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APARELHO ESTOMATOGNATICO resumo

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O PAPEL DA ODONTOLOGIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
“Dentista não faz orçamento, faz diagnóstico”
“Cada pessoa compreende e interpreta a partir de onde seus pés pisam”
“Todo ponto de vista é a vista de um ponto” Boff, L. 1990
Fundamentos da oclusão
Saúde: não significa apenas a ausência de doença, mas também, bem estar somático, psíquico, social e harmonia no meio em que vive.
Odontologia (oclusão) é o estudo das relações estáticas e dinâmicas, entre as superfícies oclusais e entre estas e todos os demais componentes do AE.
Oclusão é o ramo da odontologia que trata as relações de mordida entre a arcada dentária superior com a inferior e suas implicações em estruturas anexas (dentes, gengiva, ossos, músculos, ligamentos, articulação temporomandibular).
Do canino para traz: oclusão
Dentes frente: incisão
Mesial: frente
Distal: distante/ atrás
Ser humano: BIO/ PSICO/ SOCIAL
Aparelho Estomatognático: - Sistema Neuromuscular
			 - ATMs: Articulações temporomandibulares
	 		 - Dentes		
			 - Periodonto
DV: dimensão vertical
DH/RC: DH: Dimensão horizontal / RC: Relação centro
EO: Estabilidade Oclusal
GA: Guia anterior
Etiologia (aitía + logos) é o estudo das causas. Uma espécie de ciência das causas
Fatores Etiológicos (causas): Microorganismo
			 Distúrbios Oclusais X susceptilidade individual
			 Acidentes
			 Patologias
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.
CONSULTA
Anamnese: 
Exame clínico:
Exame de RX 		todos este dados fazem parte da consulta/ coleta de dados/ ouvir o pac.
Modelos de estudo
Placas oclusais
Depois da consulta: 		 DIAGNÓSTICO: Disfunções - Sistema neuromuscular 
					 	 - ATMs
					 	 - Dentes
				 	 - Periodonto
Depois do diagnóstico: CONDUTAS TERAPÊUTICAS
Objetivam: restabelecer DV: dimensão vertical
 DH/RC: DH: Dimensão horizontal / RC: Relação centro
 EO: Estabilidade Oclusal
 GA: Guia anterior
Condutas terapêuticas
- Educação para a saúde
- Orientação sobre higiene
- Equilíbrio oclusal
- Ajuste oclusal
- Placas Oclusais		todos estes fatores
- Ortopedia dos maxilares necessitarão deste
- Ortodontia conjunto de esp.
- Restauradora (dentística, endodontia, prótese)
- Cirurgia buco-maxilo-facial
- Clínica médica
- Farmacologia
- Fisioterapia 		todos estes fatores
- Fonoaudiologia BIO/PSICO/SOCIAL
- Nutrição
- Psicologia
Fatores que podem alterar e comprometer o senso normal de bem estar: desconforto na face, cabeça, ATMs e pescoço, além de contrações, fadiga muscular e limitações dos mov. Mandibulares.
Os problemas do AP pode se dar em pacientes de ambos os sexos e de # faixas etárias e classes sócias.
Não se pode pensar em promoção da saúde sem um profundo conhecimento do AP.
 
APARELHO ESTOMATOGNÁTICO ( cabeça e pescoço)
Aparelho Estomatognático (AP): é uma entidade fisiológica, funcional, perfeitamente definida e integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e tecido.
Cuja biologia e fisiopatologia são absolutamente interdependentes (todos dependem de todos).
Envolvidos nos atos funcionais: como: fala, mastigação e deglutição dos alimentos, e nos atos parafuncionais como: apertamento dentário e bruxismo.
As funções do AP (atos funcionais): mastigação, deglutição, fonação, expressão e estética facial e postura da mandíbula, da língua e do osso hióide.
Atos parafuncionais ( não função): apertamento dentário e bruxismo.
OBS: existem outros hábitos, no livro só consta estes 2, porém tem mais.
A mastigação é que gera o maior esforço oclusal. 
Componentes anatômicos: todos os ossos fixos da cabeça, a mandíbula, o hióide, as clavículas e o esterno, os músculos da mastigação, deglutição, expressão facial e posteriores do pescoço, as articulações dento-alveolar (periodonto) e temporomandibular (ATM) e seus ligamentos, os sistemas vasculares e nervosos, os dentes, a língua, as bochechas e as glândulas salivares.
