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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS: 1) Câmera Intraoral- ACUCAM (videoscopio): É um dispositivo de imagem capaz de registrar fotos e vídeos na cavidade bucal em alta resolução. Ela se baseia na manipulação digital por meio de simulação 3D para testar todo o percurso que a boca do paciente fará e o que é necessário para fazer o melhor planejamento. 2) LASER BAIXA POTÊNCIA (550 À 670nm) – DIAGNOdent: permite um exame não invasivo e quantificável da substância dura dental, de tal forma que o tamanho da lesão possa ser medido. O método baseia-se no fato de que substâncias duras desmineralizadas e bactérias fluorescem quando excitadas por radiação de laser com comprimentos de onda situados entre 550 e 670nm. O equipamento emite luz laser através de uma ponteira luminosa flexível. Esta luz incide e penetra no dente, sendo que parte dela é refletida e captada por sensores especiais na ponta da fibra que à levam a luz até os componentes eletrônicos do equipamento, os quais processam os dados e fazem a mensuração. O resultado da medição é indicado no visor com valores entre 0 e 99. Existe uma correlação direta entre o valor medido e o tamanho da lesão o que permite uma quantificação dos registros odontológicos. As cáries ocultas oclusais, difíceis de serem diagnosticadas pelo exame visual e tátil por possuírem superfícies macroscopicamente intactas, são evidenciadas pelo método de fluorescência através do uso do laser diodo de 655 nm. este novo método apresenta um alto grau de precisão na detecção e diagnóstico da cárie oculta oclusal. Este sistema a laser apresenta ainda resultados reproduzíveis, que permitem a monitoração da evolução das lesões iniciais de cárie, possibilitando que, cada vez mais que estas lesões sejam detectadas em uma fase onde métodos preventivos possam ser empregados para inativá-las. 3) TRANSLUMINAÇÃO POR FIBRA ÓPTICA (FOTI): auxilia para o diagnóstico de cáries em superfícies proximais de dentes posteriores, tendo em vista que não se baseia em radiações ionizantes, sendo https://sorrisologia.com.br/w/e-possivel-evitar-atrasos-no-tratamento-ortodontico-veja-dicas-de-um-ortodontista_a8100 https://sorrisologia.com.br/w/e-possivel-evitar-atrasos-no-tratamento-ortodontico-veja-dicas-de-um-ortodontista_a8100 biologicamente mais aconselhável que os raio X. Vem sendo muito útil e empregada principalmente em pesquisas e cada vez ela é mais considerada como um apoio adicional em estudos epidemiológicos realizados junto à comunidades reconhecidas como de baixa prevalência de cárie. 4) MEDIDA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA (ECM): O uso da resistência elétrica para diagnóstico de lesões de cárie de fissuras foi proposto desde a década de 50 por Pincus (1951). Ele é usado como um circuito composto por uma bateria, um voltímetro, uma sonda exploradora que serve como um eletrodo e um segundo eletrodo. Quando o explorador toca o sítio dental desejado na cavidade bucal do paciente, uma alta corrente elétrica flui. Lussi & Hibst (1999) descreveram que o esmalte dentário hígido é mais resistente à passagem da corrente elétrica quando comparado ao esmalte desmineralizado, ou seja, perde sua propriedade isolante à medida que a desintegração ocorre e é substituído por um meio de melhor condutividade. Uma das máquinas (Vangard), ao ser submetida à validação histológica, demonstrou sensibilidade e especificidade melhores do que outras técnicas convencionais no diagnóstico de lesões de cáries oclusais. Entretanto, pesquisa desenvolvida por Lussi demonstrou alto índice de diagnóstico falso-positivo, o que clinicamente poderia favorecer tratamento restaurador desnecessário. McKnight-Hanes et al. (1990) ressaltaram que o diagnóstico através de resistência elétrica não traz contribuição significativa quando há dúvidas em relação ao diagnóstico de lesões de cáries incipientes em superfícies oclusais. Quando comparados o teste de resistência elétrica e o exame visual em diagnóstico de lesões de cárie in vitro, Ekstrand et al. (1997) observaram uma boa correlação entre os mesmos, tanto em lesões profundas de esmalte quanto em dentina. Observação semelhante foi encontrada no estudo de Ekstrand, quando comparados o exame visual, o teste de resistência elétrica e o radiográfico para lesões profundas e iniciais de cárie em terceiros molares extraídos. Pesquisa desenvolvida por Huysmans et al. (1998) verificou uma correlação de boa a moderada entre a medida de resistência elétrica e o exame histológico em lesões profundas. Assim, para Kidd & Joyston-Bechal (1987) e Kidd et al. (1993), o diagnóstico de lesões de cárie através da medida de resistência elétrica, apesar de pouco difundido, pode constituir-se em um importante auxiliar de diagnóstico num futuro próximo. 5) RADIOGRAFIAS DIGITAIS: é utilizada uma película especial, sensível aos raios-X, que é lida pelo computador. As imagens produzidas são de https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_X alta resolução e não é mais necessário o uso de filmes pois a imagem é produzida de modo digital. Com as radiografias digitais, obtemos uma melhor qualidade das imagens, a dose de radiação a qual o paciente é exposto diminui, a imagem aparece em poucos segundos, o que possibilita um diagnóstico imediato, diminui a quantidade da repetição dos exames, graças a calibragem mais precisa do equipamento e tem a possibilidade do envio de imagens para outros profissionais de modo ágil, no caso de tratamentos multidisciplinares, ou em casos onde o paciente necessite de um atendimento de urgência fora de sua cidade. Dispositivos digitais: CCD- disco de placa acoplado ao computador PSH- placa de fósforo CMOS- semicondutor de óxido metálico
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