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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
ADIN –Ação direta de inconstitucionalidade 
Lei infraconstitucional abaixo da CF. 
As normas devem encontrar fundamento na CF devem ser compatíveis. 
Norma inconstitucional é nula- imprestável- como se nunca houvesse existido. 
Controlar a constitucionalidade é: 
Proteger a CF contra leis ou atos normativos que nela não encontrem fundamento de validade 
que a contrariem. 
Lei inconstitucional causa insegurança jurídica. 
TEORIA DA INCONSTITUCIONALIDADE 
Inconstitucionalidade material > matéria > conteúdo da norma contraria a constituição 
federal. 
Inconstitucionalidade formal > Forma > procedimento que foi feito :> processo legislativo a 
lei não respeitou o processo legislativo constitucional previamente fixado para a realização 
determinada pela CF. 
Ato realizado de forma errada. 
OBS: Pode ser os dois, o efeito inconstitucional é o mesmo. 
Inconstitucionalidade POR AÇÃO: agir – atitude que fere a CF – ato que fere a CF formal ou 
material. Tem uma atitude e um ato que contraria a CF. 
Inconstitucionalidade por Omissão: deixa de fazer- falta de atitude fere a CF. 
Se não fizer o que a CF manda fazer , não houve ato, houve omissão do agente em cumprir o 
comando constitucional. 
Normas constitucionais de eficácia ilimitada. 
CF determina uma conduta se omitir fere a CF. 
Inconstitucionalidade originária: A norma nasce inconstitucional, dede quando ingressou no 
ordenamento já era incompatível com CF,em desconformidade. 
Inconstitucionalidade superveniente: superveniência: que vem depois da lei, quando nasceu 
era compatível, depois passou a não ser mais compatível com a CF. EX:emenda constitucional 
que mudam a CF. 
A inconstitucionalidade vem depois. 
Não se dá só com a alteração da CF. 
Se alterar a CF toda não inconstitucionalidade é recepção. 
Texto +interpretação= norma. 
Interpretação também gera inconstitucionalidade superveniente. 
Muda a interpretação muda a norma. 
Inconstitucionalidade total: é incompatível na sua integralidade , totalidade, contratia a CF. A 
norma inteira é nula. 
Regra: é nula como se nunca houvesse existido, tudo que produziu deve ser desfeito, efeitos 
retroativos. 
Inconstitucionalidade parcial: apenas uma parte da lei contraria a CF. Declara 
inconstitucionalidade as incompatíveis e as demais permanecem em vigor porque isso é 
compatível com CF. 
 
CF 05/10/1988 – Promulgada. 
EC- normas infraconstitucionais 
SÃO DOIS OS PRESSUPOSTOS PARA O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
 Supremacia Constitucional 
Porque as leis tem que respeitar a constituição, tem que controlar para que as leis não firam a 
CF. 
Se estivessem no mesmo patamar não teria. 
 Rigidez Constitucional 
Processo legislativo mais complexo que as leis ordinárias. 
Processo legislativo da EC é mais complexo. 
Se a constituição não for rígida não tem controle de constitucionalidade. 
 
Há então um duplo controle de constitucionalidade 
 Evitar ( preventivo) objetivo: evitar ou reparar a inconstitucionalidade. 
 Reparar ( repressivo da constitucionalidade) 
 
CONTROLE PREVENTIVO DA CONSTITUCIONALIDADE 
Objetivo: Evitar o ingresso de uma norma inconstitucional no ordenamento jurídico. 
Momento: Antes ou durante o processo legislativo, não tem lei ainda tem um projeto de lei, 
caso tenha uma inconstitucionalidade. 
Quem faz o controle? : Em regra o poder judiciário não pode se intrometer porque é típico do 
Poder (tem exceção) 
Poder legislativo e Poder executivo. 
Controle de natureza política: Não é um controle jurisdicional. 
Se for inconstitucional um deputado propõe mesmo assim, não houve o controle preventivo, 
se ele não propõe é controle preventivo. 
 
