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Enxaguatório bucal à base de álcool como fator de risco para câncer bucal: Uma revisão sistemática O câncer de boca e faringe representa um sério problema global, atingindo uma incidência de meio milhão de casos anualmente. E durante as últimas décadas, tem sido controverso se o uso de enxaguante à base de álcool aumenta o risco de câncer oral, orofaringe ou outros tipos de câncer de cabeça e pescoço. Há uma preocupação razoável sobre seu papel na carcinogênese. Nessa revisão sistemática foi feita a comparação com o uso de pacientes (População) que usam enxaguantes à base de álcool (Intervenção) e com aqueles que não os usam (Comparação). Com objetivo de verificar se existem níveis mais elevados de acetaldeído na saliva ou aumento do risco de desenvolvimento de câncer oral naqueles que usam enxaguante com álcool. Apresenta: · Um estudo (n = 3.926) que encontrou uma relação entre enxaguante bucal com álcool e câncer oral. · Dois estudos (n = 25.033) encontraram essa relação quando uma alta frequência do enxaguante estava presente. · Três estudos (n = 14.482) não conseguiram encontrar essa relação. · Dois estudos (n = 58) encontraram um aumento temporário dos níveis de acetaldeído na saliva após bochechos com álcool. Ou seja, de acordo essa revisão sistemática realizada não é possível garantir que o uso de enxaguante bucal represente um fator de risco independente para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço. No entanto, o risco aumenta quando ocorre em associação com outros fatores de risco cancerígenos. Alguns fatores de risco estes que já trouxemos para vocês que acompanham nossas postagens. E é claro, vamos continuar trazendo mais informações sobre o câncer oral.
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