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13/11/2012 1 Microscopia de Luz Fundamentos Ondas luminosas 721 a.c. - Lentes com propriedade de ampliação 1280 - Lentes utilizadas em óculos na Itália 1595 –Zacharias Jansen 1619-1624 – Galileu Galilei Histórico 1660 – Robert Hooke 1660 – Van Leeuwenhoek Histórico Século XIX O Microscópio Moderno Histórico Trajetória da luz Luz Lente condensadora Lente Objetiva Lente Ocular Observador 13/11/2012 2 Esquema geral de funcionamento Esquema geral de funcionamento O que é limite de resolução? Menor distância entre 2 pontos, onde 2 objetos podem ser vistos como distintos Limites de resolução � Resolução �Olho humano 0,2 mm � Microscópio de luz 0,2 um � Microscópio eletrônico 0,2 nm � Racional da microscopia Limites de resolução É dado pela equação: L.R. = λ.K a.n. λ= comprimento da onda luminosa K= constante (0,61) a.n.= abertura numérica da lente Limites de resolução a.n.= abertura numérica da lente a.n.=n.senα n= índice de refração entre objeto e objetiva (n=1 ar, n=1,33 água, n=1,5 óleo de imersão) α = é o semi-ângulo de abertura formado pelo eixo óptico e os raios externos do feixe de luz que penetram na objetiva. Limites de resolução 13/11/2012 3 Limites de resolução L.R. = λ.K a.n. Luz branca= 0,55 µm L.R.= 0,55*0,61/1,4 = 0,239 µm Microscópio de luz Sistema óptico 1. Condensador 2. Lentes Objetivas 3. Lentes oculares Microscópio de luz Sistema Mecânico 1. Módulo de ajuste das oculares e canhão 2. Revólver 3. Mesa ou platina 4. Base 5. Corpo / coluna 6. Comandos do Charriot 7. Parafusos Macrométrico (junto a base) e micrométrico externo ao macrométrico. Modificações dos sistemas ópticos Objetivas O microscópio de luz atual 13/11/2012 4 O microscópio Invertido O esteromicroscópio O microscópio de luz atual Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz �Coleta do material �Fixação �Desidratação �Clarificação ou Diafanização �Inclusão �Microtomia �Coloração Coleta do material �Tempo de retirada do tecido (Autólise) �Manutenção do tecido em solução fisiológica Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Fixação química por imersão Fragmentos de tecidos Células isoladas Monocamadas de células Formalina, Formaldeído, Glutaraldeído, Líquido de Bouin, Carnovisk Placa de 24 poços 13/11/2012 5 Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Fixação química por perfusão Eficaz por colocar o fixador ao nível pericelular e celular Pressão de perfusão e artefatos Perfusão inicial / Perfusão de solução fixadora Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Fixação física congelamento rápido O material será colocado em TissueTek em moldes Congelado em nitrogênio líquido Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Desidratação / Diafanização – Tecidos � Meios de inclusão hidrofílicos (gelatina, carboWax) � Meios de inclusão hidrofóbico � Imersão no agente de desidratação numa série crescente (50% - 70% - 80% - 90% - 100%) � Álcoois etílico, butílico, metílico e isopropílico, a acetona, o éter, o clorofórmio e o óxido propileno. � Imersão no agente diafanizador numa série crescente (50% - 70% - 80% - 90% - 100%) � Xilol, clorofórmio, óleo de cedro, benzol e salicilato de metila Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Inclusão � Remoção do xilol e impregnação com o agente de inclusão (parafina) �Parafina fundida a 56ºC a 60ºC (2x) �O bloco de parafina contendo a amostra resfriará a temp. amb. �Celoidina, goma arábica, parafina plástica, polietileno glicol e parafina esterificada Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Microtomia � Micrótomo 13/11/2012 6 Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Microtomia Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Esquema do processamento Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Microtomia � Criostato Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Macrófago infectado com Leishmania lainsoni Fibroblastos de derme Macrofagos infectados com Leishmania amazonensis corados pelo Giemsa. Formas epimastigotas e tripomastigotas de Trypanosoma cruzi. Células de Sertoli-Leydig, corada com hematoxilina e eosina. Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Coloração �Cortes de tecidos incolores – (remoção parafina e hidratação) �Coloração contrasta as estruturas teciduais �Ação da maioria dos corantes se baseia na interação entre os radicais ácidos ou básicos dos corantes com os dos tecidos Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz 13/11/2012 7 Coloração �Corantes básicos (CB) Hematoxilina, azul de toluidina e azul de metileno Componentes do tecido que coram com CB são basófilos �Corantes ácidos (CA) Eosina, fucsina ácida, azul de anilina e orange G Componentes do tecido que coram com CA são acidófilos Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Cartilagem, hematoxilina e eosina. Córnea, azul de toluidina Retina azul de toluidina Preparo de amostra biológicas para microscopia de luz Coloração �Associação de corantes Epitélio intestinall, hematoxilina e eosina mais alcian blue. Microscopia de luz Tipos de Microscopia de Luz 1. Campo claro 2. Fluorescência 3. Confocal 4. Campo escuro 5. Contraste de Fase Microscopia de luz � Campo Claro ◦ É a mais usual; ◦ A imagem é obtida pela transmissão de luz através ◦ de uma cultura de células. 13/11/2012 8 Microscopia de luz Campo Escuro � Pode ser utilizada no estudo de células vivas; � Permite a identificação de uma amostra iluminada com o fundo escuro, � Pouco utilizada Microscopia de luz � O que a técnica de campo escuro faz? 1) Contraste negativo - Bloqueia os raios não desviados centrais - a amostra fica clara sobre um fundo escuro; - cria uma aparência tridimensional da amostra; - a resolução é a mesma do campo claro. Microscopia de luz condensador objetiva Luz não coletada pela objetiva Luz difratada pela amostra amostra Anel de campo escuro Só entra luz na objetiva se houver material com índice de refração maior que o da água. Campo Escuro Microscopia de luz Sem amostra Com amostra Campo Escuro Microscopia de luz Campo Escuro Raiz de dente humano preparo por desgaste. Sal (cloreto de sódio). Microscopia de luz Contraste de Fase � Avanço no estudo de células vivas. � Não necessita coloração. � Explora propriedades físicas de índices de refração da luz. � Contraste é devido à diferença de fase dos raios luminosos que atravessam a amostra. 13/11/2012 9 Microscopia de luz Contraste de Fase Técnica desenvolvida por Frits Zernike na década de 30, recebeu o prêmio Nobel em física em 1953. Microscopia de luz Contraste de Fase - configuração objetiva amostra condensador Raios desviados 90º fora de fase Não desviados não desviados + 90º Raios desviados180º fora de fase Anel de fase Anel de fase Microscopia de luz Contraste de Fase Osso de dinossauro fossilizado com quartzo no canal de Havers preparo por desgaste. Contraste de fase osso compacto humano preparo por desgaste. Microscopia de luz Contraste de Fase de interferência diferencial de Nomarski Microscopia de luz Contraste de Fase de interferência diferencial de Nomarski DIC DICCF DICCF Mucosa bucal. Mucosa bucal. Heliozoário Microscopia de luz Figura: Quatro tipos de microscopia óptica. Imagens da mesma célula (fibroblasto) em cultura. A) Microscopia de campo claro. B) Microscopia de contraste de fase. C) Microscopia de contraste de fase de interferência diferencial de Nomarski. D) Microscopia de campo escuro. 13/11/2012 10 FIM!
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