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APOSTILA COMPLETA: lista de exercícios - segundo reinado

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APOSTILA
COMPLETA:
EXERCÍCIOS: BRASIL
IMPÉRIO
PERÍODO JOANINO - 15 EXERCÍCIOS
PRIMEIRO REINADO - 15 EXERCÍCIOS
PERÍODO REGÊNCIAL - 15 EXERCÍCIOS
SEGUNDO REINADO - 18 EXERCÍCIOS
1) A primeira medida importante tomada pelo Príncipe-Regente após sua chegada foi o
Alvará de 1o de abril de 1808. O propósito fundamental do ato legislativo era promover a
industrialização do Brasil. Alguns importantes incentivos foram concedidos por meio do
Alvará de 28 de abril de 1809: isenção de imposto de exportação para manufaturados
nacionais, uso obrigatório de bens nacionais pelas tropas reais e a distribuição anual de 60
mil cruzados entre os industriais na tecelagem de algodão, lã e seda.
(Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan. História monetária do Brasil, 1981. Adaptado.)
 
Considerando as informações do texto e conhecimentos sobre a transferência da Corte
portuguesa para o Brasil, pode-se afirmar que o governo
A)promovia a industrialização do país, cobrando impostos elevados de mercadorias
importadas da Inglaterra. 
B)procurava ampliar o mercado consumidor interno, abolindo gradualmente a exploração
do trabalho escravo. 
C)desenvolvia a indústria armamentista, objetivando a expulsão das tropas bonapartistas do
território português. 
D)visava aparelhar a colônia como o centro do Império, viabilizando as políticas econômicas
contrárias aos estatutos coloniais. 
E)invertia a ordem do domínio colonial, bloqueando o desenvolvimento da economia
manufatureira no reino de Portugal. 
2) A transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808 abrange um conjunto de
transformações únicas que significaram um marco e um “impacto dramático” para a vida
cotidiana da cidade do Rio de Janeiro e para todos os súditos que integravam este vasto
império.
 
Das alternativas abaixo, marque a alternativa CORRETA:
A)A abertura dos portos às nações amigas em 1808 criou disposições legais que
prejudicaram o desenvolvimento industrial do Brasil e ainda contribuíram para o fim da
escravidão. 
B)Com a vinda da família real ao Brasil, instituiu-se uma distribuição de propriedades
privadas, via sistema de sesmaria, com objetivos de ampliar a doação de terras para os
súditos da nova sede da monarquia portuguesa. 
C)A transferência da Corte para o Rio de Janeiro levou à criação de um conjunto importante
de instituições, tais como a Intendência Geral da Polícia e o primeiro banco a funcionar em
terras brasileiras, o Banco do Brasil. 
D)Uma das primeiras medidas da família real ao se instalar no Rio de Janeiro foi abrir
espaço para maior participação dos setores populares nas questões políticas do império
português. 
E)Dentre as transformações mais impactantes ocorridas com a chegada da corte em 1808,
pode-se mencionar a modernização do Brasil e a abolição da escravidão, prejudicando os
cafeicultores e grandes proprietários rurais.
HISTÓRIA exercícios: PERÍODO JOANINO
3) A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro era um burgo colonial modesto. O ambiente era
descrito como acanhado e desprovido de recursos para os padrões europeus. Mas a chegada da
família Real portuguesa transformou a cidade, que em poucos anos se tornou a capital do Império
Português.
A respeito dessas transformações, é correto afirmar que:
A)Abertura dos portos às nações amigas incentivou o comércio de produtos ingleses na cidade. 
B)Os recursos financeiros trazidos pela família Real Portuguesa foram investidos na urbanização da
cidade. 
C)As missões científicas atraídas por D. João VI visavam industrializar o Rio de Janeiro. 
D)O Horto Real, o Aqueduto da Lapa e a 1ª ferrovia do Brasil estão entre as realizações de D. João VI.
4) Em 1808, D. João VI chegou ao Brasil, fugindo das conquistas napoleônicas. A partir de então, o Rio de
Janeiro passou a ser a sede do Império Português. O período Joanino (1808-1821) é considerado um
precursor do processo de independência do Brasil. Podemos chegar a essa conclusão a partir do
entendimento de que:
A)D. João VI sofreu severas críticas durante todo o período em que esteve no Brasil, não conseguindo
manter sua autoridade e seu governo, tendo assim que renunciar ao trono de Portugal. 
B)possibilitou a abertura dos portos brasileiros a países como Inglaterra, facilitando o comércio e o
enriquecimento das elites no Brasil. 
C)o processo de independência foi uma iniciativa do próprio rei português, a partir do momento em que ele
resolveu apoiar a Insurreição Pernambucana em 1817. 
D)a Coroa Portuguesa não tinha interesse de governar o Brasil, tendo em vista que perdera a região da
Cisplatina para a Coroa Espanhola. 
5) Em 1808, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi criado com a finalidade de aclimatar espécies vegetais
provenientes de diversos lugares do mundo. Com isso, esperava-se criar condições para produzir bens
apreciados na Europa. Hoje, essa instituição científica desenvolve pesquisas sobre a flora de áreas
protegidas, contribuindo para a conservação ambiental.
Sobre o contexto de criação dessa instituição, é correto mencionar
A)o reinado de D. Pedro II, responsável por diversas iniciativas na área das ciências, sobretudo na capital
do país à época. 
B)a transfêrencia da Corte de Portugal para o Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a capital do império
português. 
C)a Independência do Brasil, quando o Rio de Janeiro se tornou a capital da República recém-criada. 
D)a fundação da cidade do Rio de Janeiro, planejada para ser a nova capital, em substituição a Salvador. 
E)a proclamação da República, quando D. Pedro II foi deposto e a capital brasileira foi transferida para
Brasília. 
6) Durante treze anos a família real portuguesa esteve no Brasil, que foi sede do império ultramarino
português. Nesse período, diversas medidas tomadas pela corte proporcionaram transformações profundas
na economia, na política e na cultura do Brasil. Assim, é correto afirmar que, nesse período, ocorreu
A)a Confederação do Equador, em 1824, que foi uma rebelião das províncias nordestinas contra o
autoritarismo, que pretendia a fundação de uma república por estas partes do Brasil. 
B)a Revolução Pernambucana, em 1817, contra a opressão dos tributos para custear a corte no Rio de
Janeiro, que marcou a insatisfação dos brasileiros contra a exploração portuguesa. 
C)a Noite das Garrafadas, episódio que envolveu apoiadores do rei e seus opositores, logo antes de sua
abdicação e retorno para Portugal. 
D)expulsão do rei português de terras brasileiras, por sua resistência em aceitar a constituição elaborada
pela Assembleia Constituinte e a imposição de uma constituição por ele outorgada. 
6) Durante o segundo reinado, havia, no Brasil, cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e
escolher deputados e senadores (0,4% da população), eles eram homens, católicos e com renda an
superior a 200 mil-réis. Havia ainda no Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de homens li
pobres, algo em torno de 1,7 milhão de escravos e escravas e outro grande número de pessoas sem
acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em regime de clausura, mendigos e não católicos e
geral).
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império.
 
Considerando esse aspecto da política brasileira, durante o império, explícito nos dados citados, é 
correto afirmar que 
 
A)havia uma representação proporcional dos variados grupos sociais na política e no poder durante a 
monarquia no Brasil, daí poder-se dizer que se tratava de um sistema democrático. 
B)se estabelecia uma participação política de caráter censitário, ou seja, usava-se um critério, o do 
rendimento anual, para restringir o direito a votar e a ser votado. 
C)apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser candidato nas eleições durante a monarquia; a 
exclusão das mulheres era fator comum a todas as nações do mundo. 
D)a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, praças, mendigos e analfabetos que havia no império 
tem sido mantida até hoje no Brasil. 
 
7) Entre os combatentes estava a mais famosa heroínada Independência. Nascida em Feira de 
Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou 
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de 
voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e
incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
 
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a 
A)rigidez hierárquica da estrutura social. 
B)inserção feminina nos ofícios militares. 
C)adesão pública dos imigrantes portugueses. 
D)flexibilidade administrativa do governo imperial. 
E)receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios. 
8) Sobre a sociedade brasileira no século XIX e a construção do Estado imperial, considere as seguintes 
afirmações.
 
I. O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade privada e livre comércio, foi uma das correntes 
de pensamento adotadas pelas elites escravocratas brasileiras.
II. A unidade nacional, a integridade territorial e a escravidão estão entre os principais pilares da 
monarquia.
III. A nobreza imperial, definida como uma classe social distinta, era um segmento restrito reservado 
àqueles que possuíam vínculos de consanguinidade com a aristocracia europeia.
 
Quais estão corretas?
A)Apenas I. 
B)Apenas II. 
C)Apenas III. 
D)Apenas I e II. 
E)I, II e III. 
7) Considere as seguintes afirmações sobre o processo de emancipação política no Brasil:
I. Ocorreu no contexto geral da crise do Antigo Regime e teve como elementos particulares
a instalação da Corte no Rio de Janeiro e a articulação política entre a elite colonial e
setores da burocracia portuguesa.
II. Foi provocado pelas movimentações separatistas na Província de Cisplatina e na Bahia,
no contexto de fragmentação da América espanhola.
III. Foi precedido pelo fim da exclusividade comercial da Metrópole e pela transformação do
estatuto político do antigo domínio colonial para a condição de Reino Unido de Portugal e
Algarves.
 
