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5° TUTORIAL- BASES BIOLÓGICAS 
 1- Explicar a anatomia do sistema 
digestório (à partir de faringe) 
 2- Explicar o desenvolvimento da 
placa cariogênica 
 3- Descrever a histopatologia da cárie 
 4- Explicar a desmineralização e 
remineralização do esmalte do dente e 
influência do fluoreto na solubilidade ácida 
do esmalte 
 
1° SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Dois grupos de órgãos compõem o sistema 
digestório: o canal alimentar e os órgãos 
digestórios acessórios. 
 CANAL ALIMENTAR: O canal alimentar 
é um tubo contínuo que se prolonga da boca 
ao ânus ao longo das cavidades torácica e 
abdominopélvica. Os órgãos do canal 
alimentar incluem a boca, a maior parte 
da faringe, o esôfago, o estômago, o 
intestino delgado e o intestino grosso. O 
comprimento do canal alimentar é de 
aproximadamente 5 a 7 m em uma pessoa 
viva em decorrência do tônus dos músculos 
da parede do canal alimentar). No cadáver, 
é mais longo (aproximadamente 7 a 9 m), 
por causa da perda do tônus muscular após 
a morte. 
 ORGÃOS DIGESTÓRIOS 
ACESSÓRIOS: incluem os dentes, a 
língua, as glândulas salivares, o fígado, a 
vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes 
ajudam na fragmentação física dos 
alimentos, e a língua auxilia na mastigação 
e na deglutição. Os outros órgãos 
digestórios acessórios, no entanto, nunca 
entram em contato direto com os alimentos. 
Eles produzem ou armazenam secreções 
que fluem para o canal alimentar por meio 
de ductos; As secreções ajudam na 
decomposição química dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PERITÔNIO: é a maior túnica serosa do 
corpo; Consiste em uma camada de 
epitélio escamoso simples (mesotélio) 
com uma camada de suporte subjacente 
de tecido conjuntivo areolar. O peritônio 
é dividido em peritônio parietal, que 
reveste a parede da cavidade abdominal, 
e peritônio visceral, que abrange alguns 
dos órgãos da cavidade e constitui sua 
túnica serosa. O espaço estreito contendo 
líquido seroso lubrificante que se 
encontra entre as partes parietal e 
visceral do peritônio é chamado cavidade 
peritoneal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARINGE 
 A faringe, ou garganta, é um tubo em forma 
de funil com aproximadamente 13 cm de 
comprimento que começa nos cóanos e se 
estende para o nível da cartilagem 
cricóidea, a cartilagem mais inferior da 
laringe. A faringe encontra-se 
discretamente posterior à cavidades 
nasal e oral, superior à laringe, e 
imediatamente anterior às vértebras 
cervicais. 
 É composta por músculo esquelético e 
revestida por túnica mucosa; é dividida em 
três partes: a parte nasal da faringe, a 
parte oral da faringe e a parte laríngea 
da faringe. A parte nasal da faringe atua 
apenas na respiração, mas as partes oral 
e laríngea da faringe têm funções 
digestórias e respiratórias. A comida 
engolida passa da boca para as partes 
oral e laríngea da faringe; as contrações 
musculares dessas áreas ajudam a 
impulsionar o alimento para o esôfago e, 
em seguida, para o estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESÔFAGO 
 é um tubo muscular colabável de 
aproximadamente 25 cm de 
comprimento que se encontra 
posteriormente à traqueia. O esôfago 
começa na extremidade inferior da parte 
laríngea da faringe, passa pelo aspecto 
inferior do pescoço, e entra no mediastino 
anteriormente à coluna vertebral. Em 
seguida, perfura o diafragma através de 
uma abertura chamada hiato esofágico e 
termina na parte superior do estômago. Às 
vezes, uma parte do estômago se projeta 
acima do diafragma através do hiato 
esofágico. Esta condição, chamada hérnia 
de hiato. 
 Em cada extremidade do esôfago, a 
túnica muscular se torna ligeiramente 
mais proeminente e forma dois 
esfíncteres – o esfíncter esofágico 
superior (EES), que consiste em músculo 
esquelético, e o esfíncter esofágico 
inferior (EEI), que consiste em músculo 
liso e está próximo do coração. O 
esfíncter esofágico superior controla a 
circulação de alimentos da faringe para o 
esôfago; o esfíncter esofágico inferior 
regula o movimento dos alimentos do 
esôfago para o estômago. 
