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Sistema Reprodutor Feminino

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Alvaro Lima – Sistemas Orgânicos Integrados II 
Sistema reprodutor feminino 
 
Embriologia 
 As gônadas se desenvolvem a partir das 
cristas gonodais que surgem do crescimento 
da mesoderme intermediária. 
 Durante a 5º semana de desenvolvimento as 
cristas gonadais aparecem como 
protuberâncias mediais ao mesonefro (rim 
intermediário). 
 Adjacente as cristas os ductos mesonéfricos 
darão origem a estruturas do sistema genital 
em homens. 
 Um segundo par de ductos, 
paramesonéfricos, se desenvolve 
lateralmente aos mesonéfricos e dará 
origem a estruturas do sistema genital em 
mulheres. 
 Um embrião precoce tem o potencial de 
seguir um padrão de desenvolvimento tanto 
masculino quanto feminino, visto que contém 
ambos conjuntos de ductos e cristas que 
podem se diferenciar em testículos e 
ovários. 
Diferenciação sexual 
 A diferenciação sexual é um processo 
complexo que envolve muitos genes, 
incluindo alguns autossômicos. 
 A chave do dimorfismo sexual é o 
cromossomo Y, que contém o gene 
determinante de testículos chamado SRY 
(região determinante do sexo no Y) em 
seu braço curto (Yp11). 
 O produto proteico desse gene é um fator de 
transcrição que inicia uma cascata de genes 
que determinam o destino dos órgãos 
sexuais rudimentares. 
Desenvolvimento masculino 
 A proteína SRY é o fator determinante do 
testículo, e sob sua influência, ocorre o 
desenvolvimento masculino, em sua ausência 
o masculino. 
 O produto proteico do SRY faz com que as 
células sustentaculares primitivas comecem 
a se diferenciar em testículos durante a 7º 
semana. 
 Essas células em desenvolvimento secretam 
um hormônio chamado substância inibidora 
de Muller (MIS), que provoca apoptose das 
células do interior dos ductos 
paramesonéfricos. 
 Estimuladas pela gonadotropina coriônica 
humana (hCG), as células intersticiais 
primitivas dos testículos começam a 
secretar o androgênio testosterona durante 
a 8º semana. 
Alvaro Lima – Sistemas Orgânicos Integrados II 
 A testosterona estimula o desenvolvimento 
do ducto mesonéfrico de cada lado em 
epidídimo, ducto deferente, ducto 
ejaculatório e glândula seminal. 
 Os testículos se ligam ao ducto mesonéfrico 
por vários túbulos que se tornam os túbulos 
seminíferos. 
 Próstata e glândulas bulbouretrais são 
evaginações endodérmicas da uretra. 
Desenvolvimento feminino 
 As células do embrião feminino possuem dois 
cromossomos X (XX), e o masculino (XY), 
 Na ausência do SRY, no sistema reprodutor 
feminino, as cristas gonadais se 
desenvolvem em ovários, e como o MIS não é 
produzido, os ductos paramesonéfricos se 
desenvolvem. 
 Extremidades distas dos paramesonéfricos 
se unem e formam útero e vagina, as 
próximas se unem e formam as tubas 
uterinas. 
 Ocorre a degeneração dos ductos 
mesonéfricos em decorrência da ausência de 
testosterona. 
 *Ductos mesonéfricos = wolffianos; Ductos 
paramesonéfricos = Müllerianos 
 
 
Anatomia 
 Os órgãos do sistema genital feminino 
incluem: ovários, tubas uterinas, útero, 
vagina, e vários órgãos externos 
coletivamente chamados de pudendo 
feminino. 
 
Ovários 
 As gônadas femininas, são um par de 
glândulas semelhantes a amêndoas sem 
casca, homólogas aos testículos (possuem a 
mesma origem embrionária). 
 Vários ligamentos o prendem a sua posição 
como: ligamento largo do útero, ligamento 
útero-ovárico e o ligamento suspensor do 
ovário. 
 Produzem gametas (oócitos) e hormônios 
como estrógeno e progesterona. 
 
Tubas uterinas 
 Se estendem lateralmente a partir do útero. 
 Possuem aproximadamente 10 cm de 
comprimento. 
 Encontram-se no interior das pregas do 
ligamento largo do útero. 
 Fornecem a via para os espermatozoides 
chegarem até o óvulo e transportam oócitos 
secundários e óvulos fecundados dos ovários 
para o útero. 
 Composta por uma parte em funil chamada 
infundíbulo, uma parte mais larga e longa, 
chamada ampola, e uma mais curta e 
estreita, o istmo. 
Alvaro Lima – Sistemas Orgânicos Integrados II 
 Histologicamente dividida em túnicas 
mucosa, muscular e serosa. 
 
