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PROJETO DE ENSINO UNOPAR

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
GERFFSON FREITAS DIAS
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
BREVES
2020
Cidade
Ano
GERFFSON FREITAS DIAS
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Projeto de Ensino apresentado Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Patricia Cindy Milleo Christofoli de Oliveira
BREVES
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	6
5	PROBLEMATIZAÇÃO	7
6	REFERENCIAL TEÓRICO	8
7	METODOLOGIA	12
8	CRONOGRAMA	14
9	RECURSOS	14
10	AVALIAÇÃO	14
CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
INTRODUÇÃO
O presente projeto apresenta como temática: Jogos e brincadeiras como instrumentos de aprendizagem no 1° ano do Ensino Fundamental. O referido pretende ressaltar a importância da utilização de metodologias lúdicas que visem a melhor assimilação do conteúdo e desenvolvimento dos educandos, bem como o gosto pela aprendizagem.
O 1º Ano do Ensino Fundamental tem como objetivo principal introduzir conteúdos de letramento e matemática para as crianças de seis anos de idade. Considerado um período de transição, ele deve garantir a integração e continuidade dos processos de aprendizado adquiridos durante a Educação Infantil. Sendo assim, o conteúdo pedagógico do 1º Ano busca desenvolver as múltiplas formas de comunicação, expressão, criação e movimento das crianças para a compreensão do ambiente social e natural a partir de vivências lúdicas.
Nesse sentido, o jogo é essencial para que seja manifestada a criatividade e a criança utilize suas potencialidades de maneira integral, indo de encontro ao seu próprio eu. As brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos. 
O referido trabalho é relevante, pois, contribui para o enriquecimento do debate a cerca da temática citada, bem como o aprendizado da importância dos jogos e brincadeiras no contexto escolar. 
TEMA 
	O projeto de ensino apresenta como tema - Jogos e brincadeiras como instrumentos de aprendizagem no 1° ano do Ensino Fundamental. O tema foi escolhido devido o grande interesse em conhecer a bibliografia existente que trata da temática, bem como compreender a importância da utilização de metodologias lúdicas que visem a melhor assimilação do conteúdo e desenvolvimento dos educandos. O presente projeto pertence à linha de pesquisa Docência nos anos Iniciais do Ensino Fundamental e, é relevante no sentido de contribuir para o conhecimento a importância de se trabalhar com jogos e brincadeiras nesta modalidade de ensino. 
A brincadeira constitui um incentivo ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca de novas explicações, pois, para as crianças, é sempre mais agradável trabalhar sobre situações imaginárias e hipotéticas, seguindo determinadas regras.
Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos.
Brincar é colocar a imaginação em ação. O bom jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de cooperação e libertação.
Nesse sentido, o lúdico tem caráter de liberdade e subversão da ordem que contrapõe a lógica da produtividade; indica pistas para definição de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.
15
JUSTIFICATIVA
A prática educativa só tem sentido se possibilita a compreensão do diferencial: no ensinar não há transferência de conhecimento, mas a criação de possibilidades para a sua produção ou a sua construção. A escola nesse contexto passou a ser um lugar de importância fundamental, pois pode integrar os jogos e as brincadeiras à aprendizagem e propiciar prazer às crianças, além do acesso ao conhecimento significativo. Os jogos e brincadeiras no cotidiano escolar de sala de aula em turma de alfabetização vêm ganhando mais espaço, uma vez que percebemos seu caráter criativo, imaginário, inovador e sociabilizador. 