 O esôfago secreta muco e transporta os 
alimentos para o estômago. Ele não 
produz enzimas digestórias nem realiza 
absorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEGLUTIÇÃO 
 Durante a fase faríngea (B) a língua sobe 
contra o palato, a parte nasal da faringe é 
fechada, a laringe sobe, a epiglote veda a 
laringe e o bolo alimentar é passado para o 
esôfago. Durante a fase esofágica (C), o 
alimento se move ao longo do esôfago até o 
estômago via peristaltismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÓMAGO 
 É um alargamento do canal alimentar em 
formato de J diretamente inferior ao 
diafragma no abdome. O estômago liga o 
esôfago ao duodeno, a primeira parte do 
intestino delgado. É a parte mais 
distensível do canal alimentar e pode 
acomodar uma grande quantidade de 
comida. 
 ANATOMIA: O estômago tem quatro 
regiões principais: a cárdia, o fundo 
gástrico, o corpo gástrico e a parte 
pilórica. A cárdia circunda a abertura do 
esôfago ao estômago. A porção 
arredondada superior e à esquerda da cárdia 
é o fundo gástrico. Inferior ao fundo 
gástrico está a grande parte central do 
estômago, o corpo gástrico. A parte 
pilórica pode ser dividida em três regiões. 
A primeira região, o antro pilórico, liga o 
corpo ao estômago. A segunda região, o 
canal pilórico, leva à terceira região, o 
piloro, que por sua vez se conecta ao 
duodeno. Quando o estômago está vazio, a 
túnica mucosa forma grandes rugas, as 
pregas gástricas, que podem ser vistas a 
olho nu. O piloro se comunica com o 
duodeno do intestino delgado por meio de 
um esfíncter de músculo liso chamado 
músculo esfíncter do piloro. A margem 
medial côncava do estômago é chamada 
curvatura menor; a margem lateral convexa 
é chamada curvatura maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 regiões: cárdia, fundo gástrico, corpo 
gástrico e a parte pilórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÂNCREAS 
 Do estômago, o quimo passa para o 
intestino delgado. Como a digestão química 
no intestino delgado depende da atividade 
do pâncreas, do fígado e da vesícula biliar, 
consideraremos em primeiro lugar as 
atividades destes órgãos digestórios 
acessórios e suas contribuições para a 
digestão no intestino delgado. 
 PÂNCREAS: uma glândula retroperitoneal 
que mede aproximadamente 12 a 15 cm de 
comprimento e 2,5 cm de espessura, 
encontrase posteriormente à curvatura 
maior do estômago. O pâncreas consiste em 
uma cabeça, um corpo e uma cauda e 
geralmente está ligado ao duodeno por dois 
ductos. A cabeça do pâncreas é a porção 
expandida do órgão, próxima da curva do 
duodeno; superiormente e à esquerda da 
cabeça estão o corpo do pâncreas central e 
a cauda do pâncreas afilada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os sucos pancreáticos são secretados pelas 
células exócrinas em pequenos ductos. 
 
FÍGADO E VESÍCULA BILIAR 
FÍGADO 
 O fígado é a glândula mais pesada do corpo, 
pesando aproximadamente 1,4 kg em um 
adulto médio. De todos os órgãos do corpo, 
é o segundo em tamanho, perdendo apenas 
para a pele. 
 O fígado encontra-se inferiormente ao 
diafragma e ocupa a maior parte do 
hipocôndrio direito e parte das regiões 
epigástricas da cavidade abdominopélvica. 
 O fígado é quase totalmente recoberto pelo 
peritônio visceral e é completamente 
coberto por uma camada de tecido 
conjuntivo denso irregular que se encontra 
profundamente ao peritônio. 
 É dividido em dois lobos principais – um 
lobo hepático direito grande e um lobo 
hepático esquerdo menor – pelo ligamento 
falciforme, uma prega do mesentério. 
 O fígado recebe sangue oxigenadoda 
artéria hepática e sangue venoso rico em 
nutrientes da veia porta do fígado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
 A vesícula biliar é um saco em forma de 
pera que está localizado em uma depressão 
da face posterior do fígado. Mede de 7 a 10 
cm de comprimento e normalmente pende 
da margem inferior anterior do fígado. 
