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21/02/2010 1 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CAPITULO Notas de Aula: Prof. Gilfran Milfont As anotações, ábacos, tabelas, fotos e gráficos contidas neste texto, foram retiradas dos seguintes livros: -RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS- Beer, Johnston, DeWolf- Ed. McGraw Hill-4ª edição-2006 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS-R. C. Hibbeler-Ed. PEARSON -5ª edição- 2004 -MECÂNICA DOS MATERIAIS-James M. Gere-Ed. THOMSON -5ª edição-2003 -MECÂNICA DOS MATERIAIS- Ansel C. Ugural-Ed. LTC-1ª edição-2009 -MECÂNICA DOS MATERIAIS- Riley, Sturges, Morris-Ed. LTC-5ª edição-2003 1 Conceito de Tensão RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Introdução A Resistência dos Materiais é o ramo da Mecânica dos Corpos Deformáveis que se propõe, basicamente, a selecionar os materiais de construção e estabelecer as proporções e as dimensões dos elementos para uma estrutura ou máquina, a fim de capacitá-las a cumprir suas finalidades, com segurança, confiabilidade, durabilidade e em condições econômicas. A limitação das deformações, em muitos casos, se torna necessária para atender a requisitos de confiabilidade (deformações exageradas podem ser confundidas com falta de segurança) ou precisão (caso de máquinas operatrizes ou ferramentas). A capacidade de um elemento reagir às deformações é chamada de rigidez do elemento. A capacidade de um elemento, em uma estrutura ou máquina, de resistir à ruína é chamada de resistência do elemento e constituí o problema principal para a análise nesta disciplina. 21/02/2010 2 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 3 Objetivos • O principal objetivo do estudo da Mecânica dos Materiais é prover o futuro engenheiro de meios que o possibilitem empreender dois importantes estudos: a Análise e o Projetos de máquinas e estruturas. • Ambos os estudos, a analise e o projeto de uma determinada estrutura, envolvem a determinação das tensões e das deformações. • Neste capítulo será desenvolvido o conceito de tensão. • Em sua maioria, as construções e as máquinas são muito complicadas quanto às características dos materiais, a forma e geometria dos elementos estruturais, tipos de carregamento, vinculações etc. e, a menos que sejam estabelecidas hipóteses e esquemas de cálculo simplificadores, a análise dos problemas seria impraticável. A validade de tais hipóteses é constatada experimentalmente. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Quanto aos Materiais: Os materiais serão supostos contínuos (ausência de imperfeições, bolhas etc) homogêneos (iguais propriedades em todos os seus pontos), e isótropos (iguais propriedades em todas as direções). Essas hipóteses nos permitem aplicar as técnicas elementares do cálculo infinitesimal para a solução matemática dos problemas. Deve-se ter cautela, entretanto, quanto à sua aplicação para certos materiais de construção (como o concreto ou a madeira), ou materiais de estrutura cristalina (como o granito) cujas características heterogêneas e anisotrópicas nos levariam a resultados apenas aproximados. Outra suposição freqüentemente utilizada é de que os materiais são perfeitamente elásticos (sofrendo deformações cuja extensão é proporcional aos esforços a que estão submetidos, retornando às dimensões originais quando cessam esses esforços). 21/02/2010 3 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Quando à Geometria dos Elementos Estruturais BLOCOS – corpos cujas três dimensões principais são da mesma ordem de grandeza (a ~b ~c); FOLHAS – corpos que têm uma das dimensões (denominada espessura) muito menor (*) que as outras duas (e << a ~b); BARRAS – corpos que têm uma das dimensões (denominada comprimento) muito maior (*) que as outras duas (c >> a ~b). (*) da ordem de 10 vezes ou mais. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Quanto ao Carregamento Forças distribuídas – em volumes (como a ação gravitacional, como as forças de inércia nos corpos acelerados), em superfícies (como a ação de esforços sobre placas, a ação da pressão de fluidos, p = dF/dA) e em linha (como a ação ao longo de vigas, q = dF/dx); q(x) P Forças Concentradas – ações localizadas em áreas de pequena extensão quando comparadas com as dimensões do corpo. É fácil perceber que tal conceito (uma força concentrada em um ponto) é uma abstração já que, para uma área de contato praticamente nula, uma força finita provocaria uma pressão ilimitada, o que nenhum material seria capaz de suportar sem se