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� ANÁLISE TEXTUAL PROFESSORA LANA REGO REVISÃO PARA AV1 AULA 1 – Língua, Linguagem e Variação linguística. Questão 1 Leia o diálogo a seguir. - Me empresta um lápis, Maria? - Ah, sim. O diálogo apresentado é um exemplo de linguagem: (a) não-verbal. (b) verbal. (c) científica. (d) técnica. Questão 2 Leia o texto abaixo. (...) Diário é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos. E com você, Di, eu vou me abrir completamente, tenho certeza que você vai ser meu grande amigo e que você vai me compreender sempre. Coisa difícil, pois raramente as pessoas compreendem os adolescentes. Nem pai nem mãe compreendem às vezes. Minha mãe então, nem se fala... E a incompreensão em pessoa. Bom, é verdade que eu também às vezes falo demais e minha mãe não é tão sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. O que eu diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela coisa de “não sai sem arrumar o quarto”, “já estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”... Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado dela, mas não dá não... (...) (PERISSÉ, Heloísa. O diário de Tati. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 5) A personagem “Tati” utiliza diferentes expressões na escrita de seu diário, como as sublinhadas nos fragmentos “Diário é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos” e “Aquela coisa de “não sai sem arrumar o quarto”, “já estudou?”. Essas duas expressões traduzem, respectivamente, termos próprios da: (a) idade de Tati e da idade adulta. (b) fala culta e da fala coloquial. (c) idade de Tati e da fala coloquial. (d) fala coloquial e da fala adulta. Questão 3 Analise a charge abaixo, tendo como base as variedades de uso da língua. Pode-se dizer que o personagem da charge: (a) utiliza a língua segundo seu padrão culto. (b) é, provavelmente, um indivíduo altamente escolarizado. (c) desconhece a norma culta da Língua Portuguesa. (d) apresenta conhecimento em relação às regras de concordância. AULA 2 - ADEQUAÇÃO LINGUÍSTICA, VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, TEXTO E HIPERTEXTO. Questão 4 Leia o texto abaixo. Se um falante produzir “Aquelas gurias são lindas.” e outro falante produzir “Aquelas minas são lindas.”, a utilização de “gurias” e “minas”, leva-nos a pensar em uma variação em relação: (a) ao sexo (masculino e feminino). (b) ao grau de escolarização. (c) à região geográfica. (d) à faixa etária. Questão 5 Leia o poema abaixo. Pronominais Oswald de Andrade Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da nação brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro (Andrade, Oswald de. Pau Brasil. São Paulo: Globo, 2003.) A partir da leitura do poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade, pode-se dizer que (a) a língua varia em função de diferentes fatores linguísticos e extralinguísticos. (b) a língua portuguesa é utilizada por todos os falantes da mesma maneira. (c) os falantes da língua portuguesa apresentam dificuldades de comunicação. (d) as regras prescritas nas gramáticas são seguidas por todos. Questão 6 Veja os exemplos abaixo: Menino o vi eu. Eu vi o menino. Analisando os exemplos apresentados, pode-se dizer que: (a) apenas o exemplo (2) pode ser considerado um texto, pois os elementos da língua estão ordenados e relacionados de forma a haver textualidade. (b) os dois exemplos ilustram contextos comuns na nossa Língua Portuguesa e apresentam textualidade. (c) não são textos, pois não comunicam uma mensagem que possa ser entendida pelo interlocutor (leitor ou ouvinte). (d) apenas o exemplo (1) pode ser considerado um texto, pois os elementos estão ordenados segundo a linguagem informal. AULA 3 – TEXTUALIDADE. COESÃO SEQUENCIAL. ARTICULAÇÕES SINTÁTICAS E SEMÂNTICAS. Questão 7 Leia o texto a seguir. Todo mundo precisa ler, TODAVIA os escritores devem ler. Sobretudo os livros certos. (Geraldo Galvão Ferraz, As lições de outros escritores. Disponível em http://www.revistalingua.uol.com.br) No parágrafo acima, o operador argumentativo TODAVIA apresenta: (a) uma conclusão. (b) um valor de oposição. (c) um esclarecimento. (d) uma soma de ideias. Questão 8 Leia o texto a seguir. Dias escuros, noites intermináveis, uma poderosa floração afundou seu navio. Batalhou pela Marta e a perdeu. POR ISSO, chora, suplica, se arrasta... Reconhecendo a cena, um quadro clássico de amor contrariado, que Tomas expressa dramaticamente. - Calma – pedimos a ele. – Tente permanecer boiando, economize energia e oxigênio, enquanto organizamos o seu salvamento. [...] (Alberto Goldin. Órfão de mãe e namorada. 