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O Papel do Juiz no Processo Civil

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Profº Adriano Pinto
AULA 3
O Juiz: papel e atos. Suspensão e extinção da relação jurídica processual. Exercícios de revisão.
1. O JUIZ: PAPEL E ATOS 
O Juiz é uma das figuras centrais da relação jurídica processual e tem sua atuação prevista inicialmente nos arts. 125 a 138 do CPC, que demonstram de forma cabal o papel designado pelo legislador.
Longe de ser mero expectador da vontade subjetiva de atuação das partes, O JUIZ É VERDADEIRO DIRIGENTE DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL. A observância do art. 125 do CPC permite a conclusão de qual deve ser o papel e quais são os poderes do Juiz. 
Art. 125.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento >> PRINCÍPIO DA ISONOMIA (art. 5º, caput, CF)
II - velar pela rápida solução do litígio >> PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO (art. 5º, LXXVIII, CF)
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça >> MÁ FÉ PROCESSUAL (art. 14 e ss, CPC)
IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes >> INCENTIVO À CONCILIAÇÃO >> Art. 331, CPC
O Juiz deve ser compreendido não só como o julgador, mas como aquele que zela pelos princípios da isonomia, razoável duração do processo, boa-fé processual e também do incentivo à conciliação. 
Ele também não pode se furtar a decidir, podendo em certas ocasiões até mesmo decidir fora do eixo central da legalidade, mas “sempre dentro dos limites em que foi provocado pelas partes”.
O que quer dizer “sempre dentro dos limites em que foi provocado pelas partes”?
Princípio da legalidade + princípio da legalidade não estrita.
Será que na jurisdição contenciosa, por exemplo em uma ação em que se discute a responsabilidade civil do transportador aéreo, pode um juiz fugir da legalidade e decretar que determinada empresa não é responsável objetivamente, dizendo que o CC não se aplica àquele caso, sem considerar eventual exceção prevista no próprio CC? Será que esse juiz estará livre para fugir da legalidade? 
Não, pois estamos dentro da jurisdição contenciosa.
E quando o juiz estaria livre para atuar fora da legalidade estrita se necessário for para a melhor resolução da lide? (não é porque ele pode ou porque ele quer)
É quando ele estiver atuando em jurisdição voluntária, em que, por um conceito doutrinário + objetivo, diz-se que não há lide, já que duas pessoas estão atuando com comunhão de interesses. Então, nessas hipóteses, estaria o juiz autorizado a atuar fora da legalidade estrita, podendo observar certos princípios e, principalmente, a equidade.
Previsão: art. 1109, CPC >> AUTORIZAÇÃO PARA ATUAÇÃO DO JUIZ FORA DA LEGALIDADE ESTRITA. 
 
	PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO DO JUIZ:
LEGALIDADE: É a regra >> Juiz atuando em conformidade com a lei
LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO (arts. 130 e 131, CPC): É a exceção, como já dito. Previsão no art. 1109, CPC. É o principio que vigora na APRECIAÇÃO DAS PROVAS.
Para tanto, o juiz deverá praticar determinados atos que são os (art. 162):
DESPACHOS: São atos praticados NO CURSO DO PROCESSO, de ofício ou a requerimento da parte a cujo respeito a lei não estabeleça outra forma. Ex: Quando o juiz se comunica com o Cartório
DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: São atos pelos quais o Juiz, no curso do processo RESOLVE QUESTÃO INCIDENTE.
 Significa que posso ter decisão interlocutória ANTES e DEPOIS da sentença (fase de cognição e fase de execução)
 Questão incidente que pode afetar diretamente ou não o direito material pleiteado
SENTENÇAS: É ato do Juiz que implica em situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC. Pela sentença, o Juiz resolve ou não o mérito levado a juízo. SENTENÇA NÃO NECESSARIAMENTE ACABA COM O PROCESSO (por ex, se for um processo bifásico, a sentença não acabará com o processo, o qual se estenderá para a fase de execução) 
 Art. 267: Sentenças que NÃO RESOLVEM O MÉRITO
 Art. 269: Sentenças que RESOLVEM O MÉRITO
Apenas complementando, no âmbito dos tribunais falamos em acórdão e não sentença e decisão monocrática, no lugar de decisão interlocutória. 
* Obs: Em prova, cobra-se o ATO PROCESSUAL e o RECURSO CABÍVEL (estudo sistematizado).
Dos ATOS DO JUIZ, dois são atacáveis por RECURSO: 
Decisão interlocutória: cabe AGRAVO e suas modalidades para atuação
Sentença: cabe APELAÇÃO e EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Do despacho não cabe recurso pois, em tese, ele não está resolvendo um pleito. Na maioria das vezes, ele está realizando uma comunicação / esclarecimento cartorário.
