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Atividades do Gerenciamento de Incidentes: • (1) Identificação do Incidente: os incidentes podem ser identificados através do Gerenciamento de Eventos, da identificação da própria equipe de TI ou pela solicitação de atendimento de Incidentes feita pelo usuário através de ligação telefônica, abertura de Registro de Incidentes pelo sistema disponível na Intranet ou Internet ou qualquer outro canal de solicitação disponibilizado pela Função Central de Serviços. • (2) Registro do Incidente: todos os Incidentes devem ser registrados em um sistema de Registro e Acompanhamento de Incidentes. Todas as informações relevantes para o atendimento do Incidente devem ser registradas e devem ser mantidos os históricos dos Incidentes para posterior análise, se necessário. Essas informações podem incluir: o Número de identificação único para o Incidente. o Categoria do Incidente. o Urgência do Incidente. o Impacto do Incidente. o Priorização do Incidente. o Datas de abertura e de cada atualização. o Identificação do técnico e grupo de suporte que está atendendo o Incidente. o Fonte de origem do Registro (e-mail, telefone, Intranet, etc.). o Dados do solicitante com informações para contato. o Descrição dos sintomas. o Status do Incidente (aberto, aguardando em fila, sendo atendido, fechado, cancelado, etc.). o Item de Configuração relacionado. o Atividades realizadas para resolver o Incidente. o Resolução aplicada. o Metas de atendimento do Acordo de Nível de Serviço. • (3) Categorização do Incidente: os incide'ntes devem ser categorizados de acordo com critérios predefinidos de cada organização, podendo se basear no Catálogo de Serviços de Negócio, Catálogo de Serviços de TI, Pacotes de Serviços, Linhas Base de Serviços, Sistema de Gerenciamento da Configuração, etc. Por exemplo, tomando corno base o exemplo do sistema de vendas relatado anteriormente, uma possível categorização do incidente poderia ser: o Nível 1: Serviço de TI (Sistema de Vendas). o Nível 2: Tipos de Solicitações para esse Serviço de TI: (Acesso ao Sistema, Dúvidas Operacionais, Falhas do Sistema). o Nível 3: Tipos de atividades requeridas para cada tipo de solicitação: (Em caso de Falhas do Sistema, podem ser: erros da aplicação ou falhas de banco de dados). Para cada uma das classificações descritas, o Incidente deverá ser encaminhado para a equipe relacionada (equipe da aplicação ou equipe do banco de dados). Fique Ligado: Não é recomendada a criação de mais de 3 ou 4 níveis de categorização, sob o risco de muitas possibilidades induzirem ao erro nas categorizações. A categorização deve deixar claro o tipo de atendimento requerido e para que equipe o Incidente deve ser encaminhado. A categorização também é um elemento importante para a geração de relatórios de acompanhamento do ciclo de vida dos Incidentes e para análise de causa raiz do Gerenciamento de Problemas. • (4) Priorização do Incidente: a priorização é definida baseada em uma matriz de risco entre a urgência do tratamento do Incidente e o impacto que o Incidente causa na operação da empresa. O impacto pode ser definido de acordo com alguns dos critérios a seguir: o Quantidade de áreas afetadas na empresa. o Quantidade de serviços impactados. o Nível de exposição da imagem da empresa. o Risco de perdas financeiras. o Conformidade com leis e regulamentações. A urgência é a determinação do tempo máximo que uma empresa pode suportar esses impactos sem solução. Pode ser determinada pela taxa de Sustentabilidade (Tempo Médio para Restauração de Serviço) definida pelo Gerenciamento de Disponibilidade no ciclo de Desenho de Serviço e acordada no Acordo ou Contrato de Nível de Serviço. Como exemplo de matriz de definição de prioridade podemos utilizar a Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência): Como resultado da escala de priorização, um Acordo de Nível de Serviço pode definir, por exemplo, que os serviços devem ser atendidos de acordo com a seguinte escala de metas de atendimento de prioridade: • Prioridade 1: TMPRS = 1 hora. • Prioridade 2: TMPRS = 4 horas. • Prioridade 3: TMPRS = 8 horas. • Prioridade 4: TMPRS = 24 horas. • Prioridade 5: TMPRS = 40 horas. Lembrando que os prazos devem estar refletidos nos Prazos de Atendimento. Se por exemplo foi definido no Prazo de Atendimento que a Central de Serviços e o Gerenciamento de Incidentes somente operam em horário comercial, de segunda a sexta-feira, então os prazos são