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AVALIAÇÃO fisioterapêutica NEURO-FUNCIONAL E PNEUMO-FUNCIONAL AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NEURO-FUNCIONAL A avaliação fisioterapêutica é essencial para a reabilitação do paciente neurológico. A avaliação deve ser minuciosa e individualizada sendo necessária para assim identificar possíveis comprometimentos neurológicos que necessitem de intervenção do terapeuta. A reabilitação depende de uma avaliação eficaz para identificar os déficits e assim proporcionar um tratamento apropriado. Avaliar um paciente impossibilitado em suas funções necessita de uma análise minuciosa proporcionando dados para uma boa avaliação, e assim, recuperar as várias atividades funcionais, com independência e eficiência dentro das limitações impostas por sua deficiência. Inspeção Palpação (trofismo e tônus) Avaliar amplitude de movimento - ADM Reflexos superficiais, profundo e clônus Motricidade voluntária e involuntária Sensibilidade superficial e profunda Atividades funcionais e transferência Equilíbrio Marcha Nervos encefálicos e avaliação específica. 1. Dados + Anamnese 2. Exame físico PONTOS PRINCIPAIS QUE DEVEM ESTAR NESSA AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO Nome, idade, endereço , profissão... Queixa principal (QP). História da doença atual (HDA): Historia da doença pregressa (HPP) Estilo de vida, etc. 1 - DADOS + ANAMNESE Coletar todas as informações do paciente. - Quando aconteceu o evento neurológico? - Limita quais atividades? - Senti dor? - Como é a dor? - Uso de algum medicamento? - Alergias. - Procedimentos anteriores. - Histórico Familiar. Nível de consciência - Escala de Glasgow. Presença de acessos e sondas. Ventilação espontânea / invasiva. Padrão de decorticaçao / descerebração. Sinais de negligência. Desvio de rima. Posicionamento. Como chegou. Faz uso de dispositivos. Presença de feridas. Padrão de decorticaçao / descerebração. Desvio de rima. 2 - EXAME FÍSICO 2.1 - Inspeção Descrever o que se ver no paciente. NO AMBIENTE HOSPITALAR: NO AMBIENTE AMBULATORIAL: Presença de edema: Cacifo positivo ou não. Alteração de temperatura. Trofismo - palpação dos principais grupo musculares. Tônus Espasticidade 2.2 - Palpação Pode ser classificado em: Normotrofia, hipotrofia (mais comum nas lesões neurológicas), hipertrofia e pseudotrofia (substituição da massa muscular por gordura). Pode ser classificado em: Normotonia, hipotonia, hipertonia. Pode-se utilizar a escola de Ashworth. Pode ser avaliada por escala de Tardieu, SCATS, Sci-SET, entre outras... 2.3 - Amplitude de movimento (ADM) A diminuição da amplitude de movimento acarreta uma diminuição funcional. 2.4 - Reflexos Resposta motora ou secretora a um estímulo, externo ou interno. A avaliação se fundamenta nas modificações quantitativas e qualitativas das respostas a possível indicação topográfica que suas alterações podem proporcionar. CLASSIFICAÇÃO Normorreflexia Arreflexia/hiporreflexia Hiporreflexia resposta em segmentos íntegros. Comum em lesões agudas Lesão medular (longitudinal) LNP- lesão nervosa periférica Cerebelopatias Principalmente em lesão medular Hemiplegia espásticas Percussão da Glabela -> contração bilateral do orbicular dos olhos. Nervo facial. Difícil em indivíduos saudáveis. Hiperativo nas lesões supranucleares (parkinsonismo, PSP e quadro pseudobulbares). Sinal de Myerson - quem tem o reflexo positivo ou exaltado. AXIAIS DE FACE Nasopalpebral/ Glabela 2.4.1 - Reflexos profundos Reflexo miotático fásico, pesquisado através de um martelo. EXEMPLOS DE AVALIAÇÕES DE REFLEXO PROFUNDO MEMBROS SUPERIORES Bicipital Tricipital Pronador Estilorradial/ Braquiorradial MEMBROS INFERIORES Aquileu Patelar Adutor Punho = Coloca a mão em extensão de punho e aplica uma força em direção a extensão máxima. Patelar = Dedos na borda superior da patela e realizar uma depressão máxima. Aquileu = Paciente em dorsiflexão máxima, faz o estiramento em direção a dorsiflexão. CLASSIFICAÇÃO: Presente ou ausente. Caso seja presente, classificar ainda em esgotável e inesgotável . Esgotavel: Vai diminuindo a frequência e a intensidade até parar. Inesgotavel: Após o estiramento não para de apresentar clônus atê ser retirado a mão. Contração muscular reflexa após estiramento do tendão. 2.4.3- Clônus : Estimulo dado da borda lateral do pé em direção a borda medial, em forma de "L". A = Flexão de dedos = Babinski negativo . B = Extensão dos dedos = Babinski positivo Lesão no trato corticoespinhal . SINAL DE BABINSKI 2.4.2- Reflexos superficiais Cutâneo plantar A B Cutâneo abdominal Sentido latero-medial. Umbigo se desloca em direção ao estímulo = positivo. Força muscular Manobras deficitárias Ver pequenos déficits, realizar quando a força muscular for maior que grau 2. Braços estendidos, raimiste, mingazzini, queda em abdução, barré. Solicitação de movimentos ativos Todos os movimentos de todas as articulações. Cuidado com casos encefálicos! 