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CCJ0004-WL-PA-04-Psicologia Aplicada ao Direito-15822

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			 Plano de Aula: 4 - Psicologia Aplicada ao Direito
			 PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
			
		
		
			Título
			4 - Psicologia Aplicada ao Direito
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				1
			
			Número de Semana de Aula
			
				4
			
 
 Tema
		 A família: relações afetivas e tipos de famílias na contemporaneidade
		
		 Objetivos
		 
Ao final desta aula, o aluno será capaz de: 
·   Compreender a formação dos afetos entre as pessoas; 
·   Descrever a formação e função da família em seus aspectos psicossociais;
·   Diferenciar os tipos de famílias na contemporaneidade.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
	
A proposta desta aula é chamar a atenção do aluno para a formação das relações afetivas e a estruturação de afetos entre as pessoas. A partir daí, explicar a formação e função da família.
 
Conteúdos :
·   Relações afetivas;
·   Formação da família;
·   Funções da família.
   . Tipos de famílias
Conceitos:
Relações afetivas - É preciso lembrarmos a importância dos vínculos, ou seja, a importância do outro para nos estruturarmos. Refletir sobre os vínculos é possibilitar novos significados para essa experiência primitiva; e para superar entraves precisamos falar das dificuldades. O afeto que não conseguimos administrar nos empobrece. Quando estamos em crise afetiva, é como se ficássemos menos atentos à percepção de um novo conteúdo, à percepção dos outros; é como se ficássemos embotados.
Formação da família – o professor deve iniciar a discussão com: O que é uma família? A dificuldade começa pela própria definição. Se fizermos uma pequena pesquisa com os mil participantes de uma Assembleia, vamos encontrar quase mil maneiras diferentes de estruturação do grupo familiar. Na nossa sociedade, o modelo vigente é mãe, pai, filhos; de preferência um casal, com divisões (rígidas) do trabalho etc. e tal. As exceções, segundo Eunice Durham, In Família e Reprodução Humana (1983), acabam sendo maiores do que a representação social que temos de família. Mas, esse é o modelo que acaba permeando a nossa demanda afetiva. Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ou função, havendo diferentes níveis de poder, em que os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família, como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais.
Funções da família - As famílias, como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão. A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros . Existe, consequentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar resposta às necessidades quer dos seus membros, quer da sociedade. 
Apresentação, de forma breve, dos tipos de família na contemporaneidade. Sugestão de Conteúdo: Tipos de família na contemporaneidade – cada família assume uma estrutura característica. Por estrutura, entende-se, “uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente� (WHALEY e WONG, 1989, p. 21). Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste num homem, numa mulher e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário. Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenômenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar ou adoção de crianças por uma só pessoa. A família, ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla, que consiste na família nuclear, mais os parentes diretos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos. Para além destas estruturas, existem também as denominadas de famílias alternativas, sendo elas as famílias comunitárias e as famílias homoafetivas. As famílias comunitárias, ao contrário dos sistemas familiares tradicionais, em que  a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se relaciona aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos. Nas famílias homossexuais existe uma ligação conjugal ou marital entre duas pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adotadas ou filhos biológicos de um ou ambos os parceiros. Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam numa família, podemos apresentar três tipos de relação. São elas a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos). É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais que se geram os filhos.
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
1-       A respeito das configurações familiares no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.
 
(a) Vem diminuindo o percentual de famílias compostas pelo casal e filhos e paralelamente crescendo as formadas por apenas um dos pais e seus filhos;
(b) Em nossa realidade, estudos têm apontado que nas famílias de classe média permanece uma hierarquia de papéis, organizados a partir de uma visão tradicional do homem como provedor material e moral do núcleo familiar;
(c) Assiste-se à transferência da autoridade familiar para a escola, organizações assistenciais e Estado, o que institui um domínio público em questões antes consideradas privadas;
(d) A violência endêmica, com a consequente diminuição da utilização dos espaços públicos, vem comprometendo as relações de vizinhança, privando as famílias de uma rede de apoio social antes disponível;
(e) Nem todas as formas de constituição de famílias são reconhecidas pela legislação brasileira que não reconhece, por exemplo, o casamento homossexual.
(AGENTE DE DEFESA CIVIL – PSICÓLOGO – RECIFE / 2007)
2- As pesquisas sobre famílias no Brasil têm mostrado a diversidade na sua organização, tanto no que se refere à composição quanto no que diz respeito às formas de sociabilidade que vigoram no seu interior. Essa variedade segundo Romanelli (inCARVALHO, 2003), não elimina o predomínio da família nuclear constituída por:
(a)Uma mulher, seus filhos resultantesde uma ou mais uniõese um companheiro, permanente ou ocasional;
(b)Uma mulher, seus filhos resultantesde uma ou mais uniõese um companheiro permanente;
(c)Marido, esposa e filhos biológicos;
(d)Marido, esposa e filhos biológicos ou adotivos;
(e)Marido, esposa, filhos e outros parentes.
(PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS- PSICÓLOGO)
3- Leser (inCARVALHO, 2003)afirma que é comum considerar-se a desorganização familiar observada em muitas famílias que se encontram em condições de pobreza, como responsável pelo fracasso escolar. Entretanto, as pesquisas com famílias das favelas e periferias das grandes cidades apontam para o fato de que o que existe não é desorganização familiar, mas poliformismo familiar. A partir do texto acima responda:
a) Como pode ser explicado o poliformismo familiar? b) Esta questão, do poliformismo familiar, teria consequências no fracasso escolar? Fundamente sua resposta. (ADAPTAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS – PSICÓLOGO/2004)
4- A família é o primeiro grupo social do qual o individuo faz parte. A observação e a análise das estruturas familiares permitem-nos identificar melhor a posição do individuo no grupo e os jogos que aí se produzem e podem se reproduzir na modalidade de sua articulação com todo o campo social.Exemplifique estas posições do indivíduo. (ADAPTAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ – PSICÓLOGO/2008)

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