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Aula dia 22/09/21 - Temporários LIVRO A PRÓTESE PROVISÓRIA DEVE PREENCHER OS SEGUINTES REQUISITOS: Deve ser resistente, para suportar as funções mastigatórias ao longo do tratamento/ Deve recuperar o complexo dentinopulpar traumatizado durante o preparo dentário e impedir que o dente preparado sofra agressões térmicas, químicas e mecânicas provenientes do meio bucal/ Deve apresentar adaptação marginal adequada, para evitar infiltração da saliva e proliferação bacteriana/ Deve restabelecer a oclusão e os contatos proximais corretos, para evitar migrações e extrusões dentárias e impacção alimentar/ Não deve ter subcontorno ou sobrecontorno, para manter o tecido gengival saudável/ Deve restabelecer a estética – cor, forma, contorno e posicionamento vertical e horizontal corretos – para que possa também servir como protótipo da prótese parcial fixa (PPF) definitiva/ Deve restabelecer a fonética A PRÓTESE PROVISÓRIA APRESENTA AS SEGUINTES LIMITAÇÕES: Possibilidade de fratura, principalmente se permanecer muito tempo em função/ Maior facilidade de acúmulo de placa devido à rugosidade superficial da resina, o que favorece a instalação de inflamação gengival/ Alteração da cor ao longo do tempo. O MATERIAL MAIS UTILIZADO PARA A CONFECÇÃO DE PRÓTESES PROVISÓRIAS É A RESINA ACRÍLICA AUTOPOLIMERIZÁVEL, EM FUNÇÃO DOS SEGUINTES ASPECTOS: fácil manipulação; pode ser trabalhado direta e facilmente na boca; pode ser reembasado na região cervical; custo baixo; resistência à fratura satisfatória para um material temporário; tem estabilidade de cor razoável; disponível em várias cores. *Resinas termopolimerizáveis são utilizadas para confecção de coroas provisórias somente pela técnica indireta (maior resistência e estabilidade de cor - casos extensos). As resinas autopolimerizáveis são mais utilizadas com a técnica direta (próteses pequenas). TÉCNICAS DIRETAS DE CONFECÇÃO Mais rápida e precis. Pode ser realizada utilizando-se um molde de alginato ou uma matriz de silicona, obtidos de um enceramento diagnostico em modelo de gesso fixado em articulador ou diretamente em boca sobre os dentes pilares. Podem-se utilizar, também, facetas de dentes de estoque que são adaptadas e reembasada diretamente sobre os dentes preparados ou em dentes desgastados em modelo de gesso (especialmente para PPFs anteriores). Com Molde de Alginato ou Matriz de Silicona 1. Moldagem com alginato com moldeira parcial. 2. Prepara os dentes pilares 3. Mistura pó́ e liquido em Dappen e introduz no molde (fase plástica). 4. Isola dentes pilares com vaselina sólida. 5. Leva o molde em posição até a polimerização da resina – lembrando que a reação libera calor. 6. Desgasta os excessos da resina. 7. Faz o reembasamento (resina em consistência cremosa na região do término do preparo com pincel ou espátula de inserção – técnica do pincel). 8. Ao atingir a fase plástica, a coroa deve com movimentos rápidos ser levemente removida e reinserida algumas vezes, até́ a polimerização da resina (evitar dificuldades para a remoção). 9. Faz-se a delimitação da margem cervical com grafite e desgastam-se os excessos laterais, sem eliminar a marcação. 10. Faz correções dos pontos de contatos proximais, caso necessário, acrescentando resina nas faces proximais das coroas que são levadas em boca. 1° imagem são os dentes pilares preparados e na 2° são as coroas após o reembasamento cervical e ajustes dos pontos de contatos proximais. 11. seleciona o dente de estoque como pôntico pelo espaço edêntulo 12. Ajusta o mesmo através de desgastes em suas faces proximais e na região cervical (mantendo-se a oclusão ajustada com os antagonistas). 13. Fixa o dente de estoque nas faces proximais das coroas com resina. 14. Elimina excessos da resina Maxicut (regiões das ameias gengivais e oclusais e nas áreas interproximais é feita com disco serrilhado). 15. Elimina de excessos de resina nas regiões das ameias gengivais e oclusais e nas áreas interproximais é feita com disco serrilhado ou com discos de carborundum. *A região cervical do pôntico deve ter sua superfície arredondada nos sentidos mesiodistal e vestibulolingual, para facilitar a higienização. 