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Anotações - Órteses

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O que é uma órtese? 
Palavra derivada do Grego  Orthosis 
Orthos: reto/ direto/ correção + Sis: Ação 
 Portando, define-se como um dispositivo 
terapêutico aplicado externamente ao segmento 
corpóreo com objetivo de melhorar mobilidade e 
função. 
Dispositivo exoesquelético aplicado a 
qualquer parte do corpo, com intuito de auxiliar na 
cura, melhora da função, evitar deformidades, 
proteger contra lesões e estabilizar ou imobilizar 
uma parte do corpo. Podendo ser usada 
isoladamente ou abrangendo mais estruturas do 
corpo. 
Termo americano de órtese 
“SPLINT” – aparato rígido ou flexível, utilizado 
para prevenir o movimento de uma articulação ou 
fixar partes deslocadas ou moveis. “suportar com 
tala” 
Adaptação – ato ou efeito de adaptar-se, tornar-se 
apto, combinar, encaixar, ajustar (uma coisa a 
outra). Ou seja, ajustamento do organismo, 
particularmente do homem, as condições do meio 
ambiente. Uso de utensílios, objeto, peça etc. Para 
um fim diverso. 
Quando usar uma órtese? 
 - Prevenção de contraturas e deformidades 
 - Alinhamento biomecânico 
 - Amplitude de movimento 
 - Proteção de músculos fracos 
 - Controle de desvios relacionados a 
alteração de tônus muscular. 
 - Possibilitar a postura ortostática 
Materiais utilizados para confecção 
de órteses 
- Termoplásticos de baixa temperatura (bastante 
utilizado em MMSS por ser de fácil modelagem e 
possibilidade de ser associado a outros materiais) 
- Neopreme, termoplásticos de alta temperatura, 
gesso, acrílico ou outro tipo de plástico. E também 
híbridos quando se utiliza mais de um material 
para a confecção. 
 É importante que o TO tenha criatividade 
para se adaptar aos tipos de material disponível 
para confecção de órtese, essa capacidade permite 
adaptar-se as exigências do ser humano. 
Escolha dos materiais 
Varia de acordo com o tempo de utilização; peso 
dos materiais; a durabilidade; condições 
financeiras dos pacientes; reação alérgica; local de 
moradia e o tipo de atividade. 
Tempo de utilização 
Órteses temporárias: poucos dias ou semanas. 
Ex.: processos inflamatórios agudos, pós-
operatório. 
Órteses definitivas: sequelas neurológicas, AVE, 
PC. Assim devem ser mais resistentes e leves, 
perfeitamente adaptadas ao paciente mediante 
confecção sob medida. 
Classificação das órteses quanto à 
confecção 
Órteses pré-fabricadas: são órteses fabricadas 
em serie (geralmente em material termoplástico 
alta temperatura ou tecido) – para 
comercializarem – podem não ter boa adequação 
para alguns pacientes. 
 
Órteses modeladas: são órteses confeccionadas 
sobe medida para o paciente, diretamente com o 
membro que irá utilizar. (usam como material 
termoplástico de baixa temperatura e gesso) – por 
serem feitas sob medida atendem as necessidades 
do paciente. 
“ IMPORTANTE – as mãos são como pessoas, 
simplesmente não são encontradas em três 
tamanhos”. 
Classificação das órteses quanto sua 
função 
Órtese estática ou passiva: tem a função de 1) 
imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais 
articulações; 2) Posicionar e manter o alinhamento 
correto. 3) Estabilizar e/ou posicionar uma 
articulação; 4) Prevenir o aparecimento de 
deformidades. 
Órteses dinâmicas ou ativas: tem por função 1) 
Neutralizar a progressão de forças deformantes em 
decorrência de desequilíbrio muscular; 2) 
Possibilitar a manutenção da força da 
musculatura; 3) Auxiliar nos movimentos, ganho 
de amplitude e favorecer a função. Pode ser 
associada a outros componentes como bandas 
elásticas, molas etc. 
Prescrição de uma órtese 
Para a prescrição da órteses: 
- Deve se ter as informações do paciente (nome, 
data de nascimento e diagnóstico). 
- Descrição com detalhes do tipo de órtese 
solicitada (ex. se a órtese é uni ou bilateral, se é 
membro superior ou inferior e suas 
particularidades) 
- Data da prescrição, assinatura e carimbo do 
profissional solicitante. 
O T.O tem autonomia para indicar órteses de 
MMSS. Para a correta indicação de uma órtese 
deve haver um conhecimento do terapeuta em 
anatomia, cinesiologia e biomecânica e ser 
realizada uma criteriosa avaliação. 
Quanto mais precoce for a prescrição, melhor sua 
eficácia como coadjuvante na terapia. 
Responsabilidade do T.O quanto à 
confecção de órteses 
1°Responsabilidade: ter o conhecimento, pelo 
menos básico, em anatomia funcional 
especialmente as órteses de punho e mão. 
2° Responsabilidade: conhecimento dos diversos 
materiais termoplásticos de baixa temperatura 
(tanto suas características em seu estado natural 
como quando aquecidos). 
3° Responsabilidade: confecção de uma órtese 
que além de atender as necessidades do paciente, 
seja leve, de boa cosmese (estética) e de fácil 
colocação e retirada tanto para o paciente quanto 
para cuidador (se houver). 
4° Responsabilidade: Atentar-se na hora de 
confecção se todos os materiais necessários estão 
disponíveis, e durante a confecção posicionar a si 
próprio e o paciente na melhor postura possível. 
Após a confecção orientar o paciente e a família 
quanto à manutenção (higiene diária utilizando 
agua fria e sabão neutro). 
Conservação – não manter perto de fontes de 
calor (como exemplo dentro de veículos deixados 
ao sol). 
Forma correta de colocação e retirada, tempo e 
período de uso. 
5° Responsabilidade: É a de contra-indicar 
órteses que não tragam beneficio ao paciente. Ex. 
um órtese de posicionamento, não trará beneficio 
para a correção de deformidades irredutíveis. 
Quais pacientes pode ser 
beneficiados? 
Todo o paciente que apresente algum tipo de 
disfunção em membros superiores (pode ser 
considerado um provável usuário) 
Somente após a avaliação funcional acurada, 
poderá ser recomendada alguma órtese. 
Principais casos de indicação: lesão SNC – 
paralisia cerebral, AVE, TCE, lesão medular. Ou 
por má formação congênita. Incluem pacientes 
pediátricos e adultos. 
Anatomia da Mão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órteses para MMSS 
Funções primárias: 
 Apoio (aumentam a força motora residual 
ou substituem o movimento articular e a 
estabilização por ausência de funções 
anatômicas). 
 Estabilização do membro 
 Protetora ou corretiva – tratam a patologia 
ou deformidade, prevenção. (protegem 
contra o desenvolvimento de contratura 
(ex queimaduras, reduzem mov. doloroso, 
túnel do carpo, síndrome de Quervain)). 
Tipos 
 Mão e punho e só mão – apoio, 
substituição (auxiliam alguma função da 
mão – AVDs, preensão palmar) e 
corretiva. 
 Antebraço - proteção e correção, apoio e 
substituição. 
 Órtese ombro – proteção (ex. tipoia), 
apoio, corretivas. 
 Antebraço e cotovelo 
 Ombro 
Nomeclatura das órteses 
 De acordo com a parte do corpo acometida 
e o nome da estrutura em inglês. 
 Assim, usa-se a inicial em inglês das 
articulações ou segmentos corporais envolvidos 
no sentido cranio-caudal e a letra ”O” (orthose) no 
final. 
 
