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A Constituição de 1988, no inciso V, do art. 1º, consagra o pluralismo político, que é muito ampla, pois compreende até mesmo a idéia de pluralismo sindical. O sindicato pode ser organizado por grupo de empresas, por empresas, por categorias, por profissão; de âmbito municipal, distrital, intermunicipal, estadual ou nacional. No Brasil se adota uma forma de organização, que desprestigia a autonomia sindical, ao estabelecê-la por categoria, além de o sindicato não poder ter base territorial inferior á área de um município (art. 8º, II, da CF/88). Os sindicatos têm direito, também, de eleger livremente seus representantes, sem interferência de qualquer pessoa. Os órgãos do sindicato deverão ser determinados de acordo com seus estatutos, o que não impede segundo entendemos, que a lei estabeleça apenas quais são os órgãos do sindicato, com o faz legislação brasileira. O sindicato deve apenas tratar de questões profissionais ou econômicas, sendo desejável que não trate de política, para não se transformar em instrumento a serviço da política partidária. Poderá se filiar a outras organizações, inclusive a nível internacional. Não há violação da liberdade sindical ao se exigir conhecimento público ou outras regras que não sejam para determinar a autorização prévia para sua constituição. O mesmo se pode dizer do fato de a autoridade ter poder discricionário de negar o registro, equivalendo à exigência de prévia autorização. O principal diploma legislativo brasileiro, que regulamenta as relações de trabalho, é o Decreto-Lei nº 5.452/1943, a Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, que passou a vigorar a partir de 10.11.1943. O Direito Coletivo do Trabalho regula as regras coletivas oriundas dos contratos individuais de trabalho e da organização sindical, sendo desta forma um segmento do Direito do Trabalho.
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