca de massageador, o que evita 
queda da performance das compressões, e para que o DEA chegue o pulso 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 31 
▪ Frequência da compressão 
▪ 100 a 120/min 
▪ Número de compressões aplicadas /min durante a RCP é um fator determinante 
importante do retorno da circulação espontânea e da sobrevivência com boa 
função neurológica 
• Se aumentar muito: diminui a chance de retorno venoso e diminui o 
retorno venoso 
• Se diminuir: menos chance chega aos tecidos que se quer reperfundir e 
diminui a FC do paciente 
▪ O número real de compressões torácica aplicadas por min é determinada pela 
frequência das compressões torácica e o número e a duração das interrupções 
nas compressões 
▪ Profundidade: 5 cm 
▪ Importância da superfície rígida 
▪ Como ter uma boa compressão? Olhar abaixo. 
 
 
 
Avaliação da obstrução e abertura das vias aéreas 
▪ Manobras de extensão do pescoço e levantamento das 
mandíbulas 
▪ Permite desobstruir vias aéreas e melhorar fluxo de ar 
▪ Extensão proibida quando suspeita de lesão 
raquimedular 
▪ Ventilação resgate 
▪ Duração: 2 segundos 
▪ Quantidade: 2 
▪ Deve elevar visivelmente o tórax 
▪ Evitar hiperventilação 
▪ Não somos obrigados a ventilação boca a boca quando não 
se conhece o indivíduo 
▪ Há dispositivos de proteção 
▪ Ambu é o ideal 
▪ Pocket mask 
▪ Permite que a pessoa ventile sobrando ar com a boca, 
sendo que o filtro impede que partículas da boca de quem está 
recebendo ao ar passe e alcance quem está soprando 
▪ Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer RCP somente com as 
mãos 
▪ Na página seguinte vemos as diferenças, dependendo da idade ou presença 
de caracteres secundários 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 32 
 
 
Terapia Elétrica 
▪ Desfibrilador Externo Automático 
(DEA) 
▪ Desfibrilador manual 
▪ Nesse o médico analisa o 
ritmo e decide se 
desfibrilará ou não 
▪ Posição das pás 
▪ Ao lado 
▪ Ápice do hemitórax direito 
e base do esquerdo 
▪ Ritmos chocáveis e não chocáveis 
▪ A diferença do BLS e ACLS é que no BLS a decisão do choque não parte do médico, mas 
sim do DEA, enquanto no ACLS, já parte do médico. 
▪ Chocável: FV/TV sem pulso 
▪ Não chocável: Assistolia ou AESP 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 33 
 
 
 
 
 
ACLS – Advanced Cardiovascular Life Support 
 
Introdução 
▪ Cadeia de sobrevida 
▪ É a mesma do BLS 
praticamente 
▪ No ACLS, quando 
fora do ambiente 
hospitalar, quem 
avalia o choque é o 
médico, assim como 
as drogas 
▪ Como envolve o 
ambiente hospitalar, 
após parada, se tem 
que ofertar os 
cuidados de suporte 
pós-parada. 
▪ No fluxo ao lado demonstra o 
ambiente extra-hospitalar, 
sendo que no intra-hospitalar 
não se chama o carrinho de 
emergência. O passo 
seguinte sempre é verificar 
pulso e respiração. 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 34 
▪ Se ela não tem pulso, não respira. 
Se ela tem pulso carotídeo, ela 
pode ou não respirar, sendo a 
conduta descrita ao lado. 
▪ Por isso é importante reavaliar. 
▪ Chegando o DEA, ele faz avaliação do 
ritmo e necessidade de choque de forma 
simples e rápida. 
 
Ambiente no ACLS 
▪ Pode ser tanto a ambulância quanto o 
hospital, sendo o ambiente intra-
hospitalar, nesse caso, um ambiente com drogas e desfibrilador manual. 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 35 
▪ Você identifica o ritmo e conduz as atividades sendo feitas no ACLS. 
 