romper. F 21/02/2010 4 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Quanto aos Vínculos Os vínculos são dispositivos mecânicos que impedem certos movimentos da estrutura ou máquina, através de esforços reativos cujos tipos são estudados nos cursos de Mecânica dos Corpos Rígidos. Para o caso particular e muito comum de esforços coplanares, os vínculos são classificados em três categorias : Apoio móvel - capaz de impedir o movimento do ponto vinculado do corpo numa direção pré-determinada; APOIO MOVEL Pino deslizante rodete Biela ou conectora R Simbolo RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Quanto aos Vínculos Apoio fixo – capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo em todas as direções; SÍMBOLO APOIO FIXO rótula Ry Rx Engastamento – capaz de impedir qualquer movimento do ponto vinculado do corpo e o movimento de rotação do corpo em relação a esse ponto. SÍMBOLO E N G A S T E Ry Rx Mz 21/02/2010 5 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 9 Tensão tensão== A P s A P A P s == 2 2 = tensão O conceito de tensão é importante por nos permitir fazer comparativos do esforço interno desenvolvido em peças sob diferentes carregamentos com os esforços admissíveis para o material em estudo. Observe que as barras BC e B´C´ estão submetidas à mesma tensão. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 10 • A tensão normal em um ponto pode não ser igual a tensão normal média, mas a resultante das tensões na seção precisa satisfazer a equação: === A med dAdFAP ss Carga Axial : Tensão Normal • A força resultante interna para um membro carregado axialmente é normal à seção transversal, perpendicular ao eixo da peça. A P A F med A = D D = D ss 0 lim • A tensão normal é definida como: • O detalhamento da distribuição das tensões em uma determinada seção não pode ser determinado utilizando-se somente a estática. 21/02/2010 6 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 11 • Se duas forças são aplicadas excentricamente, então a distribuição das tensões precisa levar em conta a força axial e o momento fletor. Carga Centrada e Carga Excêntrica • A distribuição das tensões em um membro carregado excentricamente não é uniforme e nem simétrica. • Uma distribuição de tensão uniforme é considerada quando a linha de ação da resultante de cargas passa através do centróide da seção. • Uma distribuição uniforme de tensões somente é possivel, se as cargas concentradas nas extremidades da barra são aplicadas no centróide da seção. Estas Cargas são chamadas de cargas centradas. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 12 Tensão de Cisalhamento • As Forças P e P’ são aplicadas transversalmente ao membroAB. A P A V ==med • A resultante das forças internas atuantes, neste caso, é igual a carga V=P. A correspondente Tensão Média de Cisalhamento na seção é: • Surgem forças internas, atuando na seção C, chamadas forças cortantes (V) • A distribuição das tensões de cisalhamento varia de zero na superficie da barra até um valor máximo no centro. • A distribuição das tensões de cisalhamento não pode ser assumida como uniforme. 21/02/2010 7 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 13 Exemplos de Cisalhamento RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 14 Tensão de Esmagamento • Parafusos, rebites e pinos geram tensõesnos seus pontos de contato com os membros que interligam. dt P A P ==cs • A tensão média causada por esta força, no caso de parafusos, pinos e rebites, é dada por: • A resultante da distribuição das forças na superficie de contato é igual e oposta à força exercida pelo pino. • Também chamada de Tensão de Contato, é definida como a relação entre a força e a área em contato dos corpos:. A P A F ==cs 21/02/2010 8 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 15 Tensões em um Plano Oblíquo ao Eixo • Iremos mostrar que tanto forças axiais como transversais causam, ao mesmo tempo, tensões normais e de cisalhamento em um plano oblíquo ao eixo da peça. • Forças axiais causam somente tensão normal em um plano perpendicular ao eixo da barra. • Forças transversais em parafusos, rebites e pinos, causam somente tensões de cisalhamento em um plano perpendicular ao eixo dos mesmos. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 16 s cossin cos sin cos cos cos 00 2 00 A P A P A V A P A P A F === === • As tensões médias, normal e de cisalhamento, no plano oblíqo, são, respectivamente: Tensões em um Plano Oblíquo ao Eixo • Cortemos o membro em uma seção formando um ângulo com o plano normal.. sincos PVPF == • Decompondo P em duas componentes, normal e tangencial ao plano oblíquo, • Pelas condições de equilíbrio, a força interna no plano deve ser igual a P. 21/02/2010 9 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 17 • A tensão normal máxima ocorre no plano perpendicular ao eixo axial, para θ=00 : 00 0 0 == s A P • A tensão de cisalhamento máxima ocorre para o plano que forma um ângulo de + 45o com o eixo axial, 45 00 45 2 45cos45sin s === A P A P Tensões em um Plano Oblíquo ao Eixo s cossincos 0 2 0 A P A P == • Tensão normal e de cisalhamento num plano oblíquo: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 18 Tensões Para Um Carregamento Qualquer • Um membro submetido a um carregamento qualquer é cortado por um plano, passando pelo ponto Q. • Para o equilíbrio, uma distribuição igual e de sentido oposto, precisa atuar na outra parte do membro. A V A V A F x z A xz x y A xy x A x D D = D D = D D = DD D limlim lim 00 0 s• A distribuição das tensões internas, no ponto, podem ser definidas por: 21/02/2010 10 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 19 • Podemos dizer então, que são necessárias 6 componentes de tensão para definir o estado de tensão em um ponto: σx, σy e σz: definem as tensões normais τxy, τyz e τzx: definem as tensões tangenciais • O caso mais geral de tensão em um ponto pode ser representado pela figura ao lado • A combinação de forças geradas pelas tensões precisam satisfazer as condições de equilibrio: 0 0 === === zyx zyx MMM FFF • Considere o momento em torno do eixo z: Estado Geral de Tensões similarmente, zyyzzyyz == e yxxy =( ) ( )yxxyz a =>AaAM D-D== 0 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 20 Coeficiente de Segurança Membros estruturais ou de máquinas devem ser dimensionados de modo a trabalharem com tensões que não ultrapassem a tensão admissível do material para aquela determinada aplicação. Tensão Admissível Tensão Última Coeficiente de Segurança adm u == = s s CS CS AdmissívelTensão EscoamentodeTensão CS adm e == s s AdmissívelTensão RupturadeTensão CS aindaou adm R == s s 21/02/2010 11 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Coeficiente de Segurança A escolha do C.S. adequado para as diferentes aplicações práticas requer uma análise cuidadosa que leve em conta muitos fatores, como: •Modificações nas propriedades do material, função do processo de fabricação, temperatura, etc.; •Tipo de carregamento para o qual se projeta, ou que poderá atuar futuramente; •Número de vezes que a carga é aplicada: fadiga (será melhor estudado em Elementos de Máquinas) •Modo de ruptura que pode ocorrer; •Métodos de análise utilizado; •Deterioração que poderá ocorrer no futuro devido à falta de manutenção ou por causas naturais imprevisíveis; •A importância de um certo membro para a integridade de toda a estrutura; •Riscos de vida ou de propriedade; •Influência na função a ser desempenhada pela máquina; •Etc. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Coeficiente de Segurança O engenheiro recém formado, encontra muita dificuldade na escolha do Coeficiente de Segurança a ser utilizado nas diversas aplicações práticas. Se utilizar um CS alto, estará fora de mercado pelo alto custo do seu projeto e, se utilizar um CS muito baixo, poderá estar colocando em risco a segurança do seu projeto. Como orientação, sugerimos que estes se baseiem em projetos semelhantes que tenham obtido sucesso e nas Norma Técnicas específicas para aquela aplicação. O mais importante é ter bom senso nesta escolha. 21/02/2010 12 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT Coeficiente de Segurança Quadro orientativo para determinação do Coeficiente de Segurança: INFORMAÇÃO QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES C.S. DADOS DAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DISPONÍVEIS A PARTIR DE TESTES CS_1 O material usado realmente foi testado 1,3 Dados representativos de testes do material disponíveis 2,0 Dados razoavelmente representativos de testes do material 3,0 Dados insuficientemente representativos de testes do material 5,0+ CONDIÇÕES AMBIENTAIS NOS QUAIS O MATERIAL SERÁ UTILIZADO CS_2 São idênticas às condições dos testes do material 1,3 Essencialmente igual ao ambiente de um laboratório comum 2,0 Ambiente moderadamente desafiador 3,0 Ambiente extremamente desafiador 5,0+ MODELOS ANALÍTICOS PARA FORÇAS E TENSÕES CS_2 Os modelos foram testados em experimentos 1,3 Os modelos representam precisamente o sistema 2,0 Os modelos representam aproximadamente o sistema 3,0 Os modelos são aproximações grosseiras do sistema 5,0+ Materiais Dúcteis: C.S.