O desenvolvimento integral da criança é perceptível, pois, a mesma busca compreender o mundo que a cerca e construir de forma única e participativa sua relação com o conhecimento. Destacamos que, para o profissional da área de educação, a compreensão sobre os jogos e as brincadeiras é de fundamental importância, pois implica uma reflexão sobre o real valor dessas ferramentas como mediadoras da aprendizagem lúdica. Além disso, os jogos e as brincadeiras contribuem em muito para a formação do eu crítico, pensante, solidário, cooperativo, com iniciativa, participativo e responsável pela iniciativa pessoal e grupal. Encarando, pois, a temática por esse prisma, é notório que precisamos entender a importância da utilização dos jogos e brincadeiras na prática pedagógica, perceber que a escola precisa abrir um espaço para que alunos vivenciem a ludicidade como meio para desenvolverem a atenção, o raciocínio, a criatividade e a aprendizagem significativa na alfabetização. Enfim, esta investigação prima pela análise de jogos e brincadeiras como ferramentas no processo de ensino aprendizagem lúdica na alfabetização, considerando a relação professor-aluno, a aprendizagem significativa e a organização do trabalho pedagógico do professor no cotidiano escolar em sala de aula. Busca também uma melhor compreensão das ações mediadoras do professor através de jogos e brincadeiras como meio facilitador da aprendizagem dos alunos, investindo, assim, numa aprendizagem lúdica.
Partindo desse pressuposto, é imprescindível que os educadores que trabalhem com esse público alvo, conheçam as metodologias necessárias para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais produtivo e eficaz, uma vez que sabemos que brincadeiras e jogos aguçam ainda mais o interesse e curiosidade as crianças.
PARTICIPANTES
	O presente projeto pertence à linha de pesquisa Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e tem como público alvo alunos do 1º ano.
OBJETIVOS
Geral:
· Reconhecer com facilidade a letra B e sua família silábica através de jogos e brincadeiras;
Específicos:
· Conhecer a letra B e a sua família silábica;
· Formar novas palavras a partir da família silábica da letra B;
· Perceber a presença das sílabas BA, BE, BI, BO, BU em alguns objetos (ex: Bola, Bule, etc.) 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Os jogos e brincadeiras proporcionam às crianças aprender de forma prazerosa. Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças interagem umas com as outras desenvolvendo suas habilidades, ampliando seu intelecto sem ter a “obrigação” de aprender; tudo acontece de forma espontânea. Através dos jogos a criança passa a entender e a estabelecer regras por si mesmas ou pelo grupo, isso possibilita a criança a resolver possíveis conflitos gerados no momento do jogo. Permitem que as crianças desenvolvam a imaginação de modo que elas possam sonhar sentir, decidir, se aventurar e agir, recriando o tempo e o espaço da brincadeira, colocando toda sua imaginação em ação.
A brincadeira ajuda a criança a desenvolver suas habilidades, compreendendo melhor o mundo em que vive, uma vez que há regras a serem seguidas na sociedade em que vivemos e é mais agradável trabalhar essas regras com as crianças por meio de jogos e brincadeiras, assim aprender se torna mais prazeroso para elas. Uma forma de proporcionar a criança uma aproximação da realidade, propiciando um espaço de aprendizagem, onde ela possa expressar suas fantasias,medos, desejos e agressividades. Por meio de brincadeiras é que a criança estabelece relações entre o mundo e o mundo externo.
As brincadeiras nas escolas não são utilizadas com fins pedagógicos, sendo apenas um passatempo ou para preencher o tempo antes de bater o sinal para a saída, não a articulando às outras disciplinas. O professor pode utilizar o lúdico tornando as aulas mais dinâmicas e participativas. A aprendizagem através do lúdico deve ser considerada do ponto de vista das crianças, propondo a compreensão dos conteúdos a partir da reconstrução que ela realiza. Será se os professores utilizam a ludicidade de forma pedagógica para facilitar o aprendizado dos alunos? A brincadeira dirigida pode ajudar na aprendizagem dos alunos?
	Partindo de premissa, é necessário que possamos refletir se os professores utilizam as brincadeiras e jogos no processo de ensino e aprendizagem, de que maneira são utilizados e quais as contribuições que esses recursos proporcionam aos alunos.
