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SEMIOLOGIA-ESTÉTICA

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2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA ESTÉTICA. .............................................. 5 
3 PELE ........................................................................................................... 6 
3.1 Embriologia da pele .............................................................................. 9 
3.2 Funções da pele ................................................................................. 10 
3.3 Outra função da pele: proteção contra radiações ultravioletas ........... 11 
3.4 Outra função da pele: termoregulação ............................................... 12 
3.5 Outra função da pele: secreção ......................................................... 13 
4 CAMADAS DA PELE ................................................................................ 15 
4.1 Epiderme ............................................................................................ 15 
4.2 Camadas da Epiderme ....................................................................... 16 
5 DERME ..................................................................................................... 24 
5.1 Camadas da derme ............................................................................ 25 
5.2 Estrutura da derme ............................................................................. 27 
6 HIPODERME ............................................................................................ 29 
7 ANEXOS CUTÂNEOS .............................................................................. 30 
7.1 Estruturas dos anexos cutâneos ........................................................ 31 
7.2 Aparelho pilossebáceo ....................................................................... 34 
7.3 Pelos .................................................................................................. 37 
7.4 Folículo piloso .................................................................................... 38 
7.5 Unhas ................................................................................................. 43 
8 INERVAÇÃO ............................................................................................. 45 
9 VASOS SANGUÍNEOS ............................................................................. 47 
10 VASOS LINFÁTICOS ............................................................................ 48 
11 MÚSCULOS DA PELE .......................................................................... 49 
 
3 
 
12 SEMIOLOGIA CUTÂNEA ...................................................................... 50 
12.1 Anamnese ....................................................................................... 50 
12.2 Fototipos de pele: ............................................................................ 52 
12.3 Tipos de pele ................................................................................... 52 
12.4 Fotoenvelhecimento ........................................................................ 58 
12.5 Graus de fotoenvelhecimento ......................................................... 60 
13 PROCEDIMENTOS MINIMAMENTE INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS 61 
14 CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO DE BIOMÉDICO ....................... 62 
14.1 Algumas considerações em relação a Biomedicina Estética .......... 64 
14.2 Algumas considerações em relação a Divulgação e Propaganda da 
Atividade Biomédica .............................................................................................. 65 
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 66 
16 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA .................................................................. 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA ESTÉTICA. 
 
Fonte: ibeco.com.br 
 
Desde a antiguidade até os dias atuais, observa-se grande preocupação com 
a beleza e a estética. Todas as bibliografias consultadas mostram que o conceito de 
beleza e “estética” é definida como estudo racional do belo. A partir deste conceito, e 
com a evolução dos tratamentos estéticos, cresceu a demanda de tratamentos 
específicos para o corpo ou para face. 
A medicina e a tecnologia proporcionam um aumento de longevidade, porém 
após uma determinada idade, são inevitáveis as marcas do tempo, as rugas, manchas 
e a flacidez facial acometem a todos, sem exceções. (CARDOSO, 2006) 
Nas últimas décadas, a indústria da beleza investiu milhões de dólares em 
tecnologia, oferecendo tratamentos estéticos corporais e faciais, aliados aos produtos 
cosméticos, para proporcionar às pessoas esses resultados tão desejados, que não 
visam apenas a busca de um corpo bonito ou perfeito, mas também uma melhora da 
auto-estima e da qualidade de vida. 
A finalidade dos tratamentos faciais é restabelecer a hidratação e o viço da 
pele, clarear manchas, atenuar rugas e flacidez, entre outros, que são causados por 
fatores fisiológicos como, estresse, menopausa e climatério, fatores externos como 
sol, vento, frio, poluição e má alimentação 
 
6 
 
O corpo é revestido por um delicado manto protetor chamado pele. Ela é o 
maior órgão humano, sua extensão corresponde a uma área de dois metros 
quadrados. Constitui-se no mais pesado órgão vital, sendo o reflexo da alma e da 
saúde. 
Portanto, ao iniciarmos o estudo da semiologia estética, a pele se torna o pivô 
de todo o desenvolvimento de nossa diligência. Como comenta Janaine Goosens 
(2004, p.43-44), referência em estética e beleza no Brasil: 
 
Embora o envelhecimento da pele seja irreversível, a ciência, a 
medicina, a estética oferece vários recursos para frear a sua degradação. A 
beleza da pele é um dos principais atributos da nossa aparência. Para mantê-
la saudável, com qualidade e viço, devemos tratá-la com cuidados 
específicos para cada tipo. 
3 PELE 
 
Fonte: daquidali.com.br 
 
A pele ou cútis é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida 
e que isola os componentes orgânicos do meio exterior. Embora a pele desempenhe 
diversas funções vitais de comunicação e controle que garantem a homeostase do 
organismo, por muitos anos este órgão foi considerado apenas uma barreira contra 
agentes externos. 
http://www.daquidali.com.br/
 
7 
 
A pele representa mais de 15% do peso corpóreo. Toda a sua superfície é 
constituída por sulcos e saliências, particularmente acentuadas nas regiões 
palmoplantares e nas extremidades dos dedos, onde sua disposição é absolutamente 
individual e peculiar, permitindo não somente sua utilização na identificação dos 
indivíduos por meio da datiloscopia, como também a diagnose de enfermidades 
genéticas, pelas impressões palmoplantares,os chamados dermatóglifos. 
Aproximadamente 80% da epiderme é constituída de queratinócitos que são as 
células responsáveis pela formação do epitélio estratificado pavimentoso. Estas 
células possuem este nome devido a sua função essencial, que é a fabricação de 
queratina, uma proteína que preenche as células mais superficiais da epiderme para 
formar a camada córnea. 
Um tipo de célula dendrítica chamada melanócito, que representa 13% da 
população celular da epiderme, se distribui por toda a extensão da epiderme e através 
de seus dendritos, distribui a melanina que produz para os queratinócitos ao seu redor. 
Outra população de células presente na epiderme são as células de Langerhans. 
A superfície cutânea apresenta, ainda, de acordo com os segmentos corpóreos, 
variações e pregas, articulares e musculares, orifícios pilossebáceos e orifícios 
sudoríparos. 
A cor da pele é determinada pela conjunção de vários fatores, alguns de ordem 
genético-racial, como a quantidade de pigmento, a melanina e outros; de ordem 
individual, regional e mesmo sexual, como a espessura de seus vários componentes; 
e, ainda, o conteúdo sanguíneo de seus vasos. 
 
 
8 
 
 
Fonte: perolasdaestetica.com.br 
 
 
Fonte: saberatualizado.com.br 
 
9 
 
3.1 Embriologia da pele 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
 
Embriologicamente, a pele deriva dos folhetos ectodérmicos e mesodérmicos. 
As estruturas epiteliais, a epiderme, os folículos pilossebáceos, as glândulas 
apócrinas e écrinas e as unhas derivam do ectoderma. 
 Os nervos e os melanócitos originam-se do neuroectoderma, já as fibras 
colágenas e elásticas, os vasos sanguíneos, os músculos e o tecido adiposo provêm 
do mesoderma. 
 No embrião de três semanas, a epiderme é constituída por uma única camada 
de células, morfologicamente indiferenciadas, cuja reprodução resulta em aumento do 
número de camadas e na formação dos anexos cutâneos. 
Além disso, ocorre invasão dessa estrutura por células originadas da crista 
neural, os melanócitos, que originarão o sistema pigmentar da pele. O início da 
formação do aparelho pilossebáceo ocorre na 9ª semana de vida embrionária. As 
glândulas sudoríparas écrinas formam-se, inicialmente, nas regiões palmoplantares, 
em torno da 14ª semana do embrião. A derme e o tecido subcutâneo iniciam-se por 
um material mixomatoso desprovido de fibras. 
As primeiras estruturas fibrilares surgem do segundo ao quarto mês de vida 
fetal. Os primeiros vasos sanguíneos aparecem em torno do terceiro mês e as 
primeiras estruturas nervosas, a partir da 5a semana de vida fetal. 
 
10 
 
Quanto aos melanócitos, são evidenciáveis na epiderme em torno da 11a 
semana do desenvolvimento embrionário, tornando-se numerosos entre a 12a e a 14a 
semanas. Os precursores dos melanócitos denominam-se melanoblastos e derivam 
da crista neural. 
Em relação às unhas, os primeiros elementos da matriz ungueal são detectados 
no dorso dos dedos do embrião por ocasião da 10a semana de vida. 
3.2 Funções da pele 
Graças à arquitetura e às propriedades físicas, químicas e biológicas de suas 
várias estruturas, a pele, como membrana envolvente e isolante, é um órgão que pode 
executar múltiplas funções: 
 
Função Descrição 
 
Proteção 
Constitui a barreira de proteção à penetração 
de agentes externos de qualquer natureza e, ao 
mesmo tempo, impede perdas de água, 
eletrólitos e outras substâncias do meio interno 
 
 
Proteção imunológica 
A pele, graças à presença de células 
imunologicamente ativas, é um órgão de 
grande atividade imunológica, onde atuam 
intensamente os componentes da imunidade 
humoral e celular. 
 
Termo regulação 
Graças à sudorese, constrição e dilatação da 
rede vascular cutânea, a pele processa o 
controle homeostático da temperatura 
orgânica. 
 
Percepção 
Por meio da complexa e especializada rede 
nervosa cutânea, a pele é o órgão receptor 
sensitivo do calor, do frio, da dor e do tato. 
 