= Máximo entre: (CS_1, CS_2, CS_3 ) Materiais Frágeis: C.S.= 2 x Máximo entre: (CS_1, CS_2, CS_3 ) RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 24 Revisão de Estática • A estrutura da figura deve suportar uma carga de 30 kN - Determine as forças internas nas barras e as reações de apoio para a estrutura. ( ) ( )( ) kN30 0kN300 kN40 0 kN40 m8.0kN30m6.00 = =-== -=-= == = -== yy yyy xx xxx x xC CA CAF AC CAF A AM • Condições de equilibrio da estática: 21/02/2010 13 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 25 Diagrama de Corpo Livre • Adicionalmente, cada componente precisa satisfazer as condições de equilibrio === kN30kN40kN40 yx CCAx • Resultando: ( ) 0 m8.00 = -== y yB A AM • Considere o diagrama de corpo livre de AB kN30=yC Substituindo na equação de equilibrio da estrutura, temos: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 26 Método dos Nós • As barras AB e BC etão sujeitas somente a duas forças aplicadas nas suas extremidades kN50kN40 3 kN30 54 0 == == = BCAB BCAB B FF FF F • O nó precisa satisfazer as condições de equilibrio da estática, a qual pode ser expressa através do triângulo de forças: • Para o equilibrio, as forças precisam ser paralelas ao eixo, entre os pontos de aplicação das forças, igual em magnitude e em direções opostas 21/02/2010 14 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 27 Verificação das Tensões • Conclusão: a tensão no membro BC é adequada. Pode a estrutura da figura suportar com segurança a carga de 30 kN, sendo a tensão: ? MPa159 m10314 N1050 26- 3 = == A P BCs • Em qualquer seção da barra BC, a força interna é de 50 kN, provocando uma tensão de: dBC = 20 mm • Da análise anterior, temos: FAB = 40 kN (compressão) FBC = 50 kN (tração) MPa 165adm =sRESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 28 Projeto • O projeto de uma nova estrutura requer a seleção do material adequado e das dimensões necessárias para o cumprimento das suas funções. • Por razões de custo, peso, disponibilidade, etc., a escolha para construir a barra BC foi o alumínio (sadm= 100 MPa). Qual o diâmetro necessário para a barra? • Uma barra de alumínio com 25,4 mm de diâmetro (1pol) é adequada. mmm A d d A m Pa NP A A P adm adm 2,251052,2 )10500.(44 4 10500 10100 1050 2 6 2 26 6 3 == == = = === - - - s s 21/02/2010 15 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 29 Exemplo: Tensão Normal • A barra BC está sob tração, com uma força axial de50 kN. • A barra AB está sob compressão, com uma força axial de 40 kN e uma tensão normal média de –26.7 MPa. • A área mínima da seção de AB não influi na tensão normal, uma vez que ela se encontra sob compessão. ( )( ) MPa167 m10300 1050 m10300mm25mm40mm20 26 3 , 26 = == =-= - - N A P A máxBCs • No ponto C a seção da barra é reduzida pela presença do pino de ligação, logo: • No centro da barra, com A = 314x10-6m2 a tensão normal média é de sBC = +159 MPa. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 30 • Determine a tensão nas barras e conexões da estrutura da figura Exemplo • Precisamos calcular a tensão normal máxima em AB e BC, a tensão de cisalhamento e de esmagamento em cada um dos pinos de conexão. • Da estática, temos: FAB = 40 kN (compressão) FBC = 50 kN (tração) 21/02/2010 16 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 31 Exemplo: Cisalhamento nos Pinos • A seção normal para os pinos A, B, e C, é: 26 2 2 m10491 2 mm25 -= == rA MPa102 m10491 N1050 26 3 , = == -A P medC • A força atuante no pino C é igual a força exercida pela barra BC e está sob corte simples, logo: • No pino A, atua a força exercida pela barra AB e este se encontra sob corte duplo, logo P=1/2 FAB: MPa7.40 m10491 kN20 26, = == -A P aveA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 32 • O pino B deve ser dividido em seções para determinar aquela onde a força cortante é máxima, kN25 kN15 = = G E P P MPa9.50 m10491 kN25 26, = == -A PG medB • A tensão média de cisalhamento no pino B é: Exemplo: Cisalhamento nos Pinos 21/02/2010 17 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS PROF. GILFRAN MILFONT 1 - 33 Exemplo: Tensão de Esmagamento • Para determinar a tensão de esmagamento no pino A (contato com a barra), usamos a área projetada, com t = 30 mm e d = 25 mm, ( )( ) MPa3,53 mm25mm30 kN40 === td P cs • Para determinar a tensão de esmagamento no pino A (contato com o suporte), usamos a área projetada, t= 2x(25 mm) = 50 mm e d = 25 mm, ( )( ) MPa0,32 mm25mm50 kN40 === td P cs
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