 As partes da vesícula biliar incluem o 
amplo fundo da vesícula biliar, que se 
projeta inferiormente além da margem 
inferior do fígado; o corpo da vesícula 
biliar, a parte central; e o colo da vesícula 
biliar, a parte afunilada. O corpo e o colo se 
projetam superiormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO DELGADO 
 O intestino delgado é dividido em três 
regiões: duodeno, o jejuno e o íleo. A 
primeira é o duodeno, a região mais curta, 
que é retroperitoneal. Inicia-se no músculo 
esfíncter do piloro do estômago e tem a 
forma de um tubo em C. Estende-se por 
aproximadamente 25 cm até que se funde 
com o jejuno. Duodeno significa “12”; é 
assim chamado porque é quase tão longo 
quanto a largura de 12 dedos. O jejuno é a 
próxima parte e tem aproximadamente 1 m 
de comprimento e se estende até o íleo. 
Jejuno significa “vazio”, que é como ele é 
encontrado no momento da morte. A última 
e mais longa região do intestino delgado, o 
íleo, mede aproximadamente 2 m e junta-se 
ao intestino grosso em um esfíncter de 
músculo liso chamado óstio ileal. 
 FUNÇÕES DO INTESTINO DELGADO 
As segmentações misturam o quimo com os 
sucos digestórios e colocam a comida em 
contato com a túnica mucosa para a 
absorção; o peristaltismo impulsiona o 
quimo ao longo do intestino delgado. 
Completa a digestão de carboidratos, 
proteínas e lipídios; inicia e completa a 
digestão de ácidos nucleicos. Absorve 
aproximadamente 90%da água e dos 
nutrientes que passam pelo sistema 
digestório. 
 A maior parte da digestão e absorção de 
nutrientes ocorre em um tubo longo 
chamado intestino delgado. Por causa disto, 
sua estrutura é especialmente adaptada a 
estas funções. O seu comprimento 
isoladamente já fornece uma grande área de 
superfície para a digestão e a absorção, e a 
área é aumentada ainda por pregas 
circulares, vilosidades e microvilosidades. 
O intestino delgado começa no músculo 
esfíncter do piloro do estômago, serpenteia 
a parte central e inferior da cavidade 
abdominal e, por fim, se abre no intestino 
grosso. A média é de 2,5 cm de diâmetro; 
seu comprimento é de aproximadamente 3 
m na pessoa viva e de cerca de 6,5 m no 
cadáver, em razão da perda do tônus do 
músculo liso após a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
 O intestino grosso é a parte terminal do 
canal alimentar. As funções globais do 
intestino grosso são concluir a absorção, 
produzir determinadas vitaminas, formar 
fezes e expulsar as fezes do corpo. 
 O intestino grosso com aproximadamente 
1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro 
em seres humanos vivos e cadáveres, se 
estende do íleo ao ânus. Está ligado à 
parede posterior do abdome por seu 
mesocolo, que é uma camada dupla de 
peritônio. 
 Estruturalmente, as quatro principais 
regiões do intestino grosso são o ceco, o 
colo, o reto e o canal anal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A abertura do íleo para o intestino grosso é 
guardada por uma prega de túnica mucosa 
chamada óstio ileal, que possibilita que os 
materiais do intestino delgado passem para 
o intestino grosso. Pendurado inferiormente 
ao óstio ileal está o ceco, uma pequena 
bolsa de aproximadamente 6 cm de 
comprimento. Anexado ao ceco existe um 
tubo espiralado com aproximadamente 8 
cm de comprimento, chamado apêndice 
vermiforme. O mesentério do apêndice 
vermiforme, chamado mesoapêndice, 
insere o apêndice vermiforme na parte 
inferior do mesentério do íleo. A 
extremidade aberta do ceco se funde a um 
tubo longo chamado colo, que é dividido 
em ascendente, transverso, descendente e 
sigmoide. Tanto o colo ascendente quanto o 
descendente são retroperitoneais; o colo 
transverso e o sigmoide não o são. Fiel ao 
seu nome, o colo ascendente sobe pelo lado 
direito do abdome, alcança a face inferior 
do fígado e vira abruptamente para a 
esquerda de modo a formar a flexura direita 
do colo. O colo continua cruzando o 
abdome até o lado esquerdo como o colo 
transverso. Ele se curva sob a extremidade 
inferior do baço no lado esquerdo formando 
a flexura esquerda do colo, e desce até o 
nível da crista ilíaca como o colo 
descendente. O colo sigmoide começa perto 
da crista ilíaca esquerda, projeta-se 
medialmente em direção à linha média, e 
termina como o reto aproximadamente no 
nível da terceira vértebra sacral (S III).

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