As 4 unidades fisiológicas básicas que integram uma unidade biológica funcional do AE: sistema neuromuscular, as articulações temporomandibulares – ATMs, a oclusão dentária e o periodonto. 
AE pertence à outra unidade biológica fundamental: o indivíduo, do qual não se pode ser separada ao fazer considerações diagnósticas, prognosticas e terapêuticas.
SISTEMA NEUROMUSCULAR
É considerado fator preponderante nas funções do AE, pois os músculos excitados pelo sistema nervoso constituem-se no elemento ativo que origina as forças necessárias às funções a que se destinam. As demais unidades representam os elementos passivos: encarregados de receber e transmitir a ação das forças.
Para o entendimento da interação do sistema neuromuscular com a morfologia oclusal, faz-se necessário o conhecimento das relações anatômicas da ATMs e de seus ligamentos com os músculos que o constituem.
Este conhecimento inclui a função, a inervação e a vascularização destes músculos.
SISTEMA NERVOSO
Funções básicas: 
- Manutenção da constância do meio interno (homeostase), por meio de funções vegetativas que asseguram sua organização.
- Emissão de comportamentos que são funções globais do organismo no meio em que vive.
Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.
 O sistema nervoso constitui-se de 2 : Sistema Nervoso Central (SNC)
					 Sistema Nervoso periférico (SNP)
O SNC constitui-se do encéfalo e da medula espinhal.
O encéfalo abrange: o cérebro, o cerebelo e o tronco.
No cérebro distinguem-se: o córtex motor (que se relaciona com os movimentos voluntários dos músculos estriados) e o córtex sensorial (que se relaciona com a sensibilidade profunda e cutânea) e o tálamo que é o centro de passagem de todas as sensações, com exceção do olfato.
O cerebelo: tem como função principal a coordenação e refinamento dos movimentos musculares, sendo também importantes na postura e tônus muscular.
No tronco encefálico distinguem-se o mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
A principal estrutura do sistema nervoso periférico é o neurônio (célula nervosa):
Que é composto de: um corpo celular e seu processo (axônio) que conduz impulsos para e do corpo celular.
Neurônio aferente: conduz impulsos nervosos em direção ao SNC
Neurônio eferente: conduz impulsos para a periferia por meio de axônios. 
O axônio é uma parte do neurônio responsável pela condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular, até outro local mais distante, como um músculo ou outro neurônio.
Nocicepção: detecção e subseqüente transmissão de um evento nocivo.
Nociceptores: são nervos aferentes primários com terminais periféricos (receptores).
Os principais nervos do AE: são o facial, o trigêmeo, o glossofaríngeo e o hipoglosso.
NEUROFISIOLOGIA BUCAL
É a parte da biologia que explica os mecanismos a serem explorados como recursos terapêuticos.
A neurofisiologia se desenvolve em 3 etapas:
1 – Percepção do estímulo sensorial
2 – Integração no SNC
3 – Reação motora (na forma de contração muscular e/ou função glandular)
Percepção do Estímulo Sensorial 
É o mecanismo pelo qual o SNC se mantém informado das condições internas e externas do organismo.
Se constitui de 2 fases: - a recepção do estímulo por meio dos receptores nervosos e a 
			 - condução do estímulo até o SNC por meio das vias condutoras aferentes (sensorial)
Receptores nervosos: são terminações nervosas sensoriais, especializadas e sensíveis a determinados estímulos.Em geral, cada tipo de receptor só responde a um determinado tipo de estímulo, e pouco ou quase nada a outros.
Os receptores são classificados em grandes grupos: Exteroceptores e Interoceptores
Exteroceptores que são estimulados por mudanças externas, como dor (terminações nervosas livres), temperatura, tato, pressão, audição, visão e outros. Estão localizados nas mucosas, pele e estruturas especializadas dos órgãos dos sentidos. 
Interoceptores que são estimulados pelas mudanças das condições internas do indivíduo, como pressão, mudanças químicas, posição relativa, e outros.
Os interoceptores incluem:
a) Os visceroceptores: que estão localizados nas vísceras e vasos sanguíneos, que percebem a fome, a sede e a dor visceral.
b) Os proprioceptores: que estão localizados nas articulações, músculos, ligamentos e membrana periodontal que estão relacionados com a sensação de posição e pressão, sentido de movimentos, etc.
Todos os interoceptores, especialmente os proprioceptores são mais sensíveis que os exteroceptores, e informa ao SNC sobre possíveis condições adversas na intimidade dos tecidos do organismo. 