 
Secreção 
 A secreção sebácea é importante para a 
manutenção eutrófica (manutenção de uma 
nutrição adequada) da própria pele, 
 
11 
 
particularmente da camada córnea, evitando 
a perda de água. 
 Além disso, o sebo tem propriedades 
antimicrobianas e contém substâncias 
precursoras da vitamina D. 
 Quanto às glândulas sudoríparas, a 
eliminação de restos metabólicos não tem 
valor como função excretora. 
 
Essas funções gerais da pele dependerão da participação de seus vários 
componentes por meio de suas propriedades, ainda incompletamente conhecidas. 
Assim, na função protetora da pele, a camada córnea tem importância relevante, 
constituindo-se em interfase entre o organismo e o meio ambiente, graças às suas 
várias propriedades: 
 Impermeabilidade relativa à água e eletrólitos: ao evitar perdas hídricas e 
eletrolíticas, bem como ao limitar a penetração de substâncias exógenas. 
 Resistência relativa a agentes danosos corrosivos: alta impedância elétrica 
(resistência elétrica), que restringe a passagem de corrente elétrica pela pele. 
 Superfície relativamente seca: retarda a proliferação de microrganismos. 
 Quimicamente: representa uma membrana limitadora à passagem de 
moléculas. 
3.3 Outra função da pele: proteção contra radiações ultravioletas 
 A pele representa um obstáculo à ação de radiações ultravioleta, graças, 
especialmente, às unidades epidermomelânicas, produtoras e distribuidoras de 
melanina por meio da epiderme. 
 A principal função da melanina é proteger a pele das radiações ultravioleta do 
sol pela absorção da energia irradiante. Os melanócitos não só absorvem, como 
também difundem a radiação ultravioleta. O controle da produção de melanina é 
exercido por três fatores principais: 
 1. Genético – explica variações raciais e patológicas, como o albinismo. 
 
12 
 
 2. Ambiental – interfere por meio da quantidade de energia radiante ambiental 
e das substâncias químicas sobre a pele. 
 3. Hormonal – hormônios da hipófise e da epífise. 
 
O hormônio estimulador dos melanócitos (MSH), também conhecido como 
intermedina (segregado pela “pars intermedia” da hipófise), promove dispersão de 
grânulos melânicos pelo citoplasma, escurecimento da pele e maior fotoproteção. É o 
mais potente escurecedor conhecido. Sua fórmula química assemelha-se à de outro, 
o hormônio hipofisário adrenocorticotrópico (ACTH). 
Ao contrário desses dois hormônios, a melatonina clareia porque faz os 
grânulos de melanina agregarem-se em torno do núcleo celular. Na produção de 
melatonina, tem importância o estímulo retiniano por luz ambiental. 
 
 
Fonte: infoescola.com 
 
3.4 Outra função da pele: termoregulação 
Quanto à termorregulação, é exercida, fundamentalmente, pelos sistemas 
vascular e sudoríparo da pele. Como interface entre o organismo e o meio externo, a 
pele desempenha um papel passivo nas trocas calóricas, mas, por meio das unidades 
http://www.infoescola.com/
 
13 
 
sudoríparas écrinas e da rede vascular cutânea, interfere de modo ativo na regulação 
térmica. 
As glândulas sudoríparas fornecem o revestimento cutâneo de água que, por 
evaporação, esfria a superfície corpórea, e, os vasos sanguíneos, pela dilatação ou 
constrição, ampliam ou diminuem o fluxo sanguíneo periférico, permitindo maior ou 
menor dissipação calórica. 
Um aumento de 0,5°C na temperatura corpórea determina impulsos 
hipotalâmicos que, por meio das fibras colinérgicas do sistema nervoso simpático, 
estimulam as glândulas sudoríparas écrinas de todo o corpo. 
 O aquecimento regional da pele promove também sudorese local, admitindo-
se, nesse caso, ação térmica direta sobre a glândula sudorípara, sem participação 
hipotalâmica. 
3.5 Outra função da pele: secreção 
Em relação às funções secretoras da pele, os produtos metabólicos eliminados 
pela sudorese não têm qualquer importância como função excretora. Quanto às 
glândulas sebáceas, seu desenvolvimento e atividadedependem, essencialmente, de 
fatores humorais, particularmente androgênios. 
 O produto da secreção das glândulas sebáceas, o sebo, constitui, com os 
lipídeos da queratinização, o filme lipídico da superfície cutânea. Esse complexo de 
lipídeos é composto por: 
 Triglicerídeo 
 Diglicerídeo 
 Ácidos graxos 
 Ésteres 
 Esqualeno 
 Esteróis 
 
No sebo recém-secretado, não existem ácidos graxos livres, os quais surgem 
intrafolicularmente por ação de lipases bacterianas. O verdadeiro significado 
fisiológico do sebo permanece ainda desconhecido no homem. Nos animais, 
 
14 
 
promovendo aderência dos pelos, é um fator a mais no isolamento térmico, além do 
que, pelas suas propriedades odoríferas, exerce função de atração sexual. 
Tais funções são irrelevantes no homem, mas outras têm sido atribuídas ao 
sebo, embora não existam provas da importância desses mecanismos na homeostase 
humana: 
 Barreira de proteção; 
 Emulsificação de substâncias; 
 Atividade antimicrobiana, antibacteriana e antifúngica; 
 Precursor da vitamina D. 
 
 As secreções sebáceas e sudorais constituem as fases adiposa e oleosa da 
emulsão que recobre a superfície cutânea. O pH médio normal da pele situa-se entre 
5,4 e 5,6, com variações topográficas. 
Já áreas intertriginosas apresentam pH maior que o habitual. 
Entre as secreções da superfície cutânea, existe, no recém-nascido, 
o chamado “vérnix caseoso”, que é constituído por secreção sebácea, 
células epiteliais descamadas e lanugo desprendido da superfície 
corpórea. Sua principal função é a lubrificação da superfície corpórea 
do feto, para facilitar sua passagem por meio do canal do parto, o que 
explicaria seu desaparecimento após o nascimento, por não mais ser 
necessária a função a que se destina. 
Além das suas funções vitais, as propriedades físico-químico-
biológicas da pele permitem, pela capacidade de absorção dela, a administração 
percutânea de medicamentos, um processo que se dá por: 
 
Orifícios adanexiais Permitem a passagem de substâncias de 
baixo coeficiente de permeabilidade e de 
moléculas grandes. 
Espaços intercelulares da 
camada córnea 
Via de penetração de água e álcoois de 
peso molecular baixo. 
Células corneificadas 
(diretamente) 
Quando ocorrem aumento da hidratação da 
pele, aumento da temperatura cutânea e 
exposição a solventes de lipídeos. 
Áreas intertriginosas: é 
um termo usado para 
definir uma área existente 
entre duas áreas da pele, 
que podem tocar e 
causar atrito entre 
si. Exemplos : axila , 
fossas nasais região 
anogenital. 
https://es.wikipedia.org/wiki/Axila
 
15 
 
 
A maneira habitual de se obter melhor ação tópica, com maior penetração de 
medicamentos, é o curativo apósito oclusivo. Pela oclusão, provocam-se aumento da 
transpiração e retenção sudoral e elevação local da temperatura, com aumento do 
fluxo sanguíneo. 
 A retenção sudoral aumenta o teor em água das células córneas, o que 
possibilita maior transporte iônico de moléculas por meio das células; por sua vez, 
quanto maior o fluxo sanguíneo na derme, maior será a absorção. Esses fatos devem 
ser considerados quando se empregam medicamentos tópicos, particularmente em 
curativos oclusivos, pela possível ação sistêmica dessas medicações. 
4 CAMADAS DA PELE 
 
Fonte: peleemdia.com.br 
 
 
 
 
4.1 Epiderme 
A epiderme é avascular, formada por epitélio estratificado, disposto em quatro 
ou cinco camadas, que se ligam firmemente umas nas outras. Fina, porém resistente, 
http://www.peleemdia.com.br/
 
16 
 
sua espessura varia entre 0,007 a 0,12 mm. Com exceção das camadas mais 
profundas, é constituída por células mortas. 
É a camada externa, que vemos quando olhamos no espelho. Tem como 
principal função a proteção do organismo. Como impede a entrada de 
microrganismos, e se regenera, podemos comparar a epiderme a uma armadura 
biológica de nosso corpo. 
A camada mais profunda da epiderme é o estrato basal, que produz 
constantemente novas células pela divisão celular. Essas são também responsáveis 
pela constante regeneração de nossa pele, por meio de novas células sendo 
empurradas gradualmente para cima, em direção à superfície, levando em torno de 
sete dias para alcançar esse ponto e, desse modo, se tornando parte da proteção 
externa do corpo. 
 
 
 
Fonte: VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. Barueri: Manole, 2003. 
 
