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O que avaliar? → Cor → → Construção (uma ou duas bocas) → Localização → Tamanho e Forma → → Pele Periestoma → Efluente → Avaliação da Estomia e Pele Periestoma Forma - regular ou irregular (ovalado, labiado) Coloração e umidade Diâmetro - tamanho em mm – edema - 24 a 72 horas pós operatório imediato Integridade da mucosa - coloração Tipo de efluente Protusão (perfil) Ângulo de drenagem Idealmente, uma ostomia deve aparecer vermelho ou rosa, úmido e levemente elevado da pele circundante. A umidade é obtida pela presença de muco produzido pela mucosa intestinal, dando a estomia um aspecto brilhante. Semelhante a coloração da mucosa bucal. Altura das Estomias > 4/6 cm – prolapso. Localização ao nível da pele do abdômen. Não tem protusão. Ângulo de drenagem lateralizado. Susceptível a vazamentos e irritação da pele. Localização abaixo da pele do abdômen. Susceptível a vazamentos e irritação da pele. Ângulo de Drenagem Contorno Abdominal A barreira deve estar ajustada aos contornos abdominais evitando os vazamentos de efluentes e garantindo a proteção da pele. – pode ser usada a que preferir, de acordo com as necessidades. – 100% hidrocoloide, de 1 ou 2 peças. – base adesiva, de 1 ou 2 peças. – vai depender da protusão, e apenas sistema de 1 peça. Avaliação do Formato Regular X Irregular. Avaliação da Pessoa com Estomia Avaliação – Orientação - Adequação do equipamento coletor - Inserção no serviço de Assistência e Dispensação de Equipamentos coletor. Maria Clara Maciel Cuidados de Enfermagem – Diagnóstico de base, comorbidades, medicação → Antecedentes alérgicos a pele → Hábitos alimentares e as alterações → Atividade de vida relacionada ao autocuidado → Vida profissional e lazer Antibiotipoprofilaxia → DEMARCAÇÃO DA OSTOMIA → Preparo do Cólon. Avaliar as condições do estoma: coloração, protusão (hemorragias, necrose ou retração) Localização do estoma → Controlar volume e aspecto de efluentes urostomia (30ml/h) e características de h/h → Monitorar sinais e sintomas de alterações hidroeletrolíticas → Avaliar condições da bolsa coletora, trocar de infiltração ou vazamento → Inspecionar o estoma a cada 4 horas → Avaliar as condições periestoma (integra, limpa e seca). Primeira troca da bolsa coletora 48 a 72 horas; Orientar a ingesta de 2 a 3l de líquidos diariamente Orientações quanto a: → Higiene do estoma e periestoma; → Observação do estoma e periestoma; → Remoção, troca e esvaziamento da bolsa coletora; → Vida pós estomia (atividade, alimentação...) → Recursos comunitários (grupos). Remoção da Bolsa Coletora: Higiene do Estoma e Periestoma Lavar com água morna e sabonete habitual, durante o banho, removendo as fezes do estoma e bordas, sem esfregar, com tecido de algodão macio, limpo e úmido → Enxaguar abundantemente → Secar a pele → Remover pelos da pele periestoma com tesoura curva. Primeira troca da bolsa coletora 48 a 72 horas; Orientar a ingesta de 2 a 3l de líquidos diariamente Orientações quanto a: → Higiene do estoma e periestoma; → Observação do estoma e periestoma; → Remoção, troca e esvaziamento da bolsa coletora; → Vida pós estomia (atividade, alimentação...) → Recursos comunitários (grupos). Complicações – Necrose da ostomia; Hemorragia ou sangramento; Edema. ° ° Retração da ostomia; Separação cutâneo mucosa. Estenose; Retração da ostomia; Prolapso de alça; Hérnia paraestomal. Sangramento ou hemorragia → Isquemia e Necrose → Edema → Retração Separação muco- cutânea → Dermatites. Retração → Estenose → Foliculite Prolápso Hérnia paraestomal → Lesão pseudoverrugosa → Infecção por candidíase. Sangramento ou Hemorragia Hemostasia inadequada na construção do estoma; Trauma; Diverticulite; Uso de medicamentos anticoagulante. Uso de bolsa transparente; Utilização de bolsa de duas peças (facilita