os seguintes: • Prioridade 1: TMPRS = 1 hora. • Prioridade 2: TMPRS = 4 horas. • Prioridade S: TMPRS = 1 dia útil. • Prioridade 4: TMPRS = S dias úteis. • Prioridade 5: TMPRS = 5 dias úteis. Em função de conflitos hierárquicos por "entendimentos" de prioridade por parte dos clientes, gerentes e a equipe de TI, é recomendado que sejam identificados os clientes VIP (Very Important Person) da organização. Esses usuários podem-ter níveis de priorizações diferenciadas em relação aos usuários comuns dos Serviços de TI. Exemplos de usuários VIPs: usuários que trabalham com operações críticas de negócio como fechamento financeiro, aprovações de grandes pagamentos, gerentes seniores da empresa, etc. • (5) Diagnóstico Inicial do Incidente: consiste na análise do sintoma do incidente e identificação do Modelo de Incidente, se houver. Podem ser consultadas bases de informações de Incidentes anteriores e Bases de Dados de Erros Conhecidos para auxílio no diagnóstico do Incidente. • (6) Escalação do Incidente: após o diagnóstico, se o técnico não conseguir aplicar a Solução de Contorno ou Resolução, o Incidente deve ser encaminhado para uma equipe capaz de resolver o Incidente. Existem dois tipos de Escalações previstos: o Escalação Funcional: escalação para equipe com capacidade para resolver o Incidente. Geralmente são equipes especializadas com mais experiência e perfis de acesso dos serviços diferenciados das equipes de níveis inferiores. Requer Acordos de Nível Operacional entre as equipes para garantir o atendimento do Acordo de Nível de Serviço. Exemplo: equipe nível 1 de suporte a desktop, equipe nível 2 de suporte à rede, equipe nível S de suporte a servidores (Hardware e Sistema Operacional), equipe nível 4 de suporte especializado de sistemas e aplicações. o Escalação Hierárquica: Incidentes que requerem ações de resolução mais complicadas como aquisição de recursos adicionais, acionamento de Fornecedores ou Incidentes de prioridade 1. Devem ser notificados para o Gerente de TI e outros Gerentes, se previamente definido no Acordo de Nível de Serviço, para a devida tomada de decisão sobre os melhores procedimentos de resolução do Incidente. Outro tipo muito comum de Escalação Hierárquica é a resolução de conflitos no atendimento de Incidentes sobre prioridades de atendimento de Incidentes com a mesma classificação. Supondo que há três Incidentes na fila de atendimento com classificação de prioridade 2, o Gerente do processo de Incidentes poderá ser acionado para definir a ordem de atendimento dos Incidentes com mesma classificação de prioridade. • (7) Investigação e Diagnóstico do Incidente consiste nas atividades de: o Identificar o que está fora da operação padrão de um serviço. o Entender a cronologia dos eventos que levaram ao Incidente. o Confirmar as informações que levem à classificação de priorização. o Identificar os eventos que podem ter iniciado o Incidente. o Analisar informações do Sistema de Gerenciamento de Conhecimento de Serviço para identificar Incidentes anteriores, registros de Problemas, Base de Erros Conhecidos, informações de Fornecedores, informações de Eventos ou Requisições de Mudanças. • (8) Resolução e Recuperação do Incidente: se for identificada uma Solução de Contorno ou Resolução para o Incidente, deve ser avaliado se essa soluçãoaltera os atributos do IC no BDGC. Se esse tipo de alteração for escopo do Gerenciamento de Mudanças, deverá ser aberta uma RDM para resolução da falha. Se essa solução pode ser aplicada sem a necessidade de abertura de RDM, a solução é aplicada, o Registro de Incidente atualizado e o Incidente é encaminhado para a Central de Serviços para fechamento do Incidente. • (9) Fechamento do Incidente: após a resolução do Incidente pelo Gerenciamento de Incidentes ou através de uma RDM, a Função Central de Serviços verifica se o Incidente foi realmente resolvido e se o usuário está satisfeito com a solução aplicada. A Central de Serviços também verifica se todas as informações relevantes do Incidente estão preenchidas e se os níveis de detalhamento do histórico do Incidente estão de acordo com as políticas de registro de Incidentes. Caso o Incidente não esteja de acordo com a política de registro de Incidentes ou o usuário informe que o Incidente não foi resolvido, a Central de Serviços escala o Incidente de volta para a equipe que estava tratando o Incidente. Atividades do Gerenciamento de Incidentes:
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