4.2 Camadas da Epiderme 
 
Camada Basal (ou germinativa): 
 
17 
 
É formada por uma única camada de células-tronco, que pode apresentar 
formato colunar ou cuboide. e passa por mitose certas vezes com uma das células 
resultantes contribuindo para o estrato remanescente da epiderme. 
Estas células estão envolvidas numa produção inicial de tonofilamentos, e 
alguns dos tonofilamentos estão ligados aos hemidesmossomas que fixam a base da 
epiderme na derme. 
Os tonofilamentos formados não estão apenas ligados aos diversos 
dermossomas que compõem a estrutura de fixação primária de uma célula na outra 
na epiderme, eles também originam corpos de pré-queratina ou placas que 
amadurecem na queratina das células de outros estratos. 
A camada basal é a camada mais profunda da epiderme que faz contato direto 
com a derme. É formada por uma única fileira de células prismáticas, onde ocorre 
intensa divisão celular, ou seja, à medida que se multiplicam, as novas vão 
empurrando as mais antigas em direção à superfície, de modo a que estas passem a 
pertencer a outras camadas. 
Nesse processo as células partem da camada basal e vão sendo deslocadas 
para a periferia até a camada córnea, num período de 21 a 28 dias. 
Único estrato de células, em contato direto com a derme, que possui quatro 
diferentes espécies de células: 
 
 
Fonte: pinterest.com 
 
https://www.infoescola.com/citologia/celulas-tronco/
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/
 
18 
 
Queratinócitos: 
Os queratinócitos, também conhecidos como ceratinócitos, são as células mais 
numerosas da epiderme. São células de origem ectodérmica que realizam a produção 
de queratina. 
Os queratinócitos são formados na camada mais profunda da epiderme a partir 
de células cilíndricas que sofrem contínua atividade mitótica. Quando formadas, estas 
células são empurradas sucessivamente para camadas mais superficiais em 
decorrência da produção de novas células. 
À medida que ganham camadas superiores, as células sintetizam queratina no 
seu citoplasma. Para que um queratinócito da camada basal atinja a camada córnea, 
são necessários 21 a 28 dias, e para que esta mesma célula se desprenda da camada 
córnea, são necessários mais 15 dias 
 Produtores da queratina, proteína responsável pelo fortalecimento e 
impermeabilidade da pele. 
 Mais numerosas na epiderme, sofrem processo de queratinizarão. 
 Descamam na superfície da epiderme. 
 Precisam ser renovadas através da atividade mitótica (camada basal). 
 As células novas são empurradas para a superfície (acumulam filamentos 
de queratina). 
 As células morrem e são descamadas por volta de 20 a 30 dias. 
 
Fonte: unicamp.br 
 
 
19 
 
Melanócitos: 
Os melanócitos são células arredondadas localizadas principalmente na 
camada basal da epiderme, responsáveis pela produção de melanina, um dos 
pigmentos que determinam a coloração da pele. 
Os melanócitos são originados a partir das cristas neurais, que migram de seus 
locais originais para a epiderme, onde se interpõem por entre os queratinócitos basais. 
Ao contrário dos queratinócitos, os melanócitos não se multiplicam. 
A cor da pele resulta de múltiplos fatores, e os mais importantes são o conteúdo 
de melanina e de caroteno, a quantidade de capilares na derme e a cor do sangue 
que corre nesses capilares. A quantidade de melanócitos não varia em relação às 
raças, portanto, as diferençasraciais de pigmentação não dependem do número, mas 
sim da capacidade funcional dos melanócitos. 
 
 
Fonte:wikipedia.org 
 
 Células situadas nas camadas basal e espinhosa, células com formato 
circulares a colunares. 
 Produtores de melanina, pigmento que ao ser fagocitado pelos 
queratinócitos atribuem cor à pele, além de proteger as células contra os 
raios solares. 
 
20 
 
 A tirosinase produzida pelo REG (Retículo Endoplasmático Granular) é 
acumulada em grânulos chamados melanossomos, onde ela se converte 
em melanina. 
 Tirosinase ativada pela luz UV. 
 
Células de Merkel 
As células de Merkel são consideradas mediadoras da sensação do tato. Estas 
células são encontradas em regiões da pele sem pelos, como extremidades distais 
dos dedos, lábios, gengivas e também na bainha externa do folículo piloso. 
As células de Merkel possuem forma alargada contendo grânulos 
neurossecretores no citoplasma, localizam-se isoladamente um pouco acima da 
camada basal da epiderme. Da mesma forma que os melanócitos, as células de 
Merkel são originadas das cristas neurais e se localizam entre os queratinócitos da 
camada basal. 
 
Fonte: dermatologiarosario.com.ar 
 
Células de Langerhans: 
As células de Langerhans são células de origem mesodérmicas, muito 
ramificadas, que exercem um importante papel protetor na pele. Podem ser 
encontradas em qualquer camada da epiderme, porém, são mais frequentes na 
camada espinhosa. 
 
21 
 
Possuem grande capacidade fagocitária e ativação de linfócitos T, atuam na 
indução de rejeição aos enxertos e reações imunológicas do tipo hipersensibilidade 
retardadas. 
Com exceção das células de Langerhans, as células desta camada sofrem 
mitose constantemente, para repor as células mortas da epiderme. 
 
 
Fonte: dermatopatologiaparainiciantes.blogspot.com 
 
Camada Espinhosa: 
Localizada acima da camada basal e formada por várias camadas, é composta 
por queratinócitos em formatos de poliedros, que se unem através de desmossomos, 
filamentos semelhantes a espinhos. 
No espaço entre as células, há o glicocálix, substância que serve de meio 
condutor de substâncias hidrossolúveis do meio externo para o interno. As células 
com desmossomos e prolongamentos, ajudam a mantê-las bem unidas, o que lhes 
confere aparência espinhosa. 
As células de Langerhans se encontram espalhadas pela camada e ajudam a 
detectar agentes invasores, enviando alerta ao sistema imunológico para defender o 
corpo. 
 
Célula de Paget: 
São células 
epiteliais 
glandulares 
neoplásicas. 
 
22 
 
 
Fonte: infoescola.com 
Camada Granulosa: 
Composta por poucas camadas de células achatadas, que possuem grânulos 
contendo queratomalina, precursora da queratina, e grânulos lamelares, que 
impermeabilizam as células, como prevenção à perda de água. 
 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
 
Camada Córnea: 
Composta por células com núcleos bem reduzidos ou anucleadas. Possui em 
torno de 30 estratos de células achatadas e mortas, semelhantes a escamas. A 
queratinização ou cornificação é o processo que transforma os queratinócitos em 
células córneas, achatadas e secas. 
 
23 
 
 Este processo é importante para a função protetora da pele. Em média, este 
processo dura de 26 a 28 dias, após, as células mortas se desprendem e esfoliam, 
para que células novas das camadas mais profundas as substituam. Assim, a pele 
encontra-se em constante renovação. 
 
 
Fonte: dermatopatologiaparainiciantes 
 
Camada Lúcida: 
A camada lúcida é constituída por uma fina camada de células achatadas, cujos 
núcleos celulares apresentam sinais de degeneração e existem poucas organelas 
citoplasmáticas. 
 Estas células estão parcialmente preenchidas por queratina e sobre elas existe 
uma cobertura glicolipídica que, juntamente com a queratina, torna a membrana 
plasmática impermeável a fluidos. Nem todas as regiões do corpo possuem esta 
camada que existe mais comumente nas regiões palmoplantares. 
 
Acrosiringio (ou 
poro): É o orifício 
por onde é 
eliminado o suor. 
 
24 
 
 
Fonte: equalisveterinaria.com.br 
5 DERME 
 
Fonte: coladaweb.com 
 
A derme é a segunda camada da pele, mais profunda e espessa é 
vascularizada, constituída principalmente por tecido conjuntivo, como o colágeno e as 
fibras elásticas. Tais substâncias presentes na composição da derme tornam a pele 
resistente e elástica. Além disso, as fibras elásticas e o colágeno são organizados em 
http://www.coladaweb.com/
 
25 
 
padrões definidos no interior da derme, de maneira a produzir linhas de tensão na 
pele, garantindo seus tônus. 
Entre a epiderme e a derme, há uma área de transição, denominada membrana 
basal, que as une firmemente. Os hemossideromas localizados inferiormente nos 
queratinócitos e melanócitos permitem que a membrana se fixe à epiderme, enquanto 
sua face inferior se fixa à derme através das fibrilas de ancoragem da derme papilar. 
A derme se subdivide em duas camadas, uma mais superficial, a camada 
papilar e uma mais profunda, a camada reticular. 
 
 
5.1 Camadas da derme 
Camada papilar: 
Ocupa cerca de um quinto da derme, e apresenta projeções, as papilas, que 
vão em direção à epiderme. Ela fica em contato com a epiderme, e é formada por 
tecido conjuntivo frouxo 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
 
Camada reticular: 
 
26 
 
Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado, possuindo, portanto, 
grande quantidade de fibras, que se dispõem de forma mais densa. Isto confere a 
capacidade de distensão à pele. 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
Diferente da epiderme, a derme é vascularizada. Esta rede vascular supre a 
camada viva da epiderme, a camada basal que está em constante processo de mitose, 
e estruturas como os folículos pilosos e glândulas. 
Na derme também está presente a inervação da pele, composta por nervos e 
terminações nervosas, que conferem à pele a sensibilidade a pressão, temperatura, 
prurido, dor e tato. O sistema nervoso autônomo é responsável pela inervação motora 
da derme, e age nos músculos eretores do pêlo e contraem as células do músculo liso 
dos vasos. 
Também, atua na manutenção e regulação da temperatura corporal e pressão 
arterial. Através da inervação da pele, ocorre a vasoconstricção, que impede a 
circulação do sangue nas arteríolas próximas à superfície, de forma a dificultar a perda 
de calor; ou a vasodilatação, que permite a livre circulação sanguínea na derme. Ainda 
com a finalidade de regular a temperatura, estruturas denominadas glomos, estão 
presentes nas pontas dos dedos, região central da face e orelhas. Estas estruturas 
são anastomoses entre vênulas e arteríolas, que se contraem para regular o fluxo 
periférico do sangue. 
 