Útero 
 Serve como parte da via para o 
espermatozoide depositado na vagina 
alcançar a tuba uterina. 
 Local de implantação do óvulo fertilizado, 
desenvolvimento do feto a gestação e 
trabalho de parto. 
 Durante os ciclos reprodutivos, quando não 
ocorre a fecundação, é a fonte do fluxo 
menstrual. 
 Situa-se entre a bexiga e o reto, tem o 
tamanho e formato de uma pera invertida. 
 Suas subdivisões anatômicas incluem: fundo 
do útero, corpo do útero e colo do útero. 
 Entre o corpo e o colo encontra-se o istmo 
do útero. 
 Histologicamente composto por 3 camadas: 
perimétrio, miométrio e endométrio. 
Vagina 
 Canal tubular fibromuscular de 10 cm de 
comprimento, alinhado a túnica mucosa que 
se estende do exterior do corpo até o colo do 
útero. 
 Receptáculo para o pênis durante a relação 
sexual e a saída para o fluxo menstrual, além 
de ser a via de passagem para o parto. 
 Situada entre a bexiga e o reto, é dirigida 
superior e posteriormente, onde se insere o 
útero. 
 Um recesso chamado fórnice da vagina 
circunda a inserção vaginal ao colo do colo 
útero. 
 
Pudendo feminino 
 Refere-se aos órgãos genitais externos, 
composto por: 
 Monte do púbis; 
 Lábios maiores; 
 Lábios menores; 
 Clitóris; 
 Vestíbulo da vagina; 
 Bulbo do vestíbulo. 
Períneo 
 Área em formato de diamante medial às 
coxas e nádegas tanto no sexo masculino 
quanto no feminino. 
 Contém os órgãos genitais externos e o ânus. 
 Limitado anteriormente pela sínfise púbica, 
lateralmente pelas tuberosidades isquiáticas 
e posteriormente pelo cóccix. 
Alvaro Lima – Sistemas Orgânicos Integrados II 
 
 
Glândulas mamárias 
 Localizadas no interior de cada mama, são 
glândulas sudoríferas que produzem leite. 
 Consiste em 15 a 20 lobos, separados por 
tecido adiposo. 
 Em cada lobo existem vários compartimentos 
menores chamados lóbulos, compostos por 
agrupamentos de glândulas secretoras de 
leite em forma de uva chamados de alvéolos, 
embutidos no tecido conjuntivo. 
 As funções das glândulas mamárias são a 
síntese, a secreção e a ejeção de leite; estas 
funções, chamadas de lactação, estão 
associadas à gestação e ao parto. 
 
 
Hormônios sexuais 
 Os hormônios sexuais são produzidos e 
secretados pelas gônadas, testículo e 
ovários, que produzem gametas, 
espermatozoides e ovócitos (oócitos). 
 
 
 
Hormônios femininos 
 Os ovários fabricam vários hormônios 
esteroides, inclusive dois estrogênios 
(estradiol e estrona) e progesterona. 
 Esses hormônios juntamente com o FSH 
(Hormônio foliculoestimulante) e o LH 
(Hormônio Luteinizante), regulam o ciclo 
menstrual, mantêm a gravidez e preparam as 
glândulas mamárias para a lactação. 
 Promovem ainda o crescimento das mamas, 
o alargamento dos quadris durante a 
puberdade e ajudam a manter as 
características sexuais femininas 
secundárias. 
 Os ovários também produzem inibina, um 
hormônio proteico que inibe a secreção de 
FSH. 
 Durante a gravidez, os ovários e a placenta 
produzem um hormônio peptídio chamado de 
relaxina (RLX), que aumenta a flexibilidade da 
sínfise púbica durante a gravidez e ajuda a 
dilatar o colo do útero durante o parto. 
Hormônios masculinos 
Alvaro Lima – Sistemas Orgânicos Integrados II 
 Os testículos, secretam principalmente a 
testosterona, um androgênio ou hormônio 
sexual masculino. 
 A testosterona promove a migração 
(descida) dos testículos para o escroto antes 
do nascimento, regula a produção de 
espermatozoides e estimula o 
desenvolvimento e a manutenção de 
características sexuais secundárias 
masculinas, como crescimento de barba e 
engrossamento da voz. 
 Os testículos também produzem inibina, que 
inibe a secreção de FSH. 
Referências bibliográficas 
 Sadler TW. Langman - Embriologia Médica. 
13th ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2016. 
 TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios deAnatomia e fisiologia. 14. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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