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Processo de Parto e Contrações Uterinas

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Parto – GT 07
-É o processo pelo qual o bebe nasce 
-No final da gravidez o útero fica mais excitável e acontece as contrações rítmicas que ficam tão fortes que expelem o bebe 
Trabalho de parto: caracterizado por uma complexa interação de fatores autócrinos, endócrinos e parácrinos e moléculas sinalizadoras intrauterinas
Os Fatores hormonais que Aumentam a Contratilidade Uterina
-A progesterona inibe a contratilidade, ajudando a evitar a expulsão do feto, enquanto o estrogênio aumenta o grau de contratilidade 
-A partir do sétimo mês, a secreção de estrogênio continua a aumentar, enquanto a de progesterona permanece constante ou até mesmo diminui um pouco
-A ocitocina secretada pela neuro-hipofise cuasa contrações uterinas, mas sua atividade é inibida pela ocitocinase placentária
Os Efeitos de Hormônios Fetais no Útero
· O feto secreta ocitocina (oq teria papel na excitação uterina) e cortisol (possível estimulante uterino)
· As membranas fetais liberam prostaglandinas no parto aumentando as contrações
Os Fatores Mecânicos que Aumentam a Contratilidade Uterina
· A distensão dos órgãos aumenta a contração, mas os movimentos fetais provoca a contração dos músculos lisos 
· A distensão ou irritação do colo uterino provoca contrações uterinas
Início do trabalho de parto 
Contrações de Braxton-> contrações rítmicas fracas e lentas que ocorrem durante a gravidez
Contrações do trabalho de parto -> contrações fortes na parturição final 
Contrações de pós parto -> queda progressiva do ritmo com forte intensidade. Mais intensa no fundo do útero em relação ao corpo e segmento = tríplice gradiente descendente. Há dois focos desencadeadores (autônomos) próximo as tubas, que funcionam de forma alternada
Teoria do feedback positivo 
-A distensão do colo uterino pela cabeça do feto provoca forte reflexo no aumento da contratilidade do corpo uterino. Isso empurra o bebê para frente, o que distende mais o colo e desencadeia mais feedback positivo ao corpo uterino, o processo se repete até o bebê ser expelido
-Isso explica as contrações pq quando a a força de contração uterina ultrapassa um valor, cada contração leva a contrações subsequentes que vao ficando mais forte ate atingir um efeito máximo 
-A distensão cervical também faz com que a hipófise secrete ocitocina, que é outro meio de aumentar a contratilidade uterina
-Para ter feedback positivo cada novo ciclo devido ao processo de feedback positivo deve ser mais forte que o precedente
CONTRAÇÕES MUSCULARES DURANTE O TRABALHO DE PARTO 
-Quando as contrações estão fortes no trabalho de parto sinais de dor originam do útero e do canal de parto, provocando reflexos neurogênicos na medula espinal para os musc abdominais, causando contração desses músculos 
Mecanismo de parto 
-As contrações no trabalho de parto começam no topo do fundo uterino com grande intensidade e vai pra baixo por todo o corpo, com menos intensidade no colo 
-No inicio as contrações ocorrem a cada 30 min e depois passa a ser uma vez a cada 1 a 3 min 
-Na maioria dos casos a cabeça é o primeiro a sair, abrindo caminho
1º estagio do trabalho de parto: período de dilatação cervical progressiva que dura ate a abertura cervical estar tao grande quanto a cabeça do feto. Tem duração de 8 a 24 horas, na primeira gestação, mas muitas vezes apenas alguns minutos depois de várias gestações
2º estagio do trabalho de parto: com o colo dilatado, as membranas fetais rompem o liquido vaza e a cabeça do feto se move para o canal de parto fazendo força pelo caminho ate a expulsão final. Pode durar tão pouco quanto 1 minuto, depois de várias gestações, até 30 minutos ou mais, na primeira gestação
Separação e expulsão da placenta+
-10 a 45min dps do nascimento o útero fica contraindo diminuindo cada vez mais de tamanho causando efeito de cisalhamento entre as paredes uterinas e placentárias, separando a placenta do seu local de implantação, abrindo os sinusoides placentários causando sangramento 
· A contração do útero depois da expulsão do bebe contrai os vasos que provia sangue a placenta
· Prostaglandinas vasoconstritoras formadas no local de separação placentária causam espasmo nos vasos sanguíneos 
Dores no trabalho de parto 
-A cada contração a mae sente dor 
-A cólica no inicio do trabalho de parto, se deve a hipóxia do musc uterino devido a compressão dos vasos sanguíneos no útero, mas essa dor não e sentida quando os nervos hipogástricos sensoriais viscerais que carregam as fibras sensoriais viscerais que saem do útero forem seccionados
-No 2º estagio do trabalho de parto, quando o feto esta sendo expelido através do canal de parto, a distensão cervical, perineal e distensão ou ruptura de estruturas do próprio canal vaginal causam uma dor muito forte, conduzida a medula espinal e ao cérebro da mãe por nervos somáticos 
Involução do útero depois do parto 
-O útero involui durante as 4 e 5 sem depois do parto, ficando com peso menor que a metade do pedo após o parto, e com a amamentação ele fica pequeno igual antes da gravidez 
-Esse efeito da lactação resulta da supressão da secreção de gonadotropina hipofisária e dos hormônios ovarianos durante os primeiros meses de lactação, conforme discutiremos adiante. Durante a involução inicial do útero, o local placentário na superfície endometrial sofre autólise, causando uma excreção vaginal conhecida como “lóquia”, que primeiro é de natureza sanguinolenta e depois serosa, mantendo-se por cerca de 10 dias, no total. Depois desse tempo, a superfície endometrial é reepitalizada e pronta mais uma vez para a vida sexual normal não gravídica

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