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Antivirais Características dos vírus • São organismos intracelulares obrigatórios Replicação viral 1. Adsorção 2. Penetração 3. Desnudamento 4. Replicação do material genético 5. Montagem/maturação 6. Liberação Características dos antivirais • Devem penetrar nas células infectadas • Precisam interromper a replicação viral sem afetar significativamente o metabolismo celular do hospedeiro • A chave é a seletividade para proteínas e enzimas exclusivas dos vírus • Para reduzir o aparecimento de resistência algumas drogas podem ser combinadas Criar antivirais é difícil porque: 1. são intracelulares e usam maquinaria da célula hospedeira na sua replicação, tornando difícil bloqueá-la, sem danos ao hospedeiro; 2. sua capacidade de disseminação impõe risco em sua manipulação e cultivo; 3. necessidade de medicamentos potentes, porque a inibição parcial da replicação propicia a seleção de variantes resistentes. Antivirais 1. Anticorpos neutralizante. 2. Receptores chamariz. 3. Inibidores da adsorção. 4. Inibidores da penetração 5. Inibidores do desnudamento. 6 a 8. Inibidores da replicação. DNA e RNA polimerase; transcriptase reversa; integrase; 9. Inibidores da transcrição. 10. Inibidores da tradução. 11. Inibidores da maturação. 12. Inibidores da liberação. INFLUENZA Sintomas respiratórios: rinorreia, dor de garganta, disfonia, tosse. Sintomas sistêmicos: febre, mal-estar, mialgia, calafrios, cefaléia. Queixas respiratórias tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e se mantém por 3/4 dias após desaparecimento da febre. Tosse, fadiga, mal-estar geralmente persistem por 1-2 semanas. Pode evoluir para síndrome respiratória aguda grave - em 2017 a OMS estimou que a cada ano ocorram 290.000 a 650.000 mortes associadas ao Influenza sazonal. Tratamento reduz a duração dos sintomas e a ocorrência de complicações. Várias epidemias e pandemias sazonais de Influenza A: 1889 “gripe russa H3N8; 1918 “gripe espanhola”; anos 50 “gripe asiática”. H2N2; anos 60 “gripe de Hong Kong” H3N2; 2009 “gripe suína” H1N1. Endêmicos hoje: H1N1, H1N2, H3N2. Antivirais: 1. Inibidores do desnudamento (M2 ion channel) 2. Inibidores da liberação (neuraminidase (NA)). ANTIVIRAL INFLUENZA Inibidores do desnudamento Amantadina e Rimantadina Mecanismo de ação: Inibição do canal iônico viral M2. Este canal permite a passagem de íons H+, acidificando o nucleocapsídeo e liberando as proteínas e o RNA viral no citoplasma. Administração VO, porém pouco usada atualmente. Amantadina: T1/2 12-18 h; Rimantadina: T1/2 24-36 h. Toxicidade: Agitação, insônia, perda da concentração, náuseas. Doses altas podem causar convulsões, delírios, alucinações. Indicação: Profilaxia e tratamento de Influenza A (não tem ação sobre Influenza B). Também têm indicação para Parkinson Resistência: Todos os vírus da epidemia de 2009 eram resistentes. Inibidores da neuraminidase Oseltamivir e Zanamivir São análogos do ácido siálico. Para Influenza A e B. Mecanismo de ação: Virion liberado por brotamento quando quebra, por ação da neuraminidase, a ligação entre a hemaglutinina viral e o ácido siálico da célula hospedeira. O oseltamivir e o zanamivir inibem a neuraminidase viral e impedem essa quebra. Oseltamivir é um pró-fármaco. Farmacocinética: Absorvido VO (biodisponibilidade 80%) T1/2 6-10 h. Eliminação renal do metabolito ativo do oseltamivir. Toxicidade: Náusea, desconforto abdominal (leves) Resistência: Mutação da neuraminidase viral Zanamivir Farmacocinética: Uso via nasal do pó; T1/2 2- 5 h Toxicidade: Causa irritação das vias aéreas superiores. Não deve ser usado em asmáticos. HERPESVÍRUS Herpes simplex 1 e 2; Varicela zoster; Epstein Barr vírus; Citomegalovírus; HHV • Vírus envelopado de DNA fita dupla • Umas das infecções virais mais comuns, podendo ser grave em neonatos e imunossuprimidos. • Pode se manter latente por tempo indeterminado Inibidores da DNA polimerase: São estruturas parecidas com o nucleosídeo guanosina. Mecanismo de ação: A enzima timidina quinase viral não a falta de metade do anel da ribose na estrutura do aciclovir e fosforila o falso nucleosídeo, posteriormente a célula hospedeira continua a fosforilação. Este nucleotídeo