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AULA 6
Prof. Fábio Simas
BEM-VINDO À DISCIPLINA
ANÁLISE TEXTUAL
AULA 6
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AULA 6
GÊNERO TEXTUAL 
X 
TIPO TEXTUAL
Os gêneros textuais são formados por sequências diferenciadas denominadas TIPOS TEXTUAIS.
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“Um texto, porém, só raramente apresenta-se em estado puro, ou seja, totalmente pertencente a um só modo de organização discursiva; na maioria das vezes sua classificação se faz pela predominância de sequências de um tipo sobre os demais.” (Carneiro, 2001)
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Um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
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TIPOS TEXTUAIS
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NARRAÇÃO
Narrar é contar uma história, que pode ser real, imaginária ou ambas.
Essência do texto narrativo: “relacionar personagens e ações, considerando circunstâncias de tempo e de espaço.” (Silva, 2006)
Foco no fato, no acontecimento: predomínio de verbos de ação, em geral no pretérito perfeito do indicativo. 
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ELEMENTOS BÁSICOS DE UM TEXTO NARRATIVO
A personagem;
 O espaço;
 O tempo.
(Organizados por um narrador) 
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Texto I
Van Gogh viajou para Paris no final de dezembro e no início de janeiro alugou o quarto onde iria morar por longo tempo. Logo que lhe foi permitido ocupar o aposento, para lá transportou seus poucos pertences, especialmente alguns quadros e fotografias. Em seguida instalou o cavalete de pintura ao pé da janela, por onde entrava a luminosidade necessária e começou imediatamente a pintar, certo do sucesso que, no entanto, iria tardar muito. (Coletânea, Agostinho Dias Lima Carneiro, 2001)
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Texto I
No texto I, o quarto é visto por um narrador em sucessivos momentos de tempo.
Texto I = texto narrativo
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DESCREVER
Focaliza um objeto, um ser ou um processo.
Sublinha as características, qualidades ou especificações dos objetos, seres ou processos. 
Listas: exemplos de textos descritivos puros.
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DESCREVER
Vincent van Gogh – “Quarto em Arles”, 1888.
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Texto II
O quarto estava localizado na parte velha de Paris. Não era grande nem luxuoso, mas tinha tudo aquilo de que o artista necessitava naquele momento de sua vida: uma cama-beliche, duas cadeiras e uma mesa, sobre a qual ficava uma bacia e uma jarra d’água. Uma grande janela envidraçada iluminava fartamente o aposento, deixando sobre o assoalho de tábua corrida um rastro de luz. Nas paredes ao lado da cama havia dois quadros e algumas fotografias que lembravam ao pintor a sua origem. (Coletânea, Agostinho Dias Lima Carneiro, 2001)
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TEXTO II
No texto II, o observador apreende o quarto de van Gogh num determinado momento de tempo, fornecendo dele alguns elementos a fim de identificá-lo, localizá-lo e qualificá-lo.
Texto II = texto descritivo
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DISSERTAR
É expor ideias; é expressar o que sabemos ou acreditamos saber a respeito de determinado assunto.
- Não há formação de opinião, não há intenção de persuadir o interlocutor ou formar opinião.
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PARTES PRINCIPAIS DO TEXTO DISSERTATIVO
 Introdução.
 Desenvolvimento.
 Conclusão.
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TEXTO III
O fato de viver longe de casa pode ter contribuído para uma maior disposição artística do pintor. De fato, a história pessoal dos grandes artistas parece relacionar certa dose de sofrimento à maior capacidade de produção: assim foi com Camões, Cervantes, Dante e muitos outros. A alegria, ao contrário, parece estéril, não leva a derivativos. Van Gogh certamente transportou a saudade e a solidão para as telas que pintou em seu quarto de Paris. (Coletânea, Agostinho Dias Lima Carneiro, 2001)
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TEXTO III
No texto III, ocorre uma discussão atemporalizada sobre a influência da dor na criação artística.
Texto III = texto dissertativo
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TEXTOS NARRATIVOS
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CRÔNICA E CONTO
 São gêneros textuais distintos, mas que apresentam uma sequência narrativa.
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CONTO
É uma obra de ficção;
há um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação;
apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo;
define-se pela pequena extensão;
tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. 
Heidi Strecker – disponível em http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u25.jhtm
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CRÔNICA
É, em geral, um texto curto; 
trata de problemas do cotidiano, assuntos comuns, do dia a dia (o autor dá a um fato corriqueiro uma perspectiva, que o transforma em fato singular e único); 
Alfredina Nery – disponível em http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u18.jhtm
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CRÔNICA
traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com nomes genéricos (personagens sem aprofundamento psicológico, apresentadas em traços rápidos); 
é organizado em torno de um único núcleo, um único problema; 
tem como objetivo envolver, emocionar o leitor.
Alfredina Nery – disponível em http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u18.jhtm
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CRÔNICA ≠ NOTÍCIA
“O cronista dá maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.” 
Alfredina Nery – disponível em http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u18.jhtm
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EXEMPLOS
Conto: Dois corpos que caem – João Silvério Trevisan
Crônica: Seja um idiota – Arnaldo Jabor
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ARGUMENTAÇÃO
 Caracteriza-se pela presença de um argumentador que, diante de um tema polêmico, apresenta uma tese, apoiada em argumentos.
 Significa dar razões favoráveis ou desfavoráveis a respeito de um tema.
 Na linguagem comum, equivale a apresentar razões a fim de persuadir ou convencer alguém.
 Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
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COMPONENTES
TESE ou proposição é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.
ARGUMENTOS de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque...(argumentos). 
ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para gerar credibilidade etc.
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TIPOS DE ARGUMENTOS
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