REFERENCIAL TEÓRICO
O ciclo dos ​Anos Iniciais​ traz mudanças na rotina escolar do aluno. Nessa etapa, ele desenvolve habilidades e competências que serão aprimoradas ao longo da vida escolar​. É nessa etapa que ocorre a alfabetização dos alunos. De acordo com a ​Base Nacional Comum Curricular (BNCC)​ aprovada no final de 2017, toda criança deverá estar plenamente alfabetizada até o fim do 2° ano. De acordo com a BNCC​, nessa etapa, deve haver uma articulação entre o trabalho e as experiências anteriores das crianças, isso em um contexto lúdico de aprendizado. 
O 1º Ano do Ensino Fundamental tem como objetivo principal introduzir conteúdos de letramento e matemática para as crianças de seis anos de idade. Considerado um período de transição, ele deve garantir a integração e continuidade dos processos de aprendizado adquiridos durante a Educação Infantil. Sendo assim, o conteúdo pedagógico do 1º Ano busca desenvolver as múltiplas formas de comunicação, expressão, criação e movimento das crianças para a compreensão do ambiente social e natural a partir de vivências lúdicas.
Educar não é transmitir informações. Não se limita em um só caminho mostrado pelo professor, vai além, no desenvolvimento pessoal e social. Nesse sentido, a ludicidade é de suma importância para o ser humano em toda idade e não pode ser vista apenas como diversão, mas como facilitadora da aprendizagem, desenvolvendo assim o social, pessoal e cultural, levando o indivíduo a ter uma boa saúde mental. Portanto, a aprendizagem lúdica deve ser vista e vivida de forma consciente, pois é um fator essencial para uma educação ampla, completa e de qualidade para o aluno. 
As brincadeiras têm como pressupostos a valorização da criatividade, a afetividade, a sensibilidade, a nutrição da alma, sendo dinamizadora no processo de ensino-aprendizagem. Ela permite um trabalho pedagógico com o objetivo de construir conhecimento. É um dos caminhos que estimula o desenvolvimento do pensamento, da afetividade, da sociabilidade e da motricidade. Através de jogos e brincadeiras as crianças despertam o interesse para aprender de forma prazerosa e alegre, estimulando a criatividade, a curiosidade e ressignificando o mundo ao seu redor. 
Almeida (1998, p. 56) traz abordagens teóricas sobre o que vem a ser a educação lúdica:
Ela está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, sendo “uma ação intrínseca na criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece sempre em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações como pensamento coletivo”. 
É notório que é preciso entender a importância da inserção e utilização de jogos e brincadeiras na prática pedagógica, perceber que a escola precisa abrir um espaço para que alunos vivenciem a ludicidade como meio para desenvolverem a atenção, o raciocínio, a criatividade e a aprendizagem significativa e através de pesquisas e estudos buscar informações sobre novos métodos e diferentes tipos de brincadeiras que desenvolvam uma aprendizagem mais significativa. A aprendizagem lúdica como promotora da capacidade e potencialidade do aluno deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica. 
Através da organização do trabalho pedagógico com inserção da aprendizagem lúdica, as atividades prazerosas permanecem presentes na escola, sendo excelentes facilitadores da aprendizagem, além de ajudar na construção de conhecimentos, dentre muitas outras características relevantes. Com um planejamento adequado, essas atividades são contribuições que, bem aplicadas e compreendidas, favorecem a qualificação e a formação crítica do educando, na redefinição de valores e atitudes, na melhoria do relacionamento e ajustamento das pessoas na sociedade e no direito de cidadania. 
Por meio do lúdico há o desenvolvimento das competências de aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer; desenvolvendo o companheirismo; aprendendo a aceitar as perdas, testar hipóteses, explorar sua espontaneidade criativa, possibilitando o exercício de concentração, atenção e socialização. 