Assistolia e AESP 
▪ É importante saber identificar os dois, sendo que nesses casos, não se administra o choque e 
continua o RCP, o que facilita a avaliação do paciente. 
▪ O que se sabe 
▪ Paciente está não responsivo 
▪ Paciente está em PCR: sem pulso e respiração 
▪ Monitor: um dos dois ritmos 
▪ O que fazer 
▪ Continuar compressões e ventilação 
▪ Pegar acesso 
▪ Administrar a primeira droga assim que possível → adrenalina, aplicando a cada 
3 ou 5 minutos 
▪ Reavaliar O RITMO a cada 2 minutos 
▪ Se o ritmo for organizado com possibilidade de pulso: checa o pulso 
▪ Se não for ritmo chocável: reassume compressões e pensar em 5H e 5T 
▪ Se chocável: muda de conduta 
▪ Paciente em AESP evoluindo para assistolia 
▪ Imagem ao lado. 
▪ Sempre que se vê uma “linha reta” 
não se fala que é uma assistolia → se fala que é uma linha reta 
▪ Fazer CAGADA: Cabos, ganhos e derivação = artefatos 
▪ Abaixo vemos o algoritmo de PCR em AESP ou assistolia 
▪ Se não tem DEA: BLS 
▪ Chegou desfibrilador, mas é manual, e agora? Para de fazer BLS e avalia o ritmo, pois isso 
é mais importante (lembrar das fases da PCR)! 
 
▪ Causas reversíveis: 5H e 5T 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 36 
FV / TV 
▪ Se desfibrilador manual bifásico: 200J 
▪ O choque é prioridade! 
▪ Após aplicar já começa a pegar acesso e organizar 
tudo (MOVglic). 
▪ Dose de epinefrina: assim que conseguir acesso 
▪ Amiodarona 
▪ Principal diferença!! 
▪ 300mg após 1ª dose de epinefrina, com flush de 
20ml 
▪ Máximo: 450mg 
▪ Ou seja, a segunda dose é de 150mg 
▪ Fluxograma abaixo: 
▪ É uma forma fácil de gravar 
▪ Dica: Refaça ele em seu caderno de cabeça 
e depois confira e faça isso várias vezes até 
gravar e lembrar facilmente. 
▪ Lidocaína: 
▪ Na ausência de amiodarona 
▪ Menos utilizada 
 
▪ Sempre lembrar de avaliar as vias aéreas 
▪ Imagem ao lado 
▪ Ritmos chocáveis 
▪ FV 
▪ As duas imagens na 1ª linha 
▪ TVSP 
▪ Imagem na segunda linha: TV monomórfica 
 
 
 
Juliana Vieira Queiroz Almeida 
 37 
▪ Abaixo: FV fina - com linha de base fina 
 
Drogas durante o PCR 
▪ Epinefrina 
▪ 1mg + 20ml de flush 
▪ 3-5 minutos 
▪ Administrada em qualquer ritmo de PCR 
▪ Amiodarona 
▪ Dose: 300mg + 150mg (segunda e última dose) 
▪ Intervalo: 3 a 5 min 
▪ Somente ritmos chocáveis 
 
5H e 5T 
▪ Hipovolemia 
▪ Volume, cristaloide, hemoderivados 
▪ Hipóxia 
▪ Hipocalemia ou hiper 
▪ HIdrogênio: acidose 
▪ Bicarbonato pode ajudar 
▪ Hipotermia 
▪ Ternsão no tórax: pneumotórax 
▪ Tamponamento cardíaco 
▪ Pericardiocentese 
▪ Tóxicos: drogas 
▪ Nem todas tem antidotos 
▪ Trombose pulmonar / embolia 
▪ Trombolíticos 
▪ Trombose coronária 
 
Cuidados pós-PCR 
▪ Quando retorno à circulação espontânea já se inicia 
▪ Ordem: pulso → pressão → pulmão (Ausculta) 
▪ Primeiro objetivo é conseguir pulso. 
▪ Segundo: evitar hipotensão, podendo usar noradrenalina (é a amina mais recomendada) 
se PA < 90/65 
▪ PAM > 65 e PAS > 90mmHg 
▪ Terceiro: Ausculta pulmonar 
▪ SpO2 > ou = a 94% 
▪ Não se pode hiperventilar: queda do PCO2 e vasoconstrição cerebral 
▪ Hipotermia: 32-36ºC por 24h 
▪ Aumento de temperatura pós-PCR causa mais lesão neuronal 
▪ Protocolos de hipotermia: associada a melhor desfecho, mas como no Brasil é complicado 
aplicar, se pode apenas evitar a febre ativamente. 
▪ Há locais que tem protocolos e condições. 
▪ Resfriamento extra-hospitalar não recomendado 
▪ Não se faz em pacientes que já acordaram

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes