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TRAUMATISMOS DENTÁRIOS

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Traumatismos Dentários 
O traumatismo dentário é um grave 
problema de saúde pública, 
 
 
 
 
 
 
 
Há o aumento na prevalência entre 6 
12 anos de idade, período em que as crianças iniciam 
atividades esportivas. O risco da incidência aumenta (2x) 
quando a criança começa a andar (18 e 30 meses). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Gênero masculino mais casos 
• Etiologia: queda da própria altura e colisão 
• 
 
luxação (geralmente resultam em 
necrose pulpar e em lesão da camada protetora de cemento) 
fraturas coronárias 
• 
 
 
As injúrias dentárias nunca são agradáveis 
nem para o paciente, nem para o clinico. 
Consequentemente, a vista de situações de 
urgência tem-se um paciente ou 
 
 
 
 
 
responsável estressado se deparando com 
um clínico assoberbado. Nesse caso, é de 
suma importância que o clínico conduza o 
momento da melhor maneira, acalmando o 
paciente e os pais e levar o tempo 
necessário para conduzir uma avaliação 
eficaz.. 
 
 
1. História do acidente 
 
 “Quando o acidente ocorreu é o mais 
importante. Com o passar do tempo 
começam a se formar coágulos sanguíneos, 
o ligamento periodontal resseca, a saliva 
contamina a ferida e todos esses se 
tornam fatores decisivos em relação à 
sequência de tratamento. 
 Compreender como o acidente ocorreu 
ajudará o clínico a localizar injúrias 
específicas. Ex. Um murro nos dentes anteriores pode 
causar fraturas da coroa, da raiz e do osso da região anterior 
e é menos provável de lesar regiões posteriores. Uma pancada 
sob o queixo ou sob a mandíbula pode causar fraturas em 
qualquer dente da boca. Uma pancada amortecida (por 
exemplo, queda contra o braço de uma cadeira revestida) pode 
causar fratura da raiz ou deslocamento do dente, enquanto 
uma pancada em superfície dura (parede de concreto) tende 
a causar fraturas coronárias. 
 
 Onde o trauma ocorreu se torna 
significativo para o prognóstico.” 
O histórico odontológico também deve ser 
questionado: “alguém fez alguma coisa 
nesse dente que teve trauma?” 
 
 
2. Exame Clínico 
 
• Exame clínico visual 
• Exames radiográficos 
• Testes de mobilidade 
• Testes de sensibilidade 
• Testes de percussão 
• Registro fotográfico
- Existem sinais de 
alterações neurológicas? 
- Existe sensibilidade nos dentes? 
- Existe alguma alteração ao morder? 
 
1. Tecidos peribucais 
2. Dentes 
3. Estrutura de suporte 
 
 
Dentes decíduos -> técnica radiográfica 
oclusal 
Dentes permanentes -> uso de 
posicionador 
Ex. 
 
 
 
 
Radiografar tecido perioral 
Ex. 
 
 
 
 
“Entretanto, o padrão da radiografia 
dentária apresenta graves Por 
exemplo, uma linha de fratura pode correr 
no sentido mesiodistal de um dente e não 
estar evidente na radiografia. Uma linha de 
fratura também pode ser diagonal em um 
sentido vestibulolingual e não ser óbvia em 
um filme. Da mesma forma, uma fratura 
muito fina pode não estar evidente na 
radiografia ao exame inicial e somente mais 
tarde se tornar óbvia quando fluidos 
teciduais e mobilidade se espalharem sobre 
as partes fraturadas.”
 
• Feito com cautela 
• Estabelece se há 
necessidade de contenção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Impulso nervoso e/ou receptores 
sensoriais comprometidos 
• é indicado ser feito no momento do 
trauma, pois pode resultar em um 
 
• Tempo de avaliação -> 9 meses para a 
circulação ser restaurada 
 
 
• Facilita o acompanhamento dos pacientes 
- Diagnosticar alterações de cor 
- Posição dentária 
 
 
✓ Orientação aos pais e pacientes 
Primeiras 48 horas -> Alimentos líquidos ou 
pastosos 
Hábitos de sucção – evitar devido a 
pressão que causa no dente 
Higiene oral – clorexidina (não ter risco de 
infecção) a 0,12% 2x/dia por 15 dias 
Retorno: 15 dias -> 1, 3, 6 meses -> anual 
Sequelas 
✓ Reposicionamento 
Deslocamento de dentes decíduos 
Risco de lesar o germe do permanente 
Reerupção espontânea 
Reposição no local: 
 
Fórceps 
Pressão digital 
 
 
 
 
 
 
Intrusão, luxações 
Fraturas corono-radiculares 
 
 
 
 
✓ Contenção 
 
Fratura radicular 
Fratura alveolar 
Tempo: 8 semanas 
Fios: ortodônticos rígidos 
 
Contenção dentária -> grau de mobi.lidade
 
✓ Medicação 
• Vacina antitetânica 
• Clorexidina 0.12% (2x/dia por 15 dias – 
aplicação com contonete 
• Analgésico (caso de dor) 
• Antiinflamatório (caso de intrusão ou 
Grau 0: mobilidade fisiológica, de 0,1 a 0,2mm da 
direção horizontal do alvéolo. 
Grau 1: aumento da mobilidade da coroa do dente 
de, no máximo, 1mm na direção horizontal. 
Grau 2: aumento da mobilidade da coroa do dente 
em mais de 1mm na direção horizontal. 
Grau 3: grave mobilidade da coroa do dente tanto 
na direção horizontal quanto na vertical. 
 
 
Mais indicado 
Mais biológico 
Menos sequelas 
 
Injúria sobre o ligamento 
periodontal (luxações) 
Tempo: 1 – 2 semanas 
Fios: nylon ou ort. flexível 
 
 
deslocamento lateral) 
• Antibiótico (casos de intrusão, 
deslocamento lateral e avulsão, ou trauma 
em ambientes contaminados) 
 
• Tratamento multidisciplinar 
(cirurgia, ortodontia, endodontia, dentística) 
 
 
Capeamento Pulpar 
 
Polpa Necrosada 
Estágio do desenvolvimento 
Tempo do trauma e tratamento 
Dano ao periodonto 
Plano restaurador 
 
Polpa Morta – Pulpectomia, apicificação e 
revascularização 
 
Dente maturo 
Dente imaturo (rizogênese) 
 
Comprometimento nutricional da polpa 
Dente maturo com maior chances de 
necrose 
 
48 iniciais: polpa proliferativa 
 
Resina composta 
Prótese 
 
 
 
Tratamento – Polpa Vital 
 
Não deve ser considerado após exposições 
da polpas 
 
Remove polpa coronária, deixa a radicular, 
faz proteção, após período fecha (cimento 
hidróxido de cálcio, MTA, etc) 
Ex. 
 
 
 
 
 
 
estimula sangramento – faz barreira com MTA 
– esse sangramento estimula formação óssea 
(foto acima) fecha naturalmente biologicamente 
Tratamento – Polpa Necrosada 
 
 
Dente com ápice fechado 
 
Dente com ápice aberto 
 
 
Ex.
 
 
 
Dente com ápice aberto 
Ex.
 
 
 
 
• Condição de higiene 
• Mudanças na posição dentária: 
- Intrusão – reerupção espontânea 
- Reimplante -> dentes em infra-oclusão. 
• Alterações de cor NECROSE PULPAR, 
OBLITERAÇÃO DO CANAL, REABSORÇÃO 
 
 
 
• Alterações de tecidos moles EDEMA OU 
FÍSTULA 
• Exame radiográfico REABSORÇÃO RADICULAR, 
OBLITERAÇÃO DO CANAL RADICULAR, INTERRUPÇÃO 
NA FORMAÇÃO DA RAIZ, LESÃO PERIAPICAL, 
SEQUELAS NO GERME DOS DENTES PERMANENTES. 
• Teste de mobilidade 
• Teste de sensibilidade 
• Teste de percussão 
Sensibilidade dolorosa -> alterações 
periapicais 
Som alto e metálico -> presença de 
anquilose (anquiloso – perde raiz) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não apresentam repercussão pulpar 
• Observar preservação do fragmento 
dental; - Sensibilidade 
• Tratamento: proceder colagem 
do fragmento ou restauração 
 
Mais profunda, mas sem exposição pulpar 
• Tipo de fratura mais frequente; 
• Exposição de uma área de dentina 
- Sensibilidade: teste de vitalidade positivo 
Observar alguns fatores: estágio de 
desenvolvimento da raiz e presença de 
lesões traumáticas dos tecidos de suporte. 
 
• Proteção do complexo 
dentinho-pulpar 
• Tratamento restaurador 
• Acompanhamento com 6-8 semanas e 
após 1 ano. 
 
 
Com exposição pulpar 
• 0,9 – 13% das injúrias; 
• Leve hemorragia local 
por conta da exposição; 
Sensibilidade térmica. 
 
Endodôntico & Restaurador 
• Capeamento pulpar 
• Pulpotomia 
 
• Envolve esmalte, dentina e 
cemento 
• Pode envolver a cavidade 
pulpar (fratura complexa) 
• O traço da fratura 
termina abaixo do sulco 
gengival 
 
 
 
• Grau de extensão subgengival -> remoção 
do fragmento coronário: 
• Extensãosubgengival até 2 mm: -> 
Restaurar 
• Extensão subgengival > 2 mm -> Exodontia 
• Idade 
• Cooperação do paciente 
- Cuidados com relação à dieta e higiene 
bucal 
- Necessidade periódica de retorno 
- Possíveis seqüelas 
- Vacina antitetânica 
 
 
 
 
O Tratamento Imediato envolve a 
contenção temporária dos fragmentos 
para alívio da dor durante a mastigação. 
O Tratamento Definitivo depende do nível 
da fratura 
1. Remoção do Fragmento Coronário e 
Restauração Supra-gengival; 
2. Exposição Cirúrgica da Fratura; 
3. Extrusão Ortodôntica do Fragmento 
Apical; 
4. Extrusão Cirúrgica do Fragmento Apical 
 
5. Acompanhamento Clínico e Radiográfico 
Periódicos 
 
 
• Ocorre em menos de 3% das injúrias; 
• Pode estar associada a 
fraturas de tábua óssea; 
• Pode ocorrer no sentido 
transversal, longitudinal ou 
oblíquo; 
• Pode acometer o 1/3 
cervical, médio ou apical da raiz. 
 
O dente apresenta-se com característica 
semelhante ao deslocamento lateral ou 
extrusão, ou seja, com mobilidade, 
levemente extruído e com deslocamento 
para lingual ou palatino 
. 
• Diagnóstico diferencial (luxação) 
• Determinar a altura da fratura 
• Realização de radiografias alterando a 
angulação vertical 
• Para dentes decíduos, fraturas no terço 
apical são mais difíceis de serem 
detectadas devido à grande superposição 
de estruturas dentárias. 
 
Fratura no terço médio ou apical 
-> Reposicionamento da porção coronária 
junto à porção apical da raiz. 
-> Reposicionamento: pressão digital, sob 
anestesia local. 
-> Contenção na posição correta rígida por 8-10 
semanas. 
 
 
 
 8 meses 
Fratura no terço cervical 
-> Exodontia 
- Grande dificuldade em estabilizar o 
fragmento coronário 
 - Alto risco de contaminação bacteriana 
Remanescente radicular 
-> É deixado no interior do alvéolo 
(reabsorção fisiológica) 
Fraturas longitudinais 
-> Exodontia 
 
Fratura radicular no 1/3 cervical abaixo da 
crista óssea 
-> Manutenção do fragmento em posição 
(reposicionamento e contenção dentária) - 
Fratura radicular nos terços médio ou 
apical 
-> Reposicionamento: pressão digital, sob 
anestesia local 
-> Contenção rígida por 8-10 semanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido de Granulação – Infeccção e 
necrose da polpa (processo de reparo não 
ocorre) / consequência: aumento da 
mobilidade, sensibilidade à percussão, leve 
extrusão 
Tratamento do segmento coronário com 
hidróxido de cálcio a longo prazo e 
obturação após a formação de uma 
barreira de tecido duro
Não é incomum se o segmento (coronário 
ou apical) permanecer vital. 
 
 
Trauma de pequena intensidade, sem 
deslocamento ou fratura. 
• Lesão traumática nas estruturas de 
suporte e sem perda de substância. 
• Intensidade insuficiente para romper o 
ligamento 
• Ausência de deslocamento, mobilidade 
normal, sensibilidade à percussão 
 
• Controle 
• Alivio articular 
• Prescrição de anti-inflamatório 
• Orientar paciente sobre manutenção da 
higiene 
• Orientar paciente sobre mastigação liquida 
e pastosa por 7 dias 
• Acompanhamento radiográfico em 1 mês, 
2 meses e 1 ano 
 
 
 
 
Lesão traumática semelhante à concussão, 
com maior intensidade. 
- Existe sangramento via sulco gengival.
 
- Sensibilidade à percussão 
- Pode apresentar mobilidade sem deslocamento 
- É necessário o acompanhamento 
radiográfico 
- Necrose da polpa (Fístula ou abscesso) 
- Alteração de cor 
- Obliteração do canal radicular 
- Reabsorções radiculares 
• Alivio articular 
• Prescrição de anti-inflamatório 
• Orientar paciente sobre manutenção da 
higiene 
• Mastigação liquida e pastosa por 7 dias 
• Controle radiográfico em 1 mês, 2 meses 
e 1 ano 
• Necrose pulpar -> 3% a 6% 
• Obliteração do canal -> 3% a 11% dos 
casos. 
Trauma de impacto frontal 
 
- Clinicamente, existe uma diferença na 
altura entre os bordos 
incisais dos dentes 
- Pode estar associado 
à fratura alveolar. 
 
- Sensibilidade à palpação e percussão 
- Apresenta grande mobilidade (mobilidade 
excessiva devido rompimento das fibras) 
- Espaço radiolúcido no 
final do alvéolo 
- Encurtamento do seu 
tamanho em relação ao vizinho. 
• Orientações e cuidados 
- Alimentação pastosa ou liquida por 7 dias 
- Higiene cuidadosa 
- Antisséptico bucal 
Reposicionamento: 
1. Anestesia local 
2. Reposicionamento com pressão 
3. Contenção semi-rígida por 2 semanas 
4. Medicação (analgésico) antibiótico, anti-
inflamatório 
• Acompanhamento radiográfico 
• Acompanhamento pulpar (monitorar 
condição pulpar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Necrose pulpar em 26% dos casos de 
extrusão 
• Reabsorções radiculares são raras 
• Ótimo prognóstico 
 
O dente é deslocado para 
um dos lados (mesial, distal, 
vestibular ou lingual) 
 
- Sensibilidade à palpação e percussão 
- Percussão: som metálico e alto 
MOBILIDADE: PODE TER OU NÃO PODE TER 
- Quando não há mobilidade, ocorreu 
aprisionamento da raiz entre o osso 
fraturado 
- Quando há grande mobilidade, houve 
fratura de rebordo 
- Pode haver 
sangramento no 
sulco gengival 
 
 
Rx: área radiolúcida no final do alvéolo. 
 
 
 
 
 
 
• Orientações e cuidados 
- Alimentação pastosa ou liquida por 7 dias 
- Higiene cuidadosa 
- Antisséptico bucal 
Reposicionamento: 
Reposicionar com dedo ou fórceps (fixo) 
1. Anestesia local 
2. Reposicionamento com pressão digital 
3. Contenção semi-rígida por 2 semanas 
4. Medicação (analgésicos/AINEs) 
• Acompanhamento radiográfico 
• Acompanhamento pulpar (monitorar 
condição pulpar) 
 
 
• Necrose pulpar -> 58% dos casos 
• Dentes com ápice aberto -> obliteração 
ocorre em 70% dos casos 
• Reabsorções radiculares inflamatórias 
transitórias -> 26% dos casos 
• Reabsorções radiculares inflamatórias 
progressivas externas -> 3% dos casos. 
 
 
• Deslocamento (na direção 
apical) para dentro do alvéolo; 
• Traumatismo dos tecidos 
de suporte causado por batida 
aial (sentido do longo eixo) com 
deslocamento dental para dentro do alvéolo 
• É uma dos traumas mais severos 
• Existe um esmagamento do ligamento 
periodontal e feixe vásculo nervoso contra 
o tecido ósseo 
• Severas alterações no pré cemento e 
cemento 
- Não há mobilidade 
- Sangramento 
- Sensibilidade à palpação 
- Percussão: som metálico e alto 
• Orientações e cuidados 
- Alimentação pastosa ou liquida por 7 dias 
- Higiene cuidadosa 
- Antisséptico bucal 
• Quanto maior a idade, menor possibilidade 
de extrusão 
- Reposicionar (se não extruir) 
- Contenção flexível por 2 a 3 semanas 
- Polpa normalmente necrosa -> realizar 
tratamento endodôntico usando medicação 
intracanal a base de hidróxido de cálcio 
(por 180 dias, com troca a cada 30 dias) 
 