Está correto que se afirma em
A)I e III, apenas. 
B)I, II e III. 
C)I e II, apenas. 
D)II e III, apenas. 
E)III, apenas. 
8) Sobre a vinda da família real para o Brasil é correto afirmar-se que 
A)ao desembarcar no Brasil, Dom João VI criou novos impostos alfandegários que
contribuíram para o fechamento dos portos brasileiros para outras nações estrangeiras. 
B)o Brasil continuou na simples posição de colônia do império português sem grandes
transformações econômicas, políticas e culturais. 
C)foi uma medida tomada em comum acordo com Napoleão Bonaparte para ajudá-lo na
integração com as nações da Europa Continental. 
D)a cidade do Rio de Janeiro teve o seu cenário transformado com a criação da Biblioteca
Nacional, a construção do Jardim Botânico e o surgimento de várias casas de comércio que
atendiam ao gosto refinado dos cortesãos vindos diretamente da Europa. 
E)a abertura dos portos brasileiros às chamadas nações amigas não privilegiou e nem
ofereceu isenção de impostos à Inglaterra. 
9) Sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, é correto afirmar que
A)ocorreu sem nenhum transtorno para a população do Rio de Janeiro, que recepcionou os
nobres portugueses de forma planejada, sem que fossem necessárias grandes mudanças na
cidade. 
B)teve como causa direta a invasão das tropas francesas ao território português como
forma de forçar a adesão do país luso ao bloqueio continental. 
C)foi provocada pela ameaça inglesa de invasão ao Brasil, caso Portugal aderisse ao
Bloqueio Continental ao comércio britânico, imposto por Napoleão Bonaparte no decreto de
Berlim, emitido em 1806. 
D)somente foi realizada como forma de garantir o cumprimento do tratado de
Fontainebleau, assinado com a França, que garantia a mudança para o Brasil no caso de
ameaça espanhola a Portugal. 
10) Do ponto de vista econômico, a concessão mais onerosa para os interesses da colônia foi a
tarifa de 15% ad valorem a ser cobrada sobre as mercadorias inglesas entradas nos portos
brasileiros, em navios ingleses ou portugueses [...]. Situação agravada pelo fato de a Carta de
Abertura dos portos fixar a taxa de 16% ad valorem para os navios portugueses e 24% para todas
as demais nações.
(José Jobson de Andrade Arruda. Uma colônia entre dois impérios, 2008.)
 
O excerto refere-se aos tratados de 1810 assinados entre os governos português e inglês, que
tiveram como uma de suas consequências
A)o estímulo ao desenvolvimento das manufaturas no Brasil. 
B)o fortalecimento do controle metropolitano sobre o comércio colonial. 
C)a ligação das atividades econômicas coloniais com uma economia industrial. 
D)a crise das exportações de produtos primários do Brasil para a Europa. 
E)a adoção no conjunto do Império português da política do livre-cambismo. 
11) Na edição de julho de 1818 do Correio Braziliense, o jornalista Hipólito José da Costa,
residente em Londres, publicou a seguinte avaliação sobre os dilemas então enfrentados pelo
Império português na América:
 
A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter mais ou
menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei ali se acha das
intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas ocorrências, segundo melhor
convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes daquela crise se decidir, não poderá
tomar parte nos arranjamentos que a nova ordem de coisas deve ocasionar na América.
 
Nesse excerto, o autor referia-se
A)aos desdobramentos da Revolução Pernambucana do ano anterior, que ameaçara o
domínio português sobre o centro-sul do Brasil. 
B)às demandas da Revolução Constitucionalista do Porto, exigindo a volta imediata do
monarca a Portugal. 
C)à posição de independência de D. João VI em relação às pressões da Santa Aliança para
que interviesse nas guerras do rio da Prata. 
D)às implicações que os movimentos de independência na América espanhola traziam para a
dominação portuguesa no Brasil. 
E)ao projeto de D. João VI para que seu filho D. Pedro se tornasse imperador do Brasil
independente. 
12) No Brasil, durante o início do século XIX, as províncias do Norte, dentre elas Pernambuco,
viviam uma relativa prosperidade econômica, ocasionada em especial pela produção do
algodão e do açúcar. A partir do estabelecimento da Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, tal
prosperidade foi relativamente fragilizada.
 
Analise as proposições em relação às mudanças ocorridas com a chegada da Corte Portuguesa
ao Brasil.
 
I. A alocação de uma estrutura burocrática no Rio de Janeiro tornou o governo de Dom João VI
mais capacitado a se envolver nos negócios das províncias, o que possibilitou a diminuição de
autonomia destas.
II. Para arcar financeiramente com os custos da Corte no Rio de Janeiro, o governo exigiu
a cobrança de mais impostos dos setores de produção de açúcar e algodão.
III. A cobrança de maiores impostos e a diminuição da autonomia das províncias,
ocasionadas pela presença da Corte no Rio de Janeiro, não tiveram nenhuma relação
com o movimento que se tornou conhecido como Revolução Pernambucana.
 
Assinale a alternativa correta. 
A)Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
B)Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
C)Somente a afirmativa I é verdadeira. 
D)Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
E)Somente a afirmativa II é verdadeira. 
13) Em 2015 o Rio de Janeiro comemora 450 anos de sua fundação. Ao longo dos séculos, a
cidade passou por uma série de mudanças e transformações que resultaram na capital do
estado que temos hoje. Dentre estas mudanças podemos citar:
A)a ocupação francesa no centro do Rio de Janeiro no século XVIII, inclusive a Ilha de
Villegagnon, sede da França Antártica. 
B)a destruição das plantações de cana-de-açúcar pelos holandeses por conta da
concorrência do açúcar produzido nas Antilhas durante o séculoXVII. 
C)o surgimento de ruas e o alargamento de algumas já existentes e a criação de instituições
por D. João VI a partir de 1808, como o Jardim Botânico e a Biblioteca Real. 
D)a Revolução do Porto que em 1820 paralisou o porto principal do Rio de Janeiro por conta
das altas tarifas alfandegárias sobre os escravos. 
14) “No dia 17 de janeiro de 1808, a Real Casa de Bragança chega ao Rio de Janeiro, após 45
dias navegando pelos mares do Atlântico Sul, com rápida estada em Salvador.”
AZEVEDO, Francisca L. Carlota Joaquina na Corte do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira 2003, p. 69.
 
O principal resultado da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil foi
A)a abertura dos portos e o consequente rompimento do pacto colonial. 
B)a autonomia política e econômica do Brasil em relação a Portugal. 
C)o colapso do sistema econômico brasileiro baseado na mão de obra escrava. 
D)o fim do sistema colonial e a instauração do regime republicano no Brasil. 
15) TEXTO I
O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com
certeza não existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola
da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos.
(José Murilo de Carvalho)
 
TEXTO II
Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi D. João VI o
responsável pela unidade do país. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída
ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da Coroa. A ideia de que era
preciso fortalecer um Império com os territórios de Portugal e Brasil começou já no
século XVIII.
(Evaldo Cabral de Mello)
1808 – O primeiro ano do resto de nossas vidas. Folha de S. Paulo, 25 nov. 2007
(adaptado).
 
Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao
Brasil. Nos textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um
dos possíveis legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um
argumento que sustenta a diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão
associados, respectivamente, em:
A)Integridade territorial – Centralização da administração régia na Corte. 
B)Desigualdade social – Concentração da propriedade fundiária no campo. 
C)Homogeneidade intelectual – Difusão das ideias liberais nas universidades. 
D)Uniformidade cultural – Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas. 
E)Continuidade espacial – Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias. 
1 - d
2 - c
3 - a
4 - b
5 - b
6 - b
7 - a
8 - d
9 - b
10 - c
11 - d
12 - d 
13 - c
14 - a
15 - a 
 
fuvest ufpr uece ufu ufmg enem
gabarito
HISTÓRIA exercícios: Primeiro Reinado
1) A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade.
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.)
 
Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas,
respectivamente, 
A)pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas. 
B)pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos. 
C)pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais. 
D)pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão. 
E)pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola. 
2) A Confederação do Equador de 1824 é um marco na luta social contra o absolutismo
monárquico. Amplas camadas da população local participaram do conflito. Comerciantes,
padres, militares, negros e pardos, e até senhores de engenho se envolveram no conflito que
opôs setores da população pernambucana à Monarquia de D. Pedro I.
 
