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Direito constitucional
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Direito Constitucional)
Direito constitucional é o ramo do direito público interno dedicado à análise e interpretação das normas
constitucionais. Tais normas são compreendidas como o ápice da pirâmide normativa de uma ordem jurídica,
consideradas Leis Supremas de um Estado soberano, e tem por função regulamentar e delimitar o poder
estatal, além de garantir os direitos considerados fundamentais. O Direito constitucional é destacado por ser
fundamentado na organização e no funcionamento do Estado e tem por objeto de estudo a constituição política
desse Estado.
Índice
1 História
2 Definição
3 Constituição brasileira
4 Constituição portuguesa
5 A constituição Angolana
6 Ver também
7 Referências
História
O constitucionalismo, teoria que deu ensejo à elaboração do que é formalmente chamado de Constituição,
surgiu a partir das teorias iluministas e do pensamento que também deu base à Revolução Francesa de 1789.
Considera-se a Magna Carta o documento que esboçou o que posteriormente seria chamado de Constituição.
Foi assinada pelo Príncipe João Sem-Terra face à pressão dos barões da Inglaterra medieval, e apesar da
notícia histórica de que os únicos que se beneficiaram com tal direito foram os barões ingleses, o documento
não perde a posição de elemento central na história do constitucionalismo ocidental. A partir da moderna
doutrina constitucionalista, a interpretação dada à Magna Carta sofre um processo de mutação denominado
mutação constitucional, donde novos personagens ocupam as posições ocupadas originalmente pelos
participantes daquele contrato feudal, de maneira que as prerrogativas e direitos que foram concedidos aos
barões passam a ser devidos aos cidadãos, e os deveres e limitações impostos ao Príncipe João Sem-Terra
passam a limitar o poder do Estado.
Contudo, foi a partir das "Revoluções Liberais" (Revolução Francesa, Revolução Americana e Revolução
Industrial) que surgiu o ideário constitucional, no qual seria necessário, para evitar abusos dos soberanos em
relação aos súditos, que existisse um documento onde se fixasse a estrutura do Estado, e a conseqüente
limitação dos poderes do Estado em relação ao povo.
Com o passar do tempo, em especial com as teorias elaboradas por Hans Kelsen, grande jurista da Escola
Austríaca da primeira metade do Século XX, passou-se a considerar a Constituição não como apenas uma lei
limitadora e organizativa, mas como a própria fonte de eficácia de todas as leis de um Estado. Tal teoria
(chamada de Teoria Pura do Direito, de Kelsen), apesar de essencial para a formação de um pensamento mais
aprofundado acerca desta norma, não dá todo o alcance possível do poder e função constitucional.
Mais tarde, outros pensadores como Konrad Hesse, Robert Alexy e Ronald Dworkin contribuíram
sobremaneira para definir a real função da Constituição. Esta norma, superior a todas, não teria apenas a
função de garantir a existência e limites do Estado. Ao contrário, ao invés de apenas ter um caráter negativo em
relação ao exercício dos direitos das pessoas, a Lei Maior deve prever os Direitos Fundamentais inerentes a
cada pessoa, e prever modos de garantir a eficácia dos mesmos, de modo que o Estado não apenas se negue a
prejudicar as pessoas, mas sim cumpra aquela que é sua função precípua: a promoção da dignidade da pessoa
humana.
Definição
Uma constituição, necessariamente, não se apresenta formalmente escrita. Em países onde o direito
consuetudinário é comum, a constituição não se encontra positivada numa carta. Ela é fruto de uma construção
histórica das práticas e costumes de toda a população. Tal espécie de Lei Maior não impede a existência de
normas escritas de caráter constitucional, como acontece na Inglaterra, com o Act of Habeas Corpus, e a
própria Magna Carta.
Porém, a maioria das constituições existentes segue o padrão formal, de modo que são o fruto de uma
Assembleia de Representantes do Povo (no caso das constituições democráticas), onde se decide acerca de
como será o Governo estatal e quais os direitos a serem previstos neste documento.
Constituição brasileira
A Constituição Federal atualmente em vigor no Brasil foi promulgada em 5 de outubro de 1988 e, até o
presente mes e ano [Agosto de 2012(podendo haver atualizaçao da seguinte "data")], possui 67 emendas
constitucionais.
Constituição portuguesa
A Constituição portuguesa entrou em vigor a 25 de Abril de 1976 tendo sofrido sucessivas revisões em 1982,
1989, 1992, 1997, 2001 , 2004 e 2005.
A constituição Angolana
A constituição Angolana actualmente em vigor, é a terceira desde que a República de Angola é um Estado
Independente, A primeira constituição foi a Constitução de 1975, a segunda a de 1992, e a terceira que é a
actual foi aprovada após ter sido revista na sequência do acordão do tribunal constitucional aos 03 de
Fevereiro de 2010, e promulgada aos 5 Fevereiro do mesmo Ano. A actual constituição não possui qualquer
emenda, ou outra especie de revisão. E estima-se que em 2012 serão realizadas as primeiras eleições a luz
desta Constituição.
Ver também
Tribunal constitucional de Portugal
Direito Público
Direito do Estado
Referências
André Ramos Tavares, Curso de direito constitucional. SP: Editora: Saraiva, 2007 (Brasil).
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Direito_constitucional&oldid=32417596"
Categoria: Direito constitucional
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 16h41min de 2 de outubro de 2012.
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