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Nulidade dos atos jurídicos abusivos A previsão legal emanada do Artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor reputa as cláusulas abusivas como nulas de pleno direito. No Direito do Trabalho, a hipótese é a mesma, com efeitos ex tunc e, portanto, de não anulabilidade. As soluções apresentadas pelo Direito para a nulidade dos atos jurídicos abusivos dividem-se entre sanção direta e sanção indireta. Na sanção direta, concretiza-se a reparação in natura, restituindo-se as partes ao status quo ante, sem prejuízo da reparação civil pertinente. Já na sanção indireta, diante da impossibilidade de retorno à situação anterior, mantém-se o ato abusivo, assegurando-se o pagamento de indenização reparatória material e moral (quando houver). Há duas espécies de controle dos atos abusivos: interno (ou voluntário) e externo. O controle interno é realizado, voluntariamente, pelas próprias partes interessadas, mediante pactos individuais e coletivos. O controle externo, por sua vez – como o próprio nome indica –, é aquele operado por meio da intervenção de atos de terceiros, ou seja: Pelo Poder Público (administrativa ou judicialmente); Pelo Poder Legislativo; Por terceiros legitimados para tal finalidade. Adaptado de: http://acordocoletivo.org/2010/05/21/iv-abuso-do-direito-sindical/ http://jus.com.br/revista/texto/14905/atividade-sindical-e-abuso-do-direito-sindical/2 Acesso em: 13 abr. 2012.
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