Sobre os pensamentos que fundamentaram a luta dos revoltosos, é CORRETO afirmar que
foram ideias 
A)liberais e constitucionalistas, oriundas dos princípios iluministas então em expansão na Europa
e nos Estados Unidos. 
B)absolutistas moderadas, uma vez que os revoltosos ainda pensavam em manter a monarquia,
desde que constitucional e respeitando a autonomia provincial. 
C)socialistas, o que justifica a presença expressiva de negros e pardos e de padres sensíveis às
injustiças sociais e ao racismo. 
D)inspiradas na Igreja Católica Romana, instituição que, naquele momento, procurava
distanciar-se das monarquias europeias, o que justifica a participação de padres. 
E)anarquistas, por isso defendiam, além da derrubada do governo monárquico e absolutista, o
fim da escravidão em terras pernambucanas. 
3) Sobre a Confederação do Equador é correto afirmar-se que 
A)limitou-se à ação de lideranças e populares pernambucanos, causa maior do seu insucesso. 
B)insatisfeitos com as tentativas de negociação do império, os revoltosos buscaram criar uma
nova constituição mais democrática, mas que continuava reafirmando seu caráter monarquista. 
C)foi uma das mais significativas revoltas do Segundo Reinado. 
D)buscava a construção de um estado independente, com capital em Recife, criticava a
escravidão e a centralização do poder exaltados pelo absolutismo, conservadorismo e
autoritarismo do monarca. 
E)Frei Caneca foi um grande aliado de D. Pedro I, o que contribuiu para o fim do movimento
separatista e a vitória do imperador. 
4) O Brasil agora é feito para a democra cia, ou para o despotismo – errei em querer dar-lhe uma monarquia
constitucional. Onde está uma aristocracia rica e instruída? Onde está um corpo de magistratura honrado e
in dependente? E que pode um clero imoral e ignorante, sem crédito e sem riqueza? Que resta pois?
(José Bonifácio de Andrada e Silva)
 
A sociedade civil tem por base primei ra a justiça, e por fim principal a felicidade dos homens. Mas que justiça
tem um homem para roubar a liberdade de outro homem e o que é pior, dos filhos deste homem, e dos filhos
destes filhos? 
(José Bonifácio de Andrada e Silva) 
(Adriana Lopes e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: Uma Interpretação) 
 
Os textos revelam posições de José Bonifácio de Andrada e Silva, constituinte reformista e monarquista
constitucional, que apresentou o projeto mais importante e radical a respei to da abolição do tráfico e da
escravidão. 
 
Quanto às ideias contidas nos textos e ao ce nário da Assembleia Constituinte de 1823 é correto assinalar: 
A)O projeto de Constituição apresentado por Antonio Carlos de Andrada, irmão de José Bonifácio, foi
promulgado com apoio unânime da Constituinte; 
B)O projeto de Constituição, apelidado de “Constituição da Mandioca”, desagradou a D. Pedro I e, por isso, ele
recorreu à força para fechar a Constituinte; 
C)Os jornais A Sentinela e Tamoio, vinculados aos irmãos Andrada, conseguiram consa grar na Constituição de
1824 os planos de abolição do tráfico e da escravidão; 
D)Os textos revelam a satisfação de José Bonifácio, bem como sua comunhão de ideias e projeto com a
aristocracia rural; 
E)Os textos revelam o projeto de incluir na Constituição o direito de preservação da escravidão, pilar da
sociedade civil no Brasil. 
5 - Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos Conselhos
Gerais das províncias, serão feitas por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias
paroquiais, os eleitores de província, e estes, os representantes da nação e província.
 
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não compreendem os casados, os oficiais militares, que
forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.
II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de
comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas
rurais e fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cemmil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego.
 
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
 
De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do Império é
marcado pelo(a) 
A)representação popular e sigilo individual. 
B)voto indireto e perfil censitário. 
C)liberdade pública e abertura política. 
D)ética partidária e supervisão estatal. 
E)caráter liberal e sistema parlamentar. 
6) Durante o segundo reinado, havia, no Brasil, cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e
escolher deputados e senadores (0,4% da população), eles eram homens, católicos e com renda anual
superior a 200 mil-réis. Havia ainda no Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de homens livres
pobres, algo em torno de 1,7 milhão de escravos e escravas e outro grande número de pessoas sem
acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em regime de clausura, mendigos e não católicos em
geral).
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império.
 
Considerando esse aspecto da política brasileira, durante o império, explícito nos dados citados, é
correto afirmar que 
A)havia uma representação proporcional dos variados grupos sociais na política e no poder durante a
monarquia no Brasil, daí poder-se dizer que se tratava de um sistema democrático. 
B)se estabelecia uma participação política de caráter censitário, ou seja, usava-se um critério, o do
rendimento anual, para restringir o direito a votar e a ser votado. 
C)apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser candidato nas eleições durante a monarquia; a
exclusão das mulheres era fator comum a todas as nações do mundo. 
D)a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, praças, mendigos e analfabetos que havia no império
tem sido mantida até hoje no Brasil. 
7) Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de
Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de
voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e
incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
 
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a 
A)rigidez hierárquica da estrutura social. 
B)inserção feminina nos ofícios militares. 
C)adesão pública dos imigrantes portugueses. 
D)flexibilidade administrativa do governo imperial. 
E)receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios. 
8) Sobre a sociedade brasileira no século XIX e a construção do Estado imperial, considere as seguintes
afirmações.
 
I. O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade privada e livre comércio, foi uma das correntes
de pensamento adotadas pelas elites escravocratas brasileiras.
II. A unidade nacional, a integridade territorial e a escravidão estão entre os principais pilares da
monarquia.
III. A nobreza imperial, definida como uma classe social distinta, era um segmento restrito reservado
àqueles que possuíam vínculos de consanguinidade com a aristocracia europeia.
 
Quais estão corretas?
A)Apenas I. 
B)Apenas II. 
C)Apenas III. 
D)Apenas I e II. 
E)I, II e III. 
9) “(...). Conquistar a emancipação definitiva e real da nação, ampliar o significado dos princípios
constitucionais foi tarefa delegada aos pósteres”.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo; Livraria
Editora Ciências Humanas, 1979. P.50.
 
A análise acima, da historiadora Emília Viotti da Costa, refere-se à proclamação da independência
do Brasil, em 7 de setembro de 1822. A análise da autora, a respeito do fato histórico, aponta que
A)apesar dos integrantes da elite nacional terem alcançado seu objetivo: o de romper com os
estatutos do plano colonial, no que diz respeito às restrições à liberdade de comércio, e à
conquista da autonomia administrativa, a estrutura social do país, porém, não foi alterada. 
B)a independência do Brasil foi um fato isolado, no contexto americano de luta pela emancipação
das metrópoles. Isso se deu porque era a única colônia de língua portuguesa, e porque adotava,
como regime de trabalho, a escravidão africana. 
C)caberia, às futuras gerações de brasileiros, o esforço no sentido de impor seus valores para
Portugal, rompendo, definitivamente, os impasses econômicos impostos à Colônia pela metrópole
portuguesa desde o início da colonização. 
D)apesar de alguns setores da elite nacional possuírem interesses semelhantes à burguesia
mercantil lusitana e, portanto, afastando-se do processo emancipatório nacional, com a eminente
vinda de tropas portuguesas para o país, passaram a apoiar a ideia de independência. 
E)assim como Portugal passava por um processo de reestruturação, após a Revolução Liberal do
Porto; no Brasil, esse movimento emancipatório apenas havia começado e só fora concluído, com
a subida antecipada ao trono, de D. Pedro II, em 1840. 
10) A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi
A)aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário. 
B)imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio colonial. 
C)outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes. 
D)promulgada por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder Executivo. 
E)determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos. 
11) “A cena de uma rua é, a um só tempo, a mesma de todo o quarteirão. Os pés de chumbo
(portugueses) deixam que a cabralhada (brasileiros) se aproxime o mais possível. E
inesperadamente, de todas as portas, chovem garrafas inteiras e aos pedaços sobre os invasores.
O sangue espirra, testas, cabeças, canelas... Gritos, gemidos, uivos, guinchos.
É inverossímil.
E a raça toda, de cacete em punho, vai malhando... E os corpos a cair ensanguentados sobre os
cacos navalhantes das garrafas.”
(Correia, V.,1933, p. 42)
 
O episódio, descrito acima, relata o enfrentamento entre portugueses e brasileiros, em 13/03/1831,
no Rio de Janeiro, conhecido como Noite das Garrafadas. Essa manifestação assemelhava-se às
lutas liberais travadas na Europa, após as decisões tomadas pelo Congresso de Viena.
A respeito dessa insatisfação popular, presente tanto na Europa, após 1815, quanto nos conflitos
nacionais, durante o I Reinado, é correto afirmar que
A)D. Pedro II adota a mesma política praticada por monarcas europeus; quando, ao outorgar uma
carta constitucional, contrariou os interesses, tanto da classe oligárquica, fiel ao trono, quanto
das classes populares, as quais permaneceram sem direito ao voto. 
B)o governo brasileiro também se utilizou de empréstimos junto à Inglaterra, aumentando a dívida
externa e fortalecendo a economia inglesa, a fim de sanar o déficit orçamentário e suprir os gastos
militares em campanhas contra os levantes populares. 
C)D. Pedro I, buscando recuperar sua popularidade, iniciou uma série de visitas às províncias
revoltosas do país, adotando a mesma estratégia diplomática que alguns regentes europeus, nessa
época, praticaram, sem contudo, lograrem nenhum sucesso político. 
D)as guerras travadas contra o exército napoleônico, na Europa, e o envolvimento do Brasil, na
Guerra da Cisplatina, provocaram, em ambos os casos, a enorme insatisfação popular e revolta,
diante do elevado número de combatentes mortos. 
E)a retomada de políticas absolutistas, como o estabelecimento do Poder Moderador, no Brasil,
dando plenos poderes a D. Pedro I e, na Europa, a dura repressão contra as ideias liberais,
deflagradas pela Revolução Francesa, ocasionaram uma enorme insatisfação popular. 
12) Atente ao seguinte fragmento da obra da historiadora Emília Viotti da Costa, a respeito do
processo de independência do Brasil:
 
“A ordem econômica seriapreservada, a escravidão mantida. A nação independente continuaria
subordinada à economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada
liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos
habitantes do país. Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado dos
princípios constitucionais seria tarefa relegada aos pósteros”.
COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos
Guilherme (Org.). Brasil em perspectiva. 16. ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1987. p.125.
 