limpeza e desbridamento da área); Detectar complicações: estenose e retração; Limpeza com água gelada; Pressão direta; comunicar a equipe médica se persistente ou abundante. Isquemia e Necrose A gravidade depende da extensão da necrose. Pode ser pequena área resultante de distensão pós operatória ou de área intestinal extensa com risco de drenagem de fezes para a cavidade abdominal. Causas: → Tensão excessiva do mesentério; → Interrupção do fluxo sanguíneo; → Suturas apertadas ao redor do estoma. Avaliação do estoma quanto à sinais flogísticos: temperatura, umidade, coloração e turgor; Retração É o desabamento da alça intestinal para a cavidade abdominal. Causas: Separação mucocutânea → Necrose do estoma → Infecção crônica da pele periestoma → Aumento excessivo de peso → Má fixação da alça intestinal → Exteriorização insuficiente da alça intestinal. Utilização de equipamentos convexos e adjuvantes, para evitar complicações de pele periestomais. Utilizar equipamentos adequados (barreira convexa). O tratamento clínico ou cirúrgico, dependerá das condições da evolução e período de permanência do estoma (temporário ou definitivo). Descolamento Mucocutânea É a quebra ou ruptura da linha de sutura entre o estoma e a parede abdominal. Causas: Desnutrição, diabéticos → corticoterapia → Tensão excessiva na linha de sutura entre a pele e o estoma. Na separação parcial utilizar: preenchimento do descolamento com pó de hidrocoloide, pasta ou alginato de cálcio. Utilização de placas convexas. Cicatrização por segunda intenção. Ressutura de alça intestinal na parede abdominal. No descolamento total: cirurgia. Dermatites Periestomas - Dermatite Irritativa: Exposição da pele ao efluente ou sensibilidade a agentes químicos. As áreas com dermatite irritativa são, geralmente, eritematosas, úmidas e extremamente dolorosas. Manter a pele livre de umidade → Fazer uso de barreira protetora → Dermatites severas deverão ser encaminhados ao médico → Uso de corticoterapia tópica (situações de emergência e curto período de tempo). - Dermatite por Trauma: Caracteriza-se pela pele úmida, dolorosa e com pontos sangrentos, acarretando a necessidade de frequentes trocas de bolsas, favorecendo a exacerbação da dermatite, cujas lesões tem aspecto irregular e plano. Causas: Técnicas abrasivas na limpeza da pele → Remoção traumática do dispositivo → Fricção e pressão contínua na pele pelo uso de cintos muito apertados ou dispositivos mal adaptados → Troca frequente de dispositivos. Enfatizar orientações para o auto cuidado → Manter a pele livre de umidade → Reforço na técnica de colocação e retirada do dispositivo evitando friccionar a pele na remoção de resíduos e barreiras. Estenose Aparece habitualmente no terceiro mês de P.O e por dificultar a saída dos fluidos intestinais, pode provocar quadros sub-oclusivos ou oclusivos. Causas: Sutura inadequada → Retração associada → Isquemia da alça exteriorizada. Prolapso Normalmente não é uma emergência, porém pode resultar em estrangulamento e obstrução intestinal. O prolapso decorre da exteriorização de segmento intestinal móvel, distantes dos pontos de fixação. O prolapso parcial e de aspecto rugoso, com preservação do pregueado mucoso da alça exteriorizada. O prolapso total é de aspecto liso e contém toda a parede da alça. Causas: Não fixação do segmento exteriorizado → Grandes aberturas do trajeto da parede abdominal → Aumento da pressão abdominal → Geralmente estão associados a hérnias. A intervenção cirúrgica de urgência está indicada diante de sinais de isquemia e estrangulamento: dor abdominal, vômito e febre. Em situações leves, deve-se tentar a redução manual por profissional experiente. Dispositivo correto. Suporte abdominal. Hérnia para-estomal A saída do conteúdo abdominalpelo trajeto do estoma, abaulando a região para-estomal, constitui