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CCJ0005-WL-PA-14-Ciência Política-Antigo-15879

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Título 
FORMAS DE GOVERNO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
FORMAS DE GOVERNO 
Objetivos 
·        Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político. 
·        Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das formas de governo. 
Estimular a utilização de raciocínio jurídico -político, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica, elementos 
essenciais à construção do perfil do profissional do Direito. 
Estrutura do Conteúdo 
7. Republicanismo e Monarquismo 
  
"Maquiavel, consagrado como fundador da ciência política moderna, substituiu a divisão tríplice do filósofo grego pela divisão dualista das 
formas de governo: Monarquia e República (governo da minoria ou da maioria). 
Colocou o problema nos seus exatos termos o sábio secretário florentino, pois aristocracia e democracia não são propriamente formas de 
governo, mas, sim, modalidades intrínsecas de qualquer das duas formas. 
Em poucas e incisivas palavras dá Maquiavel a distinção fundamental: o governo renova-se mediante eleições periódicas - estamos diante 
da forma republicana; o governo é hereditário e vitalício - está caracterizada a monarquia. 
Queiroz Lima enumera as seguintes características da forma monárquica: a) autoridade unipessoal; b) vitaliciedade; c) hereditariedade; d) 
ilimitabilidade do poder e indivisibilidade das supremas funções de mando; e) irresponsabilidade legal, inviolabilidade corporal e sua 
dignidade. Evidentemente, essas são as características das monarquias absolutas, mas há também as monarquias limitadas, como adiante 
veremos. Características essenciais comuns, das monarquias, são apenas duas: a) hereditariedade; b) vitaliciedade. 
A forma monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados; nela se enquadram os consulados e as ditaduras (governo de uma só 
pessoa). 
Por outro lado, as características essenciais da forma republicana são: a) eletividade; b) temporariedade. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 1 
  
Tema: República 
  
Heródoto, na sua História (Livro III, §§ 80-82), narra uma célebre discussão que teria ocorrido entre três persas – Otanes, Megabises 
e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar depois da morte de Cambises. O episódio teria ocorrido na segunda metade do 
século VI antes de Cristo.  Esta passagem nos mostra o grau de desenvolvimento do pensamento dos gregos sobre a política um 
século antes da grande sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV) sobre as tipologias “clássicas” das formas de 
governo. 
Como observamos, o tema é de extrema importância para o estudo da Teoria Geral do Estado. 
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou outros pensadores, como 
Montesquieu? 
Caso Concreto 2 
  
Tema: O pensamento de Maquiavel sobre as Formas de Governo 
  
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que diz respeito aos pressupostos 
sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão constitutiva do corpo político.  A síntese destes pontos é 
encontrada no Discurso sobre as formas de governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um 
projeto de reforma constitucional para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel 
buscou compreender as razões que motivavam a estabilidade político-institucional nos vários principados. Na sua investigação, o 
autor passa em revista alguns momentos essenciais na história  Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de 
formular então um diagnóstico em função do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os 
florentinos. 
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que coincide justamente com a data de 
surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias de governo , que designam os estados que não são 
verdadeiramente nem principados nem repúblicas. 
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma conseqüência da forma de governo adotada por sua cidade. Como 
constatamos no texto, também em Maquiavel encontramos a discussão sobre a melhor Forma de Governo a ser adotada pelo 
Estado. Quais os pontos que você considera de maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema? 
Plano de Aula: FORMAS DE GOVERNO
CIÊNCIA POLÍTICA 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
FORMAS DE GOVERNO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
FORMAS DE GOVERNO 
Objetivos 
·        Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno jurídico-político. 
·        Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica das formas de governo. 
Estimular a utilização de raciocínio jurídico -político, de argumentação, de persuasão e de reflexão crítica, elementos 
essenciais à construção do perfil do profissional do Direito. 
Estrutura do Conteúdo 
7. Republicanismo e Monarquismo 
  
"Maquiavel, consagrado como fundador da ciência política moderna, substituiu a divisão tríplice do filósofo grego pela divisão dualista das 
formas de governo: Monarquia e República (governo da minoria ou da maioria). 
Colocou o problema nos seus exatos termos o sábio secretário florentino, pois aristocracia e democracia não são propriamente formas de 
governo, mas, sim, modalidades intrínsecas de qualquer das duas formas. 
Em poucas e incisivas palavras dá Maquiavel a distinção fundamental: o governo renova-se mediante eleições periódicas - estamos diante 
da forma republicana; o governo é hereditário e vitalício - está caracterizada a monarquia. 
Queiroz Lima enumera as seguintes características da forma monárquica: a) autoridade unipessoal; b) vitaliciedade; c) hereditariedade; d) 
ilimitabilidade do poder e indivisibilidade das supremas funções de mando; e) irresponsabilidade legal, inviolabilidade corporal e sua 
dignidade. Evidentemente, essas são as características das monarquias absolutas, mas há também as monarquias limitadas, como adiante 
veremos. Características essenciais comuns, das monarquias, são apenas duas: a) hereditariedade; b) vitaliciedade. 
A forma monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados; nela se enquadram os consulados e as ditaduras (governo de uma só 
pessoa). 
Por outro lado, as características essenciais da forma republicana são: a) eletividade; b) temporariedade. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 1 
  
Tema: República 
  
Heródoto, na sua História (Livro III, §§ 80-82), narra uma célebre discussão que teria ocorrido entre três persas – Otanes, Megabises 
e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar depois da morte de Cambises. O episódio teria ocorrido na segunda metade do 
século VI antes de Cristo.  Esta passagem nos mostra o grau de desenvolvimento do pensamento dos gregos sobre a política um 
século antes da grande sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV) sobre as tipologias “clássicas” das formas de 
governo. 
Como observamos, o tema é de extrema importância para o estudo da Teoria Geral do Estado. 
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou outros pensadores, como 
Montesquieu? 
Caso Concreto 2 
  
Tema: O pensamento de Maquiavel sobre as Formas de Governo 
  
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que diz respeito aos pressupostos 
sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão constitutiva do corpo político.  A síntese destes pontos é 
encontrada no Discurso sobre as formas de governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um 
projeto de reforma constitucional para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel 
buscou compreender as razões quemotivavam a estabilidade político-institucional nos vários principados. Na sua investigação, o 
autor passa em revista alguns momentos essenciais na história  Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de 
formular então um diagnóstico em função do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os 
florentinos. 
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que coincide justamente com a data de 
surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias de governo , que designam os estados que não são 
verdadeiramente nem principados nem repúblicas. 
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma conseqüência da forma de governo adotada por sua cidade. Como 
constatamos no texto, também em Maquiavel encontramos a discussão sobre a melhor Forma de Governo a ser adotada pelo 
Estado. Quais os pontos que você considera de maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema? 
Plano de Aula: FORMAS DE GOVERNO
CIÊNCIA POLÍTICA 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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