Exemplo: na membrana periodontal há proprioceptores capazes de perceber uma folha de papel de um centésimo de milímetro de espessura entre os dentes ocluídos, assim ocorre com restaurações ligeiramente altas que são percebidas por estes.
Outro tipo especial de receptor é o fuso neuromuscular, localizado nos músculos, na região de transição entre as fibras musculares e as fibras tendíneas. São sensíveis às mudanças de tensão muscular e aos impulsos provenientes do SNC.
A integração no SNC ocorre a partir da produção de um estímulo no SNP captado por um receptor específico, a partir do qual, se inicia uma via ascendente (pelos nervos sensoriais aferentes) até o SNC especificamente até o córtex sensorial, por meio dos # constituintes do sistema nervoso (cerebelo, tálamo, e outros), quando o estímulo é então identificado, tornando-se consciente.
Cada estímulo específico é individualizado e determina uma reação específica correspondente.
A reação motora, do córtex motor, inicia-se após a integração de um estímulo ao córtex sensorial do cérebro. O impulso gerado inicia uma via descendente, por meio dos vários constituintes do sistema nervoso até o executor correspondente. Ex: córtex motor, cerebelo, tronco encefálico, mesencéfalo (núcleo motor), nervos eferentes e músculos.
Em todo o trajeto seguido pelos impulsos, existem vários controles de registro, regulação, modificação e coordenação em diversos níveis (tálamo, formações reticulares), para dar uma resposta motora adequada. 
Porém a função reguladora principal dos impulsos sensoriais e motores estão no cerebelo, cumprindo uma importante função de coordenação e refinamento da reação motora.
Arcos reflexos é outro tipo de mecanismo neuromuscular inconsciente, cuja ação motora se produz sem intervenção do córtex cerebral, de forma automática.
Os componentes fundamentais de um arco reflexo são:
1 – Estímulo especifico, um receptor periférico, sensível a um determinado estímulo ambiental;
2 – Integração (cérebro), uma ou mais células intercalares ou interneurônios, que competem a elaboração das informações transmitidas pelos receptores e sua posterior transmissão;
3 – Reação motora (específica), um neurônio motor eferente que transmite a informação ao órgão executor.
Os arcos reflexos se classificam em 2: os incondicionados e os condicionados.
Os incondicionados (inatos – congênitos) são aqueles que não intervêm previamente no cérebro, nem há treinamento. Ex.: respiração, sucção, deglutição, movimentos mandibulares.
Os condicionados (adquiridos ou aprendidos) são aqueles nos quais o cérebro atua nas primeiras ocorrências da percepção, da integração e da resposta motora.
Com a sucessiva repetição do estímulo e sua correspondente integração e reação motora, estabelece-se uma sinapse entre os neurônios aferentes (sensitivos) e os eferentes (motores) ao nível do talo encefálico, sem a intervenção do córtex cerebral, tornando-se automático ou inconsciente. Ex. Presente nas crianças antes da erupção dos dentes, os movimentos reflexos simples de abertura e fechamento mandibular fazem parte dos reflexos inatos de sucção e amamentação. 
Com a erupção e oclusão dos dentes, os contatos interoclusais excitam os proprioceptores da membrana periodontal, cujos estímulos sensoriais chegam ao SNC pelo cérebro onde são integrados, produzindo a resposta motora indicada. Posteriormente, ante a situação de reforço constante do mesmo estímulo, crias e um arco reflexo adquirido, produzindo-se a sinapse dos neurônios aferentes e eferentes, tornando-se desnecessária a intervenção do córtex cerebral para que ocorra a mastigação, reflexo semelhante ocorre no ato de andar e outros.
Os reflexos mais importantes que se apresentam no AE são:
- Reflexo de estiramento (miotático): atua no sentido de evitar o estiramento passivo dos músculos. Apresenta-se mais sensível nos músculos que se opõem à força de gravidade. Ex. masseter, temporal e pterigóideo lateral (que evitam queda da mandíbula).
- Reflexo tactoceptivo (tangoceptivo): existente na membrana periodontal e nos músculos, a partir de receptores nervosos sensitivos permitem ao SNC reconhecer o movimento mandibular a ser realizado e a intensidade da força que deverá aplicar.
- Reflexo flexor (nociceptivo): tem função protetora de todas as estruturas do AE, pois afasta a parte excitada do agente injuriante. É responsável pela alteração da posição mandibular para evitar o trauma periodontal em um dente com distúrbio oclusal.