Considerando o processo de independência do Brasil, assinale a afirmação verdadeira.
A)Não ocorreu nenhuma ocultação dos reais problemas sociais e econômicos do país após a
independência, já que a elite local buscou solucioná-los imediatamente. 
B)Apenas ocorreu a independência econômica do Brasil, mas não a política, pois a elite nacional
europeizada submeteu-se aos interesses da Inglaterra. 
C)Pelo fato de a monarquia ter sido logo adotada como forma de governo, a independência não
representou mudanças sociais significativas, pois estas ficariam a cargo de gerações futuras. 
D)Não houve acordo de independência com os Britânicos, que reagiram o quanto puderam à
independência do Brasil, já que ela representaria a real autonomia econômica do país. 
13) Na interpretação mais conhecida sobre a História do Brasil, a data de 7 de setembro de 1822
representou um marco, pois, nesse dia, D. Pedro proclamou oficialmente a separação da Colônia da
metrópole portuguesa.
 
Sobre o processo de Independência do Brasil, assinale a alternativa CORRETA. 
A)As relações entre a Coroa portuguesa e o Brasil melhoraram quando Dom João VI, de Portugal,
apoiado pela Corte portuguesa, assinou um decreto concedendo o título de Regente do Brasil a seu
filho Dom Pedro. Entretanto, aproveitando-se da autoridade que lhe foi concedida, no dia 7 de
setembro de 1822, Dom Pedro rompeu politicamente com Portugal e proclamou a Independência do
Brasil. 
B)A Independência brasileira foi um processo liderado, em grande parte, pelos setores sociais que
mais se beneficiavam com a ruptura dos laços coloniais: os grandes proprietários de terra e os
grandes comerciantes, pois a separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a
autonomia administrativa. A maioria da população permaneceu na situação anterior à
proclamação da Independência. 
C)Após o processo de Independência, a economia brasileira tornou-se competitiva no
mercado internacional, pois devido ao apoio econômico inglês o Brasil começou a
desenvolver a atividade industrial, o que era proibido pelo governo metropolitano. 
D)A mudança mais significativa após a Independência do Brasil ocorreu no âmbito
econômico-social, pois com o desenvolvimento econômico surgiram novas classes sociais
urbanas ligadas ao processo industrial. 
E)A Inglaterra, interessada em manter os benefícios comerciais garantidos pelos tratados de
comércio e navegação de 1810, foi a primeira nação a reconhecer a Independência do Brasil. 
14) A classe dominante brasileira era, em sua maioria, conservadora (...). Desejava manter as
estruturas econômicas e sociais coloniais baseadas no sistema agrícola, na escravidão e na
exportação de produtos agrícolas tropicais para o mercado europeu. Contudo, havia nas
cidades (...) alguns liberais que esperavam mudanças mais profundas na política e na
sociedade: soberania popular, democracia e mesmo uma república.
(BETHELL, Leslie. A independência do Brasil. In: História da América Latina. São Paulo: EDUSP,
2009. V. 3, p. 213.)
 
A aceitação de D. Pedro pela elite senhorial, como líder do processo de independência do
Brasil, eclodido em 1822, visava a
A)manter nosso país sob a tutela da metrópole lusitana. 
B)evitar transformações mais bruscas na ordem social e política. 
C)defender a República como sistema de governo para o novo país. 
D)impossibilitar a escolha do regime monárquico após a emancipação. 
15) Em 25 de março de 1824, Dom Pedro I outorgou a Constituição Política do Império do
Brasil. Em relação à Constituição de 1824, assinale a alternativa correta.
A)O Texto Constitucional foi construído coletivamente pela Câmara de Deputados, votado e
aprovado em 25 de março de 1824. Expressava os interesses tanto do partido liberal quanto
do partido conservador, para o futuro na nação que recém conquistara sua independência. 
B)A Constituição de 1824 instaurava a laicidade no território nacional, extinguindo a religião
católica como religião oficial do império e expressando textualmente que “todas as outras
religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso
destinadas, sem forma alguma exterior do Templo”. 
C)A organização política instaurada pela Constituição de 1824 dividia-se em 4 poderes:
Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, sendo que este último determinava a pessoa
do imperador como inviolável e sagrada. 
D)A Constituição de 1824 determinou a cidadania amplificada e o direito ao voto para todos
os nascidos em solo brasileiro, independentemente de gênero, raça ou renda. 
E)A Constituição de 1824 promoveu, em diversos artigos, ideais de cunho abolicionista. Tais
ideais foram respaldo para movimentos políticos posteriores, tais como a Revolta dos
Farrapos e a Revolta dos Malês. 
gabarito
fuvest ufpr uece ufu ufmg enem
1 - d
2 - a
3 - d
4 - b
5 - b
6 - b
7 - a 
8 - d
9 - a
10 - c
11 - e
12 - c
13 - b 
14 - b
15 - c
 
HISTÓRIA exercícios: PERÍODO REGENCIAL
1) Leia o texto que segue 
"A natureza de um partido político precisa ser discutida como um prefácio aos problemas das origens
partidárias no Brasil. Deve-se recordar que, para os atores políticos pós-independência, não havia
histórico de partidos parlamentares – nem mesmo de parlamento. De fato, em algumas das primeiras
disputas na Câmara durante a Regência, estava claro que a função básica do partido político,
particularmente a ideia de um partido de oposição, era intensamente debatida, e não apenas porque a
ameaça de conflito era bastante real."
NEEDELL, Jeffrey D. "Formação dos partidos políticos no Brasil da Regência à Conciliação, 1831-1857".
Almanack Braziliense. São Paulo, nº 10, p. 5-22, nov. 2009, p. 8. Disponível em:
<http://www.periodicos.usp.br/alb/article/view/11719/13492>. Acesso em: 07/08/19.
 
Com base no fragmento de texto, considere as afirmativas a seguir.
 
I. O primeiro partido duradouro foi o Partido Conservador. Formado por dissidentes liberais que
romperam com aliados mais radicais, chamados exaltados.
II. Muitos deputados do Partido Conservador, mantendo-se fiéis aos princípios liberais, exprimiam seu
desejo de manter equilibrada a relação de poder entre o monarca e o parlamento – representante de
seus interesses.
III. Com as regências, foi dissolvida a relação de dependência entre eleitores e figuras proeminentes da
sociedade, como grandes proprietários de terras e comerciantes.
IV. A oposição ao partido do imperador vinha por parte dos os exaltados, que tiveram atuação notória a
partir do início da década de 1830.
 
Estão CORRETAS somente as afirmativas
A)I, II e IV. 
B)II e III. 
C)I e III. 
D)I, III e IV. 
E)I, II e III. 
2) Considere o texto da historiadora Maria de Fátima Gouvêa sobre o período das regências no Brasil
(1831-1840).
 
O Ato Adicional de 1834 transformou os Conselhos Gerais das Províncias em assembleias legislativas
provinciais, tendo ainda ampliado o número de representantes provinciais reunidos no âmbito do
legislativo provincial, ficando essas assembleias encarregadas de auxiliar os presidentes de província na
gestão administrativa sob sua jurisdição.
GOUVÊA, M. F. O império das províncias. Rio de Janeiro, 1822-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2008, p. 19.
 