16. Abre-se uma canaleta no centro da face oclusal em toda a extensão mesiodistal da prótese e introduz-se um fio ortodôntico para amarria entrelaçado ou tiras de fibra de vidro e recobre totalmente com resina (aumenta resistência da união entre o pôntico e as coroas). 17. Acabamento e o polimento. Com Matriz de Silicona Obtida de um Modelo de Estudo com Enceramento Diagnostico 1. Faz enceramento no modelo e molda com silicona densa. 2. Dentes c/ vitalidade deve ter dupla camada de verniz e vaselina. 3. Preenche com resina acrílica na cor selecionada e posicionada sobre os dentes preparados. Ao atingir a fase plástica (irrigação para diminuir calor), retirando e recolocando. 4. Após a polimerização da resina, a prótese é removida da matriz. 5. Excessos mais grosseiros são desgastados e o reembasamento da região cervical é realizado. 6. Delimita margens com grafite. 7. Desgasta excessos laterais, preservando marcação do grafite. 8. Desgasta na ameia gengival para eliminar excessos de resina e criar espaço para a papila gengival com disco serrilhado. 9. Faz-se ajustes oclusais em máxima Intercuspidação, em movimentos de lateralidade e protrusão. 10. Polimento e da cimentação provisória e cimentação. Com Facetas de Dentes de Estoque 1. Seleciona dente de estoque em função da forma, tamanho e da cor dos dentes vizinhos. 2. Para que as facetas se adaptem corretamente aos dentes preparados, é necessário desgastar as faces palatina/lingual, proximais e a região cervical com Maxicut, sem sub ou sobrecontorno, e mantendo pontos de contatos proximais. 3. Isolados dentes e facetas com vaselina solida. 4. Com a resina na fase plástica, posiciona-se a faceta no dente preparado de modo que fique alinhada em relação aos dentes vizinhos e acrescenta-se resina nas faces palatina e proximais. 5. Após a polimerização da resina, remove-se a coroa e desgastam-se os excessos, para, em seguida, fazer o reembasamento da região do término do preparo. 6. Realizar o reembasamento cervical com resina, na consistência cremosa, em toda a região cervical do preparo. 7. Com coroa a regulariza do excesso de resina com espátula de inserção nas faces da coroa. 8. Após a polimerização, remove a coroa provisória, delimita o término com grafite e desgasta os excessos laterais, sem desgastar a área delimitada. 9. Faz a adaptação do dente de estoque na área edêntulo que será́ pôntico, mantendo o dente em posição com auxílio de cera utilidade adaptada entre as faces proximais, por lingual/palatino. Então coloca resina nas faces proximais e, após a polimerização, remove a cera e complementa com resina. 10. Faz a individualização das áreas interproximais com disco diamantado serrilhado. 11. Faz-se o ajuste da oclusal e do guia anterior 12. Acabamento e o polimento. TÉCNICAS INDIRETAS DE CONFECÇÃO Com Matriz e Silicona 1. Monta os modelos no articulador 2. Desgasta pilares superficialmente com pontas diamantadas e baixa rotação em todas as faces até nível gengival. 3. Faz o enceramento em cera branca. *O modelo com enceramento pode ser duplicado para obtenção de molde para confecção da prótese provisória. 5. Isola com vaselina 6. Insere a resina acrílica no molde na fase cremosa. 7. Posiciona no modelo e prende com elástico e leva a polimerizadora hidropneumática por 20’ em 20 libras de pressão, ou em uma cuba com água quente a 60 °C. 8. Antes do reembasamento, realiza ajuste oclusal (prótese em oclusão orienta o reembasamento, evitando que fique “alta”). 9. Isola os dentes com fina camada de vaselina. 10. Leva a resina no estágio cremoso sobre os términos dos preparos (pode ser feito com a técnica do pincel). O excesso de resina deve ser acomodado em voltado provisório. 11. Quando a resina atingir a fase plástica, devem-se fazer pequenos movimentos de remoção e inserção. 12. Demarca término com grafite e remove os excessos. 13. Faz correção dos contatos proximais. 14. Aplica vaselina nas faces proximais dos dentes contíguos. 15. Acrescenta resina na face proximal do provisório e, quando a resina perder o brilho, introduz-se a prótese em boca. 16. Orienta a remoção dos excessos com grafite. 17. Confirma a qualidade do ponto de contato através da resistência a passagem de fio dental, sem rasgar e sem pressão no dente vizinho (deve permanecer no terço médio oclusal, com a meia lingual/palatina mais aberta do que a vestibular, e não invadir o espaço da papila gengival). 