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DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS- hiperemia e edema Robbins: Capítulo : 4 Bogliolo . Capítulo: 9 -o2: hipóxia, isquemia,necrose -desequilibrio: hipervolemia... ➔ ➔Hiperemia é o aumento da quantidade de sangue no INTERIOR DOS VASOS em determinado órgão ou tecido -alteração , com mediadores químicos que alteram permeabilidade vascular e a vasodilatação faz o acúmulo de sangue dentro dos vasos, aumento volume -Hiperemia ativa➔ Vasodilatação arteriolar - coloração avermelhada (eritema)- acúmulo de sangue oxigenado. -inflamação -Hiperemia passiva (CONGESTÃO) ➔Diminuição da drenagem venosa - coloração arroxeada (cianose), hemoglobina desoxigenada. aumentado de tamanho e volume, que pode levar ao edema, neste momento não tem haver com inflamação, mas na inflamação inicial pode ter congestão ➔inflamação:vasodilatação,quando ocorre exsudato (ATIVO), sai água, proteína,íons, células inflamatórios, as proteínas são hidrofílicas, então quanto mais proteina se acumulula mais agua chega, aumenta pressão oncótica, aumenta osmolaridade,edema transudato,congestão, comprime leito venoso, o retorno/fluxo fica dificultado (CARACTERIZA PASSIVA)NA FASE INICIAL TEM HIPEREMIA ATIVA, sendo uma MISTA -Hiperemia mista➔ Vasodilatação arteriolar + redução do retorno venoso ➔Hiperemia: ⇧ influxo de sangue em artérias e arteríolas ➔Congestão: ⇩ efluxo de sangue em veias e vênulas -A congestão leva frequentemente ao edema, como resultado do aumento da pressão hidrostática que provoca. Na congestão crônica de longa duração, a hipóxia crônica associada pode resultar em lesão tecidual isquêmica e cicatrização. A ruptura dos capilares na congestão crônica dos tecidos pode, também, causar pequenos focos hemorrágicos com subsequente catabolismo das hemácias extravasadas, o que pode resultar em grupamentos “denunciadores” residuais de macrófagos carregados de hemossiderina. ➔Etiopatogênese - Hiperemia ativa: -Adenosina-Subproduto da lise do ATP -neurogênico: simpático (vasoconstrição ,adrenalina e nora) e parassimpático (acetilcolina fazendo vasodilatação) -Estresse emocional libera muita adrenalina, que atua no sistema cardiovascular, o freio disso é o parassimpático, que responde ao controle, o nervo vago vai ser ativado, liberando acetilcolina e fazendo vasodilatação. Situação transitória ➔mecanismo central: através de reflexos originados nos centros vasomotores -ativação do nervo vago-inibição de resposta vasoconstritora-vasodilatação ➔mecanismo periférico: regulado por substâncias vasoativas circulantes (histaminas, prostaglandinas,leucotrienos, bradicinina, interleucinas, proteínas do sistema complemento) ou originadas em tecido lesados -processo inflamatório: substâncias vasoativas- aumento da permeabilidade vascular-acúmulo de sangue na região afetado ➔Etiopatogênese - Hiperemia passiva -alteram viscosidade do sangue, anemia falciforme (alteração morfológica das hemácias, que podem modificar e formem rolo ´´agregados´´, causando obstrução) ➔OBSTRUTIVA E LOCALIZADA ↳ Essas compressões/alterações de fluxo venoso podem ocorrer em ponto específico (comum na trombose venosa profunda em membros inferiores onde há membro edemaciado, arroxeado naquele local) SISTÊMICA OU PULMONAR ↳ Compressões/alterações de fluxo venoso que podem sair de obstrução local e ir para sistêmica (exemplo: embolia pulmonar, hipertensão portal (baço aumentado de tamanho, com congestão esplênica) -TPV hemoptise (sinaliza hemorragia, poderia em uma situação extrema), trombose (normalmente 1 membro, mas no caso tem os dois, logo é uma hipótese não certeza), ➔Paciente tem quadro de edema pulmonar, que não tem origem inflamatória e processo infeccioso com hiperemia ativa, sendo causado por CONGESTÃO, iniciado por insuficiência de manter débito cardíaco, sístole do ventrículo esquerdo. Incapacidade de força de contração, acúmulo de sangue nas câmaras cardíacas, volume residual maior, sangue que vem dos pulmões vai ter um fluxo dificultoso, aumento de pressão hidrostática pulmonar intravascular, tendo como consequência o EDEMA PULMONAR, começando a fazer dispneia. Tem estase jugular, hepatomegalia e edema membros inferiores, DIMINUIÇÃO DE RETORNO VENOSO (pela diminuição da câmara cardíaca, fluxo sanguíneo do coração-porção direita- para pulmão estando comprometido) -SRAA: sistema renina, angiotensina e aldosterona -A aldosterona vai agir no próprio rim e essa ação proporciona na retenção de sódio e água gerando aumento do volume sanguíneo contribuindo ainda mais para o edema que está se formando. Por isso a ICC é um processo progressivo de edema (trata-se com diurético) ➔ ➔Edema: acúmulo de líquido no interstício ou em cavidades fisiológicas -inflamatório: exsudativo. Aumento da permeabilidade vascular -NÃO inflamatório: transudato. Alteração nas forças de starling ➔Etiopatogênese: edema não inflamatório ➔ -cavidade pleural: derrame pleural -cavidade peritoneal: derrame peritoneal -hemotórax, empiema pleural, linfotórax… na clínica encontra-se vários nomes ➔Os distúrbios que afetam as funções cardiovascular, renal ou hepática geralmente são marcados pelo acúmulo de líquido nos tecidos (edemas) ou nas cavidades corporais fechadas (efusões). ➔Habitualmente, os edemas associados à inflamação são localizados em um tecido ou em suas vizinhanças, mas em estados de inflamação sistêmica, como na sepse, que produzem lesão e disfunção endotelial generalizada, edema generalizado pode aparecer, geralmente com consequências graves. Em contraste, edemas e efusões não inflamatórias são líquidos pobres em proteínas chamados transudatos. Edemas e efusões não inflamatórios são comuns em muitas doenças, incluindo insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, doenças renais e desnutrição grave -No edema pulmonar, não só o acúmulo de líquido em torno dos capilares nos septos alveolares impede a difusão de oxigênio, como também o líquido de edema ocupando os espaços alveolares cria um ambiente favorável à infecção bacteriana. Efusões pleurais geralmente acompanham os edemas pulmonares e podem, assim, comprometer a troca de gases por comprimir a parênquima pulmonar adjacente.
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