Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Nove de Julho TXXX @estounamed 1 rinite alérgica introducao Para controle das crises, pode-se fazer uso de um corticoide nasal associado a um anti-histamínico • Tratamento agudo para as crises, usa-se um anti-histamínico associado a um descongestionante nasal • Pode-se usar também cromoglicato e / ou um antagonista de cis-leucotrienos Reações alérgicas = lacrimejamento e coceira nos olhos, nariz vermelho e entupido, irritação na pele, asma (pode ser desencadeada ou não) • Sensibilização de mastócitos no primeiro contato para que seja ativado com novos contatos a fim de produzir histamina o Dilatação vascular diminui a passagem do ar (congestão nasal) o Antagonistas de receptores H1 podem atravessar a BHE, agindo nos neurônios histaminérgicos do SNC (receptores H3) que agem na vigília, bloqueando-os anti-histaminicos h1 1ª geração = não ionizados = difenidramina, hidroxizina, (dex)clorfeniramina, prometazina • Atravessam a BHE 2ª geração = ionizados e ligados à albumina = (des)loratadina, cetirizina, fexofenadina • Não atravessam a BHE Usos: diminuem a permeabilidade (rinorreia), diminuem o edema (congestão), ineficazes sozinhos para anafilaxia ou edema de glote e asma, cinetose / náusea / vômito, insônia / ansiolítico fraco / hipnótico • Fármaco de primeira escolha para tratamento da anafilaxia é a adrenalina (agonista adrenérgico não seletivo) o Alfa 1 = vasoconstrição o Beta 1 = taquicardia o Beta 2 = broncodilatação Efeitos colaterais: sedação, diminuição da neurotransmissão / rendimento cognitivo, efeitos anticolinérgicos (visão turva, xerostomia, constipação, retenção urinária) glicocorticoides nasais Doses de glicocorticoide (microgramas) são muito baixas para evitar a ocorrência de efeitos sistêmicos significativos (supressão do eixo) • Podem causar irritação, sangramento nasal, dor de garganta e candidíase Efeitos na rinite: reduz o recrutamento e influxo de células inflamatórias, reduz secreção de leucotrienos e interleucinas 4 a 6 e 8, reduz ativação de plasmócitos e produção de IgE, reduz ativação de linfócitos Th2 (reduz desgranulação) Reverte vasodilatação maciça, edema e hipotensão OBS: anti-histamínicos H1 nasais só podem ser usados para alergias respiratórias (sem efeito fora do sítio nasal), inibindo a liberação de histamina, leucotrienos, PAF e serotonina, podendo causar sedação e tonturas Universidade Nove de Julho TXXX @estounamed 2 cromoglicato Estabiliza membrana de mastócitos, impedindo a liberação de histamina e leucotrienos Suprime ativação e quimiotaxia de neutrófilos, eosinófilos e monócitos nas vias aéreas Usado profilaticamente na asma pós-exercício • Inibe reflexo da tosse Efeitos adversos = sibilos, cefaleia, náuseas descongestionantes nasais Agonistas adrenérgicos alfa-1 = promovem vasoconstrição, redução do edema e da congestão nasal e melhoram a ventilação Efeitos adversos: rinite medicamentosa (uso acima de 5 dias), queimação, ardência, espirros, ressecamento da mucosa nasal, aumento da PA • Desmame com diluição deve ser feito para acostumar o paciente a viver ser o descongestionante (rinite de rebote) asma brônquica introducao Inflamação crônica que causa uma obstrução reversível das vias aéreas, hipertrofia do músculo liso brônquico e presença de muco • Caracterizada por hiper-responsividade e hiper-reatividade brônquica • Sintomas = tosse, dispneia, sibilos Fatores de risco: histórico familiar, atopia (altos níveis de IgE circulante), infecções do trato respiratório, exposição a alérgenos Tipos de asma: alérgica, não-alérgica, relacionada à obesidade, tardia, relacionada ao uso de AAS Fisiopatologia: exposição ao alérgeno, apresentação do antígeno para linfócitos T que se transformam em Th2, ativação de plasmócitos e eosinófilos, produção de IgE estimula mastócitos a liberarem histamina e leucotrienos • Na fase aguda (fase de bronconstrição e edema), usa-se fármacos para manejo de sintomas (broncodilatadores) o GINA 2020 = deve-se usar corticoides mesmo na fase aguda • Uso de corticoide na fase crônica (fase de modulação) evita a ativação de linfócito Th2 e, a partir dele, da cadeia Tratamento pode ser divido em 2 categorias • Broncodilatadores = agonistas beta-2, antagonistas muscarínicos, antagonistas de