 
27 
 
5.2 Estrutura da derme 
 A derme compreende um verdadeiro gel, rico em mucopolissacarídeos (a 
substância fundamental) e material fibrilar de três tipos: fibras colágenas; fibras 
elásticas; e fibras reticulares. De espessura variável ao longo do organismo, desde 1 
até 4 mm, a derme compõe-se de três porções – a papilar, a perianexial e a reticular: 
 Derme papilar – constitui uma camada pouco espessa de fibras colágenas 
finas, fibras elásticas, numerosos fibroblastos e abundante substância fundamental, 
formando as papilas dérmicas, que se amoldam aos cones epiteliais da epiderme. 
Derme perianexial – estruturalmente idêntica à derme papilar, dispõe-se, 
porém, em torno dos anexos. Compõe, com a derme papilar, a unidade anatômica 
denominada derme adventicial. 
 Derme reticular – compreende o restante da derme, sendo sua porção mais 
espessa, que se estende até o subcutâneo. É composta por feixes colágenos mais 
espessos, dispostos, em sua maior parte, paralelamente à epiderme. Há, 
proporcionalmente, menor quantidade de fibroblastos e de substância fundamental 
em relação à derme adventicial. 
 
 
Fonte: angelicabeauty.blogspot.com 
 
 
28 
 
Asubstância fundamental é composta, essencialmente, por 
mucopolissacarídeos, dos quais os hialuronidatos e condroitinsulfatos são os mais 
importantes. 
Esse gel viscoso participa na resistência mecânica da pele às compressões e 
aos estiramentos. 
 Fibras colágenas: compreendem 95% do tecido conectivo da derme. O 
colágeno da derme é composto por tipos diferentes de fibras – do tipo I até o 
tipo XIII. 
 Fibras elásticas: são microfibrilas que, na derme papilar, orientam-se 
perpendicularmente à epiderme; e, na derme reticular, mostram-se mais 
espessas e dispostas paralelamente à epiderme. É peculiar à espécie humana 
a grande quantidade de fibras elásticas na pele. O sistema elástico da pele 
compreende os seguintes tipos de fibras elásticas: 
 
Tipos de fibra Descrição 
Fibras oxitalânicas São as mais superficiais e dispõem-se 
perpendicularmente à junção 
dermoepidérmica, estendendo-se até o 
limite entre a derme papilar e a reticular. 
Fibras eulaunínicas Ocupam posição intermediária na derme, 
conectando as fibras oxitalânicas da derme 
superficial com as fibras elásticas da derme 
reticular. 
Fibras elásticas 
maduras 
Contêm cerca de 90% de elastina e ocupam 
a derme reticular. 
As fibras elásticas mais superficiais estão 
envolvidas na ligação entre epiderme e 
derme e as mais profundas, pelo seu maior 
teor de elastina, na absorção dos choques e 
das distensões que se produzem na pele. 
 
A derme aloja as estruturas anexiais da pele, as glândulas sudoríparas écrinas 
e apócrinas, os folículos pilossebáceos e o músculo eretor do pelo. Nela, encontram-
 
29 
 
se, ainda, suas células próprias, fibroblastos, histiócitos, mastócitos, células 
mesenquimais indiferenciadas e as células de origem sanguínea, leucócitos e 
plasmócitos. Em quantidades variáveis, também apresenta vasos sanguíneos, 
linfáticos e estruturas nervosas 
6 HIPODERME 
A hipoderme é uma tela subcutânea, que une a derme aos tecidos e órgãos 
subjacentes. Apesar de sua estreita relação funcional com a pele, não é considerada 
parte constituinte da pele/sistema tegumentar. 
Composta por células adiposas, age como isolante térmico, e reserva calórica. 
Em determinadas regiões do corpo, protege contra traumas, atuando como 
amortecedor. A quantidade de tecido adiposo na camada da hipoderme pode variar, 
dependendo da região do corpo, da idade e sexo. 
 
 
Fonte: sogab.com.br 
 
 
30 
 
7 ANEXOS CUTÂNEOS 
São estruturas derivadas do ectoderma, como pelos, unhas, glândulas 
sebáceas e sudoríparas, que se fixam na derme, através de uma invaginação na 
epiderme. 
A complexidade estrutural da pele, constituída por 
grande diversidade de células, com especificidades 
funcionais, confere a capacidade de executar: 
 Funções metabólicas e de proteção contra 
agentes nocivos químicos, físicos ou 
biológicos; 
 Regulação da temperatura; 
 Síntese de vitamina D; 
 Percepção sensorial; 
 Possibilita a identificação de pessoas, características faciais e cor da 
pele; 
 Comunicação, através de expressões faciais e emissão de sinais 
emocionais; 
 Papel importante no processo de cicatrização de feridas; 
 Manifestação de sinais que indicam o estado clínico da pessoa; 
 Sofre modificações ao longo do desenvolvimento, sua aparência difere 
entre as faixas etárias, são influenciadas pelos hábitos de vida, ambiente 
e cultura. 
Ectorderma: é a 
camada exterior de um 
embrião em 
desenvolvimento. Ela 
forma-se durante a 
gastrulação, no estágio 
em que o sistema 
digestório primitivo está 
se formando. As outras 
duas são a mesoderme 
e a endoderme. 
 
31 
 
7.1 Estruturas dos anexos cutâneos 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
 
 
Glândulas sudoríparas écrinas 
 
 
Fonte: atlasdocorpohumano.com 
 
As glândulas sudoríparas écrinas encontram-se dispersas por toda a pele, mas 
em maior quantidade nas regiões palmoplantares e axilas. São glândulas tubulares 
 
32 
 
que desembocam na superfície por meio da epiderme e compõem-se de três 
segmentos: 
 
 Porção secretora 
A porção secretora localiza-se na junção dermo-hipodérmica ou na porção 
inferior da derme. A porção secretora das glândulas écrinas é formada por células 
grandes, cilíndricas, de citoplasma claro, levemente basófilo. 
Nos cortes habituais, essas células dispõem-se em ácinos, que mostram, na 
periferia, células pequenas fusiformes – as células mioepiteliais –, em torno das quais 
existe uma membrana hialina e que, pelo seu poder contrátil, seriam responsáveis 
pela expulsão da secreção sudoral. 
 
 Conduto sudoríparo-intradérmico 
A porção intradérmica do conduto sudoríparo é formada por duas camadas de 
células epiteliais pequenas, cuboides, intensamente basófilas. 
 
 Conduto sudoríparo-intraepidérmico. 
 A porção intraepidérmica do conduto sudoríparo é composta de uma única 
camada celular de revestimento e uma ou mais camadas de células epiteliais que 
compõem a bainha peridutal. 
 O orifício da glândula sudorípara, poro ou acrosiríngio, apresenta-se rodeado 
por um anel de queratina. As glândulas écrinas são inervadas por fibras simpáticas 
pós-ganglionares não mielinizadas. 
Fisiologicamente, porém, são regidas por mediadores parassimpáticos, ainda 
que respondam em menor grau a mediadores simpatomiméticos. Portanto, drogas 
parassimpatomiméticas como acetilcolina, acetilbetametilcolina e pilocarpina 
estimulam a sudorese, e drogas parassimpatolíticas, como atropina, inibem-na. 
 A secreção sudoral écrina é incolor, inodora, hipotônica, composta de 99% de 
água e solutos encontrados no plasma, além de conter, em concentrações menores, 
especialmente sódio, cloretos, potássio, ureia, proteínas, lipídeos, aminoácidos, 
cálcio, fósforo e ferro. Em condições adversas de temperatura, a sudorese pode atingir 
a produção de 10 a 12 litros em 24 horas. 
Glândulas apócrinas 
 
33 
 
 
 
Fonte: atlasdocorpohumano.com 
 
Por sua própria embriogênese, a partir da invaginação formadora do folículo 
piloso, as glândulas apócrinas desembocam, em geral, nos folículos pilossebáceos, e 
não diretamente na superfície epidérmica. 
As glândulas apócrinas distribuem-se em axila, área perimamilar e região 
anogenital e, ainda, modificadamente, no conduto auditivo externo, constituindo as 
glândulas ceruminosas; nas pálpebras, formando as glândulas de Moll; e, na mama, 
constituindo as glândulas mamárias. 
As glândulas apócrinas são tubulares e compostas de uma porção secretora e 
uma porção ductal. A luz da porção secretora das glândulas apócrinas é ampla, cerca 
de 200 vezes a das glândulas écrinas e, como estas, também apresenta células 
mioepiteliais. 
 
 A porção ductal 
É composta de duas camadas de células epiteliais, não dispondo, porém, de 
cutícula eosinófila, como ocorre com as glândulas sudoríparas écrinas. As glândulas 
apócrinas secretam pequenas quantidades de secreção de aspecto leitoso, a 
intervalos longos de tempo. 
 
 A secreção apócrina 
 
34 
 
Contém proteínas, açúcares, amônia, ácidos graxos e, às vezes, cromógenos, 
como o indozil, podendo-se explicar, desse modo, certos casos de cromidrose. 
Admite-se que o odor produzido pela secreção apócrina decorre da ação de 
bactérias, próprias das regiões topográficas povoadas pelas glândulas sebáceas, 
sobre as secreções, resultando em produtos secundários odoríferos. 
O verdadeiro significado funcional da secreção apócrina no homem é 
desconhecido, admitindo-se que represente alguma função sexual vestigial, desde 
que surge apenas na puberdade. 
7.2 Aparelho pilossebáceo 
 
 
Fonte: ebah.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas sebáceas 
http://www.ebah.com.br/
 
35 
 
 
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br 
 
 As glândulas sebáceas estão presentes em toda a pele, à exceção das regiões 
palmoplantares. Desembocam sempre no folículo pilossebáceo, com ou sem pelo. O 
tamanho das glândulas sebáceas é, em geral,inversamente proporcional às 
dimensões do pelo presente no folículo correspondente. Assim, as maiores glândulas 
sebáceas são encontradas nas regiões onde o sistema piloso é menos desenvolvido, 
por exemplo, fronte e nariz. 
 Excepcionalmente, as glândulas sebáceas localizam-se heterotopicamente na 
mucosa bucal e no lábio, constituindo os chamados grânulos de Fordyce. 
 