O jogo é essencial para que seja manifestada a criatividade e a criança utilize suas potencialidades de maneira integral, indo de encontro ao seu próprio eu. É brincando que a criança constrói sua identidade, conquista sua autonomia, aprende a enfrentar medos e descobrem suas limitações, expressa seus sentimentos e melhora seu convívio com os demais, aprende entender e agir no mundo em que vive com situações do brincar relacionadas ao seu cotidiano, compreende e aprende a respeitar regras, limites e os papéis de cada um na vida real; há a possibilidade de imaginar, criar, agir e interagir, auxiliando no entendimento da realidade.
Para Piaget (1976, p.48), o jogo é uma atividade influente para o exercício da vida social e da atividade construtiva da criança. É possível observar que todo jogo, mesmo os que envolvem regras ou uma atividade corporal, abre espaço para a imaginação, a fantasia e a projeção de conteúdos afetivos, além de toda a organização lógica implícita. Por isso “deve-se compreender as manifestações simbólicas dessas atividades lúdicas e procurar-se adequá-las às necessidades das crianças”. Nesse sentido, o jogo dentro da sala de aula deve ser planejado e dirigido, visando auxiliar os alunos no processo de ensino-aprendizagem, não deve ser apenas livre, sem intenções didáticas, sobretudo, deve ser instrumento facilitador da aprendizagem.
O lúdico, ferramenta importante na mediação do conhecimento, estimula a criança enquanto trabalha com material concreto, jogos, ou seja, tudo o que ela possa manusear, refletir e reorganizar; a aprendizagem acontece com mais facilidade e entusiasmo, pois ela aprende sem perceber, aprende brincando.
Kishimoto (1994, p. 26) argumenta sobre a importância das experiências com jogos e brincadeiras, dizendo que o suporte da aprendizagem não está apenas no raciocínio lógico, mas também nas relações: Sabemos que as experiências positivas nos dão segurança e estímulo para o desenvolvimento. O jogo nos propicia experiências de êxito, pois é significativo, possibilitando a autodescoberta, a assimilação e a interação com o mundo por meio de relações e de vivências. 
Durante os jogos, a criança experimenta um sentimento de grande prazer ante o descobrimento do novo e suas possibilidades de invenção. Os jogos passam a ter significados positivos e de grande utilidade quando o professor proporciona um trabalho coletivo, de cooperação, de comunicação e socialização. Os jogos em grupo são uma forma de atividade muito indicada para estimular a atividade construtivista da criança e a sua vida social. 
Os professores precisam pensar os jogos, ajudando as crianças melhor escolhê-los, modificá-los e mesmo inventar novos jogos. É importante também durante o jogo a intenção social da criança entre seus colegas para poder construir sua lógica, seus valores sociais e morais. As crianças aprendem com mais facilidade através de jogos em grupos do que em muitas liçõese folhas mimeografadas. 
A competição no jogo é um ponto importante, porque estimula na criança o desejo de cada vez melhorar e por conseguinte conseguir a vitória através de seus conhecimentos e habilidades. Os jogos em grupos exigem identificação do aluno com o grupo, geram direitos e deveres, ensinando-o a conviver e a participar mantendo sua individualidade. 
É importante também que durante os jogos as crianças tenham oportunidade de construir suas próprias regras. Segundo Piaget (1978, p. 29) "os jogos de regras são: atividade lúdica do ser socializado". Ou seja, através dos jogos de regras, a criança assimila a necessidade de cumprimento das leis da sociedade e das leis morais. 
De acordo com Vygotsky (1991, p. 122): 
“É na atividade de jogo que a criança desenvolve o seu conhecimento do muno adulto e é também nela que surgem os primeiros sinais de uma capacidade especificamente humana, a capacidade de imaginar (...). Brincando a criança cria situações fictícias, transformando com algumas ações o significado de alguns objetos”.