- A coordenação dos reflexos se deve em razão dos reflexos de estiramento e flexor serem antagônicos, logo a atividade de um deve necessariamente inibir a do outro. Se ambos os reflexos forem ativados simultaneamente, o padrão flexor é o dominante, o que é muito favorável ao organismo, pois o mesmo é fundamentalmente protetor.
- A inervação recíproca atua quando um músculo é ativado simultaneamente, inibindo ou relaxando os músculos de ação antagônica. O fracasso dessa inervação recíproca desempenha um papel importante na patogenia de diversas disfunções do AE.
OCLUSÃO
Refere ao estudo das relações estáticas (intercuspidação dentária) e dinâmicas (movimentos mandibulares) entre as superfícies oclusais, e entre estas e todos os demais componentes do AE.
Uma oclusão é fisiológica quando apresenta harmonia entre os determinantes anatômicos e as unidades fisiológicas do AE, não gerando patologias aos tecidos. Entretanto na presença de desarmonia a oclusão será patológica, podendo gerar patologias aos tecidos.
É considerado maloclusão os contatos oclusais antagônicos ou adjacentes dos dentes em desarmonia, com os componentes anatômicos e unidades fisiológicas do AE.
O termo maloclusão não significa doença ou saúde, e sim dentes mal posicionados ou desalinhados. Muitas pessoas apresentam uma maloclusão, mas se adaptam à ela não apresentando sinais patológicos.
No AE: os dentes posteriores têm como funções: mastigação, ponto de apoio da mandíbula durante a deglutição, manutenção da dimensão vertical de oclusão, transmissão e dissipação das forças axiais, e proteção aos dentes anteriores e às ATMs na posição de oclusão em relação cêntrica - ORC.
Os dentes anteriores têm como funções: estética, fonética, apreensão e corte dos alimentos, e proteção aos dentes posteriores e às ATMs nos movimentos excêntricos da mandíbula.
PERIODONTO
As forças que incidem sobre os dentes são transmitidas aos ossos por meio das fibras periodontais. O equilíbrio entre as forças de ação que incidem sobre os dentes e a reação biológica adequada dos tecidos do periodonto de sustentação, cemento, fibras periodontais e osso alveolar, mantêm a integridade das estruturas e representa o principal componente da homeostasia desse periodonto.
Na mandíbula as forças seguem a trajetória das trabéculas ósseas em direção aos côndilos, de onde são transmitidas e neutralizadas nas regiões temporal, parietal e occipital.Nas maxilas a trajetória trabecular forma três pilares ósseos: anterior, médio e posterior, por meio dos quais as forças se direcionam para as áreas frontal, orbital, nasal e zigomática, onde são neutralizadas.
Essas disposições trabeculares asseguram o máximo de resistência óssea ao estresse.
A MANUTENÇÃO OU REABILITAÇÃO DO AE
A manutenção ou reabilitação do AE pelo Cirurgião-Dentista tem como objetivo preservar ou restabelecer a:
• Dimensão vertical – DV.
• Relação cêntrica – RC.
• Estabilidade oclusal – EO.
• Guia anterior – GA.
Para isto se fazem necessários os conhecimentos de:
• Biologia dos tecidos.
• Fisiologia do Aparelho Estomatognático.
• Propriedade dos materiais odontológicos.
• Técnicas de execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais.
• Fundamentos de estética odontológica.
E os procedimentos:
• Anamnésia, exames: clínico, radiográfico e dos modelos de estudo montados em articulador semi-ajustável em RC.
• Diagnóstico.
• Planejamento e execução de procedimentos educativos, preventivos e restauradores.
O que são e a que se destinam os objetivos:
Dimensão vertical (DV) é a medida vertical da face, entre dois pontos quaisquer, arbitrariamente seleciona-dos e convenientemente localizados um acima, e outro abaixo da boca, normalmente na linha mediana da face, variando entre a dimensão vertical de repouso e dimensão vertical de oclusão. Fundamental na preservação da saúde da unidade fisiológica neuromuscular do AE.
A dimensão vertical de repouso (DVR) é a dimensão vertical da face, quando a mandíbula se encontra sus-tentada pela posição postural, ou de repouso fisiológico dos músculos do AE e com os lábios se contatando levemente. Independe da presença ou não dos dentes.
A dimensão vertical de oclusão (DVO) é a dimensão vertical da face, quando os dentes estão em máxima Intercuspidação e os músculos contraídos em seu ciclo de potência máxima. Depende da presença dos dentes em oclusão.
O paciente pode apresentar diferentes perfis faciais em detrimento de alterações na DV.