 
Fonte: twgram.me 
 
 
36 
 
 A secreção das glândulas sebáceas 
A secreção é do tipo holócrino e o produto de sua atividade é o sebo (sebum). 
Ativadas pelos androgênios, as glândulas sebáceas independem de estimulação 
nervosa. Por esse motivo, são moderadamente desenvolvidas no recém-nascido, por 
ação dos androgênios maternos, passivamente transferidos. 
 
 
Fonte: apelequehabitoblog.blogspot.com 
 
 Esgotados os androgênios adquiridos passivamente, as glândulas sebáceas 
entram em acentuada regressão, somente se desenvolvendo novamente na 
puberdade, por ação dos androgênios de origem testicular, ovariana e suprarrenal. 
 
37 
 
7.3 Pelos 
 
Fonte: chinelada.com 
 
Os pelos sãs estruturas filiformes, constituídas por células queratinizadas 
produzidas pelos folículos pilosos. Existem dois tipos de pelos: 
Fetal ou lanugo: é a pilosidade fina e clara, idêntica aos pelos pouco 
desenvolvidos do adulto e denominada vellus. 
 Terminal: corresponde ao pelo espesso e pigmentado, que compreende os 
cabelos, a barba, a pilosidade pubiana e axilar. 
Os pelos compõem-se de uma parte livre, a haste, e uma porção intradérmica, 
a raiz. Anexam-se ao folículo piloso: 
 Superiormente: Glândula sebácea 
 Inferiormente: músculo eretor do pelo 
 E em certas regiões corpóreas, o ducto excretor de uma glândula 
apócrina que desemboca no folículo, acima da glândula sebácea. 
 
 
 
 
 
38 
 
 
Fonte: HABIF,2005. 
7.4 Folículo piloso 
 
Fonte: www.sandro.com.br 
 
Compreende as seguintes porções: 
http://www.sandro.com.br/
 
39 
 
 O infundíbulo: situado entre o óstio e o ponto de inserção da glândula 
sebácea. 
 O acrotríquio: a porção intraepidérmica do folículo. 
 O istmo: entre a abertura da glândula sebácea no folículo e o ponto de 
inserção do músculo eretor do pelo. 
 O segmento inferior: a porção restante, situada abaixo do músculo 
eretor. Nessa porção mais inferior do folículo piloso, encontra-se uma 
expansão, o bulbo piloso. 
 
Fonte: spacobshair.blogspot.com 
 
Bulbo piloso: Contém a matriz do pelo, onde se introduz a papila, uma pequena 
estrutura conectiva, ricamente vascularizada e inervada. 
De permeio às células matrizes, encontram-se melanócitos ativos. A maior 
parte da atividade mitótica do pelo se dá na metade inferior do bulbo. 
 
40 
 
 
Fonte: fashionbubbles.com 
 
 Bainha radicular interna: compreende a cutícula da bainha, a camada de 
Huxley (mais interna) e a camada de Henle (mais externa). Essas camadas, após sua 
queratinização completa, desintegram-se ao alcançar o istmo e, neste mesmo nível, 
a bainha radicular externa inicia sua queratinização. 
A bainha radicular externa alonga-se desde a epiderme até as porções laterais 
do bulbo piloso, diminuindo progressivamente de espessura da superfície até a 
profundidade. Externamente a essa bainha, dispõe-se uma membrana delgada 
homogênea e eosinófila, denominada camada vítrea ou basal. 
 
Fonte: angelicabeauty.blogspot.com 
 
41 
 
A haste do pelo propriamente dita é composta pela cutícula externa, pelo córtex 
e pela medula, que, no pelo humano, é descontínua ou até ausente, como no lanugo 
e no velus. 
 A camada cortical é composta de queratinócitos fortemente compactados, 
enquanto, na medular, os queratinócitos se agregam mais frouxamente. As células da 
cutícula do pelo imbricam-se fortemente com a cutícula da bainha radicular interna, 
resultando firme adesão do pelo. 
O componente principal do pelo é a queratina e participam de sua estrutura 
cerca de vinte aminoácidos, sendo particularmente importantes a cisteína, a arginina 
e a citrulina, encontrada exclusivamente nos pelos humanos. 
Os pelos são estruturas muito resistentes, flexíveis e elásticos, alongando-se 
20 a 30% quando secos e até 100% quando embebidos em água. Os pelos não 
crescem continuamente, havendo alternâncias de fases de crescimento e repouso, 
que constituem o ciclo do pelo. 
 
Ciclo do pelo 
FASE DESCRIÇÃO 
 
ANÁGENA (FASE DO 
CRESCIMENTO) 
 Caracteriza-se por intensa atividade 
mitótica da matriz e na qual o pelo se 
apresenta na máxima expressão 
estrutural. 
 Sua duração é de 2 a 5 anos, no couro 
cabeludo. 
 
 
 
 
CATÁGENA 
 Fase na qual os folículos regridem a 1/3 
de suas dimensões anteriores. 
 Interrompe-se a melanogênese na 
matriz e a proliferação celular diminui 
até cessar. As células da porção 
superior do bulbo continuam, ainda, sua 
diferenciação à haste do pelo, que fica 
constituída somente do córtex e da 
membrana radicular interna até que o 
 
42 
 
bulbo se reduza a uma coluna 
desorganizada de células. 
 A extremidade do pelo assume a forma 
de clava, constituindo o pelo em clava, 
aderido, ainda, por retalhos de 
queratina ao saco folicular. 
 A fase catágena dura cerca de 3 a 4 
semanas. 
 
 
 
 
TELÓGENA 
 Desprendimento do pelo, que, no couro 
cabeludo, tem cerca de três meses de 
duração. 
 Os folículos mostram-se 
completamente quiescentes, reduzidos 
à metade ou menos do tamanho normal 
e há uma desvinculação completa entre 
a papila dérmica e o pelo em 
eliminação. 
 
 
Fonte: naomaispelo.com.br 
 
Quando se analisa o couro cabeludo, as seguintes proporções entre os 
cabelos, nas suas várias fases, são encontradas: 
 
43 
 
 85% na fase anágena. 
 14% na fase telógena. 
 1% na fase catágena. 
Esses percentuais compõem o tricograma normal do couro cabeludo. 
Admitindo-se 100 a 150 mil folículos no couro cabeludo, e, tendo em conta que cerca 
de 10% deles estão em fase telógena, por aproximadamente 100 dias, alguns autores 
consideram normal a eliminação média de até 100 fios de cabelo por dia. 
 Quanto ao crescimento, as médias, por dia, são de 0,4 mm, na região do 
vértex, e 0,35 mm, nas têmporas, sendo que os cabelos das mulheres crescem mais 
rapidamente. 
Os fatores reguladores do ciclo piloso são desconhecidos, admitindo-se a 
influência de condições intrínsecas ao folículo e a fatores sistêmicos, nutricionais, 
emocionais e, especialmente, hormonais – androgênios em particular. 
 Do ponto de vista funcional, os pelos servem como defesa nas áreas orificiais 
– narinas, conduto auditivo, olhos – e, no couro cabeludo, atuam como proteção aos 
raios ultravioleta. 
Nas áreas intertriginosas, reduzem o atrito e, finalmente, por sua abundante 
inervação, fazem parte do aparelho sensorial cutâneo. Na protuberância da bainha 
externa do pelo, abaixo da inserção da glândula sebácea, localizam-se as células-
tronco epidérmicas, que também se dispõem em agrupamentos no epitélio 
interfolicular. 
7.5 Unhas 
 
 
44 
 
Fonte: auladeanatomia.com 
 
 Uma unha tem quatro partes: 
 Posterior ou raiz: Localizada sob a dobra da pele. 
 Lâmina: Aderente ao leito ungueal na sua porção inferior. 
 Dobras laterais: borda livre. 
 Raiz ou matriz ungueal: uma área semilunar de células epiteliais 
proliferativas, parcialmente vedada pela dobra ungueal posterior e 
visível, parcialmente, em área mais clara, chamada lúnula. 
 