10 de Maio de 09.p. 47). No parágrafo acima, o operador argumentativo POR ISSO introduz: (a) um exemplo. (b) uma consequência. (c) uma ordem. (d) um valor temporal. Questão 9 Ao ler um texto, é preciso estabelecer relações sintático-semânticas. Analise charge abaixo: Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://antoniofonseca.files.wordpress.com/2008/07/curto-e-grosso.jpg&imgrefurl=http://antoniofonseca.wordpress.com/2008/07/17/humor-23/&usg=__NNL2seaIZuaQeWkdjtoZkYc1his=&h=363&w=380&sz=108&hl=pt-br&start=0&sig2=z2M_JEnihbcxZZ6GgocQJw&zoom=1&tbnid=a4lvR2ypSsAjpM:&tbnh=157&tbnw=162&ei=PwhlTZK4KYa3tgeL6MmVBg&prev=/images%3Fq%3Dcurto%2Be%2Bgrosss%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1276%26bih%3D487%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1&itbs=1&iact=hc&vpx=132&vpy=107&dur=81&hovh=219&hovw=230&tx=162&ty=123&oei=PwhlTZK4KYa3tgeL6MmVBg&page=1&ndsp=11&ved=1t:429,r:0,s:0 Pode-se perceber, no exemplo, uma relação de: (a) oposição (b) conclusão (c) comparação (d) condição AULA 4 - TIPOS DE COERÊNCIA. FATORES DE COERÊNCIA. Questão 10 Leia a poesia “A pesca”, de Affonso Romano de Sant’Anna e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA: A Pesca Affonso Romano de Sant'Anna � o anil o anzol o azul o silêncio o tempo o peixe a agulha vertical mergulha a água a linha a espuma o tempo a âncora o peixe a boca o arranco o rasgão aberta a água aberta a chaga aberto o anzol aquelíneo ágilclaro estabanado o peixe a areia o sol � (Disponível em http://www.geocities.com/artuso.geo/42.htm) (a) O estabelecimento de um sentido global para o texto ficou prejudicado porque, no mesmo, não há coerência. (b) A presença de elos coesivos é fundamental para que se possa estabelecer o sentido de um texto. (c) Falta textualidade à poesia porque não conseguimos entendê-la. (d) Apesar da ausência de elementos coesivos, conseguimos estabelecer a coerência desse texto. Questão 11 Tendo como base as noções de coesão e coerência, pode-se dizer que a sequência “Ele é meu aluno de Língua Portuguesa, mas não faz aulas de Língua Portuguesa” é: (a) incoerente, pois o operador argumentativo MAS expressa uma relação de oposição que não faz sentido no texto. (b) coerente, pois conseguimos entender claramente as ideias que o autor quis transmitir. (c) incoerente, pois qualquer um é capaz de estabelecer um sentido para a mensagem transmitida. (d) coerente, pois a presença do operador argumentativo MAS já permite o estabelecimento do sentido do texto. Questão 12 Sabemos que a coerência está ligada à compreensão, à possibilidade de interpretação daquilo que se diz ou escreve. Tendo isso em mente, analise a charge a seguir: Disponível em http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/pomponeta.arteblog.com.br/images/gd/1284682282/Charge-Codigo-de-barras.jpg&imgrefurl=http://pomponeta.arteblog.com.br/358518/Charge-Codigo-de-barras/&usg=__G6EgxCHoy_8rdjSxZVe16xFhRmA=&h=326&w=377&sz=35&hl=pt-br&start=0&sig2=6BYj2qqH24paVwVL5Mfygg&zoom=1&tbnid=IKsJOoDSJnWONM:&tbnh=105&tbnw=122&ei=sBNlTYKWHoS5tge-9tyHBg&prev=/images%3Fq%3Dc%25C3%25B3digo%2Bde%2Bbarras%2Bcharge%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1276%26bih%3D485%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1&itbs=1&iact=hc&vpx=106&vpy=54&dur=11&hovh=209&hovw=241&tx=142&ty=119&oei=sBNlTYKWHoS5tge-9tyHBg&page=1&ndsp=24&ved=1t:429,r:0,s:0A graça na charge apresentada deve-se à falta de um dos fatores responsáveis pela coerência. Assinale-o: (a) intertextualidade (b) inferências (c) conhecimento de mundo (d) contextualização
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