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Geografia política – Wikipédia a enciclopédia livre

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Geografia política
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A geografia política é um ramo de geografia (e, mais especificamente, da geografia humana) que se dedica ao
estudo da interação entre a política e o território, nomeadamente no que diz respeito à administração.
A geografia política moderna reflete as características políticas frente aos aspectos sócio-econômicos no âmbito
local, regional, nacional e internacional. Os estudos desta área avaliam diversos fatores que determinaram uma
situação já estabelecida como, por exemplo, as características demográficas frente ao desenvolvimento de um
ramo da economia.
Este ramo da geografia surgiu na obra "Politische Geographie" (Geografia Política, em português), do geógrafo
alemão Friedrich Ratzel, publicada em 1897. Nessa obra, Ratzel concebe o Estado como um organismo
territorial, mas seu objetivo não é explicar essa instituição por meio de uma metáfora com o desenvolvimento
dos seres vivos, e sim como referência ao seu papel de articular o povo ao solo por meio de políticas
territoriais. Portanto, esse autor entendia o Estado como organismo no sentido que o pensamento romântico
dava a essa noção, ou seja, como um "todo" constituído por elementos naturais e humanos indissociáveis. A
função primordial do Estado, razão de sua própria existência, era mobilizar os indivíduos para a realização de
um objetivo comum, qual seja, a defesa e organização do território . Contudo, numa edição posterior desse
livro, Ratzel concluiu que a comparação do Estado com um organismo não era produtiva .
Instrumento ideológico
O estudo da geografia política existe desde a Grécia antiga. A contração das palavras "geografia política" deu
origem ao termo geopolítica. O termo foi criado pelo cientista político sueco Rudolf Kjellén, no trabalho "Staten
som Lifsform" ("O Estado como um organismo", em português), de 1916.
Na interpretação de alguns estudiosos, os conceitos da geopolítica podem ser direcionadas ao pensamento
ideológico do Estado. Conforme os interesses e as concepções teóricas de um país, se criam aspectos que
direcionam a visão do mundo.
A definição dos estudiosos é que a geopolítica é uma forma para descrever tais coisas como: interpreta o
espaço do ponto de vista do estado, e a geografia política, o estado pela visão do espaço. Um exemplo da
utilização da geopolítica é do alemão Karl Haushofer, que tomou como verdadeiro algumas suposições e a
utilizou como instrumento de propaganda, para interesses particulares, na Alemanha nazista.
Devido às teorias elaboradas pelos geopolíticos nazistas, os estudos de geografia política foram, por várias
décadas, rejeitados pelos geógrafos, que os qualificavam como não científicos. Isso começou a mudar na
década de 1970, quando ocorre a ascensão da geografia crítica, também chamada geocrítica. Um marco de
grande importância nesse resgate da geografia política e da geopolítica, agora em novas bases teóricas e
ideológicas, foi o lançamento do livro A geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra, do
geógrafo francês Yves Lacoste.
Ver também
Território
Referências
[1]
[2]
1. ↑ Luis Lopes Diniz Filho. Fundamentos epistemológicos da geografia. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009
(Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 67-68
2. ↑ Claude Raffestin. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993
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Categoria: Geografia política
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 17h16min de 10 de maio de 2012.
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