A dobra ungueal posterior apresenta um prolongamento da camada córnea que 
recobre a porção proximal da unha, a cutícula e, abaixo desta, o eponíquio, que adere 
à lâmina ungueal. 
 Estas estruturas são importantes porque podem ser destacadas das unhas por 
processos inflamatórios. Há uma rica rede vascular, dependente de duas artérias 
digitais, para a nutrição da matriz ungueal. 
A espessura das unhas varia de 0,5 a 0,75 mm. Seu crescimento é de cerca de 
0,1 mm por dia nos quirodáctilos, sendomais lento nas dos pododáctilos. 
A lâmina ungueal é formada, fundamentalmente, pela matriz ungueal, mas há 
participação secundária do leito ungueal nesse processo. O crescimento ungueal 
sofre variações individuais e é influenciado por doenças sistêmicas e fatores locais. 
Deformidades nas unhas podem, assim, representar lesões da matriz ungueal que 
ocorreram até três meses antes das alterações ungueais. 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/
 
45 
 
 Fonte: cookie.com.br Fonte: pikview.com 
8 INERVAÇÃO 
 Os nervos sensitivos, que sempre são mielinizados, em algumas regiões 
corpóreas como palmas, plantas, lábios e genitais, formam órgãos terminais 
específicos, os corpúsculos de Vater-Pacini, os corpúsculos táteis de Meissner, os 
corpúsculos de Krause, os meniscos de Merkel-Ranvier e os corpúsculos de Ruffini. 
 Corpúsculos de Vater-Pacini: localizam-se, especialmente, nas 
regiões palmoplantares e são específicos para a sensibilidade à 
pressão. 
 Corpúsculos de Meissner: situam-se nas mãos e nos pés, 
especialmente nas polpas dos dedos, ao nível da derme papilar. São 
específicos para a sensibilidade tátil. 
 Corpúsculos de Krause: também chamados órgãos nervosos 
terminais-mucocutâneos, pois ocorrem nas áreas de transição entre pele 
e mucosas. Encontram-se, portanto, na glande, no prepúcio, no clitóris, 
nos lábios vulvares e, em menor quantidade, no lábio, na língua, nas 
pálpebras e na pele perianal. 
 Meniscos de Merkel-Ranvier: são plexos terminais de nervos de 
posição subepidérmica, localizados especialmente nas polpas dos 
dedos. 
 Corpúsculos de Ruffini: são formados por fibra nervosa que se 
ramifica, permeando o colágeno, e relacionam-se à sensibilidade 
térmica. 
 
46 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
Outra estrutura nervosa com funções táteis é o disco pilar, estrutura discoide 
rica em células de Merkel, de localização dermoepidérmica, nas proximidades de 
folículos pilosos. 
A inervação motora da pele é suprida pelo sistema nervoso autônomo, cujas 
fibras, adrenérgicas, provocam contração das células musculares lisas das paredes 
arteriolares (vasoconstrição), contraem o músculo eretor dos pelos, ativam o 
corpúsculo glômico e as células mioepiteliais das glândulas apócrinas. 
É importante salientar que as glândulas écrinas são inervadas por fibras 
simpáticas, porém colinérgicas, o que é excepcional, uma vez que, via de regra, as 
fibras simpáticas são adrenérgicas. Esse fato explica a sudorese pela pilocarpina, 
droga parassimpatomimética, que estimula diretamente os efetores colinérgicos da 
glândula sudorípara. 
As glândulas apócrinas reagem a estímulo simpático e não parassimpático, 
uma vez que são inervadas por fibras adrenérgicas, controladas por centros 
simpáticos do sistema nervoso central. 
 
47 
 
9 VASOS SANGUÍNEOS 
 
Fonte: portalped.com.br 
 
 Apesar das variações topográficas do sistema vascular da pele, os vasos 
cutâneos constituem sempre um plexo profundo em conexão com um plexo 
superficial. 
 O profundo situa-se em nível dermo-hipodérmico e é formado por arteríolas, 
ao passo que o superficial se localiza na derme subpapilar e é composto 
essencialmente por capilares. 
Em determinadas áreas, como sulcos e leito ungueal, orelhas e centro da face, 
o aparelho vascular cutâneo apresenta formações especiais, os glomus. 
 O glomo é um aglomerado de minúsculas veias e artérias. É um desvio pelo 
qual o sangue passa da artéria, diretamente para a veia, sem passar antes pelos 
capilares. 
O glomo existem em vários órgãos e na pele, especialmente, nas dermes das 
extremidades. Encontra-se abundantemente, na unha, nas pontas dos dedos e na 
superfície palmar das falanges 1,2 e 3. 
O glomo não aparece durante a vida intra-uterina. Ele se forma logo após o 
nascimento e se desenvolve com o passar dos anos, até a idade de quarenta anos, 
quando então começa a diminuir, sofrendo atrofia, selenose e desgaste conforme o 
avanço da senilidade. 
http://www.portalped.com.br/
 
48 
 
Estas estruturas, ligadas funcionalmente à regulação térmica, são 
anastomoses diretas entre arteríola e vênula. Apresentam, por conseguinte, um 
segmento arterial (canal de Sucquet- -Hoyer) composto por parede espessa e lúmen 
estreito e um segmento venoso de paredes finas e lúmen amplo. 
 As paredes do aparelho glômico são formadas por endotélio e várias camadas 
de células contráteis, de aparência epitelial – as células glômicas. 
10 VASOS LINFÁTICOS 
 
Fonte: fisbel.com 
 
São vasos revestidos por uma única camada de células endoteliais, dispostos 
em alças ao longo da derme papilar, reunindo-se em um plexo linfático subpapilar que, 
pela derme, desemboca em um plexo linfático profundo, de localização dermo-
hipodérmica. 
http://www.fisbel.com/
 
49 
 
11 MÚSCULOS DA PELE 
 
Fonte: stockfresh.com 
 
A musculatura da pele é predominantemente lisa e compreende os músculos 
eretores dos pelos, o darto do escroto e a musculatura da aréola mamária. 
 As fibras musculares lisas do músculo eretor do pelo aderem, por uma 
extremidade, às fibras conectivas e, por outra, aos folículos pilosos, inserindo-se 
abaixo das glândulas sebáceas. Situadas obtusamente em relação ao folículo, sua 
contração produz a verticalidade do pelo, isto é, a horripilação. 
Quanto à musculatura estriada, encontra-se na pele do pescoço (platisma) e 
da face (musculatura da mímica). 
 
 
 Fonte: istockphoto.com Fonte: ohmymag.com.br 
 
50 
 
12 SEMIOLOGIA CUTÂNEA 
A semiologia cutânea é a análise da pele do paciente/cliente. Essa análise é feita 
pelo profissional, para identificar: 
 O tipo de pele 
 O fototipo cutâneo 
 Quais lesões elementares o paciente/cliente apresenta, que identificam 
diversos quadros inestético. Dessa forma o profissional pode discernir o que 
ele pode tratar e o que precisa de encaminhamento para o médico 
especialista. 
A partir da aplicação da semiologia durante a anamnese é que o profissional irá 
elaborar os protocolos de tratamento. 
12.1 Anamnese 
É uma coleta do histórico relatado pelo paciente algo primordial antes de definir 
o tratamento a ser seguido. Uma anamnese detalhada é importante, pela influência 
que os hábitos diários e antecedentes patológicos, psicológicos e hereditários 
exercem sobre a instalação e evolução de diversas disfunções estéticas. 
Pode ser estruturada em tópicos: 
 
Identificação: É a coleta de dados pessoais (nome, endereço, telefone), além de 
idade, sexo, raça e profissão. 
Assinalar o diagnóstico clínico caso haja e a queixa principal do cliente. 
História clínica: É coleta do histórico geral do cliente. Onde devemos questionar ao 
paciente/cliente sobre: 
 Presença de patologias endócrino-metabólicas ou cardíacas (diabetes, 
hipertensão arterial, neoplasias, hipertireoidismo, asma brônquica, alterações 
renais, hemofilia, marcapasso). 
 Presença de ecmoses ou outras afecções cutâneas 
 Alergia a algum componente de uso sistêmico ou tópico 
 Uso de medicamentos 
 Presença de queloides ou distúrbios de cicatrização. 
 
51 
 
 Hábitos de consumo (bebidas, cigarro). 
 Sintomas de stress e ansiedade. 
 Qualidade do sono (ruim, regular ou boa). 
 Prática regular de atividade física. 
 Quantidade de líquidos ingerida diariamente. 
 Realização de dieta alimentar restritiva. 
 Uso de hormônios ou contraceptivos orais. 
 No caso de mulheres, questionar sobre possível gravidez. 
 
Outro ponto importante é o histórico de cuidados gerais com a face. Nele 
questionamos ao paciente/cliente: 
 Hábitos de cuidados gerais com a pele. 
 Tipo de produtos que utiliza para limpeza, higienização, tonificação e 
hidratação da pele. 
 Número de vezes que higieniza a pele por dia se faz uso de filtro solar, 
maquiagem. 
 Tratamentos estéticos anteriores (tipo, duração, objetivos,resultados). 
 Tratamentos anteriores com laser, luz intensa pulsada, peelings químicos ou 
físicos. 
 Tratamentos clareadores anteriores, questionar a respeito: Uso de 
cosmecêuticos clareadores ou despigmentantes com acompanhamento 
médico e qual o período de uso. 
 Questionar se o paciente utiliza produtos para manutenção domiciliar do 
clareamento (vitamina C, clareador de uso diurno ou noturno, entre outros). 
 Na anamnese também é realizado o exame físico da pele, que é dividido em: 
 Inspeção 
 Palpação 
 Classificação da pele (tipologia/fototipo/fotoenvelhecimento). 
O próprio profissional pode desenvolver sua anamnese de atendimento, mas 
é importante que seja detalhista, para que possa por meio desta, desenvolver 
a melhor conduta de tratamento para cada caso. 
 
52 
 
12.2 Fototipos de pele: 
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A pigmentação constitutiva 
da pele é herdada geneticamente, sem interferência da radiação solar, portanto, 
constante. A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. Ela resulta da 
exposição solar. 
 