 
 
• Necrose pulpar ocorre em quase 100% 
dos dentes permanentes maduros 
• Tratamento endodôntico deve ser iniciado 
em até 2 a 3 semanas após o trauma. 
• Em dentes com rizogênese incompleta, 
necrose pulpar ocorre em 63% 
• Reabsorção radicular externa -> 38% dos 
casos Reabsorção radicular por substituição 
-> 24% dos casos 
• Radiograficamente: espaço do ligamento 
periodontal pode desaparecer ou 
apresentar-se diminuído. 
 
Consiste no completo 
deslocamento do dente 
para fora do alveólo 
Incidência de 1 a 16% das injúrias 
 
Tempo da avulsão até o reimplante 
Meio de conservação no período extra-
alveolar 
A seco -> 15 minutos (prognóstico 
favorável) 
Após 60 minutos (Cél. Tec. Periodontal 
Necrosadas) 
Saliva e Soro -> 2 horas 
Leite -> 6 horas 
Viaspan -> Alta capacidade de conservação 
 
 
 
OU SEJA: 
 MEIOS DE ARMAZENAMENTO 
- Leite: Ph e osmolaridade compatíveis 
previne a morte celular por até 6 horas 
- Soro: eficaz seo dente colocado em até 
10 minutos após o trauma. 
- Saliva: não é ideal devido à contaminação 
- Água: causa lise celular 
 PROTOCOLO 
- Limpar área com água, soro ou clorexidina 
- Suturar lacerações gengivais se 
necessário 
- Verificar posição dental por inspeção e rx 
- Contenção flexível por até 15 dias 
- Antibiótico 
- Vacina antitetânica 
- Endodontia após no máximo 10 dias após 
avulsão 
1. Anestesia Local 
2. Inspeção do dente (manter em soro) 
3. Remoção do coágulo do alvéolo com soro 
fisiológico 
4. Inserção do dente no alvéolo (pegar pela 
coroa) 
5. Manter pressão por alguns minutos 
6. Contenção semi-rígida por 7 a 14 dias 
7. Tratamento Endodôntico (com trocas de 
medicação & revascalarização) 
 8. Medicação sistêmica 
- Antibiótico sistêmico por 10 dias 
- Bochecho por 15 dias 
- Vacina antitetânica 
 
1. Anestesia Local 
2. Inspeção do dente -> remoção do 
ligamento periodontal 
3. Imersão do dente avulsionado em 
fluoreto de sódio por 20 min; 
4. Tratamento Endodôntico -> pode ser 
feito fora do alvéolo 
5. Remoção do coágulo do alvéolo com soro 
fisiológico 
6. Reposicionamento 
7. Contenção semi-rígida por 7 a 14 dias 
8. Medicação sistêmica 
- Antibiotico sistêmico por 10 dias 
- Bocheco por 15 dias 
- Vacina antitetânica 
 
 
 
 
 Ex: 
Dente mantido em soro 
 
 
 
 
 Ex: 
Tratamento endodôntico fora do alvéolo 
 
 
 
 
Dente com avulsão sempre será perdido 
pode ser em meses, anos, etc 
 Ex. 
 
- O CD deve preparar o paciente desde o 
início (em relação ao acompanhamento e a 
perca do dente) 
• Evolução nas manobras clinico-cirúrgicas 
minimizam as sequelas dos dentes 
traumatizados 
• Importância na qualidade dos tratamentos 
de urgência e acompanhamento 
• Limitando o surgimento das sequelas 
pulpares e perirradiculares -> Evitando a 
perda dentária 
 
 
 
 
 
• Moreira neto JJS, Gondim JO. Traumatismos dentários: 
protocolos de atendimento. Fortaleza: Pouchain ramos, 
2007. 
• Tsukiboshi M. Treatment planning for traumatized 
teeth. Quintessence publishing. 2000. 
• Lopes, Siqueira Jr. Endodontia biologia e técnica. 
Elsevier, 4ª edição, 2015. 
• Prado, Maíra, D. e Nedi Soledade Rocha. Endodontia - 
Princípios para Prática Clínica. Disponível em: Minha 
Biblioteca, MedBook Editora, 2017.

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