INICIATIVA 
Propõe o 
projeto 
DISCUSSÃO 
DEBATES 
DELIBERAÇÃO SANÇÃO ou 
VETO 
PROMULGAÇÃO PUBLICAÇÃO 
 
CCJ- Comissão de Constituição e Justiça. 
Tem que ter o Parecer da CCJ 
MOMENTOS RELEVANTES/IMPORTANTES / NÃO TERMINATIVOS 
1- Parecer da Comissão de Constituição e Justiça. 
Elabora um parecer e a CCJ dizer que é inconstitucional o projeto de lei , existe a tendência 
grande deste projeto ir para arquivo e acabou o processo. No mínimo trava o processo 
legislativo, mas não é terminativo. 
Para não ir para o arquivo se quiser que vá para o debate no plenário 1.1% um décimo dos 
membros da respectiva casa, o parecer estará derrubando e o projeto para não ir para arquivo 
tem que ter o recurso 1.1% se estiver na câmara e 1.1% se estiver no senado. 
2- Veto do Presidente da Republica. 
Ele pode sancionar ou se DELIBERAÇÃO ficar quieto a sanção é tacita. 
Quem tem legitimidade para fazer lei é legislativo. 
Se ele vetar tem que ser de forma expressa e motivada. 
MOTIVOS: 
-Contrariedade ao interesse publico: entende que não está de acordo dom o interesse da 
população – veto político. 
-Inconstitucionalidade: Veto jurídico, porque ele impõe esse veto com base na 
inconstitucionalidade, provavelmente vai para o arquivo- não é terminativa – também pode 
ser derrubado. 
CCJ 
O presidente tem 48 horas para enviar o veto com seus motivos para o congresso nacional que 
terá 30 dias para com maioria absoluta concordar ou derrubar o veto e se for derrubado o 
projeto de lei vai para promulgação e se ele é publicado vira lei e o controle preventivo não 
funcionou. 
O presidente é obrigado a fazer isso quando vetar – congresso não pode ficar quieto. 
 
HIPOTESES EM QUE O PODER JUDICIARIO PODE REALIZAR O CONTROLE PREVENTIVO. 
Art.60 §4º - Clausulas pétreas não podem ser alteradas só com uma nova CF. 
Não será objeto de deliberação a proposta de EC. Tendente a abolir essas clausulas. O voto 
pode deixar de ser obrigatório por exemplo, porque a obrigatoriedade não é clausula pétrea. 
Mandado de segurança, art. 5º, LXIX (69) CF- remédio rápido e as chances de ganhar é grande. 
Direito liquido e certo (já sabe o quanto) Se a existência do direito, prova pré constituída, 
prova imediatamente que tem direito, só cabe a prova documental, tudo que alegar tem que 
provar. 
Se não cabe mandado de segurança ex: se precisar de testemunha/pericia . 
Quando couber habeas corpus ou habeas datas não cabe mandado de segurança. 
Autoridade publica ou particular desde que exerça função publica, podem sofrer mandado de 
segurança. Ex: transporte, hospital particulares. 
Emenda Constitucional: falando que o voto não será mais secreto – fere clausula pátria, Pode 
ser discutida mas não deliberada. 
O ato de submeter a deliberação é o presidente da mesa. Os parlamentares podem interpretar 
um mandado de segurança. 
Quem julga é o supremo tribunal federal é um controle preventivo feito pelo poder judiciário, 
a única hipótese em que o controle preventivo é jurisdicional. 
DITADO: Caberá mandado de segurança contra o ato do presidente da casa legislativa que 
incidir em submeter a deliberação proposta de emenda constitucional que fere clausula 
pétrea, impetrado por parlamentar que tem o direito liquido e certo a não votar sobre tal 
proposta. 
CONTRATO REPRESSIVO DE CONSTITUCIONALIDADE 
-Diminuir os efeitos da inconstitucional ide ou resolver definitivamente. 
Remédios que amenizam e a norma continuam existindo. 
Remédios que acabam com a norma. 
Tem por objetivo diminuir (controle repressivo difuso) os efeitos da inconsticionalidade ou 
quem sabe até extirpa-la (controle concentrado da constitucionalidade) do ordenamento 
jurídico. 
CONTROLE REPRESSIVO 
Nomes: 
 CONTROLE REPRESSIVO 
 CONTROLE DIFUSO (Qualquer pessoa pode entrar e qualquer juiz pode declarar uma 
inconstitucionalidade de uma lei incidentalmente. É difundido por toda a sociedade e 
por todo o pode executivo.) 
 CONTROLE VIA DE EXCEÇÃO (a regra é cumprir a lei mas vai valer para as partes do 
processo e essa pessoa não tem que cumprir a lei, fica excetuado ao cumprimento da 
lei.) 
 CONTROLE VIA DE DEFESA (o objetivo é se defender da inconstitucionalidade) 
 CONTROLE CONCRETO (porque não se pode falar dessecontrole se não houver caso 
concreto, depende da existência) 
Características: 
1- Qualquer pessoa interessada pode ingressar com o controle difuso. (interesse de 
agir) 
A pessoa não procurou porque a norma é inconstitucional e sim porque ele não quer pagar 
um imposto por exemplo. 
2- Existência de um caso concreto 
É a principal – pedido final e para resolver um caso concreto. 
3- A declaração de inconstitucionalidade é incidental “incidenter tantum” 
Não é um pedido final é um meio para o caso concreto – “é o bem da vida”. 
Qualquer meio processual pode ser usado no procedimento difuso. 
4- Qualquer meio processual poderá ser utilizada. 
Protocolar no fórum competente. 
5- O fórum regular do processo é o fórum. 
6- Efeitos : 
 Inter partes : entre as partes 
 Ex tunc: retroativo. 
Essa decisão é só para ele como se nunca tivesse pagado o imposto. 
 