 Classificação de Fitzpatrick: 
A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada 
em 1976 pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. Ele classificou a pele 
em fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, 
assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol, sendo: 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
12.3 Tipos de pele 
Normal 
 
53 
 
 
Fonte: blogjacquelineferreira.blogspot.com 
 
 
Características Como identificar 
 Funcionamento equilibrado Aspecto saudável com um estado 
natural de elasticidade. Os poros são 
fechados, o que dificulta o 
aparecimento de gordura, deixando a 
pele mais bonita, lisa e com aspecto 
natural. 
 Muito comum em crianças e 
adolescentes. 
 Aspecto limpo 
 Lisa 
 Macia 
 Textura suave 
 Aveludada 
 Viçosa 
 Brilho natural 
 Naturalmente hidratada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seca 
 
 
54 
 
 
Fonte: brejas.com.br 
 
Características Como identificar 
 A pele torna-se áspera Este tipo de pele, torna-se 
desidratada, porque suas glândulas 
sudoríparas e sebáceas, não enviam 
uma quantidade de líquido suficiente 
à superfície cutânea. 
 Possui aspecto opaco e sem brilho 
 Envelhecem precocemente, 
apresentando rugas e marcas de 
expressão. 
 Está sujeita a manchas 
 Espessura bem fina 
 Poros diminuídos 
 Tendência a escamação 
 Pouco elástica 
 Mais suscetíveis a irritações e 
alergias. 
 Em tempo de frio, tende a rachar 
com facilidade. 
 
 
 
 
Oleosa 
 
 
55 
 
 
Fonte: belezafeminina.pro.br 
 
Tem aspecto mais brilhante e espesso, por causa da produção de sebo maior 
do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele os 
fatores hormonais, o excesso de sol, o estresse e uma dieta rica em alimentos com 
alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta poros dilatados e maior tendência à 
formação de acne, de cravos e de espinhas. 
 
Características Como identificar 
 Gordurosa Esse tipo de pele fica 
excessivamente “engordurada”. 
Isso ocorre porque a pele produz 
maior quantidade de secreções 
sebáceas e sudoríparas que o 
normal, deixando-a com aparência 
brilhante. 
 Textura espessa 
 Brilhante 
 Úmida 
 Poros dilatados e obstruídos : 
eles ficam maiores porque não 
conseguem se livrar do excesso 
de secreção. 
 Excesso de sebo na camada 
córnea 
 
 
 
Mista 
http://www.belezafeminina.pro.br/
 
56 
 
 
Fonte: meidentifiquei.wordpress.com 
 
É o tipo de pele mais frequente. Apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na 
“zona T” (testa, nariz e queixo), podendo apresentar acne nesta região e seco nas 
bochechas e extremidades. 
 
Características Como identificar 
 Possui brilho intenso na zona T Apresenta oleosidade excessiva na 
zona T, que inclui: 
 Testa 
 Nariz 
 Queixo 
Nas demais regiões a pele pode ser 
seca ou normal. 
 Aspecto normal nas laterais 
 Poros dilatados na zona T 
 Poros não visíveis nas outras 
áreas 
 Apresenta desequilíbrio na 
hidratação e produção de 
glândulas sebáceas 
 Espessa na zona T 
 Lisa e macia nas demais partes 
do rosto 
 Cor rosada 
 
57 
 
 Apresenta rugas finas e 
precoces, com tendência a 
descamação. 
 
 
 
Fonte: ruaseis.com.br 
 
Pele sensível 
 
Fonte: estetica-saude.com 
 
Tem pouca oleosidade e, por isso, adquire aparência áspera e com tendência 
à formação de rugas. Outra característica da pele sensível é a irritabilidade: elas são 
http://www.ruaseis.com.br/
http://www.estetica-saude.com/
 
58 
 
muito sensíveis às mudanças climáticas e ao uso de cosméticos. Normalmente, 
desenvolvem vermelhidão, ardor, prurido e manchas além de também serem muito 
propensas à descamação. 
De um modo geral as peles claras têm mais tendência a apresentar 
sensibilidade. 
 
Características Como identificar 
 Fina Pele extremamente frágil, pois fica 
avermelhada com facilidade e é 
bastante irritável. 
 A pele sensível reage em contato 
com agentes externos, cosméticos 
inadequados, variações 
climáticas, entre outras. 
As peles mais claras possuem 
maior propensão a apresentar 
sensibilidade. 
 Seca 
 Poros não aparentes 
 Avermelhada 
 Apresenta vasos dilatados 
 Irritável 
 Delicada 
 Possui pouca oleosidade 
 Aparência áspera 
 Tendência a formação de rugas 
 Podem desenvolver manchas 
 Propensão a descamação 
 Reage cm desconforto e 
sensação de calor a 
determinadas substâncias. 
 Podem apresentar sardas e 
dermatites. 
12.4 Fotoenvelhecimento 
O fotoenvelhecimento é o envelhecimento da pele por exposição solar 
excessiva, ou seja, não é o envelhecimento natural causado pela idade e sim o 
envelhecimento causado pela falta de cuidado. 
Ele causa pele manchada, deixa a pele seca e áspera, e ainda pode evoluir 
para um câncer de pele. É desencadeado por causa de fatores ambientais como 
a exposição à radiação UV. 
https://www.dermatologiasp.com/filtros-solares-combatem-sinais-do-envelhecimento/
 
59 
 
 
 
Foto: drcarlosrey.blogspot.com 
 
Existem dois tipos de envelhecimento: 
Envelhecimento Intrínseco: também chamado de envelhecimento 
cronológico, depende da sua genética individual. É o envelhecimento verdadeiro, 
natural que aparece com o tempo. É inevitável e está fora do seu controle. 
Envelhecimento Extrínseco: resulta da ação de agentes externos como: 
poluição, tabagismo, alimentação inadequada e exposição solar. Esses fatores podem 
ser controlados por você. De todos esses fatores, o mais importante é a exposição 
solar a qual chamamos de fotoenvelhecimento. É este tipo de envelhecimento que 
leva ao aparecimento das manchas na pele. 
A hiperpigmentação, ou seja, manchas escuras na pele são uma das causas 
que levam a uma pele envelhecida e contribuem diretamente no envelhecimento da 
pele. 
A cor natural da pele resulta de um equilíbrio na produção, transferência e 
degradação da melanina (pigmento que dá cor a pele) produzida pelos melanócitos 
da pele. 
A exposição aos raios UV, mudanças hormonais e inflamações modificam a 
respostas dos melanócitos (as células produtoras de melanina), que produzem mais 
melanina deixando a pele hiperpigmentada, isto é, com manchas distribuídas 
irregularmente pela face. 
 
60 
 
Indivíduos que tem o hábito de exposição ao sol na infância, aos 21 anos já 
apresentam sinais de dano solar na pele. 
Aos 40 anos todos têm sinais de fotoenvelhecimento. 
Na infância passamos a maior parte do tempo ao ar livre, então aos 18 anos já 
recebemos de 50 a 80% da radiação solar de toda a vida. 
O efeito lesivo da radiação solar na pele é cumulativo ano após ano. 
12.5 Graus de fotoenvelhecimento 
 
 
Fonte: skinaffairs.wordpress.com 
 
Existem 4 graus de fotoenvelhecimento: 
 
Fotoenvelhecimentoprecoce: 
 Discretas alterações na pigmentação da pele 
 Sem ceratoses (lesões na pele) 
 Idade 20 – 30 anos. 
 
Fotoenvelhecimento precoce a moderado: 
 Lentigos senis (manchas relacionadas ao sol) precoces visíveis 
 Ceratoses palpáveis, mas não visíveis 
 
61 
 
 Idade 30 – 40 anos. 
 
Fotoenvelhecimento avançado: 
 Discromias (manchas) muito aparentes. 
 Ceratoses visíveis. 
 Idade 50 a 60. 
 
Fotoenvelhecimento grave: 
 Pele amarelo-acinzentada 
 Muitas ceratoses 
 Idade 60 ou 70 anos. 
13 PROCEDIMENTOS MINIMAMENTE INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS 
 
Fonte:biomedicinaestetica.com.br 
São procedimentos minimamente invasivos aqueles realizados com agulhas e 
injeções hipodérmicas. 
Segundo as Resoluções do Conselho Federal de Biomedicina – CFBM (nº 
197/2011 e nº 241/2014), é permitido que os biomédicos realizem procedimentos 
estéticos com injeções intradérmicas, subcutâneas e periostais, sob o respaldo das 
leis e regulamentações em plena vigência e eficácia. 
 
62 
 
Os biomédicos estetas são os profissionais mais qualificados para a realização 
dos procedimentos mencionados nas resoluções do CFBM, pois sua formação 
acadêmica de pós graduação é específica e focada, sendo que tais especialistas 
assumiram com maestria os procedimentos injetáveis de fins estéticos realizando 
redução de gordura localizada (carboxiterapia e Intrademoterapia), minimizando a 
lipodistrofia ginóide, paralisando os músculos faciais com injeções de toxina 
botulínica, preenchendo sulcos da pele com ácido hialurônico, entre outros. São as 
chamadas injeções da beleza, práticas e ciência reconhecidas pelo CFBM e SBBME 
(Sociedade Brasileira de Biomedicina Estética). 
Biomédicos sempre realizaram procedimentos com agulhas e injeções, seja 
para a coleta de sangue quanto para a aplicação de toxina tuberculínica. Biomédicos 
também aplicam vacina. 
14 CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO DE BIOMÉDICO 
 
Fonte: ebah.com.br 
O CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA, institui o Código de Ética, 
sabendo que o profissional Biomédico, pela sua natureza em cuidar do interesse da 
saúde humana e animal; norteia seus princípios sempre na busca da verdade real, 
jamais deixando-se aniquilar por atos que não sejam fiéis ao seu juramento. Assim, 
todo profissional biomédico representa uma parcela de grandeza especialmente pelo 
reconhecimento público daqueles que utilizam de seus préstimos, visto que age com 
 