cis-leucotrienos, xantina • Anti-inflamatórios = glicocorticoides, imunoterapia (anti-IgE / anti-IL-5) broncodilatadores Simpático libera norepinefrina que relaxa os brônquios = uso de agonistas beta-2 adrenérgicos • Inibem a liberação de mediadores em mastócitos, aumentam remoção do muco, potencializam efeitos dos glicocorticoides o Leucócito apresenta receptores beta-2 (glicocorticoide aumenta a expressão dos receptores) • Ação pode ser curta (SABA), longa (LABA) ou ultralonga o SABA = ação é rápida, mas o efeito é curto (usado de resgate) o LABA = ação é rápida e o efeito é longo (pode ser usado de resgate) o Ação ultralonga = ação demora e o efeito é duradouro (vilanterol) • Efeitos adversos = tremor, taquicardia, vasodilatação periférica, arritmias Parassimpático libera acetilcolina que contrai os brônquios = uso de antagonistas muscarínicos • Aumentam a depuração mucociliar • Mais usados para tosse em asmáticos Universidade Nove de Julho TXXX @estounamed 3 • Ação curta (SAMA) = ipratrópio (causa poucos efeitos indesejáveis) • Ação longa (LAMA) = tiotrópio Antagonistas dos receptores de cis-leucotrienos podem ser usados como anti-inflamatórios para substituir os glicocorticoides • Reduzem frequências das exacerbações, inibem a asma induzida pelo exercício, relaxam vias aéreas, ação aditiva em beta-2, reduzem eosinofilia do escarro • Efeitos adversos = cefaleia, distúrbios gastrointestinais Xantinas são broncodilatadores de baixo uso pela frequente interação alimentar (estão presentes no café, chás escuros e chocolates) • Inibem fosfodiesterase com aumento do AMPc e / ou GMPc, reduzindo o tônus muscular brônquico o Antagonista dos receptores de adenosina (inibe a degranulação de mastócitos), liberação de IL- 10, indução da apoptose de células inflamatórias • Uso associado a beta-2 adrenérgicos ou anticolinérgicos (broncodilatação) • Efeitos adversos = estímulo ao SNC (alerta, tremor, nervosismo, insônia, convulsões), sistema cardiovascular (ino e cronotropismo positivo, relaxamento do músculo liso cardíaco, arritmias) anti-inflamatorios (glicocorticoides) Redução da inflamação crônica • Reduzem a ativação de linfócitos Th2 e induzem sua apoptose • Reduzem a ativação de linfócitos B e a produção de IgE = menor sensibilização e desgranulação de mastócitos • Reduzem produção de interleucinas e ativação de eosinófilos (lesão epitelial) • Suprarregulam receptores beta-2 Efeitos adversos: candidíase orofaríngea, disfonia imunoterapias (anticorpos) Anti-IgE = omalizumabe = alternativa para usos exacerbados de glicocorticoides Anti-IL-5 = benralizumabe / mepolizumabe • Ligação no receptor de IL-5, impedindo sua ligação e ativação de eosinófilos • Ativação de células NK, induzindo a apoptose dos eosinófilos pela ADCC Efeitos colaterais: reações de hipersensibilidade tipo I, anafilaxia, aumento das infecções parasitárias (redução dos níveis de IgE) dpoc introducao Obstrução persistente das vias aéreas causada pelo enfisema e / ou pela bronquite crônica • Afeta as pequenas vias aéreas e o parênquima pulmonar • Limitação crônica do fluxo de ar que cursa com dispneia, tosse e aumento da produção de muco Principais fatores de risco: tabagismo, poluição ambiental, ocupacional UniversidadeNove de Julho TXXX @estounamed 4 Terapia farmacológica é feita com agonistas beta-2, anticolinérgicos, corticoides inalatórios e roflumilaste (inibidor da fosfodiesterase-4) • Roflumilaste atua aumentando o AMPc intracelular, reduzindo a liberação de mediadores inflamatórios e a expressão de marcadores de superfície e induzindo a apoptose (efeitos adversos = náuseas, êmese, diarreia, cefaleia, perda de peso, dor abdominal e distúrbios do sono) manejo da tosse Tosse = reflexo protetor que retira material estranho e secreções dos brônquios e bronquíolos Tratamento farmacológico deve ser feito apenas após o tratamento da causa subjacente e com o uso de antitussígenos ou expectorantes • Antitussígenos reduzem ou inibem a tosse e só podem ser usados em casos de tosse não produtiva e de curta duração, ausência de patologia crônica de base, interferência no sono, agravo da irritação brônquica, presença de risco e / ou para procedimentos específicos • Expectorantes podem ser mucolíticos (diminuem a viscosidade das secreções) ou fluidificantes
Compartilhar