WHO – punho e mãos 
EWHO – cotovelo, punho mão 
SEO – ombro e cotovelo 
SEWHO – ombro cotovelo, punho e mão. 
Órtese para MMII 
 
AFO – tornozelo e pé – órtese suropodálicas ou 
tutor curto. 
KAFO – joelho, tornozelo e pé - órtese 
cruropodálicas ou tutor longo. 
HKAFO – quadril, joelho tornozelo e pé – órtese 
pelvipodálicas. 
 
 
Tipos 
 Órteses plantares - Indicada para melhoras 
na marcha. Ex. palmilhas e sapatos ortopédicos. 
 
 SMO (suprameolar) - indicadas para 
pacientes hipotônicos, com desvio de 
inversão ou eversão do pé. 
 
 
Órteses curtas (AFOs) 
AFO – indicada a pacientes com sequelas 
neurológicas de origem central ou periférica 
espásticas e flácidas. 
 AFO dinâmica (pacientes com lesões 
periféricas ou paralisias flácidas (sequela 
de “pé caído”)). 
 
 AFO semirrígida – indicada a pacientes 
com lesões periféricas com grandes 
desvios rotacionais e lesões centrais com 
espasticidade leve ou moderada com o pé 
em equino.Permite alguns graus de 
movimento em dorsiflexão. 
 
 AFO articulada – é indicada a pacientes 
deambuladores que apresentam 
movimentos passivos de dorsiflexão, seja 
em sequelas espásticas ou flácidas. 
 
 AFO rígida – Não permite movimentação 
do tornozelo, indicada a pacientes com 
espasticidade grave e deformidades já 
instaladas em equino ou equino varo. 
 
 
 
 AFO de reação ao solo – tem por objetivo 
a extensão do joelho durante a fase de 
apoio na marcha. Indicada a pacientes com 
fraqueza dos musculo sóleo e 
gastrocnêmio. 
 
 
 AFO com estimulação elétrica – indicada 
a pacientes com lesões do tipo flácidas ou 
com discreta hipertonia. 
Ativo do músculo por eletrodos – para 
controle durante a marcha. 
 
Órteses longas (KAFO) 
 Órteses que abrangem a área do joelho, 
tornozelo e pé, e no caso das órteses HKAFO o 
quadril também. 
 É indicada nos casos de hemiplegia ou 
paraplegia com controle pélvico e total ou parcial 
controle sobre as articulações do joelho e 
tornozelo. 
 Órtese extensora de joelho – Indicada para 
paralisia do aparelho extensor e para 
manutenção do joelho em extensão para: treino 
de bipedestação, descarga de peso e posição 
ortostática. 
 
 Órtese mecânica convencional 
Indicada a pacientes hemiplégicos ou 
paraplégicos com controle pélvico. Que 
apresenta controle de quadril. 
 
Órteses HKAFO 
Órtese para joelho, tornozelo, pé e quadril. 
Tutores longos com cinto pélvico ou órtese 
inguinopodálicas. Utilizadas quando não há 
controle de quadril. 
 
Indicada para pacientes sem controle das 
articulações do quadril, joelho e do tornozelo. Uso 
do cinto pélvico para dar estabilidade e manter a 
posição ortostática. 
 
 
 
 
Órteses de reciprocação (RGOs) 
Indicada a pacientes com lesão medular que não 
apresentam controle sobre os MMII, pelve e 
tronco. 
E tem por objetivo permitir que o paciente realize 
a marcha de 4 apoios com menor gasto de energia. 
 
Referências 
EARLY, M. B., PEDRETTI, L. W. Terapia 
ocupacional: capacidades praticas para as disfunções 
físicas. 5° edição, Editora Roca ltda, 2005. 
Tecnologia assistiva. SEDH, Brasília, 2009.

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