EXEMPLO: Se a 1ª vara declara inconstitucional e a outra vara em outro caso constitucional, se 
a pessoa perde ela pode fazer o recurso de apelação para o tribunal. 
Desembargadores; 
Órgãos fracionários 
Turma Federal 
Câmara Estadual 
No mínimo 3 dos 5 participam do julgamento. 
Vai para o relator que faz o relatório e o voto, para o revisor que recebe para dar o voto dele e 
para o julgador que se manifesta. 
Pedido incidental essa situação muda. 
ART. 97 CF 
Quorum para ter uma decisão única no tribunal: maioria absoluta dos membros 
 Clausulas de reserva de plenário, não pode ser no órgão fracionário – deve ser submentido ao 
plenário que é todos os membros. 
Se o plenário decide por maioria absoluta que a norma é inconstitucional se tiver maioria 
simples é constitucional. 
O processo está a ultima instancia do recurso natural do duplo grau de jurisdição. 
Clausula de reserva do plenário, não existe 3º instancia e nem 4ª é duplo o grau de jurisdição, 
a 2ª instância é a ultima, os demais tribunais existentes não são para qualquer coisa. 
Se uma turma julga o é o tribunal que tem essa opinião não há mais anomalia de uma parte 
dizer que é constitucional e outra que não é. 
A característica mais importante no controle difuso é resolver um caso concreto é incidental 
é um meio para chegar ao fim. 
 
EXCEÇÕES ONDE NÃO TEM A CLAUSULA DE RESERVA DO PLENÁRIO 
1) Se o próprio tribunal em que o recurso se encontra já julgou pelo plenário causa 
similar. 
Sempre segundo a opinião do plenário, se reuniu o plenário uma vez não há mais 
necessidade de aplicar a regra geral. 
Se o plenário acabou de julgar um recurso e chega outro igual não é necessário julgar 
novamente. 
2) Se o Supremo Tribunal Federal já julgou causa similar. 
Entende que não precisa usar o art.97, mesmo se os outros tribunais não julgaram, se ele 
já julgou. (descumpre a CF) sempre segundo a opinião do supremo. ( sem a reunião de 
plenário anterior) 
Efeito inter partes – controle difuso. 
Se o Supremo quisesse ele faria uma sumula vinculante, porque ele tem instrumento para 
isso, mas ele prefere descumprir a CF. 
 
A regra do art. 97 diz que é por maioria absoluta do plenário. 
 