Observe que as decisões interlocutórias, apesar de poderem ocorrer no JUIZADO ESPECIAL CÍVEL, raramente ocorrem nessa justiça porque a previsibilidade legal de acontecimentos favorece a concentração dos atos.
Ex: Parte não requereu tutela antecipada e foi designada audiência de conciliação >> A audiência de conciliação foi convertida no mesmo dia em audiência de instrução e julgamento, tendo o juiz proferido sentença nessa oportunidade, a parte nem terá chance de agravar.
* Pergunta:
	No caso de CERCEAMENTO DE DEFESA pelo magistrado, será cabível MANDADO DE SEGURANÇA por abuso de autoridade?
	Mandado de segurança é uma ação diferenciada que se impetra em razão de lesão de direito líquido e certo, não amparado por HC. CABE NO PROCESSO CIVIL, DESDE QUE NÃO HAJA RECURSO DISPONÍVEL OU QUE, APESAR DA FERRAMENTA RECURSAL TER SIDO EMPREGADA E ELA TENHA SIDO INADMITIDA.
	Portanto: Cabe MS em face de DECISÃO JUDICIAL, desde que a decisão não possa ser atacada por APELAÇÃO ou AGRAVO. Se eu tenho um recurso, tenho que utilizá-lo dentro do respectivo prazo recursal.
2. SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL. 
É sabido por todos que após a PROVOCAÇÃO DA DEMANDA e FORMAÇÃO REGULAR DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL (com a citação válida do réu) o Juiz deve conduzir a tramitação processual com base na LEGALIDADE PROCEDIMENTAL de caso concreto, velando sempre pela rápida solução do litígio e consequentemente do processo.(art. 5º, LXXVIII da CF 88).
Assim, para que tal situação jurídica ocorra, é necessário fazer uso da SENTENÇA, ato pelo qual ele encerra e relação jurídica processual com base em alguma das situações do art. 267 ou 269 do CPC. Ou seja, em tese, o processo, uma vez tendo início, só para com a sentença.
É necessário e lógico associar as temáticas dos arts. 267 e 269 do CPC com o PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO (ART. 5º, LXXVIII da CF88).
Se considerarmos que o papel do Juiz é prevenir e resolver conflitos, quanto antes isso ocorra e após tal possibilidade jurídica, não faz sentido manter acesa a chama do processo, por simples falta de legalidade e razão de ser. Perde–se a função constitucionalmente criada.
Dessa forma, o zelo pela celeridade, economia de atos necessários, expurgos daqueles desnecessários e preocupação com a tutela executiva.
Por outro lado, em determinados casos, a continuidade do processo sem observância ou definição de certas situações jurídicas que surgem em seu curso não é conveniente ou mesmo possível, assim como seria sua extinção um peso demasiado grande para todos.
Assim o legislador define os casos de SUSPENSÃO ou EXTINÇÃO do PROCESSO, de acordo com cada caso concreto. 
Como se resolvem questões incidentais
Se o mundo fosse perfeito, não haveria processo.
Se ele fosse um pouco menos perfeito, nós só teríamos sentenças pelo art. 269 (EXTINÇÃO COM RESOLUÇÃO).
Mas como ele tem um grau maior de imperfeição, nós temos também sentenças pelo art. 267 (EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO).
Como, em algumas situações, a relação jurídica processual não deve – sob a ótica do legislador - continuar enquanto outras questões não forem decididas, nós temos também a possibilidade de DECISÕES pelo art. 265.
Atente que as decisões pelo art. 265 não são extintivas do processo.
Casos de suspensão = excepcionais = não são boas nem para o juiz nem para as partes = Vai contra o principio da RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO e, por isso, faça sempre uma INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA
 Casos que geram SUSPENSÃO (art. 265):
MORTE /PERDA DE CAPACIDADE PROCESSUAL DE QUALQUER DASPARTES, REPRESENTANTE OU PROCURADOR.
 Objetivo: Não ter um processo tramitando sem um dos pressupostos processuais (1º porque podem causar um cerceamento de defesa; 2º porque proporcionam uma possibilidade de anulação desse processo no futuro, sob a alegação de que alguns direitos foram preteridos)
PELA CONVENÇÃO DAS PARTES.
 Se eu tenho 2 partes inicialmente em litígio mas que depois se interessam pela conciliação, é claro que é saudável que esta ocorra.
 “Nunca poderá exceder 6 meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que ordenará o prosseguimento do processo” (§3º).