A medida descrita pelo texto possui, explicitamente, um perfil
A)autoritário e absolutista 
B)federalista e regressista 
C)descentralizador e progressista 
D)democrático e socialistaE)centralizador e liberal 
3) A Regência iria enfrentar uma série de rebeliões nas províncias, marcadas pela reação das elites locais contra
o centralismo monárquico levado a efeito pelos interesses dos setores ligados ao café da Corte, como a
Cabanagem, no Pará, a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revolução
Farroupilha era aquela que mais preocuparia, não só pela sua longa duração como pela sua situação fronteiriça
da província do Rio Grande, tradicionalmente a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora
nacionais do Prata.
PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
 
A característica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era
a
A)autonomia bélica local. 
B)coesão ideológica radical. 
C)liderança política situacionista. 
D)produção econômica exportadora. 
E)localização geográfica estratégica.
4)“[...] foi o mais notável movimento popular do Brasil. O único em que as camadas mais inferiores da
população conseguiram ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade. [...] primeira insurreição
popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva de poder.”
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e outros estudos. São Paulo: Brasiliense, 1975. p. 69. (Adaptado)
 
A citação acima diz respeito à Cabanagem, uma das principais revoltas ocorridas no chamado Período
Regencial Brasileiro. Acerca desse movimento, é correto afirmar que
A)ocorreu na cidade de Salvador, em 1835, com significativa participação de africanos escravizados de origem
muçulmana. O levante durou menos de 24 horas e foi duramente reprimido. Os revoltosos sobreviventes foram
mortos, presos ou degradados. 
B)ocorreu no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841 e foi liderado por homens pobres (com apoio de escravos,
de vaqueiros e mesmo de alguns fazendeiros) que enfrentaram grandes proprietários de terra, comerciantes e
autoridades políticas. 
C)ocorreu na província da Bahia entre os anos de 1837 e 1838. Seu objetivo era, dentre outros, a criação de uma
república de caráter transitório até que Dom Pedro II alcançasse a maioridade. 
D)ocorreu na província do Grão-Pará, entre 1835 e 1840, em decorrência da exploração sofrida pelos
trabalhadores submetidos a um regime de trabalho de semiescravidão. Esses foram violentamente reprimidos e
aproximadamente 30 mil pessoas morreram assassinadas por tropas imperiais e em incêndios.
5 - Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução, sonhando com um governo de conteúdo republicano;
outros exigiam o respeito à Constituição, esperando alcançar, assim, a consolidação da Monarquia. Para alguns,
somente uma Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial do Brasil; outros
permaneciam ardorosos defensores de uma organização federativa, à semelhança da jovem República norte-
americana. Havia aqueles que imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz de garantir e
preservar a ordem vigente; assim como havia os que eram favoráveis à atribuição de amplas prerrogativas à
Câmara dos Deputados, por entenderem que somente ali estariam representados os interesses das diversas
províncias e regiões do Império.
MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O Império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial brasileiro. São
Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
 
O cenário descrito revela a seguinte característica política do período regencial:
A)Instalação do regime parlamentar. 
B)Realização de consultas populares. 
C)Indefinição das bases institucionais. 
D)Limitação das instâncias legislativas. 
E)Radicalização das disputas eleitorais. 
6) Em 1834, numa tentativa de harmonizar as diversas forças em conflito no País, grupos
políticos, como o dos moderados, promoveram uma reforma na Constituição do Império,
mediante a promulgação do Ato Adicional. Observe os enunciados abaixo.
 
I. Criação do Conselho de Estado.
II. Criação das Assembleias Legislativas provinciais.
III. A regência deixava de ser trina para se tornar una.
IV. Fundação do Clube da Maioridade.
 
Assinale a opção em as afirmativas estão relacionadas ao Ato Adicional.
A)I e II 
B)II e IV 
C)II e III 
D)I e IV 
E)III e IV 
7) Para os Sabinos, o que prevalecia no Brasil após a independência do país era o
“colonialismo de Corte”. O que isso significava?
A)Que não houve independência, pois a situação de dependência de Portugal se
mantinha. 
B)Uma expressão de uma insatisfação com a centralização política no Rio de Janeiro e
com o crescente abafamento de pleitos locais em nome da unidade nacional. 
C)A insatisfação com o fato de a regência no Rio de Janeiro ficar, desde a abdicação de
Pedro I, sob o controle dos restauracionistas, que pretendiam a volta à colonização. 
D)Que os sabinos eram a expressão dos “Exaltados” já que, durante a sublevação, em
nenhum momento abriram mão de se separarem do Brasil. 
E)Apesar das intensas lutas federalistas que antecederam a Sabinada, aquelas não
tinham nenhuma conexão com esta, já que criticavam a separação da província da
Bahia do restante do Brasil. 
8 - Entre 7 de abril de 1831 e 24 de julho de 1840, o Brasil foi governado por regentes. Isso
deveu-se à abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro em favor de seu filho que tinha então
cinco anos e quatro meses de idade. Esse Período regencial, de pouco mais de 9 anos, teve
inicialmente duas regências trinas, e após um ato adicional, em 1834, que alterou o modelo de
regência previsto na Constituição Imperial de 1824, teve, também, duas regências unas.
Essa época da história brasileira foi marcada por
A)várias rebeliões em províncias do norte, nordeste e sul do país, algumas delas com objetivos
separatistas e outras com caráter de defesa da monarquia. 
B)grandes avanços nos direitos sociais e uma maior unificação e pacificação interna, se
comparada aos períodos de governo dos dois imperadores. 
C)acentuar o espírito republicano do povo brasileiro, o que levou à crise e queda imediata da
monarquia e à adoção da república como forma de governo. 
D)efetivar o consenso entre restauradores e trabalhistas que se mantiveram no poder
alternadamente mas não realizaram nenhuma inovação federalista no modelo monárquico
9) Atente ao seguinte enunciado: “Nove anos após a Inconfidência Mineira, idealizada e
liderada por membros da elite da capitania de Minas Gerais (advogados, magistrados,
militares, padres e ricos contratantes), uma nova revolta ocorreu na Colônia, contra a
dominação portuguesa. Essa, entretanto, não ficou restrita a um pequeno grupo da elite
de brancos e intelectuais ou às ideias políticas liberais. Teve a participação e mesmo a
liderança de pessoas oriundas dos grupos desprivilegiados (mulatos, brancos pobres,
negros livres e escravos), dela participaram o médico Cipriano José Barata de Almeida, os
soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates João
de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira. Seus objetivos incluíam, além
da autonomia em relação a Portugal, a implantação de um governo republicano, a busca
por igualdade racial com a abolição da escravidão e o fim dos privilégios sociais e
econômicos das elites, com a diminuição dos impostos e com aumentos salariais para o
povo”.
O enunciado acima se refere ao movimento separatista colonial denominado
A)Conjuração Baiana, de 1798. 
B)Revolução Pernambucana, de 1817. 
C)Revolução Praieira, de 1848. 
D)Confederação do Equador, de 1824. 
 
10) Os ensaios sediciosos do final do século XVIII anunciam a erosão de um modo de vida.
A crise geral do Antigo Regime desdobra-se nas áreas periféricas do sistema atlântico –
pois é essa a posição da América portuguesa –, apontando para a emergência de novas
alternativas de ordenamento da vida social.
István Jancsó, “A Sedução da Liberdade”. In: Fernando Novais, História da Vida Privada no
Brasil, v.1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Adaptado.
 
A respeito das rebeliões contra o poder colonial português na América, no período
mencionado no texto, é correto afirmar que, 
A)em 1789 e 1798, diferentemente do que se dera com as revoltas anteriores, os sediciosos
tinham o claro propósito de abolir o tráfico transatlântico de escravos para o Brasil. 
B)da mesma forma que as contestações ocorridas no Maranhão em 1684, a sedição de
1798 teve por alvo o monopólio exercido pela companhia exclusiva de comércio que
operava na Bahia. 
C)em 1789 e 1798, tal como ocorrera na Guerra dos Mascates, os sediciosos esperavam
contar com o suporte da França revolucionária. 
D)tal como ocorrera na Guerra dos Emboabas, a sedição de 1789 opôs os mineradores
recém-chegados à capitania aos empresários há muito estabelecidos na região. 
E)em 1789 e 1798, seus líderes projetaram a possibilidade de rompimento definitivo das
relações políticas com a metrópole, diferentemente do que ocorrera com as sedições
anteriores.
9)
A carta de despedida de D. Pedro I é um dos documentos que assinalam o triunfo do Partido
Brasileiro sobre o Partido Português e a passagem do Primeiro Reinado ao Período Regencial. Em
1834, foi promulgado um Ato Adicional à Constituição, que tentava conciliar os interesses das
facções políticas. Esse período conturbado de nossa história, caracterizado por lutas entre
restauradores, exaltados e moderados, assim como pelas rebeliões provinciais que colocaram em
risco a integridade territorial e política do país, encerrou-se em 1840, com o golpe da maioridade e
o início do Segundo Reinado.
COSTA, Luís César Amad & MELLO, Leonel Itaussu de Almeida. História do Brasil. São Paulo:
Scipione, 2007, p.169. (Adaptado).
 