Portanto, não há como ignorar o valor da ludicidade como recurso pedagógico. Por meio dessa prática, professor e alunos devem aprender juntos, construir uma aprendizagem significativa, testar limites, questionar possibilidades e avançar rumo a uma educação de qualidade. O professor precisa criar um ambiente estimulador no qual ler, escrever e resolver desafios e situações problemas tenham significado para os alunos. A criança já nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Desejam desde muito cedo estar perto de pessoas, interagir e aprender com elas de forma que possa entender e influenciar seu ambiente. Para as crianças se sentirem mais seguras para se expressar e aprender através das diversas trocas sociais com outras crianças e adultos, ampliam suas relações sociais, interações e suas formas de comunicação. Rosa & Di Nisio (1999, p. 18) nos dizem que: 
Com as atividades lúdicas espera-se que a criança desenvolva a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à posição do corpo, direção a seguir e outros; participando do desenvolvimento em seus aspectos biopsicológicos e sociais, desenvolva livremente a expressão corporal, que favorece a criatividade; adquira hábitos de práticas recreativas para serem empregadas adequadamente nas horas de lazer; adquira hábitos de boa atividade corporal; seja estimulada em suas funções orgânicas, visando ao equilíbrio de saúde dinâmica que renova o espírito de iniciativa tornando-se capaz de resolver eficazmente situações imprevistas. 
Partindo dessa premissa, percebemos que a discussão sobre a importância dos jogos e brincadeiras na educação vem se consolidando, pois as crianças apresentam nessas atividades grande capacidade de raciocinar e resolver situações-problemas, uma vez que existem alunos com dificuldade no relacionamento, que gera insegurança ou medo de perguntar suas duvidas ao professor, mas que com a aplicação das brincadeiras e jogos surge a oportunidade de socializar os alunos, a cooperação mútua, participação em equipe na solução de situações-problemas propostas pelo professor oportunizando a troca de experiências entre os alunos e várias possibilidades para resolvê-los.
METODOLOGIA
1º PASSO: Leitura do poema: A Boneca de Olavo Bilac. Em seguida conversa sobre o poema, fazendo a interpretação oral do texto. Exposição e leitura da família silábica da letra B, escrita com letra de imprensa e cursiva. Mostrar as diferentes formas de escrever a letra B.
Em seguida, os alunos participarão do jogo de Boliche da família silábica do B. os alunos deverão pronunciar a (s) sílaba (s) que conseguirem derrubar.
Fonte: http://crecheepreescolamundofeliz.blogspot.com
2º PASSO: Levar para a sala de aula uma bola de futebol dentro de uma caixa enfeitada. Pedir que as crianças digam o que elas acham que tem dentro da caixa (As crianças podem pegar a caixa e balançarem na tentativa de adivinharem), em seguida abrir a caixa e revelar o que tem dentro. Entregar os cadernos as crianças e pedir que desenhe a bola e pinte. Apresentar uma ficha com a palavra bola e pedir que as crianças digam a sílaba inicial da palavra. Ensinar e cantar com as crianças a música da família silábica em estudo:
OLHA LÁ, SEU SERAFIM
ESTA LETRINHA FAZ ASSIM:
COM O A ELA FAZ   BA
COM O E ELA FAZ   BE
COM O I ELA FAZ    BI
COM O O ELA FAZ  BO
COM O U ELA FAZ BU
Escrever no quadro a palavra bola com as diferentes formas de letras (imprensa e cursiva). Pedir que as crianças respondam oralmente as seguintes perguntas: Que tipos de bolas vocês conhecem? De que materiais elas podem ser feitas? Em que jogos e brincadeiras utilizamos a bola? Vocês sabem o nome de alguém que ganham dinheiro para jogar bola? Apresentação de um cartaz com diferentes tipos de bola e os nomes dos jogos ou brincadeiras que são utilizadas.
