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Pergunta 1 1 em 1 pontos Cada país, de acordo com a sua cultura e raízes, cria organismos normativos para que possa organizar e disciplinar as relações entre as pessoas na sociedade, com o objetivo de evitar conflitos nessas relações sociais. O Brasil segue o sistema republicano federativo, constituído pelos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Analise as afirmativas a seguir, a respeito do papel dos três poderes conforme a Constituição Federal de 1988, e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). I - ( ) O Legislativo é responsável pela solução de conflitos da sociedade e pela garantia de direitos dos cidadãos. II - ( ) O Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as normativas previstas na CF/1988. III - ( ) O Judiciário é o poder exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. IV - ( ) Os três poderes terão como objetivo manter de forma integrada os sistemas de controles internos do país. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Resposta Selecionada: F, V, V, V. Resposta Correta: F, V, V, V. Comentário da resposta: Resposta correta. A sequência está correta, pois a organização dos poderes encontra-se disciplinada na CF/1988, no Título IV, sendo cada poder disciplinado da seguinte forma: Capítulo I trata a respeito do Legislativo; o Capítulo II, do Executivo; e o Capítulo III, sobre o judiciário. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 6 maio 2020. Pergunta 2 1 em 1 pontos Dona Marcela, há mais de vinte anos, vende apostas do jogo do bicho em seu bar. O Sr. Luiz, toda semana, joga no cavalo. Finalmente, a sorte bateu à porta do Sr. Luiz, que foi buscar seu prêmio no valor de R$ 5.000,00. Porém, Dona Marcela informou que não tinha o dinheiro. Durante a discussão, um advogado que estava no estabelecimento sugeriu que resolvessem a situação pela via arbitral. No caso apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifique as opções que indicam se, de fato, o caso poderá ser resolvido pela via arbitral. I. O caso poderá ser resolvido pela via arbitral, uma vez que presente o elemento dinheiro, ou seja, patrimônio disponível. II. O caso poderá ser resolvido pela via arbitral, já que presentes os usos e os costumes, pelo tempo que Dona Marcela vendia as apostas. III. Não poderá ser realizado pela via arbitral, já que o jogo do bicho é uma contravenção penal. IV. No caso em questão, a situação deverá ser resolvida na forma negocial entre as partes, sem qualquer interferência dos meios de conciliação formal. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: III e IV, apenas. Resposta Correta: III e IV, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois, de acordo com o art. 2º, da Lei 9.307/1996, a arbitragem somente é possível com base nos princípios gerais de direito. Como o jogo do bicho é caracterizado como contravenção penal (Decreto-lei 9.215/1946), não será possível a realização da resolução de conflito por esse ou qualquer outro meio formal. As partes deverão dialogar e chegar a um consenso, por meio de negociação direta. BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020. Pergunta 3 1 em 1 pontos Leia o excerto abaixo: “[...] Sem prejuízo da jurisdição tradicional, o novo CPC disciplinou os institutos da conciliação, mediação e arbitragem visando a acelerar o andamento das causas, oferecer justiça menos onerosa, aliviar processos nos tribunais, proceder à efetiva solução dos conflitos, apaziguar os ânimos exaltados da parte [...].” SOUZA, C. A. M. Revolução paradigmática da decisão judicial. Mediação, Conciliação, Arbitragem em Equidade. Revista da Área de Direito do UNIVEM , Marília, v. 16, n. 1, p. 56-71, 2017. p. 64. Disponível em: https://revista.univem.edu.br/emtempo/article/view/2138 . Acesso em: 9 maio 2020. Considerando o excerto apresentado, analise as afirmativas a seguir, e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s), a respeito da mediação e arbitragem: I. A arbitragem é definida como autocomposição entre as partes. II. A mediação é definida como heterocomposição entre as partes. III. A mediação e a arbitragem são métodos de solução de conflitos. IV. Na mediação, as partes resolvem o conflito; na arbitragem, resolve o terceiro indicado. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Resposta Selecionada: F, F, V, V. Resposta Correta: F, F, V, V. Comentário da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta. A mediação e a arbitragem são métodos de resolução de conflitos que são amparados por diversos ordenamentos jurídicos, tendo sido desencadeada pela Resolução 125/2010 do CNJ. O art. 1º dessa Normativa objetiva que as pessoas possam ter acesso à justiça, para a resolução de seus conflitos de forma consensual e voluntária. Na leitura da Lei 9.307/1996, em seu art. 3º, os interessados poderão escolher o juízo arbitral para resolução do conflito. Sendo a indicação por essa via, estão submetendo a decisão final a um terceiro, ou seja, a heterocomposição. Já a mediação será por meio da autocomposição. BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020. Pergunta 4 1 em 1 pontos A empresa Ligue Fácil, de venda de celulares, vendeu um celular de alto valor para o Sr. Rodrigo. Porém, decorridos três dias, o aparelho apresentou defeitos. Ao retornar à loja e falar com o proprietário, ele disse que não devolveria o dinheiro nem realizaria a troca ou o conserto do aparelho, e que a situação seria resolvida por meio da arbitragem. O proprietário alegou que o contrato firmado no momento da venda, conforme constava na cláusula 10, em caso de resolução de conflitos, seria resolvido por meio de Câmara Arbitral daquela comarca. No caso apresentado, identifique as opções que correspondam às formas possíveis para resolução do problema: I. A situação poderá ser resolvida por meio de negociação direta entre as partes, sem que haja necessidade de resolver pelas vias judiciais ou outras formas conciliatórias, bastando diálogo e boa vontade. II. A situação poderá ser resolvida por meio de mediação tanto na esfera judicial como na extrajudicial, podendo, inclusive, ser resolvida por meio da Câmara de Arbitragem, já que havia cláusula prevendo a possibilidade. III. O caso não poderá ser resolvido pela via arbitral, já que se trata de conflito gerado na esfera consumerista, sendo nula de pleno direito a cláusula que estabeleceu esta via para resolução do conflito. IV. O cliente poderá inicialmente propor negociação conciliatória junto ao Procon, e, caso não seja resolvido, poderá impetrar ação em um dos juizados especiais, que, inclusive, poderá determinar pré-audiência conciliatória ou mediação. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: I, III e IV, apenas. Resposta Correta: I, III e IV, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois a melhor forma de negociação é aquela realizada diretamente pelas partes, sem a interferência de terceiros, pois cada um sabe a respeito dos seus problemas e a forma de solucioná-los, necessitando de boa vontade e empatia dos interessados. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o art. 51 não permite cláusula de arbitragem preestabelecida em contratos de consumo, é necessária a anuênciada parte. O Código de Defesa do Consumidor também procura os meios de conciliação antes da ocorrência da fase judicial; para tanto, criou o Procon, presente nos estados e municípios, para essa tarefa. Pergunta 5 1 em 1 pontos Leia o excerto abaixo: “[...] A mediação é um instrumento pelo qual, as pessoas buscam solucionar os seus conflitos, uma terceira pessoa neutra, e imparcial, na figura de um mediador, para atuar de forma a possibilitar que as mesmas encontrem, por si só, a solução que melhor atenda aos seus reparar, reconciliar ou resolver a situação conflituosa de forma pacífica [...].” CLETER, M. G.; PEREIRA, M. C. Mediação de conflitos (Judicial e Extrajudicial): um novo social. Revista de Trabalhos Acadêmicos , Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p. 1-22, 2017. p. em: http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=3universobelohorizonte3&page=article&op=view&path%5B%5D=4814 Acesso em: 8 maio 2020. Considerando o excerto apresentado, em relação à mediação, identifique os elementos mínimos legitimação, em consonância com a Lei 13.140/2015. I. Durante o transcorrer das sessões da mediação, será interrompido o prazo prescricional, curso. II. Após o início das mediações, qualquer assunto a ser tratado a respeito somente poderá das partes. III. Ao iniciar a sessão de mediação, é regra fundamental que o mediador inicie informando obrigatoriedade da confidencialidade. IV. O mediador tem como um dos princípios fundamentais facilitar a solução do conflito, partes. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: I, II, III e IV. Resposta Correta: I, II, III e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. A afirmativa está correta porque, havendo ação judicial em curso e as partes decidirem pela mediação, ficará interrompido o prazo prescricional, de acordo com o parágrafo único do art. 17. Como a mediação tem o escopo de as partes chegarem a um consenso de forma voluntária, é cediço que participem de qualquer reunião com o consentimento de ambos, conforme o art. 18, da Lei 13.140/2015. Na abertura da mediação, cumpre aos mediadores: se apresentarem, deixar claras as regras da mediação, os princípios da mediação e, principalmente, a confidencialidade. Pergunta 6 0 em 1 pontos “[...] Outro ponto de suma importância no procedimento arbitral é a irrecorribilidade, ou seja, não existe previsão de recurso de sentença arbitral no contexto da Lei de Arbitragem, Lei 9.307/1996, isso tudo tende a tornar tal procedimento imensamente mais célere, mais econômico, ou seja, a economia para as partes é essencial nos dias atuais, principalmente no que tange à economia de tempo e de dinheiro [...].” SARAIVA, R. P. Evolução histórica da arbitragem do Brasil. Revista Jurídica da Universidade do Sul de Santa Catarina , Palhoça, v. 9, n. 16, p. 187-191, 2018. p. 191. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/issue/view/274 . Acesso em: 26 maio 2020. I - A arbitragem tem em sua essência o escopo do judiciário; dessa forma, a sentença deverá ser proferida no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data da sessão de encerramento da arbitragem. II - As partes, obrigatoriamente, deverão estabelecer a data para que o juiz arbitral possa proferir a sentença, no caso de as partes não terem conseguido chegar a uma decisão consensual. III - As partes decidirão sobre a data em que deverá o juiz arbitral proferir a sentença. Caso não tenha sido estipulada, deverá ser realizada no prazo de 6 (seis) meses contados da data do início da arbitragem. IV - Não caberá às partes decidir a respeito da data em que o árbitro deverá proferir a sentença, sendo de competência do árbitro decidir sobre o prazo e a data. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: I, III e IV, apenas. Resposta Correta: II e III, apenas. Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois, no que concerne à sentença arbitral, o prazo para que o árbitro profira a sua decisão será de acordo com o que as partes decidirem, caso contrário, será propalada no prazo de seis meses, a partir do início da arbitragem, ou a data em que, porventura, tenha ocorrido a substituição do árbitro. (art. 23, Lei 9.307/1996). De acordo com esse artigo, é possível verificar que cabe às partes, em consenso, definir a data em que deverá ser proferida a sentença arbitral. BRASIL. Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe sobre a arbitragem. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm. Acesso em: 5 maio 2020. Pergunta 7 1 em 1 pontos Em conformidade com as normas que dispõem sobre os métodos de conciliação, eles estão cada vez mais presentes nas esferas judicial e extrajudicial. O objetivo é o enfrentamento de uma sociedade cada vez mais complexa, buscando que as soluções sejam mais rápidas, evitando desgastes e oportunizando a composição amigável, por meio do respeito entre as partes. A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os mediadores da esfera extrajudicial serão pessoas com formação em qualquer área do ensino superior, devendo fazer parte do conselho profissional de sua titulação. Pois: II. Os mediadores da esfera judicial serão pessoas com formação na área do direito há, pelo menos, dois anos, e que tenha horas de capacitação na escola de mediadores. A seguir assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições falsas. Resposta Correta: As asserções I e II são proposições falsas. Comentário da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois as asserções I e II são falsas. De acordo com a Lei de Mediação 13.140/2015, tanto os mediadores judiciais como os extrajudiciais deverão ser formados no ensino superior há, pelo menos, dois anos, independentemente do curso, e não é necessário estarem vinculados a qualquer tipo de conselho. Porém, é obrigatório que tenham formação na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM. (Lei 13.140/2015, art. 11). BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 4 maio 2020. Pergunta 8 1 em 1 pontos Leia o excerto abaixo: “[...] A figura do árbitro é avaliada sob os pontos de vista sociológico, econômico e político para se aferir, como raciocínio inicial, quem são os árbitros e por que há algumas atribuições suas que são distintas e que vão além daquelas estabelecidas aos juízes togados, considerados os elementos apenas existentes na esfera arbitral e que permeiam a possibilidade de indicação do julgador por preferência, e não por regras de competência [...].” MARQUES, R. D. O dever de revelação do árbitro . São Paulo: Almedina, 2018. p. 21. Considerando o excerto apresentado, à luz da Lei 9.307/1996, identifique as opções que corresponda à figura do árbitro. I - O árbitro será investido nessa profissão, devendo se dedicar com exclusividade, em razão da complexidade do processo arbitral. II - Na arbitragem judicial, será exigido que esse profissional tenha formação em direito, o que não será exigido na arbitragem extrajudicial. III - Para a condução da arbitragem, é comum que a escolha do profissional seja de pessoa que tenha formação técnica referente ao assunto a ser resolvido. IV - A pessoa do árbitro que conduzirá a sessão será o profissional de livre e consensual escolha entre as partes.Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: III e IV, apenas. Resposta Correta: III e IV, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois, apesar de a legislação não impor que o árbitro tenha formação específica, o art. 13, da Lei 9.307/1996, em seu § 3º, dispõe que as partes, de forma consensual, poderão escolher profissionais técnicos em determinada área, ou até câmaras arbitrais especializadas em temas específicos. A escolha do árbitro deverá ocorrer em consenso entre as partes, devendo ser uma pessoa de confiança e que tenha capacidade nos termos da lei (art. 13, Lei 9.307/1996). Pergunta 9 1 em 1 pontos Leia o excerto abaixo: “[...] Os mediadores, através da autonomia da vontade, proporcionam aos envolvidos a oportunidade de aprender a lidar com os seus conflitos pessoais e de convivência social, pois possibilita às partes a promoção do exercício da autodeterminação [...].” COELHO, W. S. C.; BONATO, G. A mediação no contexto atual: um caminho para o diálogo transdisciplinar. Revista de Formas Consensuais de Solução de Conflitos , Florianópolis, v. 4, n. 1, p. 144-165, 2018. p. 157. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistasolucoesconflitos/article/view/4442 . Acesso em: 7 maio 2020. Analise as afirmativas a respeito do papel dos mediadores, conforme a Lei 13.140/2015, diante de uma resolução de conflitos, e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s). I. O mediador fica impedido de atuar como testemunha caso o processo siga para a esfera judicial. II. A mediação não poderá ser realizada via internet, mesmo que as partes concordem com a situação. III. O valor a ser pago aos mediadores, na mediação judicial, será fixado em consenso pelas partes. IV. O mediador não poderá impor solução para as partes quando essas não conseguirem chegar a um consenso. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 0 Resposta Selecionada: V, F, F, V. Resposta Correta: V, F, F, V. Comentário da resposta: Resposta correta. A sequência está correta, pois os mediadores deverão atuar em consonância com o que prevê a Lei 13.140/2015, em seu art. 7 º, ficando impedido de ser testemunha em processos futuros, em casos que tenha atuado como mediador. A mediação tem como pressupostos a imparcialidade e a autonomia da vontade das partes. Assim, o mediador deverá ter perfil de facilitador, sem impor a sua opinião ou decisão. BRASIL. Lei n° 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/Lei/L13140.htm. Acesso em: 9 maio 2020. Pergunta 10 0 em 1 pontos Natália tem 18 anos e ingressou na faculdade de Medicina, distante de sua cidade. Seus pais são separados e seu pai jamais pagou pensão alimentícia. A mãe de Natália resolveu não entrar com a respectiva ação. Contudo, nesse momento, Natália necessita da ajuda de seu pai, para que possa morar em outra cidade, e o pouco que a mãe ganha não será suficiente para sustentá-la. Natália procurou o pai, que se recusou a auxiliar dizendo que ela deveria procurar um emprego para custear as despesas. No caso apresentado, identifique as opções possíveis às quais Natália poderá recorrer para resolver o conflito. I - Natália poderia procurar a defensoria pública da sua cidade para entrar com uma ação no juizado especial. II - As partes poderiam tentar se compor por meio de negociação direta, procurando estabelecer diálogo. III - Natália poderia procurar diretamente o juizado especial, solicitando que fosse realizada sessão de mediação ou conciliação. IV - Natália poderia procurar um advogado, solicitando auxílio para resolução do conflito sem a ingerência do Poder Judiciário. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: II, III e IV, apenas. Resposta Correta: I, II, III e IV. Comentário da resposta: Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois Natália poderá invocar a defensoria pública, em razão de sua condição financeira, para impetrar ação no juizado especial cível, na jurisdição competente, de acordo com a Lei 9.099/1995, art. 3º, que trata da Competência, sendo uma delas por meio da Conciliação. Outra alternativa profícua é a negociação direta, trazendo vantagens para as partes, restaurando as relações por meio do diálogo. Natália também poderia ir diretamente ao Juizado Especial. O art. 9º da referida lei, em seu parágrafo primeiro, estabelece que o interessado poderá, de forma optativa, comparecer sem a assistência de defensor ou advogado. BRASIL. Lei n° 9.099/95, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm. Acesso em: 5 maio 2020.
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