2.5.1- Motricidade involuntária Tremor de repouso - comum na doença de parkinson. Ataxia - Quando solicita o movimento para o paciente e entra muita motricidade involuntária, comum nas lesões cerebelares. Distonias e balismos - relacionado a lesões no núcleo da base. São distúrbios do movimento. Descrever movimentos involuntários. 2.5.2- Motricidade voluntária Pode ser avaliado de 3 formas. Dermátomos: Casos de lesão medular. Segmentos: Casos de lesão encefálica , AVC e TCE. Territiório de inervação: casos de lesão nervosa periférica. Ombro, cotovelo, punho, polegar, quadril, joelho, tornozelo e hálux. Trocas de postura. Analisar em pacientes com lesão medular. Capacidade de se transferir de um local para outro. Utilizasse protocolo de balance. 2.6.1 - Avaliação da sensibilidade superficial 2.6.2 - Avaliação da sensibilidade profunda Avaliação das seguintes articulações: 2.7.1 Atividades funcionais 2.7.2 Transferências 2.8 Equilíbrio Descrever a marcha e o tipo de marcha patológica. Tronco. Em pacientes encefálicos. Ficha da ASIA. Em pacientes com lesão medular. Escala expandida do estado de incapacidade de Kurtzke (EDSS). Pacientes com esclerose multipla. Escala unificada de avaliação de doença de parkinson (UPDRS). Pacientes com Parkinson. Pares dos nervos encefálicos. Escalas. Reflexos específicos ( Fotomotor, Corneopalpebral). Entre outros. 2.9- Marcha 2.10- Avaliação específica A avaliação deve ser direcionada ao paciente de acordo com sua patologia. AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PNEUMO-FUNCIONAL Inspeção estática Inspeção dinâmica Palpação Ausculta pulmonar. 1. Dados + Anamnese Resultado da coleta de dados que contém um breve resumo sobre o paciente. 2. Exame físico PONTOS PRINCIPAIS QUE DEVEM ESTAR NESSA AVALIAÇÃO A avaliação da fisioterapia tem como objetivo definir corretamente os problemas dos pacientes, sendo impossível sem esta desenvolver um tratamento apropriado. Deve ser realizada constantemente para identificar alterações e se os objetivos estabelecidos estão sendo atingidos. É necessário um conhecimento teórico para que o tratamento traçado seja adequado. INTRODUÇÃO Nível de Suporte Ventilatório: observar se o paciente esta respirando espontaneamente (em ar ambiente) ou com Oxigênio suplementar, ventilação não invasiva (VNI), ou ventilação invasiva (VMI). Avaliação do Nível de Consciência: Escala de Coma de Glasgow (ECG). Avaliação da Pele: observa-se a coloração, hidratação e presença de cicatrizes. Avaliação de Edema Periférico. Presença de Dreno Torácico. O Teste de Força Muscular Manual. Aspecto do tórax, estrutura do esterno e costelas. Desvio de coluna. 2 - EXAME FÍSICO 2.1- Inspeção estática É a avaliação do paciente sem analisar os movimentos respiratórios. Freqüência Respiratória (FR). Tipo Respiratório: é determinado pelo segmento do tronco que predominar durante os movimentos respiratórios. Ritmo Respiratório: Ritmo normal = freqüência de 12 a 20 (rpm). Enfisema Subcutâneo:existe uma característica de creptação da pele, onde observa-se presença de ar nos tecidos subcutâneos do tórax, pescoço e face. A ausculta pulmonar é utilizada para identificar ruídos pulmonares normais e anormais. São classificados em secos (roncos e sibilos), úmidos (crepitantes e subcrepitantes) e atrito pleural. 2.2- Inspeção dinâmica Ocorre quando avaliamos o comportamento torácico. 2.3- Palpação 2.4 Ausculta pulmonar ALTERAÇÕES NO PADRÃO RESPIRATÓRIO A observação atenta dos pacientes durante o exame físico do tórax é capaz de revelar a presença de eventuais alterações referentes ao padrão respiratório. Taquipneia Respiração de Kussmaul Hiperpneia Dispneia suspirosa Ritmo de Biot Bradipneia Ritmo de Cantani Ritmo de Cheynes-Stockes Apneia Gasometria Arterial Avaliar os seguintes dados: pH, PaO2, PaCO2, BE, HCO3 e a SatO2. Oxigenoterapia Administração de oxigênio. Mecânica Respiratória Mensuração das condições de força muscular, drive respiratório e da mecânica torácica. Suporte Ventilatório EXAMES AUXILIARES NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PNEUMO-FUNCIONAL Capnografia Registro do dióxido de carbono exalado no final da expiração (PETCO2). A assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou ventilação dos pacientes de maneira artificial. OBRIGADO!
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