Se perdeu na apelação, a CF em seu art. 102 diz que o STF é o guardião da CF, faz um 
recurso extraordinário. 
CUIDADO: Recurso extraordinário é instrumento do controle difuso, a decisão continua 
incidental, entre as partes, resolver o caso concreto, nesse caso se o STF julga isso não 
vai mudar. 
O professor pode falar que o STF julgou e passou a ser para todos, mentira neste caso se 
tratando de controle difuso é apenas entre as partes. 
A lógica seria o recurso de apelação ir para o STJ- mas a aliena D do art. 103 CF diz o 
contrario. Em 2004 a EC. 45 tirou do STJ e trouxe para o STF. ( mesmo não tendo lógica 
jurídica) 
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE – art.102 CF. 
1º Causa ter sido julgada em única ou em ultima instancia. 
2º Que a situação se enquadre em uma das alienas do art. 103,III da CF. 
3º Pré-questionamento da matéria constitucional ( de forma analítica) 
(Questionar antes de propor o recurso extraordinário) 
Processo de admissibilidade 
Se não pré-questionou não faz o recurso porque soará como desespero. 
Se falar que é inconstitucional tem que explicar o porquê, de forma analítica, demonstrar 
que houve a inconstitucionalidade. 
4º Repercussão geral das questões constitucionais envolvidas no caso. 
(Inserida pela EC 45 de 2004) ART. 102, III,§3º DA CF. que trata sobre isso. 
Só pode aplicar nos termos da lei – CPC- art. 1029. 
O próprio constituinte já disse que terá a analise de admissibilidade. 
2/3 Se tiver menos vai subir o quorum. 
Art. 1035 cpc- Conta a repercussão geral, §1º 
Diz o que é. 
Não cabe recurso. 
Repercussão geral: Interesse objetivo: sujeito – num primeiro momento interessa para as 
partes , se o direito que ela está alegando ultrapassa os interesses dela, subjetivos da 
causa. 
Versa sobre questões relevantes: social, político, econômico, jurídico. Não precisa ser os 4 
basta um. 
Obrigatoriamente tem que ter uma preliminar – um capitulo falando sobre a repercussão 
se não o STF não irá aceitar o recurso. 
CAI NA PROVA: 
Se o supremo disser que a norma é inconstitucional no controle preventivo os efeitos 
continuam “inter partes” 
O recurso extraordinário é instrumento do controle difuso. 
Se o STF decidir reiteradas vezes ele pode fazer uma sumula vinculante, mas a decisão 
ainda continua inter partes, cada interessado deverá buscar a justiça, mas já se sabe qual 
será a decisão. 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: É O STF que julga a constitucionalidade. 
 
 “INTER PARES” 
EFEITOS: 
 “EX TUNC” eficácia temporal 
-ART. 52 CF, X- Senado Federal (resolução- ato normativo) 
O STF pode pegar a decisão e mandar para o SENADO Federal 
É competência privativa de suspender em todo ou em parte os efeitos da norma. 
O Senado fará uma resolução, não pode tornar a norma inconstitucional quem faz isso é o 
STF, mas a resolução faz a norma perder o efeito. 
Neste caso se houver a resolução ela valerá para todos- EFEITO “erga ommes” 
não é uma declaração de inconstitucionalidade é uma resolução. 
Ele não declara a inconstitucionalidade, ele suspende os efeitos da lei. 
 E terá EFEITO “ ex nunc” 
Vale a partir de quando for feita a resolução, é da edição para frente. 
A maior parte da doutrina entende que é facultado ao Senado, ele faz se quiser. 
Abstrativização do controle difuso de constitucionalidade: (entendimento 
minoritário) 
 
GILMAR FERREIRA MENDES- Entende que se o STF comunicar o senado ele é 
obrigado a fazer a resolução , abstrativiza o que era difuso. 
 
Aquele caso concreto vira abstrato, transforma o controle difuso em controle 
concentrado. 
 
 
CONTROLE CONCENTRADO DA CONSTITUCIONALIDADE 
Assim como o difuso também tem outros nomes: 
 CONTROLE CONCENTRADO. 
 CONTROLE VIA DIRETA. 
 CONTROLE VIA DE AÇÃO. 
 CONTROLE ABSTRATO. 
OBJETIVO: Retirar a inconstitucionalidade do ordenamento jurídico – resolver 
definitivamente a questão. 
CARACTERISTICAS: 
1) Será exercido em face da lei em tese. (Não tem caso concreto) 
Aqui não tem réu, nessa ação direta de constitucionalidade não tem litisconsórcio ou 
assistência. 
A ação é proposta contra a lei em tese. 
2) A declaração de inconstitucionalidade será o pedido final do processo 
Enquanto no controle difuso é incidente aqui é o objetivo final da ação. 
3) Existência de um rol taxativo de legitimados 
Enquanto no difuso é qualquer interessado, aqui os legitimados são específicos, art. 103 cf, 
só quem está na lista, são 10. 
4) Meios processuais específicos – Ações próprias. 
Enquanto no processo difuso é qualquer meio, aqui existem 3 ações especificas. 
Os meios processuais são específicos. 
ADIN / ADI Famosa- tradicional- AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
ADECON/ ADC AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 
ADPF ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 
 