Ao ler o texto, percebemos que surge, após o Primeiro Reinado, uma nova fase para a história
política brasileira. Durante essa fase ou período,
A)ocorreu a manutenção do Conselho de Estado, órgão que assessorava o imperador no exercício
do poder Moderador. 
B)a Revolução Farroupilha, que apresentava caráter separatista e republicano, foi motivada pelo
descontentamento com a política tributária aplicada à província, entre outros fatores. 
C)o Golpe da Maioridade, desfechado pelo Partido Conservador, trouxe harmonia política às
próximas quatro décadas, evitando confrontos ideológicos entre os partidos da época. 
D)o Brasil experimentou pela primeira vez o sistema parlamentarista, que ficou conhecido como
“parlamentarismo às avessas”, visto que o Primeiro-Ministro tinha poderes reduzidos. 
E)foi marcado por grandes conflitos externos, como foi o caso da Guerra do Paraguai, que, ao seu
final, elevou o prestígio do exército brasileiro no contexto da política nacional. 
10) "... Caxias tinha visão certa de que pacificar é um esforço por costurar... de concessões
recíprocas, de vontade sincera, tudo voltado para a conciliação... "
Neto, Jonas Correia em Revista Militar / Edição comemorativa do Bicentenário de Caxias, 2003, pág
9
 
O fragmento de texto acima ressalta uma das características marcantes de Luiz Alves de Lima e
Silva, o Duque de Caxias, evidenciada durante sua carreira militar: ser um pacificador.
Das rebeliões listadas abaixo, ocorridas no Brasil durante os 1º e 2º Reinados, as que tiveram
participação efetiva de Caxias foram a
A)Revolta dos Malês; e Questão Religiosa. 
B)Sabinada; e Guerra dos Farrapos. 
C)Cabanagem; e Revolução Praieira. 
D)Conjuração baiana; e Sabinada. 
E)Balaiada; e Guerra dos Farrapos. 
11) “A criação de gado se generalizou, na região, assim como a transformação da carne bovina em
charque (carne-seca). O charque era um produto vital...”
Fonte: FAUSTO, Boris. História do Brasil. 5ª. Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1997. Página 168. 
 
Pode-se afirmar que as questões envolvendo o charque resultaram num conflito ocorrido no
período regencial que chegou até o início do Segundo Reinado no Brasil. Nesse sentido, é correto
afirmar: 
A)As questões envolvendo o charque foi um dos motivos da Guerra dos Farrapos, iniciada no Rio
Grande do Sul. 
B)Esse conflito ocorreu na região mineradora, entre os produtores nordestinos e gaúchos, e ficou
conhecido como Guerra dos Emboabas. 
C)A produção de charque em Mato Grosso, área de intensa pecuária no Segundo Reinado,
ocasionou um conflito entre produtores locais e estancieiros oriundos do Rio Grande do Sul. A
solução foi a divisão de Mato Grosso, criando-se o estado de Mato Grosso do Sul. 
D)Após este conflito, o Imperador D. Pedro II autorizou a importação de charque do Uruguai e da
Argentina, já que as charqueadas da região sudeste foram extintas. O charque platino entrava no
Brasil com baixas taxas alfandegárias. 
12) O escritor José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da Maioridade,
realizadas na casa de seu pai em 1840. Discutia-se nessas ocasiões a antecipação da maioridade
do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes
do tempo determinado pela Constituição. No fim da vida, José de Alencar rememora os episódios
de sua infância e chega a uma surpreendente conclusão: os políticos que frequentavam sua casa
na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas apenas para devorar
tabletes e bombons de chocolate. Conforme o relato do escritor, os membros do Clube da
Maioridade, discutindo altos assuntos na sala de sua casa, pareciam realmente gente séria e
preocupada com os destinos do Brasil, até que chegava a hora do chocolate.
Para Alencar, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”, isto é, cada
um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.
Adaptado de Daniel Pinha Silva, “O império do chocolate”, em
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/o-imperio-do-chocolate.
Acessado em: 01/08/2016.
 
Sobre o Golpe da Maioridade e a visão de José de Alencar a esse respeito, é correto afirmar que:
A)O golpe foi uma manobra das elites políticas, que criaram uma forma de alterar a Constituição
e contemplar os seus interesses durante o período regencial, fato criticado por Alencar ao fazer
uma anedota com o chocolate. 
B)Ao entregar o poder a um jovem de 14 anos, alegando ser maior de 18, os políticos do Império
manifestavam uma ousada visão política para evitar a influência da Inglaterra nos assuntos
brasileiros, preservando seus interesses como donos de escravos. 
C)O golpe foi uma resposta dos conservadores às propostas liberais que pretendiam estabelecer
a República no país, e Alencar apontou uma prática política dos parlamentares que é recorrente
na história do país. 
D)José de Alencar expressou sua decepção com os políticos e, ao registrar sua visão sobre o
Clube da Maioridade, o escritor contribuiu para inibir procedimentos semelhantes durante o
Império, assegurando uma transição pacífica e legal para a República, em 1889. 
13) 
Sobre a regência do paulista Diogo Antônio Feijó, entre 1835 e 1837, é correto afirmar que
A)o regente conseguiu vencer a eleição devido ao apoio recebido dos produtores de algodão do
Nordeste, classe emergente nos anos 1830, o que possibilitou o combate às rebeliões regenciais e
o início do processo de centralização político-administrativa. 
B)o apoio inicial que Feijó recebeu de todas as forças políticas do Império foi, progressivamente,
sendo corroído porque o regente eleito mostrou simpatia pelo projeto político da Balaiada, que
defendia uma Monarquia baseada no voto universal. 
c) a opção de Feijó em negociar com os farroupilhas e com a liderança popular da Cabanagem
provocou forte reação dos grupos mais conservadores, especialmente do Partido Conservador, que
organizaram a queda de Feijó por meio de um golpe de Estado. 
D)o isolamento político do regente Feijó, que provocou a sua renúncia do mandato, relacionou-se com
a sua incapacidade de conter as rebeliões que se espalhavam por várias províncias do Império e com a
vitória eleitoral do grupo regressista. 
E)as condiçõeseconômicas brasileiras foram se deteriorando durante a década de 1830 e provocaram
um forte desgaste da regência de Feijó, que renunciou ao cargo depois de um acordo para uma
reforma constitucional. 
14) “... esses males, nós os temos suportado em comum com as outras Províncias da União Brasileira
(...). Para que lançássemos mãos das armas foi preciso a concorrência de outras causas (...) que nos
dizem respeito(...) e que nos trouxeram íntima convicção da impossibilidade de avançarmos na carreira
da Civilização e prosperidade sujeitos a um governo que há formado o projeto iníquo de nos submeter
à mais abjeta escravidão (...).”
 
O trecho do Manifesto Farroupilha de 1838, referia-se ao
A)fortalecimento do poder central nas mãos da elite latifundiária, ligados ao setor exportador,
impedindo assim a participação política das camadas médias urbanas, sobretudo dos militares. 
B)estabelecimento de tarifas alfandegárias favoráveis aos interesses dos estanceiros gaúchos e
charqueadores e maior autonomia aos governos provinciais. 
C)desejo de um governo federalista capaz de limitar o anseio e efetiva participação das classes
populares e ampliar o poder dos grandes proprietários de escravos junto ao governo. 
D)anseio autonomista das diversas províncias do país e eliminação do regime de produção escravista,
vigente também no sul do país, para tentar dinamizar o mercado consumidor nacional. 
E)repúdio à política centralizadora do governo imperial, assim como às demais rebeliões populares que
assolavam o país, defendendo reformas sociais e a adesão a um regime unitarista. 
15) Leia atentamente o texto abaixo e em seguida responda:
O Ato Adicional de 1834 reformou a constituição em sentido descentralizante. Criou as assembleias
provinciais, concedendo mais poder às províncias, e aboliu o Conselho de Estado. À maior
descentralização seguiu-se um recrudescimento dos conflitos e revoltas provinciais. Nunca houve
período mais conturbado na história do Brasil.
CARVALHO, J. M.. D. Pedro II: ser ou não ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 36.
 
As revoltas ocorridas durante o período regencial expressavam um grande descontentamento com o
projeto centralizado de Estado, liderado pelas elites enraizadas na Corte.
Sobre as revoltas regenciais é CORRETO afirmar que:
A)os revoltosos eram formados, exclusivamente, por grandes proprietários de terra que disputavam
entre si o direito de maior representatividade e projeção no cenário nacional. 
B)em sua maioria, as revoltas regenciais ameaçavam a unidade do Império por meio de reivindicações
que poderiam levar à fragmentação do território em pequenas repúblicas. 
C)índios e africanos foram os grupos sociais que representaram maior resistência aos movimentos
revoltosos, lutando ao lado do governo imperial. 
D)luta contra a escravidão era uma reivindicação comum a todas as revoltas que ocorreram no
período, representando o início das manifestações abolicionistas no país. 
E)o sucesso dos conflitos armados contribuiu para que as províncias alcançassem maior autonomia
administrativa e suas elites pudessem implementar projetos políticos baseados no federalismo. 
gabarito
fuvest ufpr uece ufu ufmg enem
1- A
2 -C
3 - E
4 - D
5 - C
6 - C
7 - B
8 - A
9 - B
10 - E
11 - A
12 - A
13 - D
14 - B
15 - B 
 
 
HISTÓRIA exercícios: Segundo Reinado
1) Os números indicam que antes da abolição de 1888 restavam pouco mais de setecentos mil escravos
no Brasil. Conforme estimativa do censo de 1872, elaborada pelo IBGE, a população total do país era
de 9.930.478 habitantes. Isso indica que grande parte da população de cor (pretos e pardos) já havia
adquirido a liberdade por seus próprios meios antes da Lei Áurea.
(Adaptado de Wlamyra Albuquerque, A vala comum da ‘raça emancipada’: abolição e racialização no
Brasil, breve comentário. História Social, Campinas, n. 19, p. 99, 2010.)
 