18. O ajuste dos contatos oclusais é feito com o emprego de fita de papel para detectar contatos oclusais. *Deve-se obter pelo menos um contato para cada cúspide de contenção, e não deve haver contatos durante os movimentos excursivos. Cimentação provisória: A seleção do agente cimentante deve ser feita em função do tempo de permanência da prótese provisória em boca e da presença de vitalidade nos dentes. Preferencialmente, devem-se empregar cimentos sem eugenol, para não interferirem com a polimerização de cimentos resinosos utilizados para a cimentação definitiva da PPF. As faces externas correspondentes aos terços cervicais das coroas devem ser isoladas para facilitar a remoção do excesso de cimento, especialmente dentro do sulco gengival. COROAS PROVISÓRIAS EM DENTES COM TRATAMENTO ENDODÔNTICO Com Facetas de Dente de Estoque Dentes com endo e vão receber núcleos confeccionados pela técnica indireta devem receber coroas provisórias enquanto o núcleo metálico não é cimentado. Quando não há estrutura coronal para reter a coroa provisória, há necessidade ancorar no interior do conduto. 1. O pino deve ter comprimento do conduto e se estender para oclusal/incisal com retenção na extremidade para a resina. 2. A extremidade do pino deve ficar 2 mm distante do dente antagonista para a resina cobrir (estética). 3. Na fase plástica, a resina é colocada em volta da parte do pino que ficará dentro do conduto. 4. O pino é introduzido no conduto previamente isolado e deve ser movimentado ligeiramente para eliminar áreas de retenção. 5. O dente de estoque é desgastado na cervical, palatina e proximais até que a faceta se adapte no preparo e fique bem posicionada nos sentidos cervicoincisal e vestibulolingual. 5. Na fase plástica, a resina é colocada na face palatina da faceta e levada em posição. 6. Acomoda os excessos de resina na faceta e acrescenta-se resina nas demais faces. 7. Remove os excessos grosseiros de resina e faz o reembasamento cervical com resina na fase cremosa no termino do preparo. *Deve-se evitar que a resina seja introduzida no conduto, o que impede o assentamento correto do pino. 8. Delimita o término com grafite. 9. Remove os excessos e ajusta a oclusão. 10. Acabamento e o polimento. Com Inserção da Resina e Escultura da Coroa Provisória diretamente em Boca Usada geralmente em coroas unitárias de dentes sem remanescente prévio, inviáveis na utilização de matriz para a confecção da prótese provisória. Segue os mesmos princípios descritos na sequencia anterior. O que muda é que os dentes são ocluídos para que a impressão dos dentes antagonistas na resina auxilie na escultura da face oclusal. Essa técnica é conhecida como impressão negativa. Faz então a delimitação do sulco mesiodistal, das vertentes triturantes e das fossas. Em seguida, faz-se a escultura das demais faces, levando-se em consideração a forma anatômica do dente vizinho. AULA Restaurações temporárias São próteses de uso temporário confeccionadas para serem utilizadas durante o tempo que transcorre do preparo do elemento dentário à cimentção da prótes final. POR QUE A PRÓTESE TEMPORÁRIA NÃO DEVE SER PENSADA APENAS COMO UMA RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA? Determinação da forma e contorno, manter dimensão vertical e estética da prótese definitiva/ Elementos de diagnóstico, ex. resposta pulpar/ Orientação ao paciente em relação a sua higiene oral (adequação do meio antes da cimentação final). QUANTO TEMPO UMA RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA PODE PERMANECER EM BOCA? Tempo necessário até o termino da restauração final. É indicada para todos os casos (parciais, tratamento endodôntico, on lay, in lay, etc.). Estão sujeitas a fraturas e resposta periodontal desfavorável se não forem confeccionadas adequadamente. REQUISITOS IDEAIS: Remoção facilitada durante as sessões clínicas, resistência à fratura e soltura durante a função mastigatória normal, resistência ao desgaste, manutenção da posição dentária e estabilidade oclusal, boa adaptação marginal, manutenção da saúde gengival, boa capacidade de trabalho e polimento e estabilidade da cor. OBJETIVO: Repor dentes ausentes, repor as próteses incorretas, corrigir o mal posicionamento dentário, restaurar a estabilidade oclusal ideal, restaurar uma dimensão vertical adequada, proteger o tecido dentário após o