QUANDO FOR OPOSTA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO, DA CÂMARA OU DO TRIBUNAL, BEM COMO DE SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO DO JUIZ. 
QUANDO A SENTENÇA DE MÉRITO (a) depender do JULGAMENTO DE OUTRA CAUSA, DA DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA DISTINTA; (b) NÃO PUDER SER PROFERIDA SENÃO DEPOIS DE VERIFICADO DETERMINADO FATO OU PRODUZIDA PROVA, REQUISITADA A OUTRO JUÍZO; (c) tiver por PRESSUPOSTO O JULGAMENTO DE QUESTÃO DE ESTADO, requerido como declaração incidente 
FORÇA MAIOR.
DEMAIS CASOS. 
* Obs:
1) Uma coisa é suspender o processo na fase de cognitiva. Outra coisa é fazer o pedido de suspensão na fase de execução, onde fora determinado o pagamento parcelado para cumprimento. A perspectiva muda completamente. Por isso é que ESTA REGRA, MAJORITARIAMENTE, FALA NA SUSPENSÃO DO PROCESSO TENDO COMO IDEAL A FASE COGNITIVA. E dentro desse contexto da fase cognitiva, está-se falando na não deliberação, ainda, do direito material. 
2) Durante a suspensão do processo, É POSSÍVEL A PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS?
Olhe o que o art. 266 diz: “Durante a suspensão é defeso praticar qualquer ato processual; poderá o juiz, todavia, determinar a realização de ATOS URGENTES, a fim de EVITAR DANO IRREPARÁVEL”.
O que seria dano irreparável? Por ex, um bem que foi arrestado incidentalmente, uma tutela antecipada que fora deferida anteriormente e está sendo cumprida mas que deve ser revista pela ocorrência de uma situação nova de fato, etc. Ou seja, tudo atrelado ao direito material. O objetivo é que a suspensão burocrática (principalmente nos casos de suspensão por incompetência, impedimento, suspeição) não afete o principal, que é o direito material das partes.
 Na sequência, vamos aos casos de EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO de mérito (sem análise do conteúdo material do direito do Autor):
INDEFERIMENTO DA PET.INICIAL
 Houve um descumprimento pelo advogado
PARALISAÇÃO POR MAIS DE 1 ANO POR NEGLIGÊNCIA DAS PARTES
ABANDONO DA CAUSA POR MAIS DE 30 DIAS
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
PEREMPÇÃO, LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA
FALTA DE CONDIÇÕES DA AÇÃO
ARBITRAGEM
DESISTÊNCIA DO AUTOR
INTRANSMISSIBILIDADE DA AÇÃO
* Combinar o art. 267 com o art. 301, CPC (preliminares do mérito):
	A CARÊNCIA DE AÇÃO descrita aqui (no art. 267), que foi reconhecida no art. 301 e feita como PRELIMINAR PELO RÉU EM SUA CONTESTAÇÃO, gerará, se acatada pelo juiz, a sentença sem resolução do mérito.
Art. 301.  Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:       
I - inexistência ou nulidade da citação; 
        II - incompetência absoluta: para as regras de competência, temos a CF, tratados, CPC, leis extravagantes.  
        III - inépcia da petição inicial;  
        IV - perempção;   
        V - litispendência;   
        Vl - coisa julgada;  
        VII - conexão;   
        Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;  
        IX - convenção de arbitragem;
        X - carência de ação;  
        Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.
	Os arts. 267 e o 301 são as maiores “colas”, por trazerem as QUESTÕES DE ORDEM PÚBLICA (= são aquelas que o juiz normalmente as declara de ofício).
EXCEÇÃO: Na CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM, o juiz não se manifesta de ofício. Assim, se o réu esqueceu-se de que pactuou em uma cláusula compromissória ou em um compromisso arbitral a arbitragem como meio alternativo à jurisdição e depois, tacitamente, acatou aquela decisão que foi proposta no Judiciário, o juiz não poderá se envolver nessa situação.
* Pergunta: A suspensão sempre deverá ser requerida? Poderá haver situações de suspensão tácita do processo?
	Em uma prova objetiva, a resposta deve ser no sentido de que a suspensão deverá sempre ser requerida e DEFERIDA pelo juiz, eis que se trata de situação excepcional.
	Não existe “suspensão tácita” do processo mas, sim, abandono da causa. 
	Se as partes, por exemplo, firmaram um acordo extrajudicial e não tomaram nenhuma providência no processo, não se pode admitir que está havendo uma suspensão do processo. Isso porque a relação jurídica processual engloba o Estado, que “não tem ciência” do acordo firmado. TODA HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DEVE SER FORMAL E MATERIALMENTE COMUNICADA. 	