Com base no excerto e nos conhecimentos sobre a história da liberdade no Brasil, assinale a
alternativa correta.
A)A maioria da população negra já era liberta antes de 1888, porque as províncias escravistas do
Sudeste, almejando abrirem-se para a imigração italiana, vinham adotando medidas abolicionistas
desde o fim do tráfico, em 1850. 
B)Em termos globais, o grande percentual da população livre de cor reflete o peso demográfico da
população liberta concentrada nas províncias pouco dependentes da escravidão, como Santa
Catarina e Paraná. 
C)A maioria da população africana e seus descendentes já era livre quando a Lei Áurea foi aprovada,
porque vinha obtendo alforrias através de uma multiplicidade de estratégias, desde o período
colonial.
D)O alto número de libertos antes de 1888 reflete o impacto da abolição dos escravos por parte do
Imperador D. Pedro II, pois a família real era a maior proprietária de cativos durante o século XIX, na
região do Vale do Paraíba. 
2) Leia o texto a seguir.
Entretanto, violenta contradição foi criada com a implantação desta lei. Ainda que a finalidade
precípua da referida pauta alfandegária fosse garantir a ampliação da receita do Estado, a sua
implementação acabou convertendo-se em legislação protecionista. A tributação atingiu 2919 artigos
de importação, a maioria passou a pagar o dobro do que anteriormente pagava, uma vez que o
imposto alfandegário antes cobrado era de 15% e passou a ser de 30% ad valorem. Muitos artigos
tiveram de pagar 40%, 50% e mesmo 60% do seu valor.
(Aquino, Rubim Santos de, [et al.] Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais:
da crise do escravismo ao apogeu do neoliberalismo. 7ª ed. - Rio de Janeiro: Record, 2011, p.40.
Adaptado)
 
A medida econômica relatada no texto refere-se:
A)à Tarifa Alves Branco, um recurso utilizado pelo governo imperial para solucionar o déficit das
finanças públicas. No entanto, essa medida não conseguiu promover a autossuficiência da economia
brasileira.
B)à Tarifa Silva Ferraz, que estabeleceu impostos alfandegários mais baixos para máquinas,
ferramentas e ferragens, o que prejudicou a ainda incipiente produção nacional desses equipamentos. 
C)à reforma financeira implantada pelo ministro da Fazenda Rui Barbosa que foi chamada de
"encilhamento". Essa reforma provocou uma grande inflação devido à grande emissão de dinheiro. 
D)à política implantada pelo presidente Campos Sales, denominada funding loan, que consistiu num
grande empréstimo feito aos banqueiros ingleses para combater a grave crise econômica. 
E)ao Tratado de Comércio e Navegação assinado com a Inglaterra e que deu vários privilégios a esse
país nas relações comerciais com o Brasil, por exemplo taxas alfandegárias inferiores às cobradas de
Portugal. 
3) Ideias republicanas estavam presentes entre os brasileiros há tempos. No século XVIII, inspiraram
movimentos contra o domínio português. Em 1870, um grupo de políticos lançou, no Rio de Janeiro, o
Manifesto Republicano. Os seguintes episódios, ocorridos na segunda metade do século XIX, abalaram o
Império Brasileiro. Considerando os seguintes fatos:
 
I. Questão Militar.
II. Questão de Fronteiras.
III. Questão Religiosa.
IV. Questão da Cisplatina.
V. Questão Abolicionista.
 
Assinale abaixo a alternativa em que todas as proposições estão corretas no que se refere às questões
que contribuíram para o fim do período Imperial Brasileiro.
A)I e II. 
B)I, II e III. 
C)I, III e V. 
D)III, IV e V. 
E)IV e V. 
4) Com relação às dimensões políticas, econômicas e sociais da escravidão, na formação do Estado
brasileiro no século XIX, considere as seguintes afirmações:
 
I. A proibição do tráfico de africanos, colocada em prática em 1850, ocasionou um aumento do fluxo
interno de escravizados, oriundos da região norte, para atender a demanda de mão de obra nas lavouras
cafeeiras do sudeste.
II. As ameaças internacionais de grupos e entidades abolicionistas motivaram esforços de defesa do
regime escravista, articulando interesses comuns de setores da elite brasileira com comerciantes da
América hispânica e dos Estados Unidos.
III. A dinâmicado mercado externo e o desenvolvimento do capitalismo industrial tornaram consensual, na
elite política imperial, o apoio ao fim da escravidão, aproximando Luzias e Saquaremas, durante a
chamada “grande conciliação”, ocorrida no Segundo Reinado.
 
Quais estão corretas?
A)Apenas I. 
B)Apenas II. 
C)Apenas III. 
D)Apenas I e II. 
E)I, II e III. 
5 - A queda do império no Brasil não se deu apenas por uma causa, mas por um acúmulo de fatores.
Analise os fatos apresentados a seguir e assinale o que NÃO corresponde a uma causa para o fim da
monarquia no Brasil.
A)Guerra de Canudos, ocorrida em uma comunidade rural no interior da Bahia, que provocou milhares de
mortes e abalou a popularidade do império. 
B)Movimento Abolicionista, que provocou o fim da escravidão no império, causando a ira de muitos
latifundiários escravistas.
C)Questão Militar, em que oficiais do exército brasileiro se opuseram à monarquia, o que conduziu muitos
militares aos quadros do movimento republicano. 
D)Questão Religiosa, oriunda do choque entre a maçonaria, liderada pelo próprio imperador, e clérigos da
igreja católica, o que agravou a imagem da monarquia
6) Em 1888, a princesa Isabel, filha do imperador do Brasil, Pedro 2º, assinou a Lei Áurea,
decretando a abolição […]. A decisão veio após mais de três séculos de escravidão, que
resultaram em 4,9 milhões de africanos traficados para o Brasil, sendo que mais de 600 mil
morreram no caminho.
(Amanda Rossi e Camilla Costa, postado em 13 de maio de 2018 – BBC Brasil em São Paulo.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44091469. Acesso em 25 de junho de
2019.)
 
De acordo com o trecho acima, considere as seguintes afirmativas:
1. A chamada “Lei Áurea”, assinada pela princesa Isabel, não pode ser vista como uma
concessão da monarquia, sendo resultado de um longo processo de luta e resistência que
contou com a presença ativa de escravizados e escravizadas para sua libertação do cativeiro.
2. No período imediato que sucedeu à abolição, os libertos puderam contar com medidas de
apoio na forma de distribuição de pequenos lotes de terra, tal como aconteceu nos Estados
Unidos após a Guerra Civil, com a chamada “Reconstrução”.
3. Escravizados e escravizadas receberam apoio de muitos setores da sociedade da época
ligados ao movimento abolicionista, sendo Luís Gama, filho de escrava e advogado autodidata,
um dos personagens mais célebres e atuantes, empenhando-se na libertação de centenas de
cativos e cativas.
4. Os segmentos da sociedade adeptos do regime escravista defendiam a “emancipação
gradual” e nutriam o profundo receio de que a abolição imediata da escravidão trouxesse
desorganização econômica e provocasse o caos social.
 
Assinale a alternativa correta.
A)Somente a afirmativa 3 é verdadeira. 
B)Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
C)Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
D)Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
E)As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
7) É particularmente no Oeste da província de São Paulo – o Oeste de 1840, não o de 1940 – que
os cafezais adquirem seu caráter próprio, emancipando-se das formas de exploração agrária
estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clássico da lavoura canavieira e do
“engenho” de açúcar. A silhueta antiga do senhor de engenho perde aqui alguns dos seus
traços característicos, desprendendo-se mais da terra e da tradição – da rotina rural. A terra de
lavoura deixa então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida,
sua fonte de renda […].
(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)
 
O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de 1840 pode ser explicado, em
parte, pelo
A)menor isolamento dessas fazendas em relação aos meios urbanos. 
B)emprego exclusivo de mão de obra imigrante e assalariada. 
C)desaparecimento das práticas de mandonismo local. 
D)maior volume de produção de mantimentos nessas fazendas. 
E)esforço de produzir prioritariamente para o mercado interno. 
8) Somente a partir de 1850 vai se obser var um maior dinamismo no desenvolvimen to
econômico do país em geral e de suas manufaturas em particular. O crescimento do
número de empresas industriais se faria com relativa rapidez.
(Sonia Mendonça. A Industrialização Brasileira)
 
O assunto tratado no texto guarda relação com: 
A)a eficácia duradoura da tarifa Alves Bran co que protegeu a produção brasileira da
concorrência dos produtos estrangeiros, sobretudo ingleses; 
B)o fim do tráfico de africanos para o Bra sil, estipulado pela Lei Eusébio de Quei rós,
medida que liberou capitais, até então empatados na compra de escravos, para outras
atividades, como indústria, servi ços urbanos e bancos; 
C)a opção firme do governo imperial por apoiar a indústria em detrimento da agri cultura,
o que é comprovado pelo auxílio ir restrito às atividades do Visconde de Mauá; 
D)a expansão da indústria, a partir de me ados do século XIX, que ocorreu em to dos os
grandes centros do país, conforme comprovam o elevado número de empre sas com mais
de cem trabalhadores em regiões como o Norte e o Nordeste; 
E)a formação de um consistente mercado interno decorrente da mineração, que im‐ 
pulsionou uma robusta urbanização capaz de oferecer escoamento da produção no
âmbito local. 
9) Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850
D. Pedro II, por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional
e Defensor Perpétuo do Brasil: Fazemos saber, a todos os nossos súditos, que a
Assembleia Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte:
Art. 1º Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas por outro título que não seja o de
compra.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 (adaptado).
 