DICA PARA PROVA: Nunca chame peloapelido, tem que mostrar que você sabe o que 
significa primeiro, escreve uma vez e depois pode abreviar. 
Cuidado ele pode trocar as palavras DIRETA POR DECLARATORIA POR EXEMPLO e não é a 
mesma coisa. 
5) Foro específico. 
É de competência originária do Supremo Tribunal Federal- STF. 
6) Efeitos: 
ERGA OMINES ( para todos sempre) 
Vinculantes ( a partir do momento que o STF decidir tem que ser sempre seguido por 
todos os órgãos do poder judiciário e toda a administração publica, são obrigados. 
 
Ou vai tirar a norma do ordenamento ADIN 
Ou vai dizer que a norma é constitucional ADECON 
Ambos de forma definitiva e para todos. 
 
Ex tunc- efeitos retroativos (regra) 
Os efeitos sempre serão erga omines e serão ex tunc em regra. 
O STF tem autorização legal para modular o efeito. 
 
HISTÓRICO DO CONTROLE CONCENTRADO 
CF – 1967 (EC 1/ 69 ) Regime militar 
 
ADIN – só havia essa ação 
Regras de procedimento: Regulamento Interno Do STF 
Legitimado: Procurador Geral da Republica (apenas ele podia propor a ADIN) 
 
(Procurador era cargo demissível “ad nutum” (nomeia e destitui quando 
quiser)– não tinha força, era cargo de confiança do presidente da republica. 
Então não podia proporá a ADIN nos casos em que houvesse interesse publico. 
) 
 
Era antidemocrático e frágil. 
 
CF- 1988 (mudanças) 
 
Havia duas ações de controle concentrado, mas apenas uma instrumentada. 
ADIN ( improcedente – quer dizer que a norma é constitucional, Procedente 
quer dizer que a norma é inconstitucional.) 
Regras de procedimento: Regimento interno do STF 
ADPF 
Regras de procedimento: Na forma da lei, enquanto não surgiu a lei teve que esperar. 
 
Legitimados: São 10. 
 Democratizou o controle concentrado da constitucionalidade. 
Hoje o cargo de procurador geral da republica não é demissível “ ad nutum”. A partir 
da nomeação pelo presidente ele tem mandato de 2 anos. 
 
EC 3/93 
ADECON – foi criada mas não trouxe o processo. 
Procedimento: regimento interno do STF, o STF entendeu que poderia usar por 
analogia as regras da ADIN. 
Improcedente – quer dizer que a norma é inconstitucional 
Procedente quer dizer que a norma é constitucional. 
 
Efeito: vinculante ( eficácia) 
Hoje não pode entrar com ADIN contra essa EC porque já foi decidido que ela é 
constitucional. 
 
Se já foi decidida a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade uma vez no controle 
concentrado não há de se falar em discutir novamente porque é definitivo. 
 
LEI 9868/99 e LEI 9882- Regulamentação dos procedimentos do 
controle concentrado 
 
ADIN E ADECON ( LEI 9868/99) 
Procedimento : não mais o Regimento interno do STF e sim o da lei 9868/99 
 
ADPF ( LEI 9882/99) A lei não define o que é preceito fundamental , quem diz o 
que ou deixa de ser é o STF. Só cabe a ADPF se não houver outro meio de 
resolver. 
 
Eficácia vinculante para as três ações. 
 
(Se por lei ordinária eu posso dizer que a sumula te efeito vinculante, EC 
também pode. Observação do controle difuso) 
 
EC 45/2004 
 
Legitimados são iguais para ADIN E ADECON. 
Antes não eram os mesmos. 
A lei prevê que o mesmo da ADIN é o da ADPF , então todos tem os mesmos 
legitimados. 
 
Alterou o objeto da ADIN Interventiva. 
ADIN interventiva antes só princípios sensíveis. 
Hoje para princípios sensíveis e descumprimento de lei federal.

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