A distância existente entre as superfícies oclusais e incisais dos dentes antagonistas, quando a mandíbula se
encontra sustentada pela posição postural ou de repouso muscular fisiológico, é denominada espaço funcional livre (EFL) o que representa a diferença entre a DVO e a DVR, sendo de aproximadamente 3 mm.
A relação cêntrica (RC) trata do relacionamento temporomandibular, fundamental na preservação da saúde das unidades fisiológicas, neuromuscular e ATMs, do AE. 
Existem na literatura odontológica várias conceituações de diferentes autores, entre as quais se destacam algumas citadas abaixo. Ver artigo do Professor
Estabilidade oclusal – EO é a estabilidade dada à mandíbula em relação às maxilas pela intercuspidação simultânea das cúspides funcionais, nas respectivas fossas antagonistas em ambos os lados da arcada dentária. Fundamental na preservação da saúde das unidades fisiológicas, neuromuscular, ATMs e oclusão dentária e periodonto do AE.
Para manter ou restabelecer a estabilidade maxilo-mandibular do aparelho estomatognático, são indispensáveis a oclusão dos pré-molares e dos 1ºs molares antagônicos.
Denomina-se oclusão em relação cêntrica - ORC (oclusão cêntrica ou máxima intercuspidação cêntrica) quando há coincidência da posição de máxima intercuspidação dentária com a posição de RC das ATMs.
Como máxima intercuspidação habitual - MIH, é considerada a posição maxilomandibular com o maior número de contatos entre os dentes antagonistas. É uma posição dentária que independe da posição dos côndilos, logo não deve ser impropriamente chamada de oclusão cêntrica, pois nesta posição a mandíbula estará sempre desviada da RC.
Estudos têm mostrado que, na maioria dos casos, a neuromusculatura posiciona a mandíbula para alcançar a máxima intercuspidação independente da posição dos côndilos na fossa. Quando interferências oclusais estão presentes o “feedback” proprioceptivo das fibras periodontais ao redor do dente envolvido programa a função muscular para evitar as interferências. A função muscular resultante pode ser tão dominante que a posição mandibular adquirida será freqüentemente considerada erroneamente pelos clínicos como a verdadeira RC.
Para melhor entendimento de toda esta nomenclatura é importante observar que o termo relação cêntrica se refere sempre a uma posição de estabilidade entre o côndilo e a fossa mandibular, independente dos dentes. Os termos intercuspidação e oclusão referem-se a uma relação de estabilidade dentária entre as maxilas e a
mandíbula (maxilo-mandibular), independente dos côndilos. No entanto, uma oclusão fisiológica requer estabilidade e reprodutibilidade no relacionamento da mandíbula com os ossos temporais e maxilas. Para que isto ocorra, é necessário preservar ou restabelecer simultaneamente, a relação temporomandibular por meio das ATMs direita e esquerda em RC como apoio posterior, e a relação maxilomandibular por meio da intercuspidação dos dentes posteriores simultaneamente de ambos os lados da arcada dentária, como apoio anterior. Obtém-se desta forma, uma oclusão em relação cêntrica ou uma máxima intercuspidação cêntrica, de tal maneira que, quando unidos os extremos destes pontos de apoio, forme uma figura geométrica (quadrilátero de estabilidade).
Como Guia Anterior GA, descreve-se o relacionamento das bordas incisais dos dentes anteriores inferiores, com a face lingual dos dentes anteriores superiores, durante os movimentos protrusivo e retrusivo da mandíbula, sem contato dental posterior, formando-se com as ATMs direita e esquerda um tripé de estabilidade. Fundamental na preservação da saúde das unidades fisiológicas: neuromuscular, ATMs, oclusão dentária e periodonto do AE.
O objetivo maior da Odontologia está em preservar ou restabelecer a biologia dos tecidos e a fisiologia do AE.
Recomenda-se assim a prática da odontologia 4 x 4, onde o alcance dos quatro objetivos resulta na preservação e ou restabelecimento das quatro unidades fisiológicas (Tab. 01)
Objetivos permanentes a serem alcançados: 
Dimensão vertical 
Relação cêntrica 
Estabilidade oclusal
Guia anterior
Unidades fisiológicas – preservadas:
Neuromuscular
Neuromuscular 
 ATMs
Neuromuscular
ATMs
Dentes
Periodonto.
Neuromuscular
ATMs
Dentes 
Periodonto
Tabela 01 – Odontologia 4 x 4: quatro objetivo da odontologia que visam preservar quatro unidades fisiológicas do AE.

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