defeituoso é então incorporado ao DNA pela DNA polimerase viral gerando uma fita incompleta e interrompe a cadeia. A enzima timidina quinase humana percebe que o aciclovir não é um nucleosídeo completo e não inicia a fosforilação, portanto o aciclovir é inativo para as células não infectadas. ACICLOVIR E VALACICLOVIR Resistência: mutações nas enzimas virais timidina quinase ou na DNA polimerase Toxicidade: Náusea, diarréia, prurido, dor de cabeça (raro insuficiência renal ou neurotoxicidade) Farmacocinética: Administração VO, IV ou tópica. Biodisponibilidade VO do aciclovir é de 10-30% já do valaciclovir é de 40-70%. Pacientes com insuficiência renal devem sofrer ajuste (redução) de dose Indicação: HSV, varicela e herpes zoster. Não indicado para CMV. Não oferece cura, apenas profilaxia e controle de infecção, principalmente em pacientes imunocomprometidos (HIV+). Penciclovir, Fanciclovir (pró-fármaco): Perfil semelhante ao do aciclovir. Apenas para administração tópica de lesões. Ganciclovir, Valganciclovir (pró-fármaco): Perfil semelhante ao do aciclovir. Pode causar mielossupressão, por isso é usado principalmente para CMV Cidofovir Análogo da citidina. Promove interrupção de cadeia de DNA. Usado para HSV resistente à aciclovir; contra CMV, poxvírus, papilomavirus, adenovírus e HIV. Efeito colateral: nefrotoxicidade (proteinúria, glicosúria, acidose). Uso IV ou tópico. Foscarnet Inibidor reversível da DNA polimerase viral pois bloqueia o sítio de ligação. Usado para CMV resistente à ganciclovir, ou HSV resistente à aciclovir. Efeito colateral: nefrotoxicidade (necrose tubular, glomerulopatia, nefrite) Uso IV. Não sofre metabolismo e é excretado intacto via renal. HEPATITE C • Vírus envelopado de RNA • Possui 6 genótipos, sendo os do tipo 1, 2, 3 mais prevalentes no Brasil (64 %, 4 % e 30 %) • Estima-se que no Brasil 1 milhão de pessoas tenham tido contato com o HCV e 675 mil sejam portadores crônicos. • O tratamento era reservado a pacientes com doença avançada ou manifestações extra-hepáticas, porém com os novos antivirais, com taxas de cura acima de 90%, e pouco efeitos adversos foi ampliado, em 2018, para qualquer estágio da doença. • Tratamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde ✔ Sofosbuvir – inibidor nucleosídeo da RNA polimerase ✔ IFN-alfa + Ribavirina – citocina e inibidor da RNA polimerase ✔ Dasabuvir – inibidor não nucleotídeo da RNA polimerase ✔ Daclatasvir, Ombitasvir – Inibidores da proteína 5A (NS5A) - transcrição ✔ Simeprevir, Paritaprevir, Ritonavir – inibidores de protease • Todos muito caros, entretanto mais baratos que um transplante de fígado. • Usados em combinação para evitar o aparecimento de resistência. Terminados em “previr” = inibidor de protease; “buvir”= análogos ou não de nucleotídeos; ”asvir” = inibidor da trasncrição. Sofosbuvir Inibidores nucleosídico da RNA polimerase - Análogo da uracila • Usado em combinação com ribavirina, interferon peguilado, simeprevir, ledipasvir, daclatasvir, ou velpatasvir. • Cura até 97% dos casos • Usado via oral, tem t1/2 de 27 h. Tratamento dura 12 semanas • Efeitos colaterais: fadiga, cefaléia, náusea, insônia • Tratamento pode chegar a custar US$84.000,00 nos EUA. Ribavirina Inibidor nucleosídico da RNA polimerase e da transcrição – análogo da guanosina • Em monoterapia tem efeito mínimo, porém combinado com IFN peguilado com outros tem ótima resposta (40 a 90 %) • Administração v.o. 2x/dia • Efeito adverso: anemia hemolítica dose-dependente Também usada para Influenza, VSR, rinovírus, caxumba, sarampo. Dasabuvir Inibidor não nucleosídico da RNA polimerase • Usado em combinação com parataprevir, ombitasvir e ritonavir • Usado v.o. por 12 semanas junto às refeições para melhorar a absorção. Efeitos colaterais: fadiga, náusea. Daclatasvir,Ombitasvir, Pibrentasvir, Velpatasvir, Ledipasvir, Elbasvir Inibidor da proteína viral NS5A que promove a transcrição viral • Usado em combinação do sofosbuvir, ribavirina e interferon • O aparecimento de resistência é muito rápido quando usado como monoterapia Uso via oral, por 12 semanas • Efeitos colaterais: fadiga, cefaléia, náusea • É metabolizado pela CYP3A4 e não deve ser usado com indutores desta enzima ou ajustes de dose