	
 São casos de EXTINÇÃO COM RESOLUÇÃO de mérito:
a) PROCEDÊNCIA / IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO
b) RECONHECIMENTO DO PEDIDO PELO RÉU
c) TRANSAÇÃO
 Natureza jurídica da transação: CONTRATO, por ser um ato jurídico bilateral sinalagmático. Sendo a transação um contrato, há a livre manifestação de vontade das partes. Isso é direito material ou processual? Se é um CONTRATO, o direito é MATERIAL. Se a sua natureza jurídica é de DIREITO MATERIAL, a partir de que momento eu posso exigir o cumprimento daquela obrigação? (pergunta boa para cair na 1ª ou 2ª fase) Por exemplo, se eu transacionei com o réu hoje, obrigando este ao pagamento de 5.000,00 semanais, já poderei cobrar do réu na semana que vem ou terei que aguardar a homologação da sentença? É claro que a transação firmada necesita da da homologação do juiz mas é para permitir a exigencia do direito material nela previsto ou a homologação do juiz tem outra finalidade apenas? Se o direito é material, posso cobrar do réu. A título de exemplo, cite-se Humberto Theodoro, que diz que “a transação é irretratável unilateralmente, ainda que não tenha havido homologação do acordo”. Nenhuma diferença existe entre a transação firmada extrajudicial e a judicial. E por que o juiz tem que homologar a transação? A homologação por sentença visa extinguir pelo art. 269 aquela relação jurídica. Mesmo que a obrigação seja cumprida, é necessária uma sentença homologando a transação realizada.
d) PRESCRIÇÃO /DECADÊNCIA 
Art. 269. Haverá resolução de mérito: 
        I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor >> O juiz analisou o DIREITO MATERIAL
        II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido 
        III - quando as partes transigirem 
        IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição 
        V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação
* Pergunta: A sentença do art. 285-A é com ou sem resolução do mérito?
Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada
Neste caso, O JUIZ JULGA o PEDIDO COMO IMPROCEDENTE, RESOLVENDO O MÉRITO DA CAUSA. Art. 285-A c/c art. 269
 Sobre SUSPENSÃO e EXTINÇÃO DO PROCESSO precisamos saber:
 EXCEÇÃO: A SUSPENSÃO e a EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO devem ser encaradas como uma excepcionalidade e não regra, ao contrário da extinção com resolução de mérito.
TAXATIVIDADE: os casos são taxativos e teoricamente abordam as hipóteses legalmente possíveis pelo ordenamento PARA OS CASOS DE PROCESSO DE CONHECIMENTO. >> A sentença aqui tratada é a da fase cognitiva
PROCESSOS DE EXECUÇÃO: Se não houver conflito, as regras também se aplicam, sem prejuízo de disposições próprias(arts 793 a 795 do CPC).
PROCESSOS CAUTELARES: Idem ao processos de execução, com as ressalvas próprias (arts. 807 a 811 do CPC).
QUESTÕES DE PROVA: As provas geralmente abordam o tema com questões que trabalham a TAXATIVIDADE DA LEI. 
Na sentença do processo de conhecimento, o juiz: condena ou constitui ou desconstitui ou revisa ou declaraum direito.
Então, na tutela cognitiva, é tranqüilo o entendimento do art. 267 e art. 269.
A pergunta é: o que fazer? Como interpretar os arts. 267 e 269 para a fase executiva ou para os processos cautelares (quando preparatórios)? 
Na FASE EXECUTIVA (ou mesmo no processo autônomo de execução), teremos outra sentença que irá encerrar a relação jurídica-processual, determinando algumas providências.
Então a classificação que nós temos dos arts. 267 e 269 está prevista, inicialmente, para os processos de conhecimento e, com as adaptações necessárias, para os processos cautelares e para a fase executiva dos processos. Para estes últimos, é claro que não aplicaremos o art. 269. Mas o acordo, por exemplo, se ele surgir, terá um efeito semelhante em todos. Por isso é que precisamos compreender a finalidade da tutela cognitiva, da tutela executiva e da tutela cautelar.
A sentença cautelar determina o arresto ou não, ela não vai tratar ou decidir o direito material. Mas eu posso ter um processo cautelar que não atendeu aos pressupostos processuais? Perfeitamente. 
Posso ter um processo de execução de título executivo extrajudicial que não atendeu ao requisito do título (não apresentação do título)? Posso.
Em suma: Posso ter falhas processuais em qq das 3 espécies de tutela. O art. 267 aplica-se a qq uma dessas sentenças. 
Posso ter direito material em qq uma delas? Não. Em tutela cautelar não terei direito material, salvo uma condenação por dano por abuso de direito.

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