ATENÇÃO PRIMÁRIA Ocorre nas unidades básicas de saúde, centros de saúde, clínicas de família, oferecendo serviços médicos essenciais, manutenção da saúde, ações de promoção e prevenção por médicos de família e comunidade ou médicos generalistas. ATENÇÃO SECUNDÁRIA Ocorre em ambulatórios de especialidades e hospitais regionais, oferecendo consultas médicas especializadas com maior densidade tecnológica por médicos especialistas focais. ATENÇÃO TERCIÁRIA Ocorre em hospitais de grande porte e hospitais escola, oferecendo serviços que demandam altíssima densidade tecnológica e especialização por médicos especialistas focais e subespecialistas – transplante de órgãos, quimioterapia, etc. ATRIBUTOS DA APS Essenciais: Acesso, coordenação, longitudinalidade e integralidade. Derivados: Foco na família, abordagem comunitária e competência cultural. Acesso: Pode ser tanto geográfico (localização, meio de transporte que permite que acessem, dificuldade de território – zona rural) quanto sócio-organizacional (se há agenda, demanda espontânea, demanda programada, etc). Coordenação: É a articulação do sistema dando continuidade de informação realizada através de prontuários, matriciamentos e referenciamentos. Longitudinalidade: É a regularidade de atenção ao longo do tempo – acompanhamento do paciente ao longo dos anos. Integralidade: É a ampla oferta de serviços, demandas variadas da população e avaliar o paciente como um todo (família, comunidade como um todo). Competência cultural: É o reconhecimento das características culturais dos grupos sociais e de suas diferentes necessidades e concepções do processo saúde-doença. PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS EM SAÚDE (PACS) Foi um programa emergencial em 1987 que visava a redução da mortalidade infantil no Ceará. Rapidamente se expandiu para todo o nordeste e depois para todo o país. PROGRAMA/ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF/ESF) Em 1994, houve o Programa de Saúde da Família. O NOB 96 – PAB criou repasses de forma automática para a saúde pública. Em 1997, tornou-se PSF e está atuante até hoje. Atualmente, estima-se a cobertura de 64% da população brasileira. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB) Precedido pelo pacto pela saúde, formulada em 2006 com o objetivo de consolidar e qualificar a ESF como modelo de atenção básica (política pública). Posteriormente, surgiram novas políticas para fortalecimento do atendimento integral. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – 2006; Núcleo de Apoio a Saúde da Família – 2008; Redes de Atenção à Saúde – 2010; Última revisão em 2017; Princípios: Universalidade – Acesso universal e contínuo. Porta de entrada aberta e preferencial da Rede de Atenção à Saúde; Equidade – Reconhecimento das diferenças nas condições e necessidades de cada indivíduo; Integralidade – Promoção, prevenção, manutenção da saúde, cura, reabilitação, redução de danos e cuidados paliativos. Necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais; Diretrizes: Regionalização e hierarquização – Recortes regionais e níveis de atenção; Territorialização – Unidade geográfica de ação decentralizada do SUS; População adscrita – População presente no território; Cuidado centrado na pessoa; Resolutividade; Longitudinalidade; Coordenação do cuidado; Participação da comunidade; Infraestrutura, ambiência e funcionamento: Carga horária: mínimo de 40h/semanais, 5 dias/semana e 12 meses/ano. Horários alternativos podem ser pactuados; População adscrita: 2000 – 3500 pessoas. Pode variar de acordo com a vulnerabilidade; Número de equipes: 4 por unidade; Tipos de Equipes: ESF: Médico, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde. Número máximo de pessoas por ACS: 750. EAB: Médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem. Equipes Especiais: Consultório na rua, saúde da família ribeirinha/fluviais. Outros profissionais podem integrar as equipes (Ex: Dentista, auxiliar de dentista). Serviços oferecidos na Atenção Básica: Educação em saúde; Orientação/suprimento alimentar e nutrição; Saneamento básico; Imunização; Cuidado materno-infantil ; Prevenção e controle de endemias/epidemias; Cuidados de agravos de saúde; NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) Competências: Planejamento conjunto com as equipes, contribuir ao cuidado e realizar matriciamento, atendimento individual, compartilhado, educação e ações de prevenção. Profissionais: Assistente social, professor de educação física, farmacêutico, fisioterapia, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, médico ginecologista/obstetra, médico homeopata, médico acupunturista, médico pediatra, psiquiatra, geriatra, internista (clínica médica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista. 2019 – Programa Previve Brasil; 2020 – Revogação de alguns instrumentos – NASF; Nova portaria: Gestor passa a ter autonomia para compor suas equipes multiprofissionais, pode cadastrar diretamente nas equipes de ESF/EAB e, a partir de 2020, o Ministério da Saúde não realizará mais credenciamento do NASF.