preparo dos pilares, verificar o paralelismo dos pilares, devolver função, melhorar estética, manter a higiene adequada do paciente, preservar e condicionar o periodonto marginal e servir como protótipo para as restaurações defeituosas. DIAGNÓSTICO: avaliar paralelismo dos pilares, prognóstico dos pilares duvidosos, avaliação pulpar, periodontal e oclusal e guia de preparo. Percebe melhor as deficiências do preparo. Na avaliação pulpar, pode ser quando se expõe a polpa e faz capeamento pulpar, mas se deseja avaliar a polpa antes de se restaurar definitivamente, podendo se fazer o provisório, esperar e ver se há resposta dentinárias, para, por fim, fazer a restauração definitiva. A avaliação periodontal e oclusal consiste em se observar como irá se comportar com o provisório, antes de se cimentar uma prótese definitiva. PROTEÇÃO PERIODONTAL: Ajuda na preservação dos tecidos e dentes presentes, pode auxiliar no tratamento, na manutenção ou recuperação do tecido dental. As próteses temporárias tem a função primária de preservar a saúde periodontal. PROTEÇÃO PULPAR: Adaptação do provisório deve ser adequada, prevenindo infiltrações locais, por exemplo. Também podem ajudar na hipersensibilidade dentinárias por conta da cimentação (por exemplo com hidróxido de cálcio que, além de obliterar os canalículos dentinários, estimula resposta de dentina reacional - terciária). PARA OCORRA UMA HOMEOSTASIA DO PERIODONTO É NECESSÁRIO: Adaptação cervical e contorno. Não existe estética sem saúde gengival. Perfil de emergência é o tecido periodontal que está ao redor da coroa. A qualidade do tecido gengival depende também do contorno Aspecto saudável de tecido periodontal. correto da restauração temporária. P perfil de emergência deve propiciar um posicionamento harmônico do tecido gengival sobre as paredes da restauração. Se houver subcontorno, há acumulo de placa, enquanto que se houver sobrecontorno, ocorre traumas e recessões gengivais. Ameia interproximal: Forma e extensão da ameia proximal devem proporcionar espaço para papila proximal (Black space). QUAL MOMENTO IDEAL (RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA COM TRATAMENTO PERIODONTAL)? FAZER O TRATAMENTO PERIODONTAL OU A PRÓTESE ANTES? Depende muito do caso, porém se idealiza o tratamento periodontal antes e durante a cimentação da prótese. COROAS TEMPORÁRIAS X OCLUSÃO: Deve impedir movimentos dos dentes preparados, manter oclusão com dentes antagonistas, auxiliar no desenvolvimento e avaliação do esquema oclusal e servir como manutenção da DVO. ESTÉTICA, FONÉTICA E FUNÇÃO MASTIGATÓRIA: Integração psicológica do paciente ao tratamento, manter paciente socialmente ativo, permitir função fonética e mastigatória e planejamento estético. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA: Barreira frente aos agentes químicos, físicos e bacterianos. Sedação, proteção e reparação pulpar. Ex.: Tergensol, hidróxidode cálcio P. A. e Cavitine (verniz forrador de cavidade). LIMPEZA DOS PREPAROS: Indicados temos hipoclorito de sódio 0,5 ou 1%, soluções com fluor, soluções a base de clorexidina, soro fisiológico (temp. ambiente), soluções a base de hidróxido de cálcio. Contra-indicados são álcool, clororfórmio e éter por causarem desidratação e, consequentemente, o colabamento das fibras colágenas. Etapas: Detergente aniônico ou soro fisiológico saturado com Ca (OH)2 para limpeza do preparo, bolinha de algodão estéril ou ár para secagem, antiinflamatório Otosporin ou rifocort (5 a 15 min) e verniz a base de Copal (isolante ao monômoro). TÉCNICA DIRETA (IMEDIATA) Vantagem Desvantagem Maior tempo clínico Resultado imediato Maior liberação de monômero Técnica simples Reação exotérmica acentuada Menor custo Selamento marginal problemático* Pior qualidade superficial *Consegue consertar na hora. Técnica do dente de estoque adaptado: Utiliza dentes de estoque como se fossem facetas, fazendo desgaste em seu interior e utilizando resina acrílica em seu interior para moldagem do remanescente dental. A linha de término deve ser bem definida, fazendo a delimitação do término com lapiseira e removendo excessos. Se ficou alto: desgasta cervical e nunca na incisal. Vaselina o dente (ela além de isolar fisicamente, faz o isolamento térmico). Com a técnica do pincel, vai acrescentando resina no restante do