a hérnia para-estomal. Usualmente diminui quando o paciente está deitado. É mais evidente mais quando o paciente está em pé. Causas: Má localização do estoma → aumento da pressão intra abdominal → obesidade → idade → Vida sedentária com redução do tônus muscular → técnica operatória inadequada relacionada à sua confecção. Manter a pele livre de umidade → Contenção da hérnia com suporte abdominal → Cirúrgico: reposicionamento do estoma → Correção da falha anatômica de contenção da parede abdominal → Criação de um novo estoma. Foliculite Inflamação do folículo piloso geralmente causada por Staphylococcus. A maioria é de causa traumática, aparece quando o dispositivo impede o crescimento de pelos da área periestoma. Causas: Remoção traumática dos pelos. Técnica inadequada na remoção. → Orientar o paciente quanta a técnica correta de remoção dos pelos, cortando os pelos com auxílio de tesoura → Não raspar os pelos → Descolar cuidadosamente sem tracionar a pele. Lesão Pseudoverrucosa Presença de lesão com aspecto de nódulos ou pápulas, com formato plano ou protruso, que se desenvolve na borda muco cutânea do estoma e na pele periestoma. São dolorosas e sangram facilmente quando tocadas. Causas: → Exposição crônica da pele ao efluente (inadequação do diâmetro da barreira protetora) → Atrito do dispositivo com o estoma. → Orientar o paciente quanto as possíveis alterações no diâmetro do estoma → selecionar a barreira mais adequada ao tipo de pele, estoma, efluente e substâncias irritantes como as fezes. Infecção por Candidíase A Cândida Albicans é um fungo pertencente à flora normal da boca, intestino e vagina. Conhecida como monilia, é o agente mais comum das candidíases e se desenvolve bem em lugares úmidos e escuros, sendo a pele periestoma um local propício ao desenvolvimento desta afecção. Causas: O vazamento frequente da bolsa coletora, a perspiração do corpo e a irritação da pele são condições ótimas para o desenvolvimento da candidíase. Eliminação da umidade → Uso de medicação antifúngica → Evitar contar do efluente com a pele periestoma. Demarcação do Estoma Demarcação é a determinação de limites por meio de marcos; delimitação. ↳ A localização correta possibilita o ensino e a aprendizagem das atividades de auto cuidado; ↳ Permite o ajustamento e a aderência dos dispositivos - previne vazamentos, infecção da ferida cirúrgica e lesões cutâneas; ↳ Mantém a integridade da pele periestoma; ↳ Facilita o desenvolvimento das atividades de auto cuidado (diminuindo a perda de tempo e os gastos com a rotina de troca de bolsa); ↳ Contribui para a independência física e social do paciente; ↳ Assegura melhor qualidade de vida. ↳ Cirurgião. ↳ Enfermeiro Estomaterapeuta. ↳ Enfermeiro capacitado. - Com participação do paciente. Bolsa Coletora Bolsa Coletora: Placa Adesiva Protetora da Pele: Bolsa Fechada: Projetadas para uso único; Uso em ocasiões especiais; Filtro para eliminação de gases sem odor (opcional); Contra-indicação: sensibilidade da pele periestomal; Valor médio: 330,00 reais (caixa com 30 unidades). Bolsa Drenável de Uma Peça: Adesivo fixa-se permanentemente à bolsa coletora; Variedade de tamanho da bolsa; Plástico opaco ou transparente; À prova de odores; Valor médio: 22,00 reais. Bolsa Drenável de Duas Peças: Variedade de tamanho da bolsa; Plástico opaco ou transparente; À prova de odores; Permite a troca da bolsa sem retirar a base adesiva; Base adesiva tem maior durabilidade. Produtos Adjuvantes São aqueles que auxiliam na fixação da bolsa, prevenção de lesões periestoma, eliminação de odores e etc. → Produtos para proteção da pele contra adesivos; → Removedores de adesivos; → Pasta preenchedora; → Cintos. Fixação da Bolsa Coletora Bolsa Drenável Uma Peça Duas Peças Fechada Uma Peça Duas Peças
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