Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bens Públicos Fernando Postali 12 de outubro de 2012 Duas características: Não-rivais: consumo de um não reduz disponibilidade Não-excludentes: consumo de um não exclui o outro de se bene ciar. Exemplo: Segurança pública 1 Quantidade e ciente de bens públicos I consumidores; L bens privados; 1 bem público x. �i(x): utilidade do consumidor i. Todos devem consumir a mesma quantidade: � 00 i (:) < 0, para 8x � 0. Oferta de bens públicos: c(q): custo de se ofertar q unidades de bem público, tal que c00(q) > 0 e c0(q) > 0. Bem público desejável: �0i(:) > 0. Quantidade ótima de Pareto: q que maximiza o bem estar agregado: max q�0 IX i=1 �i(q)� c(q) Condição de primeira ordem: IX i=1 �0i(q 0)� c0(q0) � 0, = 0 se q0 � 0 Soma dos benefícios marginais dos consumidores = custo marginal É diferente do bem privado, que requer as igualdades �0i(q) = c 0(q) Não é possível igualar todos na margem, pois q é o mesmo para todos. 2 Provisão privada do bem público: Cada agente escolhe quanto comprar o bem público: xi � 0 p�: preço de mercado de x. O provimento total será x = IX i=1 xi. O bem público é ofertado por uma única produtora, que toma o preço p� como dado. 1 O consumidor toma como dada a parcela ofertada pelos demais, de modo que seu problema será: max xi�0 �i(xi + X k 6=i xk)� p�xi Condição de primeira ordem (Kuhn-Tucker): �0i(x � i + X k 6=i xk)� p� � 0, = 0 se x�i > 0 Seja x� = P i x � i o nível de equilíbrio de bem público. Para cada consumidor i, deve-se ter �0i(x �) � p�, = se x�i > 0. Ou: [�0i(x �)� p�]x�i = 0 Dependendo de �0i(:), podemos ter � 0 i(x �) < p�,ou seja, um equilíbrio de canto, com x�i = 0 (carona). Ver Figura 1 Do lado da rma: max q�0 p�q � c(q) Condição de primeira ordem: p� = c0(q�) No equilíbrio competitivo: q� = x�. Considere solução interior para todos os consumidores: x�i > 0: �0i(x �) = p� = c0(q�) Somando lado a lado: IX i=1 �0i(x �) = Ip� > p� = c0(q�) IX i=1 �0i(q �) > c0(q�) De forma que q� < q0: O provimento privado de bem público é sub-ótimo. Provisão privada levará a uma insu ciência de bens públicos. Carona (free rider): Os bens públicos geram uma externalidade, pois todos se bene ciam do bem público, mesmo que não contribuam. Ninguém tem incentivo em contribuir. Se �01(x) < � 0 2(x) < ::: < � 0 I(x) para todo x � 0, a condição irá valer na igualdade apenas para I, que possui a maior avaliação marginal do bem. �01(x) < � 0 2(x) < ::: < � 0 I(x) = p �. Ver Figura (2) Racionalidade da intervenção governamental, com vistas a corrigir o problema. Pode-se subsidiar o bem público (solução análoga à da externalidade).si = � 0 �i(q 0). max xi�0 �i(xi+exj)+sixi� epxi =) �0i(ex)+si� ep = 0 =) �0i(ex)+�0�i(q0) = ep. Solução e ciente:eq = q0. 2 Figura 1: Bens públicos e efeito carona 3 Figura 2: Provimento privado de bens públicos é sub-ótimo 4
Compartilhar