devem ser feitos. Simeprevir, Glecaprevir, Paritaprevir, Grazoprevir Inibidores da protease viral NS3/4A, impedindo a maturação viral • Usado em combinação do sofosbuvir ou ribavirina e interferon peguilado • Cura até 90% • Usado também para HIV/AIDS • Usado v.o. por 12 semanas. A dose é dependente da condição hepática e renal do paciente (tem cirrose ou não). • É um substrato da CYP3A4, e a associação com inibidores ou indutores dessa enzima é contraindicada: fenobarbital, fenitoína, claritromicina... Efeitos colaterais: fadiga, cefaléia, prurido, rash cutâneo, fotossensibilidade. Interferon-alfa É uma citocinas produzida por macrófagos. Promove mudanças celulares que ativam um estado “antiviral” contribuindo para a resistência aos vírus. Associado a Ribavirina. Também usada para Hepatite B. IM ou SC. T1/2 3-8 h, entretanto o efeito é duradouro. Quando associado à PEG (Polietilenoglicol) a t1/2 aumenta para 50 h. Efeitos colaterais: (limitantes de tratamento) - Influenza-like: febre, calafrios, cefaléia, mialgia, náusea, vômitos - Depressão, pensamentos suicidas, confusão, sonolência - Mielossupressão (trombocitopenia, granulocitopenia) - Hipotensão, taquicardia - Aumento de enzimas hepáticas, aumento de triglicérides, proteinúria - Alopécia - Hipertensão pulmonar Efeitos “antivirais” do Interferon-alfa 1. Inibição da síntese de proteínas virais 2. Indução de RNAse que degradam o RNA viral 3. Inibição da maturação e liberação viral Outros efeitos do Interferon-alfa: • Imunomodulação • Mielossupressão • Aumento da expressão de MHC I e II • Estimulação de linfócitos • Antiproliferativo HIV É um retrovírus que infecta células com receptores CD4+ CCR5/CXCR4. Programa IST-AIDS • MS fornece gratuitamente qualquer TARV disponível no mercado para portadores do vírus • Redução de 33 % de novas infecções e 30 % da mortalidade • Como o vírus pode permanecer inativo por anos (> 20) o tratamento é para a vida toda • TARV - terapias combinadas de no mínimo três fármacos diferentes: • No Brasil, o início do tratamento de um adulto: lamivudina (3TC) + tenofovir (TDF) + dolutegravir (DTG) • Evidências mostram que o uso de 4 ou mais fármacos não aumentam a eficácia do tratamento, mas evitam (retardam) o aparecimento de resistência • A principal causa de resistência é a não adesão do paciente ao tratamento TERAPIA HIV • Devido a disponibilidade de um grande número de tratamentos eficientes, a ênfase hoje é encontrar terapias toleráveis, convenientes e seguras no longo prazo. • Tentativas de promover o aumento dos linfócitos T do hospedeiro não surtiram efeito clínico • O início e escolha da terapia é determinado pela contagem de LT na circulação. CD4 ≤ 350 células/mm3 • A falha do tratamento = aumento da carga viral (previamente indetectável) mesmo em uso de alguma terapia antiviral. • Neste caso é indicada a troca de todos os fármacos do tratamento. • Não deve ser feita a simples adição de outro fármaco ao tratamento. • A tuberculose é a principal causa de óbito por doença infecciosa em pacientes HIV positivos. • Há progressão mais rápida da Hepatite B e C em pacientes HIV positivos. • Pacientes HIV positivos podem receber todas as vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante. • Efeito colateral importante do uso crônico da TARV é a síndrome metabólica (10-40% dos pacientes) • Resistência à insulina • Hiperlipidemia • Lipodistrofia Os objetivos da terapia são inibir a replicação do vírus e a transmissão da doença 1. Receptor chamariz – CD4 solúvel 2. Inibidores da adsorção - Maraviroque 3. Inibidores da fusão (gp41) – Enfuvirtida 4. Inibidores da transcriptase reversa nucleosídicos e não-nucleosídicos – Zidovudina; Nevirapina 5. Inibidores da integrase – Raltegravir 6. Inibidores de protease – Lopinavir Receptores chamariz: Receptores solúveis que se ligam ao vírus impedindo a adsorção ✔ CD4 solúvel que se liga ao gp120 do HIV, prevenindo a ligação deste ao receptor CD4 do linfócito auxiliar Inibidores da adsorção ✔ Maraviroque: bloqueia o correceptor CCR5 importante para a ligação do gp120 do HIV ao LTCD4 ✔ Administração v.o., 2x/dia ✔ Não funciona se forem cepas que utilizam o CXCR4 como correceptor. Inibidores da penetração ou fusão ✔ Após