63 
 
retidão, em perfeita sintonia com as necessidades sociais a que se dirige e ao bem 
comum. 
O presente Código, certamente abrirá oportunidades e projeções 
diversificadas, resultando em benefícios da sociedade. Este Código, desta forma, tem 
duas vertentes, que não se excluem, mas se completam: a consolidação e o interesse 
sobre a proteção daqueles que utilizam dos serviços prestados pelos profissionais 
Biomédicos e a consolidação das normas de prevenção e práticas de nossos 
profissionais, visando unicamente serem fiéis aos princípios éticos, e no domínio da 
ciência servindo com lealdade ao cliente e a sociedade. 
Preâmbulo: 
I – O presente Código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos 
profissionais Biomédicos no exercício da profissão, independentemente da função ou 
cargo que ocupem. 
II – As organizações de prestação de serviços Biomédicos estão ligadas no que 
couber às normas deste Código; 
III – Para o exercício da Biomedicina, é obrigatória a inscrição no Conselho 
Regional; 
IV – A fim de garantir o acatamento e execução deste Código, é dever do 
profissional Biomédico comunicar ao Conselho Regional de Biomedicina, com 
discrição, fundamento e provas, de fatos que tenha conhecimento e que caracterizem 
possível infração do presente Código e das Normas que regulam o exercício da 
profissão de biomédico. 
V – A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é 
atribuição das Comissões de Ética, dos Conselhos Federal e Regionais de 
Biomedicina, das autoridades da área de saúde e dos Biomédicos em geral. 
VI – Os infratores sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei vigentes 
e neste Código. 
VII – O Biomédico é profissional da saúde e obrigatoriamente tem que contribuir 
para a salvaguarda da saúde pública em geral, e as ações de educação dirigidas à 
comunidade. 
Entre os procedimentos minimamente invasivos podemos destacar o uso de 
preenchedores, toxina botulínica, microagulhamento, micropigmentação e 
carboxiterapia (AURICCHIO, 2007, apud VIEIRA, 2018). 
 
64 
 
14.1 Algumas considerações em relação a Biomedicina Estética 
CONSIDERANDO, que o profissional Biomédico, pela sua formação e perfil de 
generalista, humanista, o que autoriza a atuar mesmo de forma parcial em todos os 
níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico, intelectual, com os primores 
éticos, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefícios da 
sociedade e do homem. 
CONSIDERANDO que as interações com outros profissionais de saúde devem 
ser acessíveis e atuando em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em 
programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da 
mesma. 
CONSIDERANDO que a atuação do Biomédico, é interdisciplinar e com 
extrema acuidade na promoção da saúde estabelecida na convicção científica, de 
cidadania e de ética; visto que reconhece a saúde como direito e condições dignas de 
vida, e garantindo a integralidade da assistência, entendida as ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, respeitando a complexidade de cada 
caso e contribuindo para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida, 
respeitando os princípios éticos inerentes ao exercício profissional. 
CONSIDERANDO, que o profissional biomédico, exerce sua atividade, ainda 
que não restrita nas análises clínicas, ato voltado para prevenção e controle de 
doenças e deficiências, inclusive na promoção da saúde da população em geral. 
CONSIDERANDO, que atividade do profissional biomédico, faz-se através de 
procedimentos técnicos, além de programas e métodos qualificador de ordem social, 
vez que sua atividade tem como princípio básico a análise com respeito a valores 
humanos e sociais. 
CONSIDERANDO, que o profissional Biomédico através de sua grade 
curricular e graduações, recebeu aportes técnicos-científicos e filosóficos para 
abordagem com perspectiva ecossistêmica para os problemas de saúde do ser 
humano, inclusive os relacionados com o ambiente e os processos produtivos. 
CONSIDERANDO, que o profissional Biomédico, encontra-se credenciado a 
exercer sua atividade profissional em qualquer área da saúde, respeitado aquelas fora 
de sua atuação. 
EM SUMA: Nada impede que o profissional biomédico venha utilizar seus 
conhecimentos técnicos e científicos, adquiridos em curso de formação superior 
 
65 
 
devidamente reconhecido pelo CFBM, na melhoria da qualidade de vida através da 
aplicação em saúde estética. 
14.2 Algumas considerações em relação a Divulgação e Propaganda da 
Atividade Biomédica 
CAPÍTULO V - Dos Limites para Divulgação e Propaganda da Atividade 
Biomédica 
Art. 8º - Os anúncios, individuais ou coletivos, deverão restringir-se: 
a) ao nome do biomédico e respectivo número de inscrição no Conselho; 
b) às habilitações devidamente registradas; 
c) aos títulos da profissão; 
d) aos endereços e horários de trabalho. 
Art. 10º - É vedado ao Biomédico: 
a) oferecer seus serviços profissionais através de qualquer mídia para 
promover-se profissionalmente; 
b) divulgar nome, endereço, laudos ou qualquer outro elemento que identifique 
o paciente; 
c) publicar fotografia de pacientes, salvo em veículo de divulgação estritamente 
científica e com prévia e expressa autorização do paciente ou de seu representante 
legal; 
d) anunciar preços de serviços, modalidade de pagamento e outras formas de 
comercialização. 
Uma das áreas que mais cresceram nesses últimos anos foia Biomedicina 
Estética. Como a estética está intimamente ligada ao corpo, a maneira mais atrativa 
de vender seu serviço profissional é mostrando seus pacientes em redes sociais, com 
fotos de antes e depois, e até mesmo os momentos em que são realizados os 
procedimentos. 
 
 
 
 
 
66 
 
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ATO RESOLUÇÃO Nº. 241, DE 29 DE MAIO DE 2014. Dispõe sobre atos do 
profissional biomédico com habilitação em biomedicina estética e regulamenta 
a prescrição por este profissional para fins estéticos, 2014. 
Artes Médicas, 2000. 1l55p. SCOTT, D.W., MILLER JÚNIOR, W.H. Large Animal 
Becker, P.F.L. Inflamação. In: Patologia Geral, Brasil: Sarvier, p.140-193, 1997. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. NR 32 - Segurança e saúde no 
trabalho em serviços de saúde, 2005. 
Brito, A.S. Irritação primária de pele. In: Manual de ensaios toxicológicos in vivo. Ed. 
Unicamp, Campinas, S„o Paulo, 1994. 
CARDOSO, Estela. Harmonia facial: a busca do equilíbrio. Vida e Estética, n.121, 
p.12-17, jul./ago. 2006. 
Clinical Dermatology: A Color Guide to Diagnosis and Therapy. 6th Edition. eBook, 
Elsevier. 2016. 
Cucé, L.C.; Festa, C. Manual de Dermatologia 2ed. Atheneu, 2001. 
De Miranda, A.L., Silva, J.R., Rezende, C.M., Neves, J.S., Parrini, S.C., Pinheiro, M.L., 
Cordeiro, M.C., Tamborini, E., Pinto, A.C. Anti-inflammatory and analgesic 
activities of the latex containing triterpenes from Himatanthus sucuuba. Planta 
Med., 66: 284-286, 2000. 
Ectoderme. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ectoderme. Acesso em: 18 
set. 2018. 
Ethnopharmacol., 82: 177-184, 2002. Ahluwalia, A. Topical glucocorticoids and the 
skin-mechanisms of action: an update. Mediators Inflamm., 7: 183-193, 1998. 
Gawkrodger, David; Jones, Michael R Ardern. Dermatology: An Illustrated 
Colour Text. 6th Edition. eBook, Elsevier.2012. 
GERSON et al, Fundamentos da Estética 3, Ciências da Pele, tradução da 10a 
edição norte-americana, São Paulo, Cengage Learning, 2011. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ectoderme
 
67 
 
GOOSENS, Janine. Beleza: um conjunto em harmonia. São Paulo: Harbra, 2004. 
lder, David E.; Elenitsas, Rosalie; Rubin, Adam I.; Loffreda, Michael; Miller, Jeffrey; 
Miller, Fred O. Atlas and Synopsis of Lever’s Histopathology of the Skin. 3rd 
Edition. E-book, Lippincott Williams & Wilkins ebook. 2013 
JARVIS, C. Exame Físico e Avaliação de Saúde para Enfermagem. 6. ed. Tradução 
de Denise Costa Rodrigues. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica texto e atlas. 10ª Ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 
PEREIRA, Maria de Fátima Lima, Recursos Técnicos em Estética, Volume 1, 1a 
Edição, São Paulo, Difusão Editora, 2013. 
Sampaio, S.A.P.; Rivitti, E.A. Dermatologia. 2ed. São Paulo. Artes Médicas, 2001. 
SBD. Fototipos de pele. Disponível em 
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificacao-dos-fototipos-de-
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http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/envelhecimento/4/ 
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. Barueri: Manole, 2003. 
WYSOCKI, A. B. Anatomy and physiology of skin and soft tissue. In: BRYANT, R. 
A.; NIX, D. P. Acute & Chronic Wounds: current management concepts. 4th ed. St. 
Louis: Mosby Elsevier, 2012. 
 
 
 
 
 
16 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
GUYTON, ARTHUR C. HALL, JOHN E., Tratado de fisiologia médica, 13ª edição, 
Editora Elsevier, 2017. 
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificacao-dos-fototipos-de-pele/
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificacao-dos-fototipos-de-pele/
 
68 
 
VILLELA, MARCOS MARREIRO - FERRAZ, MARCELA LENCINE, Dicionário de 
Ciências Biológicas e Biomédicas, 2ª edição, Editora Atheneu, 2015. 
YAMAGUCHI, C., Procedimentos Estéticos Minimamente Invasivos: Conduta 
Baseada em Experiência Clínica e Visão Estética Atual, 1ª Edição, Editora: Santos, 
2010. 
 
https://www.livrariaflorence.com.br/editora/santos

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