Considerando a conjuntura histórica, o ordenamento jurídico abordado resultou na
A)mercantilização do trabalho livre. 
B)retração das fronteiras agrícolas. 
C)demarcação dos territórios indígenas. 
D)concentração da propriedade fundiária. 
E)expropriação das comunidades quilombolas. 
10) A Guerra do Paraguai (1865-1870), o maior conflito bélico da América do Sul, começou
com
A)o ataque a navios da Grã-Bretanha no Rio da Prata. 
B)a quebra do acordo com a Tríplice Aliança. 
C)a ofensiva paraguaia contra o Brasil e a Argentina. 
D)o fechamento do comércio fluvial na região platina
11) O termo Abolicionismo diz respeito mais propriamente ao movimento iniciado em 1880,
reunindo diversos grupos sociais e tendências políticas. Os abolicionistas fundaram a
“Sociedade Brasileira contra a Escravidão” e o seu jornal, que circulou entre 1880 e 1881.
VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva,
2002. P.19). (Adaptado).
 
Sobre esse tema, afirma-se que:
 
I. Algumas lideranças do movimento abolicionista defendiam publicamente as fugas de
escravos e a formação de quilombos.
II. Joaquim Nabuco e André Rebouças destacavam-se dentre as lideranças abolicionistas de
tendência política monarquista.
III. O quilombo de Palmares fazia parte de uma rede de resistência ligada à Confederação
Abolicionista.
IV. A força política dos abolicionistas no Parlamento foi limitada, tendo sido aprovada a
indenização aos proprietários de escravos.
V. Os representantes de várias classes sociais, incluindo os ex-escravos, participavam do
movimento abolicionista dos Caifazes em São Paulo.
 
Estão corretas apenas as afirmativas
A)I, II, V. 
B)I, II, IV. 
C)II, III, IV. 
D)III, IV, V. 
12) Leia o excerto de Brasil Pitoresco, escrito pelo francês Charles Ribeyrolles, sobre as
fazendas de café do Vale do Paraíba:
A fazenda brasileira, viveiro de escravos, é uma instituição fatal. Sua oficina não pode se
renovar, e a ciência, mãe de todas as forças, fugirá dela enquanto campearem a ignorância
e a servidão. O dilema consiste, pois, no seguinte: transformar ou morrer.
(Charles Ribeyrolles, 1859. Apud Ana Luiza Martins. O trabalho nas fazendas de café, 1994.)
 
Na região do Oeste paulista,esse “dilema”
A)dificultou o trabalho assalariado em função do preconceito gerado pelo atraso
tecnológico da lavoura cafeeira. 
B)persistiu, o que impediu a modernização das fazendas de café, cujos proprietários
lucravam com o tráfico negreiro. 
C)inexistiu, pois a mecanização já predominava na cafeicultura, o que dispensou a maioria
dos trabalhadores. 
D)foi solucionado com a vinda de imigrantes apoiada pelos cafeicultores, que investiam
também em ferrovias. 
E)resultou na crise da cafeicultura após a aprovação da Lei Áurea, devido à escassez de
mão de obra. 
13) A Revolução Praieira foi um movimento que arregimentou oligarcas e setores empobrecidos da
população pernambucana contra o Império do Brasil. Ao divulgarem o “Manifesto ao Mundo”, os
rebeldes exigiam, entre outras demandas, o voto livre e universal, a independência dos poderes
constituídos, o fim do Poder Moderador e o monopólio de brasileiros no comércio varejista.
 
Em relação aos seus ideais, é correto afirmar que os rebeldes
A)foram inspirados pela Revolução Francesa, eram favoráveis à centralização política no poder
executivo e partidários da presença portuguesa na economia.
B)foram influenciados pela “Primavera dos Povos” de 1848, eram liberais e possuíam um componente
antilusitano.
C)eram adeptos das teorias socialistas, incentivando a luta de classes e a administração centrada no
poder do imperador. 
D)lutavam contra o predomínio das oligarquias regionais, preconizavam a “revolução dos pobres” e a
independência da região Nordeste. 
E)defendiam o fim do Império, o retorno à condição colonial e o incentivo ao comércio interno. 
14) Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.
 
I. A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos feridos
e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.
II. Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e
indenização aos seus proprietários.
III. O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e pensões
a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.
 
Quais estão corretas?
A)Apenas I. 
B)Apenas III. 
C)Apenas I e II. 
D)Apenas II e III. 
E)I, II e III. 
15) Terra do sonho é distante/e seu nome é Brasil/ plantarei a minha vida/ debaixo de céu anil/ Minha
Itália, Alemanha/ Minha Espanha, Portugal/talvez nunca mais eu veja/ minha terra natal.
Milton Nascimento. Sonho imigrante.
Acerca do processo de imigração para o Brasil, registrado no século XIX, é correto afirmar:
A)O Brasil tornou-se o destino preferencial dos imigrantes europeus graças à possibilidade de se
constituírem pequenos proprietários rurais devido à promulgação da Lei de Terras em 1850. 
B)Desde a proclamação da independência do Brasil, a imigração europeia foi estimulada pelo governo
central como uma maneira de atender às pressões inglesas pelo fim da escravidão no país. 
C)O fluxo imigratório só deslanchou no Brasil após as alterações nas leis trabalhistas que garantiram
condições de trabalho análogas àquelas oferecidas no continente europeu. 
D)A partir da década de 1870, com as iniciativas do governo de São Paulo, intensificou-se o fluxo
imigratório de europeus para a província paulista destinados, sobretudo, à produção cafeeira. 
E)A modernização das atividades agrícolas brasileiras iniciaram-se a partir do declínio da produção
canavieira e com o desenvolvimento do complexo cafeeiro na região do Recôncavo Baiano e do Sul da
Bahia. 
16) Em um recenseamento realizado em 1872 como parte das políticas do Segundo Reinado, 58% dos
residentes no país (que responderam ao recenseamento) declaravam-se pardos ou pretos e 38% se
diziam brancos. Apesar da superioridade numérica, existe muito desconhecimento no que diz respeito às
condições de vida das populações africanas e afrodescendentes que residiam no Brasil, durante o
Período Imperial.
 
A respeito destas condições e a partir de seus conhecimentos, analise as proposições.
 
I. Antes da abolição da escravatura, não havia nenhuma possibilidade de conquista da liberdade por
parte dos escravizados e das escravizadas.
II. Africanos e afrodescendentes escravizados e escravizadas formavam uma unidade política extraoficial
e lutavam todos pelas mesmas causas, na medida em que possuíam os mesmos costumes, religiões e
idiomas.
III. A “Revolta dos Malês”, ocorrida no século XIX, é um exemplo contundente da diversidade existente
entre africanos e afrodescendentes escravizados e escravizadas.
Assinale a alternativa correta. 
A)Somente a afirmativa I é verdadeira. 
B)Somente a afirmativa II é verdadeira. 
C)Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
D)Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
E)Somente a afirmativa III é verdadeira. 
17) O ponto de partida para o nascimento de uma cozinha brasileira foi o livro de receitas Cozinheiro
Imperial, de 1840. Estimulava a nobreza e os ricos a acrescentarem ingredientes e pratos locais em suas
festas. A princesa Isabel comemorou as bodas de prata com um banquete no qual foram servidos bolo
de mandioca e canja à brasileira.
RIBEIRO, M. Fome imperial: Dom Pedro II não era um gourmet, mas ajudou a dar forma à gastronomia
brasileira. Aventuras na História, mar. 2014 (adaptado).
 
O uso da culinária popular brasileira, no contexto apresentado, colaborou para
A)enfraquecer as elites agrárias. 
B)romper os laços coloniais. 
C)reforçar a religião católica. 
D)construir a identidade nacional. 
E)humanizar o regime escravocrata. 
18) Passaram-se 130 anos do fim da escravidão no Brasil. Mesmo libertos em maio de 1888, os ex-
escravos não obtiveram garantias sociais mínimas. A população negra foi marginalizada e começou um
longo período pela sua inclusão na sociedade brasileira.
 
Acerca das questões envolvendo a população negra no Império e no período republicano, todas as
alternativas estão corretas, exceto a:
A)A Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários emancipava os escravos maiores de 60 anos.
Posteriormente, muitos escravos ainda não libertos organizavam fugas das fazendas. 
B)Em 1910 aconteceu no Rio de Janeiro a Revolta da Chibata. Marinheiros predominantemente negros
exigiam melhores soldos e principalmente o fim dos castigos corporais, as chibatadas. 
C)Um dos primeiros impactos no sistema escravista foi à supressão do tráfico de escravos para o Brasil
em 1850, com a Lei Eusébio de Queiroz. 
D)Com a chegada dos imigrantes italianos para o trabalho nas lavouras de café, os escravos
aprenderam técnicas de cultivo europeias e passaram a ter autonomia nas fazendas, obtendo na prática
sua liberdade, e tornando-se assalariados. 
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