Fontes: http://crecheepreescolamundofeliz.blogspot.com
 https://www.ouvirmusica.com.br/temas-infantis/462689/
3º PASSO: Recorte e colagem de palavras que contenham a família silábica da letra B. Realização de atividades de caligrafias com palavras que contém a letra B. Jogo: bola por baixo/  Bola por cima - dividir a turma em duplas; em pé, as crianças ficam de costas uma para a outra, com as penas abertas; uma criança passa a bola para a outra entre as pernas; esta pega a bola e passa sobre a cabeça para a primeira; repetir o processo, porém passando da esquerda para a direita, e vice-versa.
Fonte: https://demonstre.com/bola-em-cima-bola-embaixo/
4º PASSO: Colar no quadro a letra B e as silabas BA, BE, BI, BO, BU separadamente escritas em tarjas grandes e coloridas. Em seguida conversa dirigida, apresentar a família silábica da letra B, e perguntar se eles conhecem objetos que tenham em seus nomes as silabas BA, BE, BI, BO, BU. Apresentar aos alunos objetos que tenham algumas dessas sílabas presentes em seus nomes (bola e boneca). Jogo: Batata quente - os alunos formam uma roda e vão passando a bola até ouvirem a palavra “queimou”. Então, a criança que está com a bola deve falar alguma palavra que comece com a sílaba “BA”, por exemplo, depois com a sílaba “BE” e, assim sucessivamente até que todos os alunos tenham participado da brincadeira. Desenhar objetos que iniciem com as sílabas BA, BE, BI, BO, BU.
Fonte: http://jogodobrincar.com/batata-quente/
CRONOGRAMA
O tempo utilizado para a realização do projeto corresponde a 04 aulas, podendo se estender de acordo com o desenvolvimento das atividades.
CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO
	AULA
	ATVIDADE/CONTEÚDO
	TEMPO
	01
	Apresentação Família Silábica da Letra B
	04h
	02
	Brincadeiras e cantigas da família Silábica do B
	04h
	03
	Atividades manuais e jogos da família Silábica do B
	04h
	04
	Consolidação da família do B e jogo: Batata quente.
	04h
RECURSOS 
· HUMANOS: Professores e alunos.
· MATERIAIS: Caixa de papel, bolas, letras móveis, cartolina, quadro, pincel, tesoura, papel A4, livros, lápis de cor, boneca etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita continuamente e observando se o aluno reconhece com facilidade a letra B e sua família silábica, tem facilidade em formar novas palavras a partir das sílabas BA, BE, BI, BO, BU e participar atentamente das atividades propostas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os jogos e as brincadeiras são muito importantes na aprendizagem, isto porque é muito importante incutir nas crianças a noção que aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potenciam a criatividade, e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos.
O trabalho com jogos lúdicos no 1º Ano do Ensino Fundamental é de suma importância, pois os alunos apresentam nessas atividades grande capacidade de raciocinar e resolver situações-problemas, uma vez que existem alunos com dificuldade no relacionamento, que gera insegurança ou medo de perguntar suas duvidas ao professor, mas que com a aplicação das brincadeiras e jogos surge a oportunidade de socializar os alunos, a cooperação mútua, participação em equipe na soluçãode situações-problemas propostas pelo professor oportunizando a troca de experiências entre os alunos e várias possibilidades para resolvê-los, além de estimular o gosto pelo aprendizado.
O presente trabalho mostrou-nos a importância de se trabalhar com projetos de ensino e como é construtivo, durante todo o processo de sua elaboração. Enfim, o referido trabalho proporcionou grande aprendizagem e estímulo na organização dos encaminhamentos do processo de ensino-aprendizagem. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, T. M. Oficinas psicopedagógicas. 2ª ed. rev. e atual. Curitiba: IBPEX, 1998.
Base Nacional Comum Curricular - disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf>
KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 7ª ed. São Paulo. Cortez, 2003.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
ROSA, Juliana de Alcântara. DI NISIO, Artur Borges. A Importância da Ludicidade na Construção do Conhecimento. Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 – 1999.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Fontes, 1987.
WAJSKOP, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 4ª ed. São Paulo, 2005.

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