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CCJ0005-WL-AMMA-13-aula_13-O conceito de nação e multiculturalismo

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TEMA: Sistemas de governo: Parlamentarismo 
OBJETIVOS: 
• Compreender categorias e conceitos fundamentais ao fenômeno 
jurídico-político. 
• Analisar as estruturas e as articulações do discurso político pela lógica 
dos sistemas de governo. 
• Estimular a utilização de raciocínio jurídico-político, de argumentação, de 
persuasão e de reflexão crítica, elementos essenciais à construção do 
perfil do profissional do Direito. 
12. As categorias do campo político: os sistemas de governo. 
 
12.1. Parlamentarismos monárquico e republicano. 
 
Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo 
(parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o 
poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento 
para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder 
executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). 
A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o 
primeiro é mais flexível. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-
ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No 
caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo 
havendo crises políticas. 
O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas. Na República 
Parlamentarista, o chefe de estado, com poder de governar, é um presidente 
eleito pelo povo e nomeado pelo parlamento, por tempo determinado. Nas 
monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca, que assume de 
forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado, que governa de fato, é 
um primeiro-ministro, também chamado de chanceler. 
 
COMPARAÇÃO COM AS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA 
PARLAMENTARISTA: 
 Legitimidade popular indireta do Chefe de Estado e do Chefe de 
Governo 
 Dualidade da Chefia do Poder Executivo 
 Relação de confiança entre Parlamento e Governo: 
 Moção de censura e voto de desconfiança 
 Dissolução do Parlamento 
 
Caso Concreto 
 
Tema: Sistema Parlamentarista 
 
A Inglaterra pode ser considerada o berço do governo representativo. Já no 
século XIII, o mesmo que assistiu à elaboração da Carta Magna, numa rebelião 
dos barões e do clero contra o monarca, irá ganhar forma de parlamento. No 
ano de 1265 um nobre francês, Simom de Montefort, neto de inglesa e grande 
amigo de barões e eclesiásticos ingleses, chefiou uma revolta contra o rei da 
Inglaterra, Henrique III, promovendo uma reunião que muitos apontam como a 
verdadeira criação do parlamento. 
Para alguns estudiosos dos sistemas de governo, o parlamentarismo tem suas 
raízes fincadas no ano de 1213, onde, o “João sem Terra convocará “quatro 
cavaleiros discretos” de cada condado, para com eles discutir os assuntos do 
reino. 
O parlamento Inglês na “segunda metade do século XIV, já se compunha da 
Câmara dos Lordes e da Câmara dos Comuns. 
Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo 
(parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o 
poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento 
para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder 
executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). 
A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o 
primeiro é mais flexível. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-
ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No 
caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo 
havendo crises políticas. 
O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas. Na República 
Parlamentarista, o chefe de estado, com poder de governar, é um presidente 
eleito pelo povo e nomeado pelo parlamento, por tempo determinado. Nas 
monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca, que assume de 
forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado, que governa de fato, é 
um primeiro-ministro, também chamado de chanceler. 
A nossa Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, atendeu o modelo de 
outras constituições monárquicas européias do século XIX, consagrando no 
seu texto uma monarquia constitucional, tendo como legítimos detentores da 
soberania nacional o imperador e o parlamento, denominado de Assembléia 
Geral. A Assembléia Geral ou parlamento possuía uma estrutura bicameral, ou 
seja, “a câmara dos deputados, eletiva e temporária e o senado, composto por 
membros vitalícios, designados pelo imperador. 
Com a República, sucumbe o parlamentarismo no Brasil. 
Porém, o sistema parlamentarista, volta no período de 1961 e vai até 1963, 
claro que não com as mesmas características do primeiro. 
O primeiro elemento motivador para a restauração do sistema parlamentarista 
foi a renuncia de Jânio Quadros e a investidura de seu vice-presidente, João 
Goulart. 
Conspiradores e artífices do golpe de 1964 buscaram minimizar os poderes do 
presidente João Goulart, que pretendia implantar reformas sociais 
significativas, e que estava vinculado ao trabalhismo reformista, que 
preconizava as reformas de base, tais como fundiárias previdenciárias e de 
políticas econômicas, contemplando a nacionalização de empresas 
estrangeiras. A intenção desagradava àqueles que pretendiam tomar de 
assalto o poder. 
É Instaurado o sistema parlamentar. Tancredo Neves, Brochardo da Rocha 
Santiago Dantas, foram presidentes do Conselho de Ministros neste breve 
período. 
Mais uma vez, a experiência parlamentarista falhou, falhou por defeitos 
institucionais e falta de elemento humano para levá-la a bom termo. “O 
Presidente João Goulart continuou investido de poderes presidencialistas, 
manteve-se na chefia do Ministério e conservou, praticamente, o controle 
político e administrativo” (MALUF, 1999, p. 277).

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