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Sistemas de Informação Empresariais na Era do Conhecimento 3

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29. ferramenta direcionada ao negócio e à formulação de estratégias, enquanto que em outra ela [a TI] assume um papel bastante operacional. Ou a mesma empresa pode empregar os dois usos para a tecnologia. O mesmo ocorrendo com o SI. Para cada atividade uma rotina e para cada rotina um processo, têm-se ai uma infra-estrutura própria e orientada para uma dada necessidade empresarial. Não há um consenso entre os próprios profissionais de TI acerca da função desta, relacionada à função gerencial ou operacional, nas listas de discussão das áreas de Ciência da Computação e Análise de Sistemas (atual Sistemas de Informação). Enquanto que uns afirmam a operacionalidade outros defendem a atividade gerencial e estratégica.
30. 3 METODOLOGIA DA PESQUISA Para a metodologia deste estudo, optou-se pela abordagem indutiva, partindo-se de casos apresentados na literatura (particulares) com a finalidade de se estabelecer conclusões sobre a universalidade dos fatos. A técnica empregada será a de pesquisa baseada em documentação indireta (bibliográfica e documental) sobre o tema, com o intuito de levantar o que já foi escrito no que tange a Sistemas e Arquitetura de Informação. As fontes de informação utilizadas foram basicamente livros, artigos de periódicos, dissertações, teses, anotações de aulas e dados oriundos de uma pesquisa iniciada em 2006, intitulada “Uso e necessidade de informação na indústria química e petroquímica”, cuja temática focou na relação entre uso da informação e aumento da competitividade nas empresas do Pólo Petroquímico de Camaçari-BA. Também envolve a análise de alguns websites com Arquitetura de Informação orientada ao cliente a luz de critérios de usabilidade. Por se tratar de uma pesquisa para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação a pesquisa foi delimitada para o espaço de tempo que corresponde a um semestre letivo (4 meses) sendo todo o processo acompanhado e discutido junto ao orientador.
31. 4 AS LEIS DA INFORMAÇÃO A informação como um recurso possui leis específicas que fazem com que se comporte de uma forma diferenciada dos outros ativos da empresa. Por isso Moody e Walsh apud Suely3 postularam algumas leis que demonstram como o recurso informação se comporta: a) 1ª Lei: A informação é compatilhável Quanto mais se utiliza maiores serão os benefícios econômicos extraídos. b) 2ª Lei: O valor da informação aumenta com o uso Quanto mais se utiliza uma informação mais ela possui valor associado. c) 3ª Lei: A informação é perecível Quando o tempo passa a informação se deprecia e perde valor d) 4ª Lei: O valor da informação aumenta com a precisão Quanto mais precisa, mais útil e preciosa uma informação se torna. e) 5ª Lei: O valor da informação aumenta quando há combinação de informações Quanto maior integração maior será o valor potencial. f) 6ª Lei: Mais informação não é necessariamente melhor A informação precisa ser filtrada, pois o excesso prejudica o desempenho. g) 7ª Lei: Informação se multiplica A informação “autogenerativa” por multiplicar-se em operações de síntese, análise e combinação. Entender essas leis permite mapear como é realizada a gestão da informação dentro do Sistema de Informação, uma vez que a informação bruta, isto 3 Slide de aula apresentada para o curso de Gestão da Informação da Universidade Federal do Paraná (2008)
32. é, não processada e não gerenciada, é insuficiente para resolução de problemas e para uma tomada de decisão eficiente. No contexto de uma organização, a informação deve atender às necessidades dos diversos níveis administrativos. Em geral, as organizações diferenciam-se em três níveis organizacionais (CHIAVENATTO, 1999), qualquer que seja a natureza ou tamanho da organização: a) operacional – relacionado com os problemas de desempenho eficaz e dirigido para as exigências impostas pela natureza da tarefa técnica; b) intermediário ou gerencial – gerencia particularmente as atividades do nível operacional, mediando as fronteiras ambientais e administrando as tarefas técnicas que devem ser desempenhadas, escala de operações etc.; c) institucional – constitui-se na fonte do significado e da legitimização que possibilita a consecução dos objetivos organizacionais. Por isso, como salienta Moresi (2000) a informação deve suprir as necessidades de cada nível organizacional de forma diferenciada, para cada nível existe uma profundidade e abrangência de dados e informações para finalidades diversas. Moresi (2000) ainda propõe uma tipologia de arquitetura de informação de uma organização, onde são apresentadas informações baseadas nas necessidades de cada nível (operacional, gerencial e institucional): a) a informação de nível institucional possibilita, ao nível institucional, observar as variáveis presentes nos ambientes externo e interno, com a finalidade de monitorar e avaliar o desempenho, o planejamento e as decisões de alto nível; b) a informação de nível intermediário permite ao nível intermediário observar variáveis presentes nos ambientes externo e interno, monitorar e avaliar seus processos, o planejamento e a tomada de decisão de nível gerencial;
33. c) a informação de nível operacional possibilita ao nível operacional executar as suas atividades e tarefas, monitorar o espaço geográfico sob sua responsabilidade, o planejamento e a tomada de decisão de nível operacional.
34. 5 GESTÃO DA INFORMAÇÃO DENTRO DO SI Tendo em vista as Leis da Informação, os níveis de hierarquia e as necessidades das organizações, o grande desafio da informação no contexto das empresas é habilitar os gestores a alcançar os objetivos da organização e apoiar a tomada de decisão. Para que isso se torne possível é preciso realizar o tratamento das informações agregando valor a estas. O processo de gestão da informação é genérico a todos os tipos de SI, que serão abordados posteriormente, e envolve etapas de: a) identificação das demandas e necessidades de informação A gestão da informação inicia como o mapeamento das necessidades do usuário/cliente, bem como o levantamento dos perfis dos mesmos. Esse mapeamento leva a identificação, seleção das fontes de informação e a elaboração da estratégia de busca, e deve responder às questões: o quê buscar? Como buscar? onde buscar? quem precisa dela? b) busca e captação da informação A busca consiste na escolha de fontes de informações confiáveis e relevantes (baseados no levantamento de perfis realizados anteriormente) que se enquadrem nos critérios de controle da qualidade da informação definidos pelo profissional da informação junto ao usuário/cliente; c) classificação da informação A classificação permite agrupar as informações de acordo com as características pré-determinadas, para facilitar o tratamento e processamento (seja organização por assunto baseada em taxonomias, ontologias, relações implícitas, ou em uma organização mais simplificada);

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