contorno do dente até ficar uma coroa que abrace toda a extensão do remanescente. Faz então o polimento das coroas. Técnica com moldagem prévia (silicone): Moldagem prévia com silicone. Utilizada para dentes que apresentam uma morfologia prévia, sendo feita a cópia da mesma antes do desgaste desses dentes. Faz então o preparo e molda novamente. Coloca resina acrílica no primeiro molde e leva em posição. Ao polimerizar e ser removida do dente e do modelo, teremos uma coroa com a cópia da anatomia dental externamente e do preparo internamente. Faz delimitação com lapiseira e remoção de excessos resina. Faz marcação de pontos de contato, ajuste oclusal, acabamento da forma e polimento. Por fim cimenta o mesmo e manda ao laboratório o modelo do preparo para confecção da prótese definitiva. *Pode ser utilizado resina bisacrílica, a qual tem seus componentes modificados, tendo sua presa acelerada, capacidade de polimento melhor, porém com resistência mais baixa (normalmente utilizada em dentes anteriores por terem menor carga oclusal e necessidade de maior estética). Vem em pistola de mistura e é mais cara. Para facetas é melhor, por conta da espessura fina chamado também de Mock-up. *Pode utilizar silicone transparente e utilizar resina fotopolimerizável também. Técnica utilizando pino intrarradicular: Casos de tratamento endodôntico (sem ser terminado ou canal desobturando). Pode ser utilizado pino de latão (liga de metal genérico que é fácil de se cortar e individualizar). Pré molda o paciente, adapta o pino de latão, passa vaselina dentro do canal e fora do remanescente, coloca resina dentro do canal e leva o pino dentro e, após a polimerização, remove o conjunto pino e resina (precisa sobra pino fora do conduto). No molde se acrescenta a resina e leva em posição. A resina irá polimerizar de forma que aprisiona o pino exposto fora do conduto. Remove o conjunto e dá acabamento e polimento na coroa, e prossegue a cimentação na boca do paciente. *Pode fazer adaptação de dentes de estoque com RIR. A sequência é a mesma descrita para dente de estoque acima, mudando apenas que o dente a ser tratado terá o pino intracanal. Técnica da resina adaptada (“técnica da bolinha”): Manipula a resina acrílica até o ponto de fio e vai acrescentando pó e líquido até ela ficar em ponto de “massinha de modelar”. Então manipula a resina de forma que consiga deixa- la com formato de “bolinha”. Coloca a mesma sobre o preparo na boca do paciente e a adapta utilizando pressão digital. Então pode para que o paciente feche a boca e morada. O antagonista irá marcar a resina, facilitando o acabamento com maxicut. Está indicada está técnica em casos onde o paciente já possui preparo realizado em dentes posteriores, sem anatomia prévia que possa ser utilizada para modelo. A utilização de dente de estoque para posterior é mais complicado (não dá ponto de contato). Esta técnica necessita habilidade do CD em anatomia dental e escultura, pois é totalmente artesanal. Técnica da matriz pré-fabricada: Escolhe uma matriz, preenche com resina dentro (acrílica ou fotopolimerizável). Após polimerizada, remove a matriz. *Existem resina foto para obturações prSua remoção pode ser realizada com explorador. TÉCNICAS INDIRETAS Vantagem Desvantagem Melhor qualidade superficial Maior facilidade no desenvolvimento de esquemas oclusais Maior Custo Técnica mais complexa Melhor adaptação Resultado mediato Menor toxicidade É feita fora da boca do paciente. Indicada para quando se irá fazer muitos provisórios (como imagem acima). É feita através de enceramento e inclusão em mufla (técnica da cera perdida). Como os preparos são simulados em laboratório, ajustes deverão ser feitos nos dentes provisórios. *Podem possuir reforço metálico em seu interior, porém é muito pouco utilizado (quando ficar por muito tempo). *No dia-a-dia se utiliza uma técnica híbrida, uma vez que a coroa não vem bem adaptada do laboratório. Faz então o reembasamento do temporário acrescentando resina dentro da coroa e levando em posição. Depois da remoção, dá acabamento e polimento, resultando em uma prótese mais bem adaptada. O polimento só será bem sucedido se seguir uma sequência regressiva em rugosidade. Haverá a necessidade de corte do provisório, para sua remoção.
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