ligação gp120+CD4+CCR5 vírus expõe a gp41 que medeia a fusão ✔ Enfuvirtida: se liga às glicoproteínas gp41 do HIV e inibe a fusão vírus-célula. Administração subcutânea cada 12 h – reações dolorosas no local e até nódulos subcutâneos. Mutações na gp41 reduzem suscetibilidade do fármaco em até 100x Inibidores da transcriptase reversa (TR) - Inibidores nucleosídicos/nucleotídicos (INTR) Zidovudina (AZT), Lamivudina* (3TC), Abacavir (ABC), Tenofovir* (TDF), Entricitabina (FTC) ✔Análogos da purina – competindo com os nucleotídeos pela síntese do DNA pró-viral feita pela transcriptase reversa = término da cadeia ✔ Precisam ser fosforilados, o que fixa o fármaco dentro da célula = [ ] intracelular > [ ] plasmática ✔ Não inibe a DNA polimerase do hospedeiro, mas pode acontecer com a mitocondrial = efeitos colaterais: ▪ Anemia, granulocitopenia, miopatia, neuropatia periférica, pancreatite, acidose láctica, lipodistrofia *Também usados para HBV. - Inibidores não nucleosídicos (INNTR) Efavirenz (EFZ), Nevirapina (NVP), Etravirina (ETZ) – v.o. ✔ Se ligam de forma alostérica a TR, inativando-a ✔ São muito eficientes na inibição da replicação viral (>100x) ✔ Não agem nas polimerases do hospedeiro, por isso apresentam mínimos efeitos colaterais. ✔ São substratos da CYP3A4, e podem promover a indução ou inibição desta enzima, portanto interações medicamentosas devem ser consideradas ✔ Nunca devem ser usados como terapia única, pois o aparecimento de resistência já acontece após uma única dose. ✔ Podem causar exantemas, sonhos vívidos, alucinações. Inibidores de integrase (INI) Raltegravir (RAL), Elvitegravir (EVG), Dolutegravir (DTG) ✔ Formam um complexo com a enzima e impedem a fusão entre o DNA viral e o DNA do hospedeiro ✔ Não existe integrase na célula hospedeira = efeitos colaterais mínimos: cefaléia, náuseas e fadiga. ✔São absorvidos via oral. Não são indutores ou inibidores de CYPs, portanto interações medicamentosas não são importantes. ✔Podem promover o aparecimento de resistência ✔ Dolutegravir é contraindicado em mulheres que buscam a concepção devido ao risco de malformação congênita. Inibidores de protease (IP) Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Lopinavir, Ritonavir, Saquinavir, Tipranavir ✔ São inibidores competitivos da protease viral que cliva os peptídeos precursores das proteínas virais essenciais para maturação ✔São potentes inibidores da replicação viral (100-1000x) ✔As aspartil proteases do hospedeiro não são significativamente inibidas por estes inibidores. ✔ Efeitos colaterais são mínimos: náusea, vômito e diarréia ✔ Uso prolongado associado a síndrome metabólica = resistência à insulina e lipodistrofia. ✔ É comum a associação de uma dose subclínica de ritonavir com outros inibidores de protease para aumentar a biodisponibilidade oral e a meia vida dos demais fármacos ✔São todos substratos e inibidores da CYP3A4 - interações medicamentosas podem gerar toxicidades importantes ✔ Aparecimento de resistência é rápido, porém não tão rápido quanto os INTR ✔Interações com fármacos para tuberculose (rifampicina), anticonvulsivantes, estatinas, anticoncepcionais orais, antifúngicos, benzodiazepínicos Tenofovir e entricitabina = inibidores nucleosídicos da TR; COVID-19 Remdesivir ⦿Inibidor da RNA-Polimerase-dependente-de-RNA viral ⦿ Amplo espectro contra vírus de RNA ⦿ Desenvolvido para tratar Ebola, testado para MERS-CoV e SARS-Co ⦿ adultos e crianças ≥ 12 anos ou mais e que 40 quilos com pneumonia e necessidade de oxigenioterapia ⦿ Reduziu o tempo de recuperação com poucos efeitos colaterais banlanivimabe+etesevimabe e casirivimabe+imdevimabe(anticorpos monoclonais) ⦿ Se ligam às proteínas spike (S)do SARS-CoV-2, impedindo a ligação aos receptores ACE2 nas células humanas ⦿ Dose única, IV, uso hospitalar ⦿ Tratamento da Covid-19 leve a moderada, em adultos e crianças ≥ 12 anos ou mais e que 40 quilos que apresentem alto risco de progressão da doença ⦿ Não usar em pacientes hospitalizados, que necessitem de oxigênio ou ventilação mecânica. ⦿ Efeitos adversos: hipersensibilidade, angioedema, anafilaxia, febre, dispnéia e redução da